A Menina de Vidro

A Menina de Vidro Jodi Picoult




Resenhas - A Menina de Vidro


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Bell 11/03/2020

Finalizado!!
Quem conhece Jodi Picoult sabe que sua escrita é única. Ela sempre aborda temas polêmicos com muita sensibilidade e graça. Jodi tem o dom de criar personagens tão humanos e verdadeiros que é impossível não se conectar, ela desenvolve os personagens com características tão incisivas que você consegue entrar na cabeça de cada um deles e entender suas motivações.

Esse livro não foi diferente.
Emocionante, inquietante, tenso. Com diálogos incríveis. O livro é apresentado sob a perspectiva de vários personagens, como se eles estivessem contando a história para Willow, a menina de vidro. Isso torna o livro ainda mais intenso e envolvente. .

Terminei o livro com o coração em pedaços!!
Pra quem ama um drama fica a dica! E prepare os lencinhos!!
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Larissa.Giorgetti 13/01/2022

A menina de vidro (****)
Jodi Picolt novamente nos transporta para uma mescla de histórias incríveis, não somente a da protagonista como os personagens secundários
Sua característica de inserir coisas jurídicas na história mais uma vez se tornou ótima, temos um cenário de tribunal e não se torna mais do mesmo
Uma protagonista que decide processar sua melhor amiga por nascimento indevido, porém mentindo. O processo fala que ela deveria saber da doença da filha com 12 semanas pra decidir abortar, porém sabemos que ela nunca teria tido essa decisão, e essa premissa é sensacional pq nos pegamos mudando de lado o livro inteiro, mas quem é mãe entende perfeitamente o que Charlotte faz.
Temos narração da irmã da Willow que tem uma história própria que tbm aborda temas difíceis e super pertinentes.
Em suma, eu amei e só não achei "perfeito" pq o final não me agradou, quero muito lê-lo futuramente pra ver se mudei de opinião. ???? e meia ??
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Rafa 01/08/2021

De um lado, uma mãe que teme pelo futuro de sua filha.
Do outro, sua obstetra e melhor amiga.
Willow é uma criança de 6 anos, esperta e inteligente como toda criança de sua idade. Mas com uma grande diferença: Willow tem Osteogênese Imperfeita (OI), ou a chamada doença dos ossos de vidro. Uma queda, um esbarrão de outra criança ou simplesmente um espirro pode resultar em uma fratura.
Charlotte e Sean são os pais da pequena Willow e da adolescente Amélia, que desde o nascimento da irmã se viu deixada de lado, que ama e cuida dessa irmã mas vê que seus problemas e dificuldades são ofuscados pela OI.
Piper é a melhor amiga de Charlotte, responsável por apresentar o casal e que acompanhou as dificuldades deles de engravidar. Quando finalmente a gestação é confirmada e Piper aceita ser sua obstetra é que os problemas aparecem.
Depois do que eram para terem sido férias incríveis em família tem início uma batalha judicial, onde relações serão postas à prova, confiança será abalada e principalmente o amor será testado.

"...quem tem o direito de decidir que tipo de vida é limitada demais para ser vivida?"
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Yas 27/02/2022

Sempre vou amar esse livro e essa autora, não tem jeito.

A Jodi é perfeita demais, cria uma trama tão boa que não dá para parar de ler
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Micha 25/01/2014

Visceral
Sabe quando você termina um livro e fica algum tempo pensando nele, tentando absorver tudo o que leu? Jodi Picoult tem o poder de perturbar e emocionar ao mesmo tempo.
Em A Menina de Vidro, a autora conta a história da pequena Willow, que nasceu com Osteogênese Imperfeita (a síndrome dos "ossos de vidro"). Com mais de 50 fraturas até os cinco anos, Willow é uma criança encantadora e esperta, mas seu futuro é motivo de preocupação para os pais.
Pensando em dar uma vida mais confortável para a filha, a mãe toma uma decisão questionável e polêmica. Charlotte entra na justiça contra sua melhor amiga e obstetra que fez o parto, sob alegação de "nascimento indevido", querendo reparações financeiras por não ter sido informada do problema de saúde do bebê a tempo de realizar um aborto. Para isso, ela tem que afirmar perante o tribunal que não queria ter uma filha deficiente. O processo deixa marcas profundas em todos os envolvidos, principalmente em Willow, que se sente culpada por existir. Emocionante, impactante e perturbador.
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TroqueLeitura 22/07/2020

A história é bastante interessante, mas sendo minha segunda leitura da autora, esperava mais. Achei que o enredo ficara confuso em determinadas partes, com cenas que não foram bem desenvolvidas e eu senti como se algumas coisas atropelassem o tempo das outras..
Mas, no geral o livro é bom demais! Li em menos de 3 dias.. a cada página que lia, mais eu queria chegar ao final.
Recomendo este, e ?a guardiã da minha irmã?, da mesma autora, que é sensacional!!
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Ellen 14/06/2023

Livro bom, me fez passar raiva alguns momentos e aflição também. Mas como um todo é um livro bom. Como sempre a Jodi com os seus finais inesperados!
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Fernando.Maia 21/04/2015

Bem que poderia ter uma continuação!
É um livro tocante, que te prende do começo ao fim, seus personagens são complexos e com isso extremamente humanos.
Há estória é um dilema moral, o que você faria pelo seu filho? Por seu ente querido, tudo diriam muitos, mas esse livro mostra que isso pode não ser suficiente e vai mais longe, é empolgante e angustiante ao mesmo tempo.

Já sinto saudades dessa família.
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Delírios e Livros 31/01/2016

O livro nos conta o drama de uma família que tem uma filha de 6 anos com a doença Osteogênese Imperfeita, mais conhecida como ossos de vidro, onde a falta de colágeno faz com que os ossos se quebrem muito facilmente.

Narrado em primeira pessoa pelos principais personagens da trama, temos uma visão geral e ampla de todos os lados da estória.

Quando a família resolve ir a Disney, Willow escorrega e cai e quebrando o fêmur e a Disney simplesmente acha que é maltrato da parte dos pais, levando a outra filha Amélia para um abrigo. Os pais foram detidos, até que consigam provar a doença de Willow, tudo isso devido ao esquecimento de levar a carta do médico para viagem. Após esse incidente a família resolve processar a Disney e procura um advogado, só que o advogado diz que por falta da carta eles agiram de acordo com o protocolo e não ganhariam nada com isso e sugerem que processem a médica que deveria ter alertado a doença a tempo de fazerem um aborto.

A doença de Willow faz com que a família tenha muitos gastos que eles não conseguem suprir e Charlotte resolve seguir o conselho do advogado entrando com o processo de nascimento indevido contra sua médica e melhor amiga, a partir desse momento a trama irá entrar em vários conflitos familiares.

Até que ponto você iria para garantir o futuro da sua filha?

Charlotte irá perder sua melhor amiga, entrará em conflito com seus filhos e marido, mas irá levar adiante pois tudo que ela mais quer nessa vida que sua filhinha tenha um tratamento decente e uma vida mais tranquila, por isso resolve mentir em juízo.

A trama nos mostra que as famílias que possuem filhos deficientes acabam se esquecendo dos outros membros da família e isso pode ocasionar uma série de outros fatores, no caso da trama uma filha bulímica, cleptomaníaca e depressiva que se fecha no seu mundo, na sua dor e os pais não percebem os sinais.

“- Uma mãe zelosa é alguém que segue o filho a cada passo que ele dá – eu disse.
– E uma boa mãe?
Encarei Charlotte
– É aquela que o filho quer seguir”

Uma história intensa e emocionante, personagens cativantes como a encantadora Willow. Não se assustem com a grossura do livro, mesmo sendo grande a narrativa de Jodi Picolt não é cansativa.

Recomendo a leitura a todos que gostem de um bom drama e aos pais de crianças com deficiências.

site: www.delirioselivros.com.br
Eli Coelho 08/03/2017minha estante
Spoiler




Bárbara Leilane 27/09/2014

Você já ouviu falar de Osteogênese Imperfeita? A OI é popularmente conhecida como a doença do ossos de vidro. O organismo dos indivíduos com esta doença não

produzem colágeno suficiente para os ossos o que faz com que eles se quebrem facilmente. Um tropeço e até mesmo um espirro pode gerar uma fratura.


Difícil se imaginar sem um abraço? Imagine sendo criança (porque esta doença não se manifesta com o tempo, ela vem do útero) e não poder brincar de futebol, não correr, não pular, não rodar, sem fazer nada que possa ser um pouquinho perigoso a ponto de uma possível queda. É assim que vive nossa protagonista Willow de 5 anos que já teve cinquenta e duas fraturas só até o início da história.


No início do livro, sua mãe, Charlotte explica a escolha do nome: Willow em inglês é o nome de uma árvore que conhecemos como salgueiro chorão. Charlotte diz que "queria lhe dar uma profecia para que você levasse consigo, o nome de uma árvore cujos galhos se dobram, as não se quebram" (página 16). Adorei a escolha do nome e mais ainda a intenção de Charlotte, apesar de que a profecia não se cumpre, ao contrário, a OI de Willow é do tipo mais grave e as sete primeiras fraturas ocorreram enquanto ela ainda está no útero da mãe e as quatro seguintes nos primeiros minutos de vida.


Apesar da condição de vida trágica e envolta em cuidados, Willow é uma criança feliz e inteligente. Ao meu julgamento, inteligente demais, diria até exagerado. Você conhece alguma criança de 5 anos que saiba ler fluentemente? Que leia jornais e livros de suspense, que tenha vergonha de ser levada ao banheiro pelo próprio pai? Hum, parece exagerado. A autora descreve os portadores de OI com uma capacidade avançada de aprendizado mas ainda assim Picoult, acho que você passou dos limites.


Continuando, o livro não retrata apenas as dificuldades que Willow tem durante o crescimento, o drama principal do livro é que quando seus pais já não conseguem garantir financeiramente seu tratamento, nem as necessidades da casa, Charlotte processa sua obstetra e melhor amiga Piper por erro médico ocasionando um nascimento indevido. Isto quer dizer que Piper, como médica deveria ter diagnosticado a doença de Willow a tempo de Charlotte optar por um aborto. Surgem aí duas situações delicadas: processar sua melhor amiga e afirmar perante o juiz e as câmeras que se Piper houvesse lhe comunicado a tempo Charlotte teria abortado. Agora imagine uma criança ouvir de sua mãe que preferia que ela não houvesse nascido. Porém Charlotte ama Willow e faz isto apenas para garantir o dinheiro que irá trazer a filha mais conforto e acesso a tratamentos.


Este livro traz muitas questões polêmicas:

* você magoaria alguém que ama mesmo que isto garantisse a ela um futuro melhor?

* seria capaz de manter a afirmação de não amar vendo nos olhos do outro a dor que lhe causa?

* se o dinheiro não traz felicidade, porque quando mais precisamos dele e nos falta, nos sentimos tão diminuídos?

* ter uma vida limitada não é o suficiente para que se possa vivê-la?

* quem tem o poder (e se alguém tem) de escolher qual deficiência é menos tolerável para negar a vida àquela pessoa?

* por outro lado quem pode julgar as atitudes desesperadas de um pai em busca do melhor para o filho?


Outras histórias, também delicadas acontecem simultaneamente. A advogada da família, Marin, foi adotada e busca pela mãe biológica que prefere não conhecê-la. Amelia, irmã mais velha de Willow, em busca de conforto emocional recorre a bulimia, automutilação e furto. Sean, pai de Willow, não concorda com o processo movido por Charlotte (que me perdoem os pais, mas eu esperava o contrário), depõe contra a esposa e pede o divórcio.


São muitos os temas que podemos discutir deste drama. Recomendadíssimo para leitura. Histórias sensíveis e o mesmo tempo duras com um final nem um pouco justo.
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Aline.Souza 19/09/2022

Uma menininha tão frágil que pode quebrar (literalmente)
Esse livro é uma facada. Você fica chocado e sem saber de qual lado ficar. É lindo, mas ao mesmo tempo muito dolorido. Novamente Jodi Picoult nos envolvendo em tramas extremamente complicadas que se eu estivesse no lugar dos personagens não faria IDEIA do que fazer. E é por isso que eu amo essa autora, sem dúvidas, uma das minhas escritoras preferidas.
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Riva 19/02/2018

Pessoas reais!
Não foram todos os livros dessa autora que me interessaram, mas os que li tocaram a minha alma e me fizeram ver inúmeras coisas por outros ângulos, e esse livro não foi diferente.

Não há viloes e super-heróis! Há personagens de “carne e osso”, com medos, frustrações, angústias, alegrias, paz, harmonia e por aí vai. Há famílias reais, que convivem com amigos reais!

E conseguimos entender o ponto de vista de cada um deles (afinal, o que eles vivem é algo real, que pode não fazer parte do nosso dia a dia, mas conhecemos alguém que vive drama semelhante) e isso é o mais tocante, pois não somos favoráveis a A, B ou C; somos favoráveis a todos.
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Marina 25/03/2018

Incrível
Pensa num livro triste (mais do que 'Como eu era antes de você'), daqueles que acabam com você psicologicamente e faz você ficar na dúvida se detesta ou ama o autor, pelo mesmo motivo: você se envolveu demais e, assim, sentiu tudo o que cada personagem sentiu (isso é bom, não é?)
O meu livro favorito do momento e autora também. Chorei horrores, mas como sempre digo, significa que o livro foi bem escrito. Terminei há quase uma semana e ainda estou na ressaca literária e algo me diz que ela vai durar alguns dias ainda.
Faz a gente pensar em como nossas escolhas afetam todos ao nosso redor e têm o poder de transformar nossas relações. Simplesmente demais!
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