Rei Emir Saad

Rei Emir Saad André Dahmer




Resenhas - Rei Emir Saad


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Marcos Faria 02/05/2012

Eu não vou me atrever a falar mal de Rei Emir Saad O monstro de Zazarov (2011) porque prezo a minha vida. E os meus órgãos vitais, e os não vitais também. Aliás, eu nem quero saber qual foi o destino dos funcionários da LeYa e da Barba Negra que deixaram passar algumas tirinhas repetidas, além de (aparentemente) errar a sequência de publicação de outras. Repito: essas falhas não diminuem em nada minha admiração pelo bom Emir. Divertido como uma execução de rebeldes por esquartejamento.

Publicado também no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/05/02/meninos-eu-li-22/
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Paulo 29/12/2020

André Dahmer pode ser mais conhecido pelo seu trabalho com os Malvados, mas sempre se destacou por seu humor sarcástico. O Monstro de Zazarov é uma coletânea das melhores tiras do Rei Emir Saad, publicadas originalmente no portal G1 entre 2008 e 2011. As tiras, reunidas num volume de 128 páginas, contam a história do rei Emir Saad, um ditador impiedoso e sanguinário, que governa o país fictício Ziniguistão com “mãos de aço e outras armas de madeira, pedra, vidro e uma ou outra ogiva nuclear”, como o próprio autor define.

Poderíamos estar falando de inúmeros países no sudeste asiático, na África, na América Latina... Mas não. Emir é uma caricatura dos piores ditadores que já existiram. Dahmer conta que se baseou em vários personagens tiranos da história mundial, como Hitler, Stálin e Pol Pot, para compor seu rei Emir. Suas tiras fazem piadas com assassinatos políticos, genocídios e a censura. Mas diferente de suas outras tiras, em que o humor está principalmente na maneira que satiriza nossa sociedade e a hipocrisia que a permeia, em o Monstro de Zazarov, Dahmer usa de humor negro e dos atos de maldade e violência de Emir Saad, que manda matar seus adversários das mais diversas maneiras e pelos mais esdrúxulos motivos, para expor os limites da crueldade e da vaidade humana, denunciando os absurdos sustentados por governos opressores. E apesar de toda a maldade e violência no texto, as tiras são graficamente muito "limpas", o que ameniza bastante as situações e até ajuda no tom cômico do livro.

E apesar de ao ler as ideias absurdas do rei Emir Saad, a impressão para alguns é de que um figura como essa ficou datada, há de se lembrar quem em diversos países espalhados pelo mundo, como no Oriente Médio, líderes autoritários continuam executando pessoas em praças públicas pelos mais esdrúxulos motivos.

Enfim, Rei Emir Saad é um livro divertido, desde que se lide bem com o humor negro de Dahmer. Não espere gargalhar com as tiras, mas sim pequenos sorrisos com gosto ruim, eventualmente capazes de invocar reflexões interessantes sobre os absurdos de governos opressores. Está longe de ser o melhor trabalho do autor, mas apesar da maior parte das tiras brincar com a mesma coisa, há algumas pérolas entre as 128 páginas desse trabalho.
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Cachos 08/11/2013

um dos livros mais doentes que já li. hehe... acho que faltou uma revisão um pouquinho melhor, algumas tirinhas se repetem. e a esposa e a filha tem o mesmo nome (yolandinha) ou foi confusão do próprio autor? no mais, andré dahmer é genial.
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