A Escolha

A Escolha Eduardo França




Resenhas - A Escolha


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Vitória Júlia 21/01/2023

Regina sai de sua cidade natal do interior para uma cidade grande, e vai morar com a família de sua tia Caetana, onde terá que usar a arma do amor para conseguir conseguir conquistar a tia.
Quando finalmente ela consegue arranjar emprego vê sua vida dar ainda mais voltas.
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Guilherme Ramos 12/02/2021

Qual a sua escolha, qual caminho percorrer?

Regina reside no interior de São Paulo com sua mãe Menininha , seu pai já é falecido e Ivo é seu primo de segundo grau e ajudou Menininha a criá-la, tornando assim uma espécie de mentor, um verdadeiro pai para Regina. Ela possui um sonho de lecionar, no entanto, a cidade em que vive é pequena demais para isso e deseja ir para a capital tentar realizar seu sonho.

Com a ajuda de Ivo ela parte para São Paulo e na rodoviária esbarra-se em Danilo de onde surgiu uma forte amizade e atração, tudo era muito novo para a moça, no entanto, no fundo sabia que aquele poderia ser o amor da sua vida, ele então deixa um cartão contendo seu número para que não percam contato, se despede e some na multidão...

Regina ao chegar à casa de Caetana, sua tia por parte de mãe, essa por sua vez parece confusa e transtornada com a chegada da sobrinha, no entanto, recebe a moça mesmo sem muita emoção. Acontece que Caetana é uma mulher amargurada, na casa dos 50 anos, magoada com a própria irmã não enxerga com bons olhos a chegada da sobrinha em seu lar.

Tia Caetana é casada com Luís e juntos tiveram um casal de filhos Gustavo e Ana. Ao adentrar aquela casa Regina já começa a promover mudanças no ambiente, que vai desde uma simples realocação de alguns vasos de plantas até a faxina pesada e organização da casa, sem contar nas mãos de fada que possui para cozinhar. Assim Caetana logo percebe que os atributos de Regina podem beneficiá-la de várias formas, fazendo da própria sobrinha uma empregada do lar, mesmo ela sendo muito querida pelos primos e tios. Caetana sofre de um transtorno bipolar evidente, mudanças repentinas no humor, no entanto, é um ser humano muito consciente dos seus atos. Sua família é submissa as suas vontades por ser manipuladora, arrogante e autoritária em demasia.

Regina sofrerá muita perseguição nas mãos de Caetana e também de Vera, uma arqui-inimiga de vidas passadas, com quem irá se deparar na Capital. Nesse livro teremos essas duas vilãs, Caetana e Vera, mas, que diferente de muitos outros romances no estilo que já li, não se envolvem entre si, ambas são inimigas e perseguidoras de Regina, mas, não se conhecem e durante todo o enredo uma não atravessa o caminho da outra, mesmo tendo o mesmo objetivo que é atrapalhar a vida de Regina, achei muito bom esse contraste.

Por diversas vezes fiquei aflito por ver Regina sofrer tanto e mesmo assim ainda fazer o jogo da Pollyana, sempre contente e otimista, se fazendo de forte para sobreviver e antes que isso pudesse me irritar profundamente percebi logo que é isso mesmo, na vida temos o livre arbítrio para fazer o que quisermos desde que assumamos as consequências, boas ou ruins e que cabe a cada um o seu poder de escolha, pois são nossas escolhas que define nosso destino. Regina escolheu ser alguém melhor, mesmo sofrendo tanto e passando por tantas atribulações, não é aquele tipo de personagem cheio de moralismo piegas, mostra na prática que as dificuldades precisam e devem ser superadas, amei profundamente sua fortaleza mesmo quando deveria ser fraca, não se permitiu cair, escolheu ser forte e vencer todos os desafios que a vida propunha.

O livro fica ainda melhor quando é apresentado ao leitor as vidas passadas de cada personagem, aí fica perceptível que na vida não há vítimas. Adoro ler livros que como esse apresentam de forma bem clara o porquê de um personagem, uma pessoa sofrer tanto, muitas vezes lá atrás ela assumiu tantos débitos que precisam logo ser ressarcidos e esse é o caso de Regina que usou de manipulação, frieza e covardia com tantas pessoas no passado e na encarnação atual passa pelos perrengues que a vida por justiça da lei de ação e reação tem que cobrar.

Ainda assim, a lei do perdão também se faz presente e acima de todas, a lei do amor, pois não podemos encarar a vida apenas como um “pesque e pague”, ou uma roda que gira sempre para o mesmo lado sem chegar a destino algum. Estamos aqui para aprender na carne e na consciência a sermos pessoas melhores, a vida é uma escola e sempre temos a oportunidade de voltar para uma nova lição e um novo aprendizado e não uma cadeia de tortura. Como disse acima, tudo depende das nossas escolhas e Regina soube bem escolher seu novo destino, aceitando os desafios e reformando todo estrago do passado. Achei profunda a sua lição de vida, gostei demais desse personagem e consequentemente desse romance tão envolvente, espirituoso e repleto de emoções ímpar.

Recomendo muito essa leitura!
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Frases destacadas:

"Reencarnamos cientes de fazer o melhor, encarnamos com a promessa de cumprir o bem, suportar algumas dores, tudo em comum acordo. Em vida temos a oportunidade de fazer diferente. O nosso intuito é a evolução, ou seja, a aplicação da nossa lucidez."

"A gente reencarna para ampliar a lucidez. Às vezes, o passado nos atormenta, por conta do remorso que carregamos na alma, mas, quando entendemos que somos perfeitos em nosso grau de evolução, fica mais fácil perdoar e seguir em frente. Se passamos pelo que passamos, é porque escolhemos."

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Biblioteca Álvaro Guerra 11/03/2020

Regina é uma bela jovem que chega à cidade grande cheia de sonhos e inseguranças. Por meio de algumas experiências alegres e muitas outras tristes, ela vai descobrir que cada indivíduo é responsável pelos acontecimentos do seu dia a dia.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788577221721
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Sabrina.Nayara 11/07/2016

Maravilhoso
A escolha é um livro que te prende do início ao fim! literalmente você acaba comendo o livro, consegue ler ele em no máximo uma semana.
E uma história linda!
Amei e super indico!
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Rêe 12/02/2014

Fofinho

Como todos os outros que já li deste gênero a narrativa é simples e a leitura muito fácil, os capítulos são curtos o que torna a leitura bem dinâmica. Achei fofinho, embora tenha encontrado algumas incoerências com relação ao tempo. Fora isso a historia é recheada de lições de amor, fraternidade e da importância que nossas escolhas possuem tanto para o nosso futuro como para com as pessoas que estão próximas de nós.
Regina uma linda jovem órfã de pai e após perder também a mãe decide ir com a ajuda financeira de Ivo (primo de sua mãe) para São Paulo morar com a única tia, irmã de sua mãe. Prestativa, determinada, mas muito ingênua ela descobrira que a vida na cidade não é tão doce quanto imaginava. Sua Tia Caetana é uma megera que assim que percebe a boa vontade e inocência da sobrinha, decide aproveitar da situação fazendo de Regina praticamente sua escrava na casa. Porem Luís, tio da garota e marido de Caetana incentivara Regina a correr atrás de seus sonhos.
Assim que chega a cidade Regina conhece Danilo, mas na correria ele apenas lhe oferece o cartão com o telefone, tanto Regina quanto Danilo sentem que encontraram o verdadeiro amor, mas a ambiciosa Tia ao perceber o interesse da sobrinha e com medo de perder a mão de obra barata destrói o cartão que Danilo lhe deu. O Destino se encarregara de coloca-los frente a frente novamente, mas não é só a Tia que tentara separar os Jovens.
Enfim Gostei :D
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Amanda Carneiro 30/09/2012

www.primeiro-livro.com

Eduardo França, 344 páginas, editora Vida e Consciência, 2011.

# Essa resenha não é uma crítica a nenhuma religão. Não sou “dona da verdade” e nunca me aprofundei em nenhuma delas para ter uma opinião formada.

“Vários caminhos surgem, muitos atalhos. O homem tem o livre-arbítrio. E as decisões nem sempre são fáceis.”

A Escolha, de Eduardo França foi o primeiro livro espírita que li. No começo (perdoem minha falta de conhecimento) pensei que fosse um livro que me deixaria com medo. Sempre fui da igreja católica e para mim, o espiritismo era algo ligado às trevas e tudo o mais.
No entanto, depois de ler esse livro, meus olhos se abriram e vi que a coisa não é bem assim...
O livro me transmitiu certa paz. As coisas vão acontecendo no mundo real e em um plano superior, os espíritos veem e tentar ajuda-los. São vários os acontecimentos. Pessoas boas e ruins... Também são narradas suas vidas passadas (é assim mesmo, né?) e nós conhecemos um pouco mais sobre o que eles eram. Na nova vida, a pessoa vem para aprender a fazer o que fez de errado na outra.

Enfim, para mim, não foi um livro de leitura rápida. Talvez por eu não estar acostumada, pois a narrativa foi sim, muito bem trabalhada. Os acontecimentos se entrelaçam de maneira ótima e no final é como se uma brisa soprasse minhas ideias e abrisse minha mente.
Foi um livro que me marcou muito. Aprender sobre uma nova religião e buscar saber mais sobre ela é maravilhoso! Temos de nos permitir o conhecimento. Ficar preso a uma só religião e a todos os seus dogmas, talvez não seja bom.
Maraysa 06/03/2014minha estante
Que bacana a sua resenha, mostra a principal razão de ser dos romances espíritas, que é justamente desmistificar todo o preconceito que a ignorância à respeito da doutrina acaba criando. Muito interessante observar seu receio ao ler, por não saber o que a aguardava. Como o mundo seria um lugar melhor se as pessoas procurassem conhecer um assunto antes de criticá-lo! Se procurassem se informar, ler, abrir a mente, assim como você fez! Parabéns, Amanda, você está no rumo certo! ;D




Zilda Peixoto 18/09/2012

A Escolha
A Escolha conta a história de uma jovem moça do interior que sonha em viver na cidade grande. Regina como toda moça de cidade pequena almeja uma vida melhor. Ela mora com sua mãe que todos conheciam como Menininha. Regina era uma jovem muito obstinada. Após a morte de Menininha, Regina é incentivada por Ivo, primo de sua mãe a seguir sua vida na grande São Paulo. Ivo promete dar assistência a Regina e recomenda que ela procure sua tia Caetana.

Regina parte para São Paulo para morar na casa de Caetana e Ivo sofre muito com sua partida. Ambos eram muito amigos e os dois sofrerão muito com essa separação. Ivo tinha Regina como filha e promete ajudá-la na realização de um dos seus sonhos: tornar-se professora. Na chegada à rodoviária, Regina conhece Danilo. Em meio à multidão, Danilo aproxima-se de Regina e lhe dá um cartão de visitas. Nesse momento, os dois sentem uma forte atração e se apaixonem perdidamente. Tudo parece perfeito, um verdadeiro conto de fadas, contudo muitos desencontros acontecerão na vida de ambos até que eles possam se reencontrar.

Regina vai morar na casa da tia e nem imagina o que lhe espera. Caetana é casada com Luís e mãe de Ana e Gustavo. Caetana tem um gênio muito difícil e não recepciona Regina muito bem. Caetana enxerga na sobrinha a possibilidade de ter uma empregada. Felizmente Regina poderá contar com a amizade de seu tio Luís e seu primo Gustavo, já que Caetana tem um gênio muito difícil e constante alteração de humor.

Caetana é muito severa e torna os dias de Regina um verdadeiro pesadelo. Mas, Regina é uma jovem de fibra e não entrega os pontos facilmente. Em 352 páginas o leitor sente-se aterrorizado com tamanha crueldade de personagens como Caetana e Vera, a secretária de Danilo.

A Escolha é um livro incrível. A narrativa prende a atenção do leitor do início ao fim. A história é bem construída, os personagens são descritos detalhadamente e o que torna a leitura prazerosa é a fluidez com que Eduardo França descreve cada passagem dessa história tão bem elaborada. O livro transmite uma mensagem muito direta em relação ao comportamento das pessoas em seu cotidiano. A índole de cada indivíduo é fator determinante para que muitos fatos ocorram no seu dia-a-dia.

O livro põe em questão que somos responsáveis por todas as escolhas que fazemos ao longo de nossa vida. Certamente, alguns leitores dirão que isso é comum e que nada de novo está sendo dito. Mas, é exatamente o contrário. Por se tratar de um romance espírita, a narrativa conduz o leitor a uma reflexão profunda que o aproxima da realidade. Os romances espíritas tem a capacidade de tocar nossos corações nos pontos mais difíceis.
O livro é narrado em 3ª pessoa. Na divisão dos capítulos temos uma ilustração simples. O desenho de uma linha é traçada, logo podemos compará-la a linha do destino que é traçado por cada indivíduo.

Os personagens são bem construídos e a linguagem utilizada pelo autor é de fácil compreensão. Todos os personagens possuem forte ligação. Cada situação é bem amarrada facilitando o bom desenvolvimento da narrativa. Como todo romance espírita, o lado sombrio de cada personagem é muito bem explorado. Dessa maneira, o leitor se envolve facilmente com o sofrimento vivido por eles. O bem e o mal se confundem e ambos transitam na mesma linha tênue.

Os livros editora Vida e Consciência primam pela qualidade gráfica e principalmente, pela publicação de histórias bem escritas por excelentes autores. A Escolha é o romance espírita mais completo que já li. Pois, contém uma narrativa incrível e uma escrita impecável. O livro desequilibra e mexe com a nossa consciência. O final do livro é magnífico e por esse motivo merece todos os elogios. A Escolha entra para a lista dos melhores romances espíritas que já li.

Recomendo a leitura do livro, assim como todos os demais livros da editora resenhados pelo blog. A excelência descreve bem o significado dessa obra. Leia o livro e reflita sobre cada escolha feita ao longo de sua vida.
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Inara 13/04/2012

Um romance espírita que convence pela simplicidade!
A Escolha, primeiro livro de Eduardo França, lançado em 2011 pela editora Vida & Consciência, é o tipo de livro que convence pela simplicidade. Pensei muito em como começar a resenha desse livro, e nada me pareceu mais justo que enaltecer sua simplicidade singela que é capaz, não só de comover e ensinar, mas de alcançar o coração com sobriedade e certeza.
Regina é uma jovem do interior que se muda para a casa de uma tia na cidade grande. Ela está certa de que essa mudança lhe proporcionará um modo de crescer na vida. Logo na chegada, ainda na rodoviária, ela conhece Danilo, um jovem empresário, neto de um renomado médico de São Paulo. Eles trocam algumas palavras e Danilo lhe estende um cartão com seu nome e telefone.
Quando chega à casa da tia, Regina começa a fazer parte da rotina da família, ajudando nos afazeres domésticos. Sua tia, Caetana, é uma mulher amarga, atribulada, com mania de grandeza. Ela dá plantões no hospital, como enfermeira, e, assim, aceita a nova hóspede apenas porque assim ficará livre das responsabilidades com a casa.
Luís é o tio de Regina, um homem de bom coração, preso na rotina de amargura imposta pela esposa. Ele acolhe Regina de braços abertos e logo trata de inculcar na moça, mesmo contra a vontade da esposa, que não quer perder a empregada, a ideia de conseguir um emprego e voltar a estudar.
Ana e Gustavo são os filhos de Luís e Caetana. Ana é uma menina rebelde e um tanto arisca, mas Regina logo perceber que esse seu jeito é apenas uma forma de se proteger das oscilações de humor da mãe. Gustavo, por sua vez, é um jovem calmo, atencioso, amoroso. Ele vive oprimido pela mãe, que o quer ver formado em advocacia e dirigindo um carro. Mas, na verdade, Gustavo quer ser médico e tem verdadeiro pavor em dirigir, já que tem sonhos estranhos e apavoradores envolvendo um acidente.
Com a ajuda do tio, Regina logo volta à escola e consegue um emprego em um mercado. Regina perdera o telefone de Danilo e não conseguira falar com ele; ela terá uma segunda chance ao descobrir que o dono do mercado onde trabalha, na verdade, é Danilo, que passara algum tempo fora em uma viajem de negócios.
Enquanto Danilo fazia sua viajem, deixara o mercado aos cuidados de Beto, seu primo. Beto é um doidivanas, um conquistador. Assim que vê Regina, ele a deseja para si, sem saber que ela é a mesma moça que Danilo encontrou na rodoviária e de quem fala há dias. Mas ele logo entende a situação quando Danilo retorna e reencontra Regina, e ambos logo começam a se encontrar.
Mas Beto está cego para qualquer outra coisa se não o desejo que sente pela moça. Com a ajuda de Vera, patroa de Regina e braço direito de Danilo, ele não desistirá enquanto não conseguir separar o primo e Regina.
O livro começa assim, de mansinho, e vai nos conquistando aos poucos. A história é intricada e envolve muitos personagens, o que torna difícil resumi-la com precisão sem revelar detalhes importantes. Todos os personagens estão, de alguma forma, ligados, e o autor explica isso no decorrer do livro, dando-nos explicações consistentes a respeito da reencarnação e das consequências advindas das escolhas que fazemos, resultado do nosso livre-arbítrio.
Eu não posso dizer que sou espírita, já que tenho apenas um conhecimento mínimo dessa doutrina, embora acredite em algumas coisas. No entanto, gosto de livros que tratam dessa temática, envolvendo personagens e um enredo. Na verdade, A Escolha é o segundo livro que leio que segue essa temática mais de perto (já li “Alma de Mulher em Corpo de Homem” (Afonso Moreira Jr.) também).
O autor consegue amarrar a história muito bem, e eu confesso que fiquei de boca aberta em boa parte do livro. As lágrimas também vieram mais para o final, e posso dizer que o livro emociona e faz pensar de um modo que poucos conseguem. Vocês sabem que eu gosto de livros que trazem ensinamentos, uma mensagem. E Eduardo França faz isso de uma maneira que emociona. Talvez por isso, eu tenha gostado tanto da leitura.
A única coisa que me decepcionou um pouco foi que o autor, em determinadas partes do livro, correu muito com a narração, sem me permitir saborear um pouco mais cada um dos acontecimentos. Eu adoro livros bem escritos, vocês sabem, e acho que faltou um cuidado maior no desenvolvimento de alguns dos acontecimentos do livro. Apenas por isso, eu dei 4 estrelinhas lá em cima.
Fora isso, o livro é surpreendente e apaixonante. Se você é conhecedor da doutrina, ou apenas um curioso, como eu, vai adorá-lo!
::Recomendo!

Resenha completa em: http://lerdormircomer.blogspot.com.br/2012/01/escolha-eduardo-franca.html
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Camille 14/02/2012

http://revistainnovative.com/a-escolha
A estória de Regina é como a vida real: cheia de todo tipo de pessoa, com seus interesses falando às vezes mais alto que o bom senso. Regina é a personagem principal desta trama com toques espíritas que, diferentemente de outros livros lançados pela editora, pode sim ser lido sem que você acredite na religião. Aqui, ela faz parte de um contexto e pode ser facilmente encarada como parte do que é cotado. Leitores que não acreditam no espiritismo podem facilmente encarar as situações como sobrenaturais e gêneros similares. Em momento algum isso atrapalha a leitura. Um diferencial importante para livros religiosos.

De qualquer forma, Eduardo conta a história de Regina, que se muda de uma cidade pequena – onde morava com seu tio Ivo – para a grande São Paulo. Vários sonhos, esperanças e torcidas estão em volta dela para que suas escolhas sejam corretas e ela consiga um bom emprego, terminar os estudos e um sucesso almejado por qualquer pessoa. Regina tem uma paz e é ingênua, o que lhe deixa frágil aos caprichos e artimanhas de sua tia, Caetana, cuja principal característica é o egoísmo.

Vendo-a como uma ótima empregada, Caetana deixa claro, mesmo quando disfarça com tratamentos naturalmente gentis ("minha querida", por exemplo) que não a considera bem vinda. Não perde uma oportunidade de falar mal da cidade na qual ela morava, ou demonstrar o quanto se esforça para ter o que quer. Caetana não aceita que as coisas sejam diferentes do que deseja, então não se incomoda se tiver que pegar o dinheiro que Ivo lhe dá para ajudar nos custos de Regina em São Paulo, ou impedir que ambos se falem.

Luís, tio de Regina e marido de Caetana, é calmo e faz o possível para que a menina consiga um trabalho (e reveja Daniel, que a encontrou na rodoviária assim que ela chegou à cidade) e uma escola para estudar. Gustavo, filho de ambos, ama a mãe e tem respeito por ela, mas não deixa passar suas artimanhas que tendem o mal de Regina. E Ana, irmã de Gustavo, nota que o caminho não é o exemplo de mãe, e, portanto, nota uma nova escolha em seu meio de vida.

O livro trata o tempo inteiro das interações entre as pessoas, falando, às vezes, de suas vidas passadas e justificando porque elas são do jeito que são, sob um ponto de vista muito mais longínquo que meros anos. Demonstra o livre arbítrio, o que justifica seu título, do início ao fim, o que uma escolha é, e deixa de ser, capaz de fazer; o caminho que se segue é o que se escolhe.

O livro mostra tal pensamento de forma pessoal, de pessoa x, y e z, e também de forma conjunta. Como a escolha de x pode afetar y e, consequentemente, afetar z. E, quando a escolha não é certa, não é boa, quais as saídas para a situação, o que se aprende com elas e como a personalidade de alguém é capaz de mudar todo o ponto de vista sobre uma história em particular – e todas em geral.
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Pluricom 04/11/2011

Eduardo França estreia na literatura com romance sobre o livre arbítrio
'A escolha', primeiro livro de Eduardo França, que acaba de ser lançado pela Editora Vida & Consciência, retrata de maneira envolvente como a vida pode ser influenciada pelo plano astral e, sem que se perceba, pautada por existências passadas.

Como indica o título da obra, o enredo propõe uma reflexão sobre a existência do livre arbítrio. No decorrer da história, os personagens defrontam-se com diversos caminhos, opções, atalhos, e cabe a cada um decidir qual deles seguir, assumindo a responsabilidade e as consequências das escolhas feitas.

A história se passa em São Paulo na década de 90, e gira em torno dos encontros e desencontros de um jovem casal que se conhece na rodoviária. Ela é Regina, uma bela moça vinda do interior, e ele, Danilo, dono de uma rede de mercados de São Paulo e neto de um renomado médico. Os dois vivem um grande e verdadeiro amor, mas a relação passa por provações e é intensamente conturbada. A interferência negativa dos familiares e pessoas do convívio de ambos a princípio parece injusta, mas há muito mistério a ser revelado, justificando os acontecimentos.

Com uma narrativa dinâmica, a trama envolve o leitor do começo ao fim. Já em sua estreia, Eduardo França mostra amplo domínio da arte da escrita, com fluência, ritmo e emoção. A temporalidade é trabalhada com riqueza, indo e voltando do passado, onde moram as únicas explicações para o desenrolar da vida presente.

Sobre o autor – Eduardo França, nascido no ano de 1974 em São Paulo, é graduado em informática e trabalha em uma companhia de seguros. De formação católica praticante, teve seu primeiro contato com o espiritismo quando criança, mas apenas mais tarde, com o falecimento de sua mãe, iniciou seus estudos no assunto. Aficionado por livros, tomou conhecimento da obra espírita por indicação dos colegas da faculdade, e não tardou para que desenvolvesse suas primeiras histórias.

Título: 'A escolha'
Autor: Eduardo França
Número de páginas: 352
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 34,00
ISBN: 978-85-7722-172-1
Categoria: Romance

Mais informações sobre os livros da Editora Vida & Consciência estão disponíveis no site: www.vidaeconsciencia.com.br
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