King of Thorns

King of Thorns Mark Lawrence




Resenhas - King of Thorns


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Lolla 06/09/2023

Amei
Ótima forma de continuar o último livro, gostei muito do desenvolvimento dos personagens, apesar de tudo gosto bastante do protagonista e adoro como tem um que místico
Gostei do final, dos plots e dos desfechos, preciso ler o próximo
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yellowcards 17/02/2023

É uma continuação direta de Prince of Thorns só que alternando entre passado e futuro, algo que me confundiu um pouco no início. Aqui vemos o amadurecimento do Jorg e alguns relances do porquê dele ter se tornado tão cruel ? nada que tente justificar os atos dele, mas ainda assim importante pro entendimento do personagem

No geral foi um ótimo livro: eu realmente gosto da escrita do Lawrence e apesar de tudo não tem como negar que o Jorg é um excelente narrador. Meu único problema foi com o tamanho do livro e continuo achando que algumas páginas a menos fariam bem à história (especialmente dos 50-70% que pareceram terem se arrastado por uma eternidade)
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Ezequias 24/01/2014

Um grande exército se aproxima em marcha do castelo do Rei Jorg. Ironicamente, é o dia de seu casamento, e os preparativos estão sendo feitos, não há, contudo, esperanças de vencer.

A situação é absurda, mas o jovem rei está tranquilo. O motivo, ele não sabe, melhor, ele não lembra. E sim, isso faz parte da estratégia.

Esta é a situação em que o protagonista narrador se encontra no começo do livro, o segundo da trilogia de Mark Larence, continuação direta do "Prince of Thorns", sendo a nossa curiosidade deste o início.

Nos é apresentado novamente uma estrutura narrativa que irá alternar o presente e o passado, para, aos poucos termos explicada a tomada de decisões do protagonista e as suas motivações.

Essa estrutura é interessante, mas confesso que me cansei um pouco dela. Talvez porque eu tenha lido este livro praticamente na sequencia do primeiro, mas não é algo que incomoda muito. A leitura continua rápida e sem enrolações.

Outra coisa que gostei é que no tempo "atual" do livro se dá praticamente num lugar só, deixando a jornada para o passado. Esta situação permite que os personagens coadjuvantes sejam melhor explorados.

A mitologia apresentada pelo autor é bastante aprofundada aqui, o elemento fantástico é apresentado de maneira mais intensa e faz parte mais proximamente da trama, sem ser (muito) clichê.

Gostei bastante do livro, recomendo para quem leu o primeiro.




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Raiana 14/10/2013

Impossível não adorar o Jorg, mesmo sabendo que ele te mataria num piscar de olhos, da pior maneira possível e ficaria extremamente satisfeito com isso.
É muito bom ver um livro onde o personagem principal foge do lugar comum de iniciar a história conflitado e depois se redimir/superar seus problemas internos para alcançar um bem maior. Jorg começa conflitado, termina conflitado e não está nem um pouco preocupado com o bem maior... o que o torna um dos personagens mais interessantes que vi nos últimos tempos...
Ainda não li o terceiro mas já da pra dizer que essa trilogia possui um lugar garantido na estante dos meus livros favoritos.
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Newton Nitro 24/09/2013

Breaking Bad Medieval! - Resenha de Toda a Trilogia, sem Spoilers!
Imagine uma série de fantasia onde o protagonista é um sociopata, capaz de fazer qualquer coisa para realizar suas ambições. Qualquer coisa mesmo, seja matar inocentes, estuprar, cometer os mais diversos tipos de “icídios”, parricídio, fraticídio, infanticídio, etc. Imagine que isso tudo acontece em um mundo medieval brutal que esconde um grande mistério para explicar sua própria existência. Esse é um resumo do que encontrei na trilogia Broken Empire: Prince of Thorns, King of Thorns e Emperor of Thorns. Thorns é “espinho” em inglês, e resume bem a saga, um caminhar entre os espinhos, a jornada de um anti-herói. Ou melhor, uma inversão da jornada do herói, uma espécie de jornada do vilão. Um Breaking Bad medieval.


A trilogia Broken Empire começou com o livro de estreia de Mark Lawrence, Prince of Thorns, que causou um grande furor na comunidade de fãs de fantasia. O livro foi até mesmo oferecido pela editora com uma promoção para quem comprasse o último livro do George R.R. Martin, o Dance of Dragons. Uma das promoções dizia que Mark Lawrence seria a resposta britânica para Martin, comparando o Prince of Thorns com a saga Ice and Fire.


Apesar das duas sagas seguirem a linha da fantasia medieval suja, realista e brutal, os livros são muito diferentes entre si. Ao invés dos múltiplos protagonistas da saga de Martin, na trilogia Broken Empire seguimos apenas Jorg, um príncipe amoral, sociopata, e que, graças a maestria da narrativa de Mark Lawrence, se torna um personagem muito interessante e completo. Mark segue de perto a frase máxima do mestre Larry Elmore, “homens maus não são maus o tempo todo”.


A narrativa é feita em primeira pessoa, colocando o leitor dentro da mente de um monstro.
Junto com Jorg, nos aliamos a um bando de mercenários, cometemos os mais horrendos crimes e nos justificamos por um desejo de vingança e uma sensação de superioridade intelectual frente a seres humanos que consideramos limitados por se aterem as convenções morais, éticas e de tradição. Ou seja, não é uma história para qualquer leitor.


Eu achei doidimais!


Os três livros colocam Jorg em uma jornada de amadurecimento, porém um amadurecimento completamente amoral e irregular, e que acompanha a degeneração do mundo em sua volta com um fortalecimento de suas convicções e autoconfiança. Enquanto em outros romances de fantasia, heróis e anti-heróis são traídos, na trilogia Broken Empire é Jorg quem pratica atos de traição.


As resenhas que encontrei na internet mostram como a obra é controversa. Apesar de a maioria exaltar a obra, muitos leitores rejeitaram completamente o protagonista, que é mais vilão do que um anti-herói, principalmente no primeiro livro. Fica então o aviso para quem for ler, pegue uma amostra na Amazon, leia as primeiras páginas (que já são chocantes) e veja se você quer seguir nessa jornada sombria.


A medida que a história segue o universo medieval da narrativa vai revelando seus mistérios. Esse é um dos pontos que mais curti do cenário da narrativa, existe um segredo por trás de tudo que acontece. Eu fiquei completamente perdido em alguns momentos, mas ao chegar ao terceiro livro, muita coisa se encaixa e me surpreendi com a complexidade e a capacidade de criação de mundos do Mark Lawrence. O cenário da trama é muito detalhado, um mundo fascinante que não vou descrever muito para não dar spoilers. E pelo título do próximo livro do Mark Lawrence, The Red Queen’s War, imagino que ele vai continuar a escrever nesse cenário.


A narrativa da trilogia não é linear, indo e voltando no tempo. Muitas vezes me perdi no que estava acontecendo, e apesar de não gostar muito de flashbacks, o recurso é bem utilizado nos livros. O mecanismo na narrativa cria um efeito parecido com o filme Memento http://pt.wikipedia.org/wiki/Memento_(filme) . Eu teria preferido algo mais linear, mas, principalmente no segundo livro, existe uma razão narrativa para o uso desse recurso.


Um das partes mais legais da trilogia, e que dá um aspecto mais literário na narrativa, é como os acontecimentos são ligados e observados por dentro da alma de Jorg. O universo de Broken Empire é visto pela visão de Jorg, e como ele é um narrador de primeira pessoa, muito do que é descrito é filtrado pela personalidade arrogante e egoísta do protagonista.


Como mais um exemplo da nova literatura de fantasia (que de nova não tem nada, para mim é apenas uma volta ao experimentalismo da literatura de fantasia e ficção dos anos 60 e 70), a trilogia almeja explorar aspectos mais complexos da psicologia humana. Jorg questiona sua posição dentro do mundo, procurando ver até onde ele consegue ir caminhando contra os ideais morais e éticos da sociedade, fazendo impor sua vontade individual contra a vontade coletiva.


A saga também mostra o preço em humanidade pago por quem trilha um caminho de crueldade, violência e egoísmo. Jorg, assim como Walter White em Breaking Bad, vive no limiar entre o bem e o mal, hora agindo de acordo com seu egoísmo, hora apresentando ainda restos de humanidade. É essa variação, essa ondulação entre humanidade e monstruosidade que o torna um personagem interessante, e responsável por um dos maiores sucessos de vendas dos últimos tempos.


Mesmo mantendo sua brutalidade, Jorg vai progressivamente sendo tocado pelas relações humanas que tem. Mesmo mantendo um grande egoísmo, ele vai progressivamente sofrendo rachaduras em sua armadura egóica. O livro mostra que até mesmo monstros amadurecem, e as motivações da juventude se transformam com o tempo.


Recomendo a trilogia Broken War com reservas. Os temas são muito pesados, Jorg é tão cruel que as vezes eu até mesmo me antipatizei com sua arrogância, mas mesmo assim continuei a ler, para ver até onde iria a narrativa, uma versão sombria da jornada do herói, ou melhor, a jornada de um vilão até se tornar um anti-herói.


Toda a trilogia pode ser resumida nessa frase:
`Dark times call for dark choices. Choose me.' - “Tempos sombrio pedem para escolhas sombrias. Escolha-me.”


Eu escolhi e não me arrependi!
Bernardo235 21/07/2015minha estante
Ótima resenha, que faz jus à melhor série que já tive o imenso prazer de ler e reler!
Eu acrescentaria apenas o fato de que talvez seja melhor ler a trilogia em inglês, pois (pelo menos para mim) o próprio vocabulário e estilo narrativo do Mark são enormes diferenciais com relação a outros autores, e foram os responsáveis pelo nível de imersão que senti no livro. Tenho até curiosidade em saber se isso é a noção de alguém que virou fã de Broken Empire ou se no geral as pessoas se sentem como eu no que diz respeito à escrita.
Parabéns novamente pela resenha, muito bem dito =)


Cris 17/11/2016minha estante
Olá Newton! Sua resenha despertou minha curiosidade pelo gênero ficção fantástica, e pelos livros de Mark Lawrence. Gosto muito de romances tipo Jane Austen, e li vários ultimamente. Agora vou variar um pouco. Obrigada!




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