Resenhas - A História das Coisas

Ri :) 31/05/2021

Uma pancadinha sobre como o nosso papel neste mundo vai repercutir nas próximas gerações. A maneira que tratamos o planeta, como se os recursos fossem eternos, deve ser alvo urgente para reflexão e tratativas imediatas. Compostagem, reciclagem, uso do plástico, consumo desenfreado e desnecessário, são temas para mudanças individuais e que fazem uma grande diferença no trabalho de formiguinha.

Larissa2765 18/09/2021

Leiam!!!
Resumindo em poucas palavras, esse é aquele livro que todos deveriam ler, pelo menos todos aqueles que querem entender como funciona a extração, produção, distribuição e descarte das "coisas" como a autora chama.
Esse livro vai muito além do senso comum, nos mostrando tudo o que há por trás dos panos: um sistema que não valoriza a comunidade acima de tudo e, cujo único objetivo é o lucro.

Virginia 19/06/2012

QUE COISA!!!
Um livro feito a partir de um vídeo, na minha opinião, caracteriza um caminho inverso; o usual seria o contrário. E talvez por ser uma entusiasta e apreciadora do vídeo, tenha achado o livro meio chatinho no início. Mas persistindo na leitura você é recompensado com um testemunho ambiental-sócio-político-econômico dos mais pertinentes. Embora por vezes repetitivo, o livro é um verdadeiro petardo de conscientização para todos os terráqueos: ou você produz lixo de forma descontrolada, ou você contribui para a geração de mais lixo, ou você é vítima dos efeitos deletérios de todo esse lixo! Ou, pior, você está incluído em todas as situações citadas (opção que, acredito eu, seja a mais frequente pelo mundo).
E se Annie Leonard gera uma certa paranóia - "isso é tóxico?", "tem chumbo no meu batom!", "meu condicionador contém elementos cancerígenos!", "nunca mais vou pintar as unhas!!", etc - ao mesmo tempo ela demonstra, com fatos, que a necessidade de lidar com o lixo é inevitável. E como a autora não é uma alarmista fatalista e nem uma irresponsável, ela aponta caminhos; e todos partem, sem sombra de dúvidas, da conscientização acerca da produção de lixo, do uso que fazemos da natureza e das nossas relações de consumo.
Recomendo a leitura para todos que vivem em nosso planeta!

Fran 08/06/2023

Tirando a venda que nos cega...
Antes de ler o livro achei que ele falava sobre economia, sobre diminuir o consumo para poupar dinheiro. Mas já nas primeiras páginas pude perceber que o foco principal é o nosso planeta e o direito de viver dignamente que todos deveriam ter.
Enquanto o livro explica cada processo das Coisas, na sua construção e no nosso dia a dia, somos alertados sobre todos os danos que elas causam. Foi cada pedrada que até me envergonhava por fazer parte do ciclo de desperdício.

Mas algo que Annie Leonard explica é que somos totalmente rendidos a todo esse sistema, não temos diretamente culpa mas podemos adotar algumas medidas que nos afaste desse ciclo de persuasão do mercado.

E Annie ainda deixa bem detalhado o quanto as relações sociais são importantes, e que elas podem nos afastar ainda mais do consumismo exagerado. Pois ao pensar no próximo, e até nas gerações futuras, nos permite refletir antes de sair comprando Coisas que distroi o ambiente, desvaloriza o salário e não garante condições boas de trabalho. E ao refletir sobre isso, o mais importante de tudo é agir contra esse cenário.

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Eu certamente indicarei esse livro para todos que eu conhecer assim que tiver oportunidade. Não é um livro de literatura e sim um livro de estudo, sobre a nossa ação como peça chave para o bem do planeta. Seja no ato de reduzir o consumo desnecessário, seja no ato de lutar para que aconteça políticas "verdes verdadeiras" nas indústrias, pois é justamente por causa da indústria que acontece o maior desperdício, extrativismo e poluição.

A leitura não é difícil, só é cansativa por causa que é apresentado muita informação. Mas não desanime!

Falo isso por causa que acabei abandonando a leitura na primeira vez por ser questões complexas para mim naquele momento, mas agora faz tanto sentido porque é pelo bem do nosso planeta; por mim, por você e por eles.

Samira_santos 05/08/2022

LEONARD A.
A história das coisas me trouxe um olhar para a causa ambiental, que eu ainda não havia tido. Me faltava isso. É um livro cheio de dados e relatos que expõem o quanto nosso planeta está em pleno processo de degradação. Nós estamos explorando e poluindo os recursos naturais em um ritmo frenético, ou seja, a capacidade da natureza de se recuperar não acompanha esse ritmo.
É uma coletânea de estudos muito bem embasados e articulados, mesmo com isso o livro é bem compreensível. Tem algumas partes que achei um pouco maçantes, mas creio que não há nada que chegue a ser desnecessário.
Algo que ficou bem fixo na minha mente, foi a questão do movimento pela preservação do meio ambiente ser uma causa que deveria ser considerada primeva. Uma vez que todos os outros movimentos, por mais importantes que sejam, podem se tornar sem sentido se não tivermos um planeta habitável para lutar pelos nossos direitos, se não tivermos ar puro para respirar e água potável para consumo, por exemplo.

Maressa.Naara 08/08/2020

*Guia dos eletrônicos verdes;
*Goodguide;
*Freecycle;
*Sacolas sustentáveis;
*Roupas e calçados de brechó;
*Asfalto permeável;
*Open box;
*Fitoterápicos;
*A ideia é criar um produto atóxico e durável, com materiais ecologicamente compatíveis para fornecer um serviço que acrescente bem-estar à sociedade. A intenção é fabricar um produto facilmente atualizável à medida que a tecnologia avança e possa ser reciclado ou compostado no fim de sua vida.
*O cloro prejudica o cérebro e causa câncer.
*O foco é não produzir o lixo, porque, mesmo que seja reciclado, o impacto para produzí-lo inicialmente é devastador.
*O plástico solta toxinas a partir do momento que seu processo de produção é iniciado.
*As carnes estão contaminadas com pesticidas que causam dano ao sistema nervoso. O peixe em especial, está contaminado com mercúrio, um metal pesado e extremamente tóxico.
*Cosméticos que possuem qualquer produto químico estão contaminados e passam suas toxinas para nós. Batons, por exemplo, contém chumbo. Lauril sulfato de sódio é cancerígeno.
*Bisfenol A (BPA): é encontrado em diversos objetos domésticos, de mamadeiras e garrafas plásticas até o revestimento interno da maior parte dos recipientes de comida enlatada. Provoca distúrbios endócrinos, isto é, pode interferir nos hormônios e causar diversas complicações, especialmente no sistema reprodutivo.
*Chumbo: neurotoxina que já foi bastante usada em gasolina e tinta, ainda é
encontrada em inúmeros bens de consumo, como eletrônicos e brinquedos.
*Compostos perfluorados (PFCs): encontrados em pacotes de pipoca de micro-ondas, panelas de teflon, roupas e tapetes impermeáveis, são usados para que as Coisas sejam antiaderentes e resistentes a manchas. Causa provável de muitos tipos de câncer, bem como de problemas reprodutivos e danos ao fígado e ao rim.
*Triclosano: é usado em produtos antibacterianos, a exemplo de sabonetes,
cosméticos e desinfetantes, além de estar presente em uma variedade cada vez maior de produtos anunciados como “antibacterianos”, como meias, brinquedos e cobertores. Em testes realizados com animais, mostrou estar relacionado a problemas endocrinos, asma e alergias.
*Materiais de construção são reutilizáveis e recicláveis.
*Boa parte do resíduo hospitalar é reciclável. O lixo perigoso de fato pode ser esterilizado na autoclave e rautilizado.
*O local mais efetivo para resolver problemas de e-lixo é na base da produção. Os fabricantespoderiam introduzir melhorias para torná-los mais duráveis, menos danosos e mais fáceis de atualizar e consertar (e, como última opção, reciclar.
*Aterros não são opções sustentáveis: odos vazam, são sempre tóxicos, poluem o ar e consomem recursos).
*Compostagem em massa ou individual é a melhor alternativa para a matéria orgânica.
*Incineradores poluem, não eliminam a necessidade de aterros, violam os princípios da justiça ambiental, drenam a economia local, geram poucos empregos, são a opção mais dispendiosa em administração de lixo, estimulam os desperdícios, minam soluções reais e criativas e simplesmente não fazem sentido.
*Responsabilidade estendida do produtor: você produziu, você resolve.

*O final do livro conta como seria o futuro ideal para a autora, e é incrível!
*Vou cobrar dos governantes da minha cidade o programa de reciclagem, compostagem doméstica e incentivo ao uso de reutilizáveis.
*Já vou assistir os documentários.

Feh 17/10/2020

Informativo e interessante
O livro mais legal que já li! Não esperava muito e pensava que seria mais um livro chato sobre meio ambiente mas posso dizer que esse livro mudou minha vida e abriu minha cabeça para que eu mudasse meus hábitos. Minha consciência ambiental antes e depois desse livro são completamente opostas.

Camila.Schvanz 06/01/2021

Esse livro mudou minha forma de existir no mundo e de consumir. Mesmo já buscando consumir apenas o necessário, trouxe um olhar diferente principalmente em relação ao modo como os recursos são extraídos e também sobre a responsabilidade particular como consumidores.

Rui Alencar 27/05/2012

Quem tem alguma preocupação com o futuro da humanidade deveria ler este livro...Alguns recortes:

Pag. 68...consumimos o equivalente a mais do que os recursos produzidos pela terra a cada ano. Ou seja, são necessários recursos de 1,4 planeta anualmente para dar cnta de nossas demandas...

Pág. 98...antes de comprar qualquer coisa , me pergunto se ela é realmente necessária...

Pág. 114...Não somos descartáveis. Não somos flores ofertadas no altar do lucro e do poder. Nós somos chamas flamejantes, comprometidas em derrotar a escuridão e desafiar aqueles que ameaçam o planeta, a magia e o mistério da vida. (Rashida Bee, sobrevivente de Bhopal)

Pág. 169... “O surgimento da sociedade de consumo não foi inevitável nem acidental. Pelo contrário, resultou da convergência de quatro forças: um conjunto de idéias que afirmam que a Terra existe para nosso usufruto; a ascensão do capitalismo moderno; a aptidão tecnológica; e o extraordinário acúmulo de riquezas da América do Norte, onde o modelo de consumo massificado lançou raízes pela primeira vez. Mais diretamente, nosso comportamento consumista é resultado da propaganda sedutora, aprisionamento pelo crédito fácil, ignorância sobre as substâncias perigosas de muito do que consumimos, desintegração da comunidade, indiferença pelo futuro, corrupção política e atrofia dos meios alternativos de subsistência”.

Pág. 171...Com uma sociedade menos direcionada para o consumo, acumular coisas não é o objetivo principal. Então, no lugar de passar horas vendo TV, os europeus passeiam em locais públicos, relacionando-se com amigos e vizinhos....Comentei (em viagem a Turquia), como é triste não ter uma cultura de cafés nos Estados Unidos, onde poderíamos nos reunir e debater política, arte, amor, e fazer planos para tornar o mundo um lugar melhor. E me dei conta de que somos ocupados e estressados demais para sentar ã beira da calçada e simplesmente conversar.

Pág. 182...O consumismo mantém os adultos num estado mental infantilizado em que é de praxe exigir: “Me dê isso!” O consumismo pressupõe: impulso acima de ponderação, satisfação imediata; narcisismo em detrimento de sociabilidade; direito acima de responsabilidade
.

Pág. 184...estamos tão atrelados a um hábito que o vemos como uma regra”. ..um beco sem saída conhecido é muitas vezes mais atraente que uma estrada desconhecida.

GoodGuide

www.scorecard.com => TRI Toxic Releases Inventory

Juliana 12/11/2020

Um livro necessário!
Um livro necessário para todos. Muito de nós não temos consciência de onde veio o que consumimos e nem sabemos para onde vai.
Livro de simples leitura que eu recomendo muito.

Hester1 28/10/2013

Achei o livro bom, nos faz pensar em nosso extremo consumismo.
Mas também acei que forca a barra ao dizer que devemos quase parar de consumir.
Penso que devemos achar um meio termo. Nao há como parar ou voltar atrás. Como achar o meio termo é que é a chave do sucesso e mistério.

Tay ð· 31/07/2022

“Use até o fim, esgote bem, vire-se com o que há, ou viva sem.”
Eu sou a equipe que acredita que conhecimento nunca é demais e através desta leitura podemos refletir sobre o processo de criação, as verdadeiras origens, das coisas que usamos na nossa vida diária, desde algo tão simples e indispensável como uma camisa de algodão até à última geração de smartphones.

O leitor pode viajar por vários países onde as matérias-primas necessárias para fazer muitas coisas são extraídas, e desta extração veremos os impactos ambientais causados. Mas não se trata apenas de questões ambientais, trata-se também de questões sociais. Quantas pessoas, incluindo crianças, precisam de trabalhar de uma forma desumana em países onde as matérias-primas são extraídas para que nós possamos ter jóias, vestuário, dispositivos eletrônicos, entre outros?

Mas não é um livro contra a evolução, a autora não deseja que voltemos todos aos tempos da caverna, mas sim que saibamos o que é realmente necessário e o que é um consumo exacerbado, encoraja-nos a compreender o valor das nossas coisas e isto vai muito além do seu preço.

Apesar de ter alguns dados desatualizados, considerando o ano em que foi escrito, e a forma como as coisas foram produzidas a partir daí, isto não estraga a experiência do leitor e muito menos invalida a informação exposta no livro, apenas um pouco de pesquisa e percebe-se que, apesar dos dados desatualizados, ainda é uma realidade atual.

E para te encorajar a ler, vou deixar uma pergunta que é abordada no livro: por que é tão comum os lixões estarem localizados em comunidades de baixa renda, onde a maioria das pessoas que ali vive e trabalha não tem a pele branca? Esta pergunta e muitas outras são respondidas neste livro.

É um livro que eu recomendaria facilmente a qualquer pessoa, sem restrições de idade, porque é uma leitura simples e bem construída. Para aqueles que decidiram embarcar nesta leitura, aproveitem-na!

Thiago Narciso 07/09/2023

Não foi bem o que esperava
Pensei na história das coisas justamente direcionado pelo documentário. Tratar das relações de superprodução capitalistas que flertam com o desequilíbrio ecológico, com as crises de subconsumo, alienação da produção e um colonialismo por parte dos grandes conglomerados produtivos. Contudo, achei que o livro se limita bastante a apresentar alguns fatos isolados, uma narrativa autobiografica e curiosidades.
Em resumo, o erro está em mim, que procurei no lugar errado essa teoria ecológica decolonial.

Lanzim 03/11/2019

Título imprescindível pra estudar geografia
É natural q vc tenha ouvido falar no vídeo em alguma aula de geografia, e o vídeo é um dos mais populares vídeo nesse aspecto justamente por associar a questão do meio ambiente com as injustiças sociais. O livro é INFINITAMENTE mais profundo, com relatos tocantes, detalhes técnicos com linguagem clara e objetiva.

Vamos ver in loco no livro exemplos práticos e diretos de cada ponto abordado no vídeo, somos forçados a discutir políticas econômicas abusos dos países desenvolvidos recheiam o livro de exemplos. É um prato cheio pra um debate geográfico.

É um livro indispensável principalmente pra professores de geografia poderem trabalhar diversos aspectos com suas turmas.

anabia 08/06/2020

mudou minha vida
esse livro me fez refletir sobre tudo que consumo. ela traça um caminho muito bem contado sobre o impacto da produção das coisas no meio ambiente e nos seres humanos. muito muito bom de ler!