A casa das belas adormecidas

A casa das belas adormecidas Yasunari Kawabata




Resenhas - A Casa das Belas Adormecidas


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Takakura 04/07/2022

O livro conta a história de um idoso, que por indicação de um amigo conhece um local onde pode passar a noite com jovens que dormem e não acordam. As visitas e a contemplação em relação às jovens faz com que ele recorde de amores e vivências da sua vida.
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ana 18/06/2022

A Casa das Belas Adormecidas
É um livro monótono... esse foi o ponto que mais me desanimou da leitura, é extremamente curto e mesmo assim demorei pra terminar, não me prendeu muito... Mas em geral, é uma litura com passagens tranquilas, sem acontecimentos muito mirabolantes e nada do tipo, foi interessante mas não foi uma experiência muito positiva. Quero conhecer mais e dar outra chance para livros japoneses, e sobretudo a escrita oriental.
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Aninhar0 17/05/2022

Ganhador do Nobel de 1904
Esta obra serviu de inspiração a Gabriel García Márquez para o seu Memória de Minhas Putas Tristes publicado em 2004, bem como para a peça de 1983 The House of Sleeping Beauties, de David Henry Hwang.
O livro apresenta uma série
de reflexões sobre o amor, o sexo, o envelhecimento e a morte, de forma
quase ensaística.
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Igor 12/05/2022

Demanda certa abstração dos absurdos presentes na obra
A premissa do livro é um tanto quanto perturbadora - uma casa onde jovens são colocadas em um sono profundo para que seus clientes possam dormir ao lado delas. Os clientes da casa já em idades avançadas, enxergam naquele ambiente um lugar propício para provar, mais uma vez, o sabor de se deitar com uma mulher jovem, bonita e, no caso das belas adormecidas, virgens.
O narrador da história é Eguchi, que vai até a casa e, a cada visita, ao admirar a jovem que dorme profundamente ao seu lado, devaneia sobre sua mocidade, suas experiências, amores, suas filhas e outras memórias despertadas nele pelas belas, seu cheiro, seu corpo. O livro é interessante e mostra a realidade da mente de um idoso com todas suas idéias conservadoras e problemáticas, tentando reviver sua juventude da maneira que é possível...
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Carles 06/05/2022

Uma leitura que prende, mas os motivos são questionáveis...
É importante dizer que este é o meu primeiro contato com literatura japonesa. A Casa das Belas Adormecidas é um livro peculiar, trata de temas que podem incomodar o leitor convencional (eu por exemplo), o livro possui uma presença constante do erótico, que não é necessariamente pornográfico, sendo utilizado para o desenvolvimento do protagonista. É possível notar no protagonista um vazio metafísico e uma insatisfação com sua própria pessoa e experiências, isso junto do lugar incomum em que este se encontra prende a atenção do leitor. O livro traz algumas reflexões sobre a solidão e o envelhecimento de maneira bastante melancólica. No geral é uma leitura interessante e me serviu de convite para conhecer melhor a literatura japonesa.
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Ticia 01/05/2022

A única coisa que senti foi repulsa desde o começo da leitura.

Muitas vezes cheguei a pensar "por que eu continuo lendo isso?". Porque eu queria uma história, queria saber mais sobre as meninas, mas infelizmente isso não ocorreu. Nota dó
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vivi 30/04/2022

perturbador e delicado nas reflexões ao mesmo tempo
Esse é um livro deveras perturbador de se ler, especialmente sendo mulher, mas ao mesmo tempo ele intriga de uma forma delicada.
É bem nojento imaginar as cenas desse livro e as pobres das "belas adomercidas", mas muito interessante ler as reflexões do velho Iguchi e as narrativas sobre a velhice, o esquecimento e a solitude que a idade traz consigo.
Iguchi não é um velho bondoso, não diria que é uma boa pessoa depois de ler sobre suas memórias passadas e seus pensamentos quando estava deitado com as belas adomercidas. Mas a solitude que ele sente é reconhecível e isso traz certa simpatia pra ele. Foi uma leitura estranha porque a todo tempo eu sentia nojo da situação, mas gostava das reflexões sobre a velhice que eram trazidas. Acredito que faz juz ao prêmio nobel que ganhou e merece 5 estrelas.

"Talvez o sentimento do mal estivesse anestesiado, confundido com costumes e ordens sociais."
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a.lida 09/04/2022

Pedofilia? Misoginia? Velhice?
Imagina uma casa de "prostituição" onde idosos impotentes vêm para passar a noite com jovens belas dorminhocas. Não se pode fazer nada sexual com elas,mas estão seminuas. O intuito é apenas olhar. Meio pertubador, né? A história se entrelaça com a vida de um velho que fica reflexivo sobre sua vida ao longo que a observa dormir. Sinceramente, eu não tenho opinião formada, estou meio chocada.
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Keiti0 08/04/2022

Meninas puras e velhos nem tanto
Se vc leitor é ainda muito jovem, certamente muito do que é escrito e descrito aqui vai lhe causar um certo desconforto. Mas se a vida já passou por você te obrigando a carregar uma certa bagagem, não vai ser difícil entender o ponto de vista do protagonista. As lembranças que te assaltam de coisas que se viveu, principalmente a capacidade de refletir sobre os próprios atos; as saudades das pessoas que se encontrou ou com quem decidiu dividir algo de você mesmo. . E acima de tudo, a linha que se cruza em determinado momento da existência que te coloca exatamente no meio do certo e do errado, pisando em ambos os lados e sem escolher nenhum.

As descrições são maravilhosas. É impossível chegar ao final do primeiro capítulo sem saber que o se tem nas mãos é um livro de um ganhador do nobel. Ele descreve o corpo feminino sob várias nuances, sem se repetir, provando de maneira lindíssima, não só que é um autêntico escritor de verdade, mas também que o corpo feminino é um infinito em pura poesia.

É claro que vc vai encontrar um ou outro comentário meio amargo, que desce na garganta tão quadrado quanto. Um reflexo de um homem que vivia no seu tempo, eu acho.

A narrativa é clara, ao mesmo tempo, instigativa. Não tem como não passar a leitura toda imaginando de que outras maneiras os outros clientes se relacionam com aquelas meninas, ou que expressões como "experiente" querem dizer.

O final é uma surpresa e a história toda boa demais pra acabar tão rápido.
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Jaqueline.Pinheiro 01/03/2022

Um erotismo bastante incomum. A história será narrada sob o olhos de Iguchi, um senhor idoso que descobre uma casa em que as meninas são adormecidas para passarem a noite com esses senhores.

As noites nessa casa vão fazer Iguchi se relembrar das mulheres que passaram por sua vida e, consequentemente, dos relacionamentos estabelecidos com a mesmas.

Nesses momentos "solitários" o personagem terá pensamentos aterrorizantes e sujos. Na minha opinião, achei que seria mais interessante acompanharmos a narrativa sob outras óticas; talvez por isso não tenha me conectado tanto.
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Mhayra.Rhara 27/02/2022

apesar de ser baseado em um ponto de partida absurdo e repugnante, tem uma narrativa peculiarmente envolvente. não leria de novo, mas recomendo a quem quiser (e puder).
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Paulo Sousa 08/02/2022

Leitura 2/2022

A casa das belas adormecidas [1961]
Orig. ????? - Nemureru Biju
Yasunari Kawabata (??, 1899-1972)
Estação Liberdade, 2004, 128p
Trad. Meiko Shimon
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?Aos velhos, a morte, aos jovens, o amor; a morte, uma única vez, o amor, infinitas vezes? (pág 94).
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Este é um pequeno grande romance, um pequeno grande livro! Considerado um clássico da literatura japonesa, Kawabata operou uma espécie de bordel a cujos serviços fornecem a idosos a possibilidade de passar a noite com jovens virgens adormecidas sob efeito de algum tipo de narcótico.
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A ideia do Nobel de 1968, conforme li em reviews sobre o livro de Kawabata, foi muito bem aproveitada por García Márquez no também excelente ?Memória de minhas putas tristes? (que aliás li findando o ano de 2021) mas nesse clássico especificamente foram abordados alguns temas complexos como o erotismo na terceira idade, a iminência da morte bem como a sensualidade e a perversão.
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Somos guiados pela narração em terceira pessoa que nos conta a experiência do protagonista do livro, Eguchi, um senhor de 67 anos que, ao contrário dos visitantes habituais da casa, ainda se mantém sexualmente ativo e que passa algumas noites fortuitas na casa. Ali há regras a serem seguidas: apesar de poderem dormir com as jovens nuas, tocá-las, jamais podem concretizar o ato sexual. Para Eguchi é um acréscimo na triste iminência que o aguarda, quando está às portas da decadência física, fato que o unirá à situação de certa forma humilhante dos demais frequentadores, que têm de se contentar com um resquício de uma juventude há muito perdida.
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É um cenário certamente triste mas é neste ínterim, nas quatro ou cinco noites que Eguchi passa ao lado de jovens, uma a cada noite, que as impressões que o acometem ali o faz reviver suas próprias memórias emotivas. Lembranças de ex-amantes, de mulheres que ele conheceu desde sua juventude como que são revividas a cada toque, cheiro, imagem que ele vai extraindo daquelas noites banhadas pela luz carmesim. Para findar a sessão, o cliente toma dois comprimidos de sonífero e termina a noite literalmente dormindo até a manhã seguinte, quando é despertado pela governanta da casa. O interessante é que os clientes não tem contato nenhum com as jovens bem como com os seus pares, é tudo muito reservado e restrito a cada quarto.
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O ponto alto do livro é a própria escrita de Kawabata, delicada, colorida e sensorialista, como as passagens onde o autor descreve os cheiros, as cores, as impressões visuais de Eguchi. Mais de uma vez lembrei das passagens descritivas de ?Em louvor da sombra?, de outro grande escritor japonês, Junichiro Tanizaki, onde o autor narra as belezas das cores, das texturas dos objetos, as marcas do tempo, sob a penumbra. Também experimentei essa impressão no romance ?O incolor Tsukuro Tazaki?, de Haruki Murakami, outro bom e honesto livro, que emoldura pelas letras a beleza do Japão. Parece que é uma marca da escrita oriental. Coisa fina.
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Tudo isso para dizer o quanto gostei de ter lido o mestre Kawabata. No pacote, se juntaram à minha modesta biblioteca mais outros cinco romances dele, que possivelmente aparecerão por esse singelo espaço também em breve. Quiçá!
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