Os Buddenbrook

Os Buddenbrook Thomas Mann




Resenhas - Os Buddenbrook


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Pedro.Inocente 20/04/2024

Primeira leitura que faço de Thomas Mann, achei a ideia do livro interessante e no começo a Tony foi um personagem que conseguiu me prender bastante, mas no decorrer do livro fui perdendo um pouco do interesse, sei que a ideia do autor foi justamente mostrar a decadência da família, com humor e alguns acontecimentos banais, mas algumas partes pra mim ficaram extremamente monótonas.
Mas de um modo geral, vale a pena ler pra conhecer!
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Irina.Alfonso 27/03/2024

Os Buddenbrook
Thomas Mann tem uma escrita muito incrível! Ele consegue antecipar desastres com uma sutileza que nós não percebemos mas conseguimos sentir em forma de desconforto (vide cena do dentista).
Nesse livro, ele narra sobre a ascensão e, principalmente, o declínio de uma família extremamente rica. Desde o patriarca até o último herdeiro. Achei uma leitura gostosa.
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Mary.Pontes 20/03/2024

Cansativo
Os buddenbrook, foi meu primeiro contato com o autor, eu já tinha visto diversas influencers que eu sigo e que tem um excelente gosto pela a literatura (como a rainha, Tatiana Feltrin) que sempre recomendavam livros do autor, mas muitos sempre avisavam logo em seguida que a escrita era difícil, quando eu finalmente consegui ter o exemplar e ler, eu me surpreendi. Na realidade, não achei nada difícil, Não encontrei nenhuma dificuldade em ler, as palavras são bem fáceis e inicialmente a leitura flui muito rapidamente,( é aquilo, quando menos você espera, já está na página 50.)

No entanto, como nem tudo são flores, a partir da página 100 as coisas começaram a desandar, a impressão que eu tinha era que o autor queria criar um livro muito grande e com isso enrolava muito (pra gastar páginas) então 48% do livro é pura enrolação, não me veja a mal, mas cada minucioso detalhe de cômodo da casa, pode facilmente sem ignorado.

E a questão do enredo também decai muito, como falei no começo a história te prende, mas depois fica cansativo, monótono e muita pouca "ação". Chegou no momento em que eu só estava lendo por que queria muito acabar esse livro logo, mas não por que estava gostando (muito pelo contrário).

Mas algumas informações são importantes( oq salvou na minja avaliação). Nessa edição, lá no prefácio descobrimos muitas coisas importantíssimas sobre o livro. Primeiro que esse livro é um livro de ficção autobiográfico, o próprio autor quis escrever a história de sua família até a chegada de sua geração atual, mostrando como sua família que era tão nobre, tão vitoriosa, sendo donos de empresas, conquistando o mundo, sendo reconhecidos, cristãos, sendo exemplo para a alto sociedade, se transformaram em pessoas medíocres, que odeiam o trabalho, e que querem viver sem o esforço.

O mais legal que eu achei, foi que os pontos importantes na trama foram explicados no prefácio. Exemplo o livro de familia, que cada geração registrava escrito sua história. É realmente real!!!! Thomas mann encontrou esse livro de família. Outra coisa nao podemos esquecer, a visão politica do autor é retratada em cada página, ele tenta mostrar que seus descendentes eram da alta burguesia e só pensavam em lucro, coisa que não foi tão corretamente(segundo ele), ele sempre traz o seu viés contra o capitalismo, apesar de nao conseguir defender tao bem kk. Mas apesar de tudo, a experiência foi incrível. É verdade que, por conta da cansativa leitura, eu não lerei mais livros do autor, sinceramente pra mim essa obra já deu kk. Sinceramente me decepcionei, pois esperava algo como Dostoiévski e não foi nada disso. Mas claro cada experiência é única.
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stcarvalho0102 19/03/2024

É o terceiro livro que leio de Thomas Mann. De longe, foi o melhor. Com uma leitura flúida e capítulos menores, o livro passa sem percebemos. Entendo como uma excelente porta de entrada para o autor.
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Pedro.Gondim 16/03/2024

Decadência social: tentativa de um naturalismo alemão
?? Olhe: eis aqui uma porta, a porta do pátio. Está aberta, e lá fora é a rua. E se saíssemos e déssemos um pequeno passeio na calçada? É recreio; temos ainda seis minutos, e poderíamos voltar pontualmente.
Mas é impossível. Compreende? Eis aqui a porta; está aberta; não há grade, nada, nenhum obstáculo. Estamos na soleira. E todavia é impossível. O simples pensamento de sair por um único segundo é impossível... Bem, vamos prescindir disso! Mas examinemos um outro exemplo. Seria absolutamente errado se disséssemos que agora são aproximadamente onze e meia. Não, agora é a vez da aula de geografia;
eis o que é! Ora, pergunto a todo mundo: Será isto uma vida? Tudo está desfigurado...? (p. 665)
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Duda 01/03/2024

Gostei muito do livro, mas não é um livro perfeito, muita coisa poderia ter sido acrescentado e outras retiradas, como a última parte do livro.
Queria mais aprofundamento da vida pessoal de alguns personagens e que o autor tivesse descrito determinados acontecer que, ao meu ver, ele só colocou a informação e saiu.
No geral, foi um livro que me fez refletir muito sobre as relações familiares, as decisões que devemos tomar e como a sociedade dita as nossas ações.
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T.N.T.Rock 22/02/2024

O rebento de Thomas Mann.
O primeiro rebento literário de Thomas Mann não poderia ser mais pessoal e irônico.
Os Buddenbrook é muito mais do que a decadência de uma família, como diz seu subtítulo, é o declínio de um modo de vida, um estudo sobre famílias nobres burguesas e seu fracasso, tudo isso regado com personagens tão vividos e diálogos tão primorosos que parecem reais.
Mann com pucos mais de 25 anos de vida, nos dá uma amostra do quão grandioso ele seria para a história da literatura mundial.
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Diego Rodrigues 31/01/2024

"Não nascemos para aquilo que, com olhos imprevidentes, consideramos nossa pequena felicidade pessoal, pois não somos indivíduos livres nem independentes, que vivem por si sós, mas sim elos de uma corrente"
Primeiro romance de Thomas Mann e uma das mais importantes obras da literatura alemã, "Os Buddenbrook" foi publicado originalmente em 1901. O livro narra a ascensão e queda de uma família aristocrática da região norte da Alemanha. Para concebê-lo, Mann, então com apenas 25 anos, se debruçou sobre um árduo trabalho de pesquisa que envolvia a árvore genealógica da própria família e as nuances do cenário socioeconômico da região de Lübeck, sua terra natal. Logo, temos aqui um romance de fortes traços autobiográficos e também um retrato fiel de sua época. A precisão foi tamanha que sua publicação chegou a causar incômodo a parentes e conhecidos de Lübeck que puderam ser facilmente reconhecidos na trama e não gostaram nem um pouco da exposição. O que por sua vez levou o autor a tecer um ensaio em defesa de sua obra, onde fala sobre a "apropriação da realidade" e o papel do escritor.

Sobre a trama em si é até difícil escrever, pois se trata de uma saga familiar que perdura por quatro gerações. Mann constrói aqui uma espécie de microcosmo da aristocracia alemã do século XIX, abrangendo temas sociais, políticos, religiosos, filosóficos e psicológicos. A leitura também nos permite perceber como os valores e anseios se alteram de uma geração para a outra, causando conflitos que, por mais que estejam ambientados em uma época e lugar específicos, ecoam ainda nos dias atuais. Também é um livro que fala muito sobre a busca pela felicidade individual e como essa muitas vezes é sufocada por regras impostas pela sociedade ou até mesmo pela própria família. Quantas das nossas atitudes e escolhas são realmente nossas? O caminho que trilhamos "sozinhos" seria realmente livre de influências? Essas são algumas das inúmeras reflexões que a obra é capaz de suscitar.

É um livro que tem as suas bases no realismo, mas que também incorpora elementos do naturalismo e do modernismo. O "pulo do gato" aqui está na forma como o romance é narrado. Os personagens em si, apesar de memoráveis, não são nada excepcionais, diria até banais, ou simplesmente humanos (e isso não é ruim, muito pelo contrário, torna eles muito mais críveis e fáceis de serem reconhecidos dentro no nosso contexto atual), e a narrativa não é dotada de grandes acontecimentos, nada além de jantares suntuosos, casamentos arranjados, dramas familiares e algumas mortes inesperadas. Mas por que a leitura flui de forma tão gostosa? A resposta está no narrador onisciente dotado de uma ironia ímpar, sutil e muito inteligente, e que tempera as críticas à burguesia com um sabor todo especial. Além disso, os capítulos são curtos e repletos de diálogos, o que torna a leitura de "Os Buddenbrook" muito mais fluida se comparada, por exemplo, com "A Montanha Mágica" ou "Doutor Fausto".

Foi mais de um mês de leitura. Não costumo passar tanto tempo na companhia de um único livro, mas dessa vez eu realmente estava sentindo necessidade de desacelerar e de mergulhar mais fundo numa leitura tranquila. E a escolha não poderia ter sido melhor! O livro ocupou minha cabeça por dias e não foram poucas as vezes em que me peguei pensando nos seus dramas e desenlaces, mesmo longe do livro. Sabe aquela sensação de familiaridade que desenvolvemos quando passamos tempo demais com os personagens? Pois é, aconteceu... Principalmente com o pequeno Hanno, talvez o personagem no qual eu mais me vi. É um romance que continua ecoando aqui dentro, ainda hoje me pego pensando nos personagens ou em situações que guardam certa similaridade com o real. Muito mais que um novelão, é um livro que convida o leitor a pensar muita coisa, e isso nos mais diferentes campos. Uma obra vasta que trata da vida como ela é.

A edição da Companhia das Letras conta com tradução de Herbert Caro e um rico posfácio de Helmut Galle, professor de língua e literatura alemã na USP, onde este explana vários aspectos do romance, inclusive os elementos que o aproximam da obra de Richard Wagner e das etapas da consciência de Schopenhauer. Enfim, aqui é dado todo o tratamento que um grande clássico merece. Não por acaso, a biblioteca Mann é uma das minhas coleções favoritas e, na minha opinião, umas das mais charmosas atualmente.

site: https://discolivro.blogspot.com/
Pri.Kerche 31/01/2024minha estante
Ótima resenha. Mto completa.


@quixotandocomadani 31/01/2024minha estante
Amei a resenha. Bom saber que ele é mais fluido que a montanha mágica. Vou começar por esse rsrs


Diego Rodrigues 01/02/2024minha estante
Obrigado, Pri!

E Dani, sem dúvida esse é um ótimo ponto de partida para ler Mann. Será caminho sem volta rs




Ediany 26/12/2023

Muito bom
Primeiro romance de Thomas Mann, e já começou com mais de 700 páginas, desenhando todo apogeu e queda de uma família.
Interessante, compensa fazer/ baixar da internet uma árvore genealógica conforme vai lendo, pois ajuda a se localizar na obra.
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andressa308 14/12/2023

Uma aula de construção de narrativa!
"e outra vez começou a luta... era isto ainda uma luta contra a morte? não; agora lutava contra a vida, pelo prêmio da morte."
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Adriana1161 02/12/2023

A vida como ela é
Um dos principais romances do século XX.
Decadência física, moral e financeira de uma família.
Publicado 1901.
Narrador onisciente insere o leitor na história.
Longas descrições. Questões familiares e de herança, ao longo das gerações.
Várias referências literárias e musicais.
Decadência da família, da burguesia e da Europa, reforçam a noção de macro/micro.
Organização da sociedade alemã, estilo de vida dessas pessoas e relações entre eles e seus subalternos.
Questões religiosas e hipocrisia.
Mudanças climáticas influenciando e refletindo o estado de espírito dos personagens, a importância da praia.
Há sempre um arremate no final dos capítulos.
Acompanhar a história dos personagens é como em um romance de formação, um gênero que eu adoro!
Uma escrita maravilhosa, prazerosa, sem pressa, irônica, com algum sarcasmo. não à toa é um clássico. E o autor tinha somente 25 anos quando escreveu este romance!
A vida como ela é!
“Meu filho, de dia dedique-se com gosto aos negócios, mas faça-o de maneira que, de noite, possa dormir tranquilamente.”
Personagens: Antoine, Thomas, Christian, Gerda, Hanno, Érika, Elizabeth, Ida, Sesemi e muitos outros
Local: Lübeck/ Alemanha - 1835 a 1878
@driperini
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Mona 15/11/2023

O que é que vem depois do ápice?
Essa é a pergunta que ecoa neste romance. Foi um prazer acompanhar todos estes personagens, inclusive com aqueles que, a princípio, não me identifiquei nem um pouco. Excelente leitura! Com certeza lerei os demais livros do autor.
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Francisco 02/11/2023

Uma jornada familiar & social
Tecer quaisquer comentários acerca d'Os Buddenbrook é uma tarefa difícil, tendo em vista a suntuosidade desse clássico que se aproxima de qualquer definição de 'perfeito'.

Fiquei absorto durante toda a leitura. Foi um passeio maravilhoso pela história da família Buddenbrook e suas idiossincrasias. Compreender as individualidades e perceber que nem sempre as pessoas podem ser aquilo que outros projetam sobre os seus caminhos é essencial.

Um desejo: reler como se fosse a primeira vez. Thomas Mann, obrigado...
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Italo 31/10/2023

Segundo livro que eu leio do Thomas Mann e esse foi certeiro comigo. Apesar da demora de 5 meses pra finalizá-lo foi uma leitura muito boa, mas vejam bem, não é exatamente uma história com grandes acontecimentos, não é do tipo que te faça devorar vorazmente, nem te deixa com vontade de saber o que vai acontecer em seguida, porém quando você pega pra ler, o Thomas Mann, com aquela escrita elegante e rebuscada, te fisga de um jeito que te faz se sentir orgulhoso de saber ler e poder apreciar uma história muito bem contada.

Mas eu sei que Os Buddenbrook é uma grande exceção no estilo do autor, mas me sinto mais do que instigado pelo talento desse senhor, o suficiente pra subir naquela montanha que ele diz ser mágica.
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Kah 01/10/2023

Maravilhoso!
Nos remete a um tempo em que os valores ancestrais passavam de geração a geração, onde as virtudes eram colocadas em prova a todo momento. Sentimentos de perda, dor, angústia, felicidade, sorte e sucesso permeiam a vida da família buddenbrooks. Romance escrito com a sensibilidade da época, retratando a realidade da vida e suas facetas.
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