O Alienista

O Alienista Fábio Moon
Gabriel Bá




Resenhas - O Alienista


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Lígia 19/10/2023

É uma boa história. Como sempre Machado de Assis sempre nos surpreende com suas histórias .
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Cecília 05/09/2023

Eu gostei muito dessa adaptação, nunca li o livro original mas já quero ler. Simão Bacamarte,o personagem principal, é estranhamente interessante, um homem curioso que coloca o seu estudo sobre a mente humana acima de tudo e de todos . Leiam muito!!! Vc com certeza vai gostar.
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Marco412 27/05/2023

Loucra
Esse livro me lembra a frase ?A maldição do homem é a sabedoria?, é algo do gênero. Mas cara, esse livro é uma doideira, o cara realmente era o único louco da parada.

E esse livro também mostra como pessoas fora da política tem grande influência nela.
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danisteagall 21/04/2022

Melhores quadrinistas do Brasil
Não tem muito o que duvidar essa dupla de artistas né?
Fabio Moon e Gabriel Bá adaptam a famosa obra de Machado de Assis.
Adorei os traços e a coloração da obra!
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Daniela 14/05/2020

Machado é genial
Ótima história ! Infelizmente como muitas HQs apesar do belíssimo desenho a voz narrativa é excessiva.
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Mauricio (Vespeiro) 27/07/2017

Fina ironia de um mestre
Se você não nutre grande admiração pela língua portuguesa, evite Machado de Assis. Um grande erro da educação no Brasil é tentar empurrar logo cedo uma obra machadiana nas fuças do estudante, na maioria das vezes fazendo com que ele perca o interesse e o prazer que o hábito da leitura pode nos proporcionar. O Bruxo do Cosme Velho não é companhia para iniciantes.

Em “O Alienista”, além de linguagem lapidada como raro diamante, o conto é enriquecido por deliciosa crítica dotada de ironia elegante. Conta a história de Simão Bacamarte, médico, expoente da ciência, que volta ao Brasil depois de estudar na Europa, fixa-se em Itaguaí (RJ), na época do Brasil Colônia, para aplicar sua teoria sobre o limite entre sanidade e loucura. Mergulhado nos livros, define quem está em pleno domínio das suas faculdades mentais. E parte para o estudo de campo, onde descobre que quase todos os habitantes da pequena cidade são desequilibrados. Como autoridade intelectual máxima e inquestionável (até então), manda internar, um a um. Depois de muito protesto, conflitos e até mortes, o alienista reformula sua teoria, conduzindo a história até uma conclusão inusitada. Tudo isso contado com bom humor (onde predomina o estilo britânico), criticando a miopia da sociedade, a ganância pelo poder, a subserviência por comodismo, construindo um bioma político sem espaço para o controverso duplipensar.

Ampliei minha experiência de leitura apreciando também as adaptações (ambas majestosas) para os quadrinhos feitas por artistas de renome nacional. Por fim, assisti a um “Caso Especial” produzido pela Rede Globo, em 1983, recontando a história. Porém, mesmo com grande elenco (Marco Nanini, Antonio Calloni, Giulia Gam, Milton Gonçalves, Cláudio Correa e Castro, Marisa Orth, Sérgio Mamberti, Marcelo Tas e Luiz Fernando Guimarães), não conseguiu agradar. As atuações exageradas de teatro bufão acabaram por transformar o humor em chatice.

Nota do livro: 7,08 (4 estrelas)
Nota da HQ de Fábio Moon e Grabriel Bá: 6,83 (3 estrelas)
Nota da HQ de Cesar Lobo e Luiz A. Aguiar: 6,77 (3 estrelas)
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Rafael 30/07/2016

Muito bom
Os irmãos Moon e Bá fizeram um excelente trabalho ao adaptar essa história de Machado de Assis. Não é por acaso que ganharam o prêmio Eisner por essa Graphic Novel. Deu até vontade de ler livros de Machado de Assis.
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Diego 15/04/2014

O alienista
O livro fala de uma conquista que um médico teve a respeito a sua carreira na Europa e no no Brasil,o Dr. Simão Bacamarte retorna á sua terra-natal, itaguai, para se dedicar ainda mais a sua profissão. Após um tempo na cidade, casa-se com a já viuvá D. Evarista, uma mulher por volta dos vinte anos e que não era nem bonita e nem sinpatica. O médico a escolheu por julga-la capaz de lher gerar bons filhos, mas ela acaba não tendo nenhum sequer.
Certo dia o Dr. Bacamarte resolve se dedicar aos estudos da psiquiatria e constrói na cidade um manicômio chamado Casa Verde para abrigar todos os loucos da cidade e região. Em pouco tempo o local fica cheio e ele vai ficando cada vez mais obcecado pelo trabalho.
Enquanto essas internações vão se sucedendo e deixando a população da cidade alarmada, D. Evarista encontra-se em uma viagem pelo Rio de Janeiro. Ela havia ficado muito deprimida pela falta de atenção que o marido lhe dava, quase voltando a se sentir uma viúva novamente, e ganhara do Dr. Bacamarte uma viagem para conhecer o Rio
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General ELL 12/09/2013

O melhor trabalho da dupla
Pode não ter sido um texto original, mas topar a parada de adaptar Machado sabendo que se falhar será destruído pela crítica é coisa pra MACHO. E adaptaram MUITO BEM aliás, mas muito bem mesmo, felizmente eles não caíram na besteira de inventar coisas pra colocar na HQ ou adaptar pro dias atuais, etc. esses erros banais e boçais, mesmo assim dá pra ver muita coisa de Fábio Moon/Gabriel Bá na HQ, mesmo sem ter nada original escrito. Digo sim, sem medo que quem ler só a HQ não vai perder muita coisa se não ler o original. Se fores um professor querendo introduzir Machado na literatura dos seus alunos recomendo fortemente este livro. É assim que uma adaptação de clássico pra HQ tem que ser gente!
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Brena Sâmela 12/05/2013

Fascinante!
Abordar a loucura humana em um romance é difícil e fazer esse livro continuar sendo atual e consagrado por mais de um século é para poucos, porém foi isso que Machado de Assis fez em seu romance O Alienista. Eu já tinha escutado boas críticas sobre o livro e escutei a história, mas nunca tive a oportunidade de lê-lo, até que encontrei na biblioteca no colégio, mas na versão em graphic novel, como sou apaixonada por literatura em graphic novel e nunca me decepcionei em ler algo que estivesse nesse padrão, o escolhi e o levei para casa (pois não encontrei na versão original), terminei na mesma noite, e é simplesmente incrível, mesmo numa versão mais compacta Fábio Moon e Gabriel Bá conseguiram transportar e expressar através de suas belíssima ilustrações junto com a escrita de Machado de Assis toda a carga tanto racional quanto emocional em poucas porém completas páginas.
Acho que algumas histórias ficam mais interessantes para um público mais jovem em graphic novel principalmente aqueles que nunca leram ter a oportunidade de ler clássicos nesse estilo, pois a maioria dos clássicos são leituras com um gênero de linguagem morta ou bruto para atualidade o que acaba sendo bem difícil para quem nunca teve a experiência de ler um bom livro, e acabando com uma experiência traumática, e trazer esses clássicos na maioria que são leituras obrigatórias de uma maneira mais lívida, os trazem ao universo literário muito mais fácil, e abrem caminhos para novos gêneros literários, além que as pessoas estão mais familiarizadas com quadrinhos em nossa dia a dia.
Ainda pretendo lê-lo na versão original entre outros livros do grande Machado de Assis.
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Vinicius 06/12/2010

O Alienista
Simão Bacamarte é o protagonista, médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Se instalou em Itaguaí,onde Funda a Casa Verde, um hospício e abastece-o de cobaias humanas, para as suas pequisas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, etc. Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A prima de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário, os inocentes aficcionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das canjicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Porfírio acaba vitorioso, mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício e o alienista recupera seu prestígio. Entretanto Simão Bacamarte chega á conclusão de que quatro quintos da população internada eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros. O alienista contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavam latentes em todos. Analisando bem, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso o sábio internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois. Apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras póstumas.

Indiscultivelmente o único demente do conto realista é Simão Bacamarte. Ele é o louco de Itaguaí e quer prender os outros para usa-los como cobaia nas suas experiencias, logo o casarão da Casa Verde se torna um hospício.

Comentario: Livro grande mais para quem gosta de uma leitura ou um conto vai adorara.
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Eduardo 20/04/2010

Muito Interessante
Li em um dia - durante a aula de educação física. Percebe-se que eu não sou muito esportista. Agora, falando do livro: é bem interessante como o livro capta o leitor e o leva numa atmosfera da visão, eu que já tinha lido o conto, sem ser grafich novels, já tinha amado, agora assim, adorei, pois você além de conhecer a história, você pode ver acontecer e não só imaginar. Muito bom o livro, recomendo!
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Hugo R 30/06/2009

***** - Prato fino
Ñ é a toa que esses gêmeos revolucionaram o universo da HQ brasileira. Nesse gênero, o conto de Machado de Assis não só recebeu uma roupagem gráfica impressionante, mas adquiriu uma consistência inovadora, tanto no roteiro quanto no traço típico da HQ. Assim como Maus, a graphic novel O Alienista merece ser lida, observada e degustada com o aproveitamento máximo.*****
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