A Arte da Invisibilidade

A Arte da Invisibilidade Allan Pitz




Resenhas - A arte da invisibilidade


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Leitora Viciada 29/04/2012

A capa é uma das mais incríveis que já vi no mercado nacional. Desde a primeira vez em que a vi, chamou minha atenção ao livro como um imã.
Li a sinopse e fiquei bastante curiosa sobre a teoria do autor, sempre me interesso por teorias de conspiração de qualquer tipo. Sempre estou aberta às mais loucas filosofias.
Nunca tinha lido nenhum livro do Allan Pitz (apenas seu conto O Último Trem Para Plêiades em Time Out, Os Viajantes do Tempo), mas já imaginava um livro leve e divertido.

Como eu poderia resumir as características do livro? É uma leitura ágil, rápida e inconstante, mas que deixa o leitor com perguntas e reflexões ao terminá-lo. Você termina o livro em poucas horas, mas pensa no assunto por dias.
A narrativa é em primeira pessoa. Allan Pitz fala com você diretamente, sem a responsabilidade de agradar e sem seguir fórmula ou planejamento algum. Ele é extremamente sarcástico e sem censura. Embora reflita e viaje em pensamentos diversos, ele é direto e simples.

É um livro totalmente filosófico, pessoal, do tipo que parece ter sido escrito como um desabafo. E com esse ar descontraído e despojado, o autor analisa a sociedade atual ocidental.

O livro não possui uma história, nem personagens. Apenas o autor e você. No máximo você vai ler algumas situações inusitadas que Allan diz ter vivenciado e outras inventadas para ilustrar sua teoria.
Ele permanece o livro todo pensando em como nos deixamos levar pela corrente social, seja rotulando tudo e todos ou consumindo e aceitando o que nos mandam, seja com roupas, alimentos, música, etc... sem jamais pensarmos que o estilo de vida que vivemos nem sempre é o escolhido por nós.
Ele grita no seu ouvido que seu pensamento, seu senso crítico e sua opinião é a coisa mais importante que você possui, e não seus bens materiais ou aparência.

O livro poderia até mesmo ser catalogado como autoajuda. Ajudando o leitor a sair do seu lugar comum, convidando-o a largar coisas imprestáveis, a não julgar as pessoas pela aparência e a parar de consumir e gastar dinheiro feito um idiota perdido.
Um livro que usa humor negro, expressões simples e engraçadas e uma teoria original para fazer você jogar fora qualquer preconceito e abrir a mente para sair dessa sociedade robótica e pobre em opinião e começar a tecer as suas próprias; a perceber o que realmente é importante, fazer o que quer e gosta, e não porque está na moda ou a mídia quer que você faça.

Ou o livro pode ser consumido como uma "autodejajuda", se você for do tipo que gosta de estar sendo controlado pelo governo e pela mídia, sentindo-se satisfeito em viver no seu quadrado igual ao de todos. Para quem gosta de viver sem grandes pretensões filosóficas nem perde tempo refletindo sobre fatos importantes na sociedade, se você assiste televisão ou acessa a internet e aceita tudo que lhe é transmitido, da forma como é transmitido... então o livro talvez lhe cause apatia, indigestão ou desinteresse. Você não vai gostar do livro nem rir das piadas do autor. Você provavelmente pensará que é um livro babaca e nem vai compreender a ferramenta sarcástica escolhida pelo autor para falar de um assunto tão sério de forma tão cômica e com ares de teoria nerd.

De qualquer forma, o livro não é um guia e o autor nem possui como meta agradar ao leitor. E é com essa estratégia ousada e diferente que faz com que você não consiga parar de ler.

Logo nas primeiras páginas, Allan se torna um amigo (ou inimigo) seu, louco, porém íntimo e sincero, sem vergonha de dizer o que pensa, mesmo que te ofenda de alguma forma. Através do humor e conversa direta, sem pretensão alguma de fazer o livro parecer um livro, ele te prende até a última página. Mesmo quando te convida a largar o livro.

Quanto a algumas teorias comentadas por ele, como Illuminatis modernos e Matrix, ele não perde tempo te explicando. Afinal, ele escreveu este livro para te fazer raciocinar; então pense, pesquise, reflita, procure, debata, concorde, discorde... Se desconhece essas coisas, dê uma pausa na leitura, pesquise na internet, pegue um bom vinho e volte ao livro.
Quem sabe você não aprende a Arte da Invisibilidade? Ou jogue o livro fora. Depende de que tipo de pessoa é você: sem preconceito e liberal com seus pensamentos ou um consumista que prefere que pensem e decidam por você.

ps.: Na parte de rótulos, o autor esqueceu de um sofrido por mim desde os 10 anos de idade: "loura burra", (que entrou na moda após um música do Gabriel O Pensador que foi erroneamente interpretada por quase todos os brasileiros) mesmo estando sempre com um livro debaixo do braço e tendo ótimas notas na escola.

Trechos:
"A arte da invisibilidade é o homem pensando sem a idéia pronta de outros homens do passado e do presente, e assim evoluindo não apenas dentro dos padrões evolutivos da sociedade que ele mesmo criou."

"Os invisíveis são os condenados que ainda conseguem enxergar longe da grade ilusória, enxergam além dessa imensa matrix social programada, além do que exigem da nossa visão cansada, embaçada; além do que tentam nos anexar, a ferro em brasa, ao centro operacional do entendimento confuso."

www.leitoraviciada.com
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Wanessa 19/12/2011

A Arte da Invisibilidade
O livro nos mostra que a sociedade em si é uma imensa armadilha, na qual somos induzidos a agir como eles gostariam que fossemos, para que por fim possamos ter status perante todos.

Não precisamos usar essa máscara invisível para que sejamos aceitos, basta ser quem somos.
Não entendeu? Bom, então vou tentar explicar melhor..
Você sempre age como gostaria? Não?
Então, é isso. Somos e/ou aparentamos ser quem a sociedade gostaria que fossemos.
Encaixando o pensamento do autor no livro com os dias atuais, seria meio que:

No trabalho, uma médica de 40 anos em seu consultório com jaleco até o punho, de salto alto, sem brincos, e uma linguagem extremamente formal. Chegando em casa, ela substitui seu jaleco e sua calça por um shortinho curto e uma blusa furada, e logo vemos seus dois braços cobertos de tatuagens, suas orelhas que antes não usavam brincos agora possuem alargadores. Salto? Que salto o que.. fica descalça, e ao invés da linguagem formal ela usa gírias e xinga "N" palavrões.

É exatamente isso que acontece. Você é o que todos querem que você seja.
Portanto.. Nesse exemplo que eu dei da médica, será ela deixaria de ser uma excelente profissional caso usasse as roupas que ela quisesse ou se portasse como costuma fazer no seu dia a dia perante sua família?
Então, seja o que você quer ser. Não se preocupe com o que a sociedade pensa ou deixa de pensar de você.

http://estanteseletiva.blogspot.com/2011/12/resenha-arte-da-invisibilidade-vol1.html
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Vanessa Sueroz 16/12/2011

A arte da Invisibilidade
Algumas pessoas acreditam que a sociedade é uma grande armadilha onde nos prendem para não expressarmos nossas ideias e nos deixar livres para viver. Esse é básicamente o principio do filme Matrix e também do livro A Arte da Invisibilidade.

O autor tenta te trazer pontos e fatos para te mostrar que você pode ir além do que a sociedade espera, ser alguém que você quer ser. Você nunca fez alguma coisa que não queria porque tinha que fazer? Colocou uma roupa que não gosta por que tinha que colocar? Falou coisas que não gostaria só para que as pessoas não pensassem coisas erradas de vocês? Bem vindo a nossa sociedade e ao mundo dentro dela.

(...)

http://blog.vanessasueroz.com.br/a-arte-da-invisibilidade/
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RUDY 24/04/2012

RESUMO SINÓPTICO:
“Área 51? Matrix? Iluminatis?

A Editora Dracaena resolveu apostar no livro ultra polêmico ‘Pop filosófico’ A Arte da Invisibilidade, do autor carioca Allan Pitz, que realmente promete mexer com imaginário Nerd popular.

O livro não só confirma (dando exemplos cabíveis) a existência de uma ‘matrix ilusória’, criada para nutrir-se de nossa sociedade privada de evolução, mas, também, apresenta formas interessantes de nos tornarmos invisíveis a esta prisão hipnótica.

Para que, por fim, a Terra possa se reunir de uma vez com os representantes intergalácticos de outros povos (interessados em nossa evolução, e prontos para o desembarque em solo terrestre). Uma viagem daquelas!Segundo o autor, a obra suscita aspectos evolutivos decadentes na filosofia humana atual, empurrando as mentes para soluções simples e libertárias. Trazendo de volta poderes adormecidos da raça humana.

Tudo isto à base muito vinho tinto e irreverência, já que Pitz se auto intitula PhD em Patavina, e grande nerd orgulhoso da boa geração Atari. Imperdível para quem curte as histórias de conspiração e segredos governamentais.”
Fala sobre como se tornar invisível em uma sociedade que pressiona por rotular e por impingir valores desconexos e imperativos.
É um relato aberto do autor, sobre seu momento de ostracismo e conflito interior, ao tempo que mostra um ‘manual’ de como fugir as regras impostas pela sociedade para brecar o crescimento evolutivo.

PARA LER A RESENHA COMPLETA E AVALIAÇÃO, VISITE OS BLOGS E COMENTE:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/04/resenha-25-arte-da-invisibilidade.html

BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/04/arte-da-invisibilidade-monologos-de-um.html

Michelle 05/03/2023minha estante
~intenso




AndreLSarausa 16/01/2012

Resenha - A Arte da Invisibilidade
Resenha completa - http://www.viajandonoslivros.com/2012/01/resenha-arte-da-invisibilidade-sorteio.html
O livro é um livro bem diferente, haha.
São monólogos, como diz na capa, ele conversa com o leitor tentando nos convencer das loucuras que passam por sua cabeça.Não, fiquem calmos, o livro é bom!!E acho que o autor concordaria comigo sobre isso!O livro tenta contar tipo assim: O tênis que voce comprou de marca, você gostou ou comprou pela marca?Sua camiseta, é de marca, mas fica bem em voce?Fica confortável?Ou voce comprou pra se mostrar pela roupra de marca, para mostrar que tem dinheiro nessa sociedade contemporânea? Bem, isso foi só um exemplo, mas é bem assim.
Tipo, como a sociedade influencia no que compramos, que compramos para parecermos superiores, e tudo que é contrario a eles é "feio","errado", "fora de moda".
Ele ensina como ser invisivel, morar na sociedade só observando, sem realmente participar de sua manipulação.
O autor diz que é um invisivel.

O livro é interessante.
Ele conta isso que eu disse acima.
Ele é separado em capítulos contados pelo autor, seria mais uma conversa com o leitor, um diálogo, bate papo, sobre o controle que a sociedade exerce.
Bem legal!!
Eu não achei que fosse assim, eu achava que fosse outra coisa, achei que falasse mais de outros temas, mas não é bem assim.
Em vários momentos ele parece um filósofo, e ele realmente é fã de alguns como diz no livro.
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Beatriz Gosmin 10/10/2012

Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.com.br
A Arte da Invisibilidade não é um livro para qualquer um ler: nem todo mundo pode gostar da ideia de ser invisível e aprender a controlar sua invisibilidade.

Tanto que, como diz o autor várias vezes no livro: muitos o odeiam. Não gostam do que ele escreve, acham-no um louco. Eu, porém, estou imensamente agradecida por este livro ter caído em minhas mãos.

" Amo todos os meus leitores, até os que me odeiam muito, contanto que odeiem comprando meus livros na loja. Pagam meu feijão. "

Desde sempre procuro me entender e a meus pensamentos, que considero ser diferentes da maioria das pessoas. Descobri o que sou: invisível.

A arte de ser invisível é apresentada pelo autor como uma maneira de viver em sociedade sem estar sendo controlado pela Unidade Maior. É pensar e tentar trazer velhos hábitos para o mundo atual, é não ser escravo de modismo e consumismo, e nem dos rótulos.

O autor vai jogando as palavras que vem em sua mente sem pensar duas vezes para dentro das páginas, diz tudo o que pensa sobre tudo, com se tivesse se libertando de todas aquelas informações, críticas e ideias que estavam acumuladas em sua cabeça.

Apresenta também alguns fatos da sua vida para enfatizar ou descontrair mesmo, e pelo que percebi, o livro todo foi escrito enquanto ele bebia vinho (acho que ajudou a dar coragem e ideias para escrever tudo aquilo).

As informações chegam muito rápido e você tem que se acostumar com o ritmo e o palavreado do autor, assim como acompanhar seu raciocínio sem julgar, caso contrário, o livro não vai ser legal para você e você simplesmente vai abandoná-lo achando o autor um lunático. Tem que se permitir ouví-lo.

Abordando vários temas e assuntos diferentes e sempre colocando exatamente a sua opinião sobre eles, o autor nos leva a pensar e criticar vários sistemas, alguns que já notamos e nos tornamos invisíveis a eles (de uma forma ou de outra), e outros novos que nos farão querer mudar tudo.

" Não devemos querer a morte quando vemos as coisas erradas da vida, devemos é querer a vida, para modificar as coisas erradas antes da morte! "

Como disse no início, há pessoas que não vou gostar. Não aceitarão as ideias, sentirão que estão levando broncas demais (o autor comenta sobre essas pessoas mas é melhor eu não citar aqui...).

Agora, se você se considera crítico, não concorda com a Unidade Maior que nos controla, acha o sistema um verdadeiro “pão e circo”, leia este livro. Vai ajudar você a entender essa sua “visão diferente” e você vai se divertir muito.
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Dan 25/02/2012

Resenha: A arte da invisibilidade
Em A arte da invisibilidade Alan Pitz nos trás sua teoria de forma “ousada”, nos jogando filosofia da forma “povão” e até didática.

O livro gira em torno da apresentação da arte da invisibilidade, na qual o autor explica que podemos nos ocultar quando bem entendermos perante a rede capitalista.

Apresentando-nos também o quanto o consumismo, capitalismo global, nos mede em rótulos e pré-determina nossas vidas, nos manipulando (isso me fez lembrar bastante o filme Matrix, na qual o autor também faz menção).
Em meio a tudo isso o autor também divaga em seus próprios pensamentos quebrando um pouco a linha rígida de pensamento, tornando assim uma leitura descontraída.

Fugindo um pouco dos meus padrões de leitura lê-lo foi uma experiência até interessante. Fez-me refletir como não sou tão influenciável assim, mesmo que às vezes tendo recaídas, porém porque queremos e não porque os outros querem.
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Cia do Leitor 04/01/2012

A Arte da Invisibilidade
Ser invisível ou não ser invisível, eis a questão...

A Arte da Invisibilidade trata-se de um monólogo em que o autor aborda sabiamente as diferenças de comportamento do indivíduo que deseja ser aceito na sociedade, mas tem que optar entre existir ou deixar sua existência escondida atrás de máscaras.

Muitas vezes abrimos mão de sermos quem somos, por medo de rejeição, medo de críticas, medo de receber rótulos também conhecido por muitos como “apelidos”.
Como temos que nos impor diante disso?
Allan Pitz sem medir palavras nos dá vários exemplos de como podemos nos tornar invisíveis. Cabe você decidir quem deseja ser.

Existem ainda as diferenças de ser invisível para integrar-se e sobreviver a uma sociedade exigente e preconceituosa, e ser invisível por seguir normas empresariais e regras de etiqueta.
Enfim, ter personalidade e mostrar ao mundo que você tem opinião própria, parece ser mais difícil que jogar sobre si uma capa de invisibilidade somente para agradar e fazer parte de um grupo e omitir seu verdadeiro eu.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 23/04/2012

Metáforas e nova roupagem para um tema para lá de interessante
O texto se desenrola na forma de um verdadeiro monólogo – como já avisa o subtítulo –, um desabafo do autor para com quem o lê. Não associem, porém, a palavra “monólogo” a um significado próximo de “entediante”, pois isso não seria verdadeiro. Uma característica interessante foi que o autor bolou uma série de termos metafóricos para ilustrar suas ideias. Um glossário pode ser encontrado ao fim do livro com breves explicações dos termos.

Apesar do humor presente e do tema que, por si só, já é bastante interessante, fiquei com a impressão de que o autor esbarrou um pouco na repetição de ideias, além do texto adotar notável tom pretensioso em certos momentos.

Acho válido mencionar que o último capítulo faz um apanhado geral das ideias e conceitos apresentados no livro; sintetiza toda a informação e ideias expostas, colocando um “pequeno kit para reflexão” pronto nas mãos do leitor.

Achei que esta foi uma leitura bastante válida, apesar de certamente não estar entre as minhas favoritas – ainda que o tema me seja fascinante.

LEIA ESTA RESENHA COMPLETA:
http://escrevendoloucamente.blogspot.fr/2012/04/arte-da-invisibilidade-allan-pitz.html
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Thiago Rapsys 21/02/2012

[Resenha] A arte da invisibilidade - Allan Pitz
Primeiramente gostaria de agradecer o autor pela oportunidade da parceria! Segundo, gostaria de parabenizar ao André Siqueira, que fez um grande trabalho com a capa do livro. Terceiro e último, parabenizar o autor pela escrita impecável (e verdadeira, sem clichês) e pelo seu jeito livre de escrever - pois sem isso, o livro não seria tão legal, sério e divertido.

Allan Pitz propõe - e põe em prática - uma linguagem liberal. Falar o que realmente ele quer falar, e não ser um escritor que de coisas "socialmente aceitas".
O livro tem palavrão? Tem. Mas também tem conteúdo, seriedade, pontos de vistas, fatos e descontração.

O objetivo central deste monólogo é avisar sobre a nossa postura "robô" perante a sociedade. Aliás, nós fazemos tudo o que é "socialmente aceita" (e novamente caio no mesmo clichê), atitudes pré-determinadas pela própria sociedade.
Um filósofo e educador chamado Mario Sérgio Cortella, fala sobre quem não tem dúvidas. A linha de pensamento do Cortella cai com uma luva no livro. Segundo ele, quem não tem dúvidas é uma pessoa intelectualmente baixa. Para esse tipo de pessoa, tudo é porque tem que ser. Não pergunta coisas como "o que é tempo?", "o que são atitudes?", "o que é pensamento?", "porque conseguimos conversar mentalmente com nós mesmos?". Perguntas de coisas básicas e cotidianas, mas necessárias para a própria evolução da espécie, e que, às vezes, passa despercebido.
A arte da invisibilidade consiste em pensar nas questões que sempre pareceram invisíveis dentro da grade social. Consiste, ainda, em estimular a busca da humanidade por evolução intelectual em sua época. Nada mais é do que o ser humano aprendendo a ver uma teia bloqueadora invisível ao seu redor, e retomando os pensamentos evolutivos normais de antes; mesmo que essa teia de informações sociais queira lhe dizer o contrário. A arte da invisibilidade visa condicionar o homem moderno ao intelectualismo de avanço real e lógico, natural, em acordo com sua época. E, ousadia das ousadias, visa trazer de volta o homem pensador, que vagaria pelas prisões hipnóticas sem se deter a nenhuma delas. Apenas isso.
A arte da invisibilidade | Página 90

O monólogo não é um guia, mas o autor te leva à uma linha de raciocínio que, somente no final, você descobre que já fez e não percebeu (pelo menos isso foi o que aconteceu comigo). Por várias vezes ele diz que você pode não ler a obra a partir de determinado ponto, afinal é uma escolha sua não gostar do jeito verdadeiro de escrever (observação: estas últimas palavras, são minhas).

O livro está no seu primeiro volume; é fino mas recheado de fatos e filosofias. Além de recomendar a leitura para quem realmente quer conhecer e aprender a nobre Arte da Invisibilidade, recomendo que continuem a leitura até o final.

Leia mais: www.ecolivros.com.br
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Literatura 02/02/2012

Pare de ser notado
Muitos podem achar Alan Pitz um maluco. Sinceramente? Para nós é um dos caras mais lúcidos que já li.

Com uma narrativa interessante - uma conversa com ele mesmo - Alan nos faz rever conceitos e preconceitos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Nos mostra de maneira clara – e um tanto divertida – o quanto somos “fantoches” do sistema operante.

Alan nos apresenta a Arte da Invisibilidade (Ed. Dracaena, 130 páginas), uma teoria aceita e praticante por essa quem vos fala. Nos ensina a entrar e sair do sistema, da matrix, sempre que desejarmos. Mas para isso, é preciso encarar de frente a merda na qual vivemos. E não é nada fácil, diga-se de passagem.

O comodismo e a preguiça imperam em nossas vidas. A arte de pensar por si próprio já está esquecida faz tempo… quem pensa por nós são os meios de comunicação, os megaempresários, os detentores do poder absoluto. E isso é uma verdade que não dá para negar. Somos escravos do sistema, um bando de zumbis aguardando o dia de morrer. Sim, amigos, zumbis toscos que nem se deram conta de que a vida é muito mais do que o Jornal Nacional prega.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/w9hXDz
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Mila F. @delivroemlivro_ 24/04/2012

Invisibilidade é arte?!!!
A Arte da Invisibilidade, Allan Pitz, Içara- SC: Dracaena, 2011, 132 pág

A Arte da Invisibilidade – monólogos de um escritor renitente é um livro de cunho filosófico escrito pelo carioca Allan Pitz, que vem a explicar e demonstrar um pouco dessa teoria da invisibilidade, ou melhor: A Arte da Invisibilidade como o próprio título já especifica.
O livro, de principio pode ser bem estranho e um tanto quanto complexo, mas quando você pega o ritmo da leitura se surpreende, o discurso/monólogo de Pitz é meio caótico e sem papas na língua expressa e diz o que realmente quer já sabendo que receberá críticas, mas seu objetivo – ele deixa claro isso – não é escrever um livro bonitinho, mas escrever essa teoria ‘louca’ que pensou exatamente enquanto trabalhava com outro livro, tendo que parar o processo deste para suprir a necessidade de escrever sobre a arte da invisibilidade.
"[...] a Arte da Invisibilidade é uma técnica (também um dom) que, ao ser dominado por uma pessoa, essa consegue deixar de existir entre as coisas, deixa de interagir como esperam que interaja; torna-se invisível no cenário humano..." (p. 19)
Devo confessar que o livro não era o que eu esperava, e apesar de não ser meu estilo de leitura, surpreendeu-me bastante. Também tenho que ser honesta ao afirmar que no principio da leitura, quando percebi que o livro era diferente do que eu supunha, fiquei desanimada, mas após alguns capítulos eu realmente gostei. Detalhe: os capítulos são realmente bem distribuídos, não ficando nem extensos e nem curtos demais.
A escrita de Allan Pitz, esse lance de não ter papas na língua e de escrever de acordo com o que vai pensando é fascinante, apesar de às vezes fugir um pouco da linha de pensamento e fazer aquele voo espacial sobre outros assuntos, o autor sempre acaba voltando ao ponto que deseja discutir.
"Depois de cinco anos já não acho a solidão nada atraente. Mas sim, viciante. A solidão é uma necessidade, um lixo, um crack! A solidão é uma praga faminta que não gosta de abandonar o caule que a alimenta" (p.64)
Como disse a leitura, após ser encarada, torna-se fascinante, Pitz escreve de uma forma sedutora e seu pensamento acerca dessa “arte” realmente nos faz refletir sobre nossas vidas e a sociedade em que vivemos: somos realmente marionetes ou podemos cortar as cordas que nos fazem tão iguais a todo mundo: podemos voltar a pensar!
Para quem gosta de livros de cunho filosóficos, com uma linguagem bem oral (apesar de escrita) e não tem problemas em ler palavrões e excentricidades, ou seja: para quem tem uma mente aberta, acredito que deva se permitir a leitura de A Arte da Invisibilidade, pois somente vai enriquecer seus conhecimentos.

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Liachristo 19/02/2012

Resenha - A Arte da Invisibilidade - Dracaena
Resenha - Por: Lia Christo

A Arte da Invisibilidade não é uma estória, e sim um monnólogo onde o autor fala sobre a sociedade atual e sobre o comportamento das pessoas. Está repleto de partes polêmicas e de partes surreais.

Apesar de não ser o meu estilo literário preferido, o livro é bem escrito, tem boa paginação, e é bastante diferente e interessante.
O autor escreve de uma maneira crua e forte, nos fazendo pensar e analisar os nossos sentimentos e nossas ações.

Quando falei sobre partes surreais, foi em relação as partes em que o autor fala sobre a sociedade em que vivemos como se fosse algo para nos parisionar um pouco, como o filme Matrix... Meio doido não?

Confesso que demorei um pouco a ler o livro, mesmo ele sendo fininho. Como se trata de um monólogo me peguei várias vezes, tendo que reler algumas partes, para que eu pudesse entender o real sentido do que o qutor nos queria passar.

Quem nunca se pegou fazendo coisas que não gosta ou não concorda somente para poder se integrar a essa sociedade manipuladora que vive nos maltratando e nos fazendo de marionetes?

O autor nos fala sobre a arte de nos fazer invisível, para que possamos viver a nossa maneira. Livres das obrigações que nos são impostas.

É o primeiro livro que leio deste autor e devo admitir, que se não o tivesse recebido da editora parceira para ser resenhado, talvez nunca me interessasse a ler. O que seria uma pena, pois o livro nos faz refletir e reavaliar nossos conceitos de vida.

Eu recomendo para aqueles leitores que procuram novas experiências literárias. Bjus
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Carol Mancini 27/04/2012

Isto é mesmo uma resenha?
Eu fiquei muito tempo imaginando como fazer essa “resenha” e pouco me convenço, agora nas primeiras linhas, de que seja isto que eu estou fazendo. Ou pior. É isto que quero fazer a respeito deste livro? Não. Não é isto que quero fazer. Eu gostaria, mais do que de resenhar ou falar sobre esta obra, é de sentar ao lado do autor e conversar sobre esse seu “monólogo” cheio de apreciação e elucubrações a cerca do nosso mundo, ou como eu gosto de chamar “nossa quase fadada humanidade”. Mas, confesso, tem maior importância os porquês dessa vontade do que a vontade em si (ao menos para um ou outro que leia essas linhas que escrevo ao som de The Smiths).
Dos motivos, o primeiro é que concordo com muito (quase tudo, talvez menos o apreço pelo vinho seco) que Pitz descreve em sua louca viagem sobre a “energia criacional” ou sobre as teorias da conspiração, ou pior, sobre esse nosso automatismo em obter sucesso dentro de um – cruel e perverso – sistema de regras opressoras e amarras de futilidade, em vez de felicidade real. Por tanto, aviso a aqueles que ainda não notaram, que serei muito pessoal e devo me empolgar além do costumeiro nessa minha loucura em tentar fazer jus a mente do escritor e suas percepções.
Assim, é chegado o segundo e real motivo pelo qual tomo coragem, ousada e rebelde, de falar dessa obra do modo que o faço. E ele, o motivo, é a filosofia. Talvez, aquela que eu entenda como sendo a real de todas, aquela que nos faz pensar, rever, que busca soluções possíveis, caminhos, mas nunca fórmulas e receitas. Afinal, a filosofia não deveria ser isto? O pensamento não deveria ser nossa maior arma, munida de questionamento, compreensão, estudo das situações, olhares profundos a respeito de pessoas, grupos, sociedade, planeta, e tudo o mais?
De outro modo, o quanto isso é incomodo? Sair do sistema, abandonar o jogo dependendo dele, como ser independente sendo que precisamos do todo para comer, andar, ler, nos locomover, etc...? Questionar e ver o quanto tudo está errado, o quanto somos frágeis perante o sistema, ou o quanto poderíamos ser, se soubéssemos disso, fortes e muito mais felizes e realizados, tudo isso dói. Dói sentir as verdades se diluindo em mentiras, corrupção, abstinência de valores, no mar das ilusões das quais vamos navegando a deriva, acreditando piamente, que remando com fúria e obstinação chegaremos em alguma praia. E então, se deparar com todos os questionamento de “A Arte da Invisibilidade” e descobrir que não há praia alguma. E se existe alguma ilha, ela tem donos poderosos, verdadeiros canibais, que o deixarão ficar enquanto lhes for útil apenas, sendo este, só mais um trabalho escravo.
Está tudo errado. E então, tornar-se invisível, reconhecendo o que é invisível, é, talvez, nossa única esperança.

Este foi meu desabafo pessoal, e espero agora conseguir falar sobre o livro.

Com uma proposta muito interessante, e um estratagema bastante não linear e pessoal, Allan Pitz descreve uma série de pensamentos sobre o modo que enxerga a construção de nossa sociedade e as amarras que nos fazem, dia após dia, lutar por lugares e reconhecimentos que, na maioria das vezes, não são aquilo que realmente desejamos, e que, dessa forma, contraditória e opressora, nos faz de escravos.
Do macro ao micro, e vice-versa, segunda Allan, o que fazemos é nos prender em futilidades todo o tempo, o que vai desde a escolha de uma profissão, nossos sonhos, ou os relacionamentos que forjamos e mantemos por interesse, cada um com sua máscara, e assim, vamos nos perdendo entre tanta superficialidade, nos vendendo como produtos.
Um ponto também citado pelo autor é que, enquanto estamos cansados demais para atuar de modo verdadeiro às nossas escolhas e necessidades, outros, mais poderosos e donos do jogo, criam essas regras que nos amarram durante toda a existência da sociedade.
Porém, para ele, existe uma possibilidade de, se não é possível reverter o processo, ao menos, não ser enganado por ele. A arte da invisibilidade então – do modo que eu entendi, e o autor, por favor, me corrija se não compreendi o que quis dizer – consiste em fazer escolhas conscientes sobre quais regras queremos utilizar nas nossas jogadas. De uma forma, talvez, mais clara, é o momento em que você percebe o que realmente quer pra si, e passa a usar o sistema e a sociedade, apenas no que realmente lhe interessa, e sem fazer dessas metas de sucesso impostas por ela, seu real objetivo de vida. Mas atenção, usar o sistema, não é usar as pessoas.
Mas e o livro? O que são esses monólogos?
Os capítulos são uma tentativa de mudança ordenada e cartesiana dos pensamentos de Allan Pitz sobre essas questões, porém, o que há de melhor ainda, é sua forma pessoal e sincera de trabalhar com isso, revelando as situações em que se encontra enquanto escreve sua obra (como o vinho seco que ele parece tanto apreciar), revelando situações pessoas, as relações com o editor, com seus vizinhos, seus anseios, tudo isto em uma montanha russa de certezas e dúvidas.
O livro ainda inicia com uma posologia, para a apreciação do mesmo, que eu não respeitei!
“A Arte da Invisibilidade”, tem um ar bonachão e sincero, de amigo para amigo, que grita empolgado sobre suas descobertas em uma mesa de bar ou no sofá da sua casa. Passa muito longe de livros cheios de instruções e fórmulas meticulosas de gente instruída que busca, à partir daí, convencer-nos de sua ideia.
As viagens de Pitz passam por inúmeros conceitos, mas parece que o principal dele, é aquele que a todos nós, ou a grande maioria, tem acesso sem notar. A capacidade de observar, e ver o que se esconde por trás do que nos foi ensinado a ver.
E muitas vezes a frase "tornar visível o invisível" de Peter Brook, me surgia. Fora do contexto do diretor e dramaturgo, mas resumindo, se isto fosse possível, o livro de Pitz que, intitulado volume um, parece guardar em si mais dessas questões a serem divididas.
E nada que escrevi, parece realmente sustentar o livro, é ainda uma outra coisa, um outro momento, um sonho, uma troca, uma conversa, um caminho, muitas paradas, lugares vazios, incertezas, motivos...
Pitz, é um vendaval desenfreado de ideias que, ou nos arrasta, ou causa tanto estrago que nos obriga a reconstruir. É um dragão que cospe quimeras e questionamentos, e depois pisca o olho direito como se, para ele, atear diretas e chamas que iluminam nosso cinismo natural, fosse apenas parte do seu café da manhã, rotineiro de todo.
Já aprecio a escrita de Pitz de outras obras, mas aqui, ele parece, assim como suas ideias, desnudo de qualquer outra vontade que não seja de nos falar, nos abrir os olhos, desanuviar a mente de tantas informações, sabendo que a melhor forma de nutrir-se, é plantar.


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25/03/2012

Sabe aquele livro que, num primeiro momento, você nunca poderia se imaginar lendo, mas, depois que termina, não consegue parar de pensar no quanto ele te surpreendeu? Pois essa foi, basicamente, a minha experiência com A Arte da Invisibilidade.
De início, eu torci o nariz para ele porque, vejam bem, não gosto muito quando não conheço bem o livro que tenho em mãos. Já havia falando dele, mas nem de longe imaginava que um dia ele cairia nas minhas mãos. Nem havia prestado atenção o suficiente nele para isso!
Mas eis que ele acabou chegando para mim e, com a tentativa de me manter de cabeça aberta (assim como fiz quando recebi Mulheres Solteiras Não São de Marte, da Universo dos Livros), iniciei a leitura porque ele era bem curtinho. Só que, de início, ele não me ganhou. A linguagem era um tanto rude, não gosto muito de ler palavrões enquanto tenho um livro em mãos, não havia um enredo, uma história em si, e todo aquele questionamento, organizado de forma que se parece como uma diarreia verbal.

Continue lendo: http://bit.ly/GzpyYp
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