Aventuras na História Nº 48 (Agosto de 2007)

Aventuras na História Nº 48 (Agosto de 2007) Abril



Resenhas - Aventuras na História - n 48


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Wander Blaesing 09/08/2013

Islã
Os muçulmanos nunca provocaram tanto fascínio e tanto medo. Conheça as raízes desse povo e os fundamentos de sua revolta contra o Ocidente.

A paz de Gandhi
A biografia de um homem franzino que expulsou o Império Britânico da Índia. Sem usar armas.

Tá dominado
A trajetória das favelas cariocas: do nascimento à invasão pelo crime organizado.

Banquete
A farra das festas romanas num infográfico sensacional.
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z..... 10/10/2019

Agosto de 2007
A reportagem sobre o Islã (capa) estende-se em problemática comum às religiões, sobre pessoas ou grupos que muitas vezes manipulam as coisas para valorização de interesses pessoais, levando à fanatismos diversos, que descaracterizam e até mesmo entram em conflito com os desígnios originais da fé.
Além desse aspecto, o texto conta a história da fundação de Israel na visão dos árabes palestinos. A reportagem é basicamente uma busca de entendimento às tensões e conflitos instalados.

Em "Gandhi", a abordagem tem um pouco de sua biografia, onde dois momentos se destacam: a adesão à cultura britânica no início (em que tornou-se advogado e teve a percepção de rejeição que existia, por mais que tentasse se enquadrar) e a valorização a sua cultura e povo com uma luta pacífica.
O aspecto mais interessante dessa reportagem foi um esclarecimento sobre a luta pacífica de Gandhi. Não era simples rejeição à injustiças, mas manifestação baseada em conceito chamado de "Desobediência Civil", idealizado por certo americano no século 19. Significava consciência sobre as leis em vigor, rejeitadas em favor de outras que fossem justas, sem contudo se omitir às consequências do ato, acatados sem resistência. As manifestações deviam ser previamente anunciadas e a tal desobediência civil só fazia sentido quando representava o desagrado de boa parte da população e os governos tivessem alguma tolerância.
Meio complicado de entender, o que de fato ocorreu com o povo na prática, pois muitos manifestantes entraram em confronto nas vias de fato.
Muito idealismo, mas pelas causas o pau também torou... ou seria cantou... ou quebrou....

"A cidade e os morros" fala sobre a origem das favelas, especialmente no Rio de Janeiro. Como é de supor, teve formação em políticas de favorecimento parcial à sociedade.
Poderiam ter citado algo sobre Carolina Maria de Jesus, que foi a primeira autora a retratar a favela em realismo sem rodeios ou maquiagem, como moradora da favela Canindé em São Paulo, a que denominou de Quarto de Despejo pelo que era vivenciado.

A edição trouxe a até então sumida "Páginas Amarelas", com entrevista com Getúlio Vargas. Não curti, pois vende a ideia do suicídio do presidente como ato apoteótico a seu governo.

A seção "Obra-Prima" contou um pouco da história de Hergé e seu famoso personagem Tintim. Pouco li de suas obras e fiquei com vontade de corrigir isso. As aventuras são variadas, geralmente refletindo um contexto em destaque na época. Se tiver oportunidade, em 2020 embarco com calma nessas aventuras...

Também gostei das dicas de leitura:
- "A Família Frank que sobreviveu", de Gondor Sander (não significa que seja da família de Anne, mas outra que teve história parecida em esconderijo e escapou dos horrores daquela guerra);
"Um diário do ano da peste", de Daniel Defoe (tinha conhecimento desse livro e venho alimentando interesse em ler, só faltando cair em minhas mãos o dito cujo, sobre a história da peste negra em revelações impactantes).

No "Dito e Feito", teve a origem de "Não ter papas na língua", sobre pessoas que falam demais. As tais papas referem-se à uma doença em aves, que as impedia de se alimentar ou emitir som. Portanto, não ter papas significava não ter empedimentos.

Alguns destaques da edição...
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