Resenhas - A Dança Da Morte

tg.martinz 06/09/2023

Meu novo livro favorito
Queria começar dizendo que não pensava ser capaz de ganhar da minha ansiedade e ler um livro deste tamanho, principalmente prestando atenção em cada detalhe exposto para nós. Entretanto, há algo na construção do King que me encanta e eu sinto a necessidade de ler cada ponto, cada vírgula, entender cada palavra.
Não canso de dizer o quanto eu acho a construção de personagem e de mundo do King uma coisa de outro nível. E em uma obra de mais de 1200 páginas, é onde ele teve espaço e tempo para potencializar aos máximo esses seus talentos. Aqui ele estava em casa.
Não vou dizer muito sobre a história, pois esse livro verte diversos acontecimentos. A trama vai flutuando e assumindo diversas facetas com a passar das páginas, você vai aprendendo sobre a vida de diversas pessoas, vai observando diversos núcleos se desdobrar, e assim, você tem acesso ao mais variado espectro de emoções.
Aqui encontramos muito mais que uma simples epidemia. Nós encontramos um experimento social. Nós vemos a capacidade do ser humano de se reinventar, após ele mesmo se destruir, e também ficamos com aquela sensação de que estamos fadados a recriar os mesmos erros passados.
Percebemos como nada e preto ou branco, como é apresentando. É um mundo de pessoas cinzas. Onde mesmo havendo duas forças tão opostas, e pessoas pendendo mais pra um lado do que para o outro, sempre irá existir o bem e o mal dentro de todos.
Minha experiência com esse livro foi extremamente recompensadora, enriquecedora e gratificante. Eu peguei um apreço imenso pelos protagonistas. Comecei a enxerga-los como pessoas reais, que evoluíram com o passar dos dias, e é tão bacana você identificar nitidamente esse crescimento. Eu ri, eu fiquei nervoso e eu chorei, eu chorei demais (principalmente nessa reta final), pois não tem como você passar essa leitura alheio, sem se importar com tudo que está acontecendo. Ate mesmo os antagonistas, você entende a forma deles agirem da maneira como agem. Enfim, não vou delongar demais.
Espero que mais e mais pessoas não se amedrontem pela quantidade de páginas, e se permitam ter uma experiência como a que eu tive, se permitam se importar. É isso.

mr_reedies 30/03/2021

Atemporal
Esse livro supriu algumas das minhas expectativas sobre ele, ao mesmo tempo em que supriu as que ele mesmo criou enquanto eu o lia.

Não é um livro apenas sobre uma pandemia de gripe que mata 99% da população, e eu diria que em torno de 1/3 da história apenas (eu sei que é meio estranho usar "apenas" no contexto de um livro com 1300 páginas) é sobre isso. Há muito mais sobre dramas interpessoais, que é uma marca registrada no terror escrito pelo Stephen King, sobre política, sociologia e até uma discussão forte sobre religião nesse livro. Considero até que a intenção de "A Dança da Morte" sempre foi discutir esses últimos assuntos mesmo.

É uma leitura extensa que fornece uma boa viagem - quase que em sentido literal. Li a versão estendida e, apesar de ter uma vaga ideia de quais seriam os capítulos a mais incluídos aqui e que foram retirados da versão original, fiquei com a impressão de que algumas partes são bem arrastadas, o que pode assustar alguns dos leitores que esperam um jeito de contar história mais dinâmico - o que eu considero que talvez seja o único defeito (se é que isso pode ser considerado um defeito) que a história tem.

Mas é um livro marcante, emocionante (não duvide disso!), atemporal (afinal, né?) e que tem muito a ensinar. Depois de lê-lo, fica fácil entender o que o Stephen King disse uma vez, que ele possui fãs que o conhecem por conta de "A Dança da Morte", mas que nunca leram nenhum dos seus outros livros. O terror aqui existe, mas ele é mais angustiante do que apavorante, de um jeito bem diferente do que estou acostumado a ler nas histórias dele.

E é um livro muito bom, sem sombra de dúvidas.

site: https://www.tiktok.com/@mr_reedies

Geovana Rodrigues 13/04/2021

Para oeste, onde as sombras estavam agora mesmo se reunindo, em sua crepuscular dança da morte.
Me arrisco a dizer que esta será minha melhor leitura de 2021!

Tenho um projeto de leitura com a minha irmã mais nova, de ler as obras do King por ordem de lançamento, e desde setembro do ano passado estou encarando esse senhor tijolo. De todos os livros lidos do autor, esse, por enquanto, está sendo meu preferido.
Com suas 1247 páginas, nos é mostrado a vida depois de uma pandemia terrível que assolou o mundo (sim, diversas vezes tive que fazer pausas, a leitura estava se aproximando demais da realidade! Crises de ansiedade e agonia me seguiram por grande parte do caminho, mas era simplesmente impossível abandonar).

A crueza da maldade humana nos livros do King é sem precedentes – já vimos isso no início da nossa própria pandemia: pessoas estocando coisas sem pensar no próximo, os patrões forçando seus funcionários a trabalharem mesmo sem seguir os protocolos de segurança – e infelizmente não paramos por aí, o descaso com as famílias enlutadas, o desrespeito e falta de noção, porque ainda não saímos do poço.

Agora, imagine isso e multiplique por 10, e você terá um gostinho de como são os personagens de A Dança da Morte.
Ainda temos o embate entre o bem e o mal, ilustrados pelos personagens Mãe Abigail, com seus 108 anos e Randall Flagg, um demônio, entidade ruim que ainda não decifrei, respectivamente.
O caminho do mal, sempre mais acessível, mais agradável de se seguir, mas a que preço? (E qual a necessidade de se colocar atores belíssimos interpretando o demo? Hahaha).
O centro de tudo acaba sendo essa dualidade, já bem conhecida pela humanidade, que o autor sabe conduzir com maestria. Falando sobre a adaptação, The Stand é uma série muito boa, e que não recomendo você assistir comendo alguma coisa, têm cenas extremamente nojentas.

site: https://www.instagram.com/capitulo_20/

Lucas.Domingos 11/04/2021

É ÓTIMO, PORÉM....
O King é sensacional e isso é irrevogável. Criou um ambiente perfeito com tudo que há de excelente qualidade para um livro. Porém, isso tudo poderia ser resumido em uma quantidade menor de páginas. Houve capítulos totalmente "desconexos" que se não estivessem ali, não trariam prejuízos ao mundo criado.
Achei o final um tanto quando corrido levando em consideração as 1200 páginas do livro.
Eu super recomendo o livro, mas saibam que é uma história boa, porém prolixa em detalhes que não são tão pertinentes para a história.
Isso não apaga o brilho e toda a perfeição criada pelo autor que me fez dar as 5 estrelas para essa obra.

Gabriel1994 18/09/2023

O Senhor d... *A Dança da Morte!*
Terminado mais um livro do mestre do terror e da escrita, Stephen King. Finalizei esse calhamaço repleto de conteúdo de Fantasia, Terror, Suspense, Drama, Ação, Aventura e muito mais em um cenário Pós-apocaliptico provocado por uma epidemia que aniquilou 99% da população!

O livro é dividido em alguns núcleos. No primeiro, Stephen King vai nos introduzir a esse universo epidêmico e devastado. Conheceremos o caos, através das mortes e do escancarado purgatório que se forma por causa da gripe que devasta 99% da população! Pessoas com uma vida normal vendo seus entes queridos adoecer, ficarem acometidos por uma doença devastadora, o mundo acabando diante de seus olhos, pesadelos acontecendo dormindo e acordado, toda tensão, aflição, angústia e terror causado pelo cenário promovido pelo homem escuro!

No segundo núcleo ainda teremos a tensão e aflição persistente, além de um suspense bem interessante que deixa a leitura fluida, combinado com a aventura da incursão dos personagens principais e grupos se mobilizando, vagueando e buscando um destino. Os sobreviventes começam a sonhar com um homem escuro, um andarilho, chamado Randall Flagg e uma velha respondendo pelo nome de Mãe Abigail. Randall Flagg representa o mau e sua missão é devastar o mundo por inteiro. Mãe Abigail representa o bem e a esperança depositada nela por Deus para salvar a humanidade.


Chegando no terceiro núcleo da história nos deparamos com dois grupos. Um a leste (o do bem com Abigail) e o grupo do oeste (com Randall Flagg e o puro mau) e uma política sendo instaurada em casa um dos lados, tensões políticas, estrategias sendo pensadas e uma breve missão a ser concluída... acabar com o homem escuro e sua pura maldade!

O quarto núcleo é a missão definitiva e a conclusão de tudo.


Esse livro tem um ponto muito positivo e uma característica, ou melhor, um dom que é a cara do Stephen King: sua maestria em conseguir criar excelentes personagens!!!

De maneira geral... o vilão e os sub-vilões são excelentes! Randall Flagg é um personagem inspirado (claramente inspirado!) em Sauron e trabalhado de uma maneira que serviu como a dosagem do suspense e terror por todo o livro. A heroína principal ou a primeira, Mãe Abigail, seguindo essa linha comparativa, seria o Gandalf... Preparando heróis...

Os personagens principais Stu, Glen, Larry, Lloyd, Frannie, Harold, Nadine, Jon (Leo), Ralph, Lata de Lixo e outros, além dos coadjuvantes que acrescentaram muito durante a jornada foram escritos com excelência! Bem distribuídos e entregando ao leitor a dinâmica adequada com o cenário para promover uma leitura fluida e agradável. Claro que tem personagens que eu gostaria de ter visto mais, outros menos, mas isso são percepções dadas durante a leitura e o envolvimento e que não comprometem. Os arcos de cada um foram bem trabalhados, confesso isso, independentemente dos desfechos aceitáveis ou não por mim ?.

Meu favoritos nessa jornada foram Stu, Glen e Harold. A amizade de Stu e Glen é como a de Sam e Frodo. Algo bonito! Harold foi um sub-vilão que me causou raiva, repulsa, ódio e outros sentimentos de repreensão. E isso foi bom, pq ele foi criado para gerar isso no leitor! Portanto ele foi uma pedra no sapato bem interessante nessa jornada!

Para mim, Glen é o Robert Neville do Stephen King! É o inteligente que busca uma compreensão além do inexplicável, tendo uma epifânia natural sobre a estranha realidade de maneira condensada e consciente! Um personagem frio e objetivo, determinado e surpreendente. Ele pode não ter tido o destaque de Stu, mas o seu começo e fim foi o melhor de todos! Digno de uma lenda!


Um coadjuvante que marcou na história foi Lata de Lixo. Ele é a prova da eficiência de criar personagens que o autor tem! Teve sua construção, atenção e destaque dadas no devido tempo! É um verdadeiro piromano doidaça que arrebentou a boca do balão!

Um detalhe interessante e legal nesse livro são os Easter Eggs. A Dança da Morte foi inicialmente publicado em 1978, porém teve de ser cortadas 400 páginas do livro por ordem editorial, sendo reduzido a 800 páginas. Em 1988, Stephen King publicou essa edição aqui de 1248 páginas e nessa reedição do livro, ele inseriu as referências. Vemos Easter Eggs de livros como O Iluminado, Cujo, Salem, Christine e outros que talvez eu tenha deixado passar...


O único ponto crítico que tenho a dar sobre A Dança da Morte é um defeitozinho que o mestre King tem... estender finais e ser prolixo até o limite e acabar estrapolando. O livro poderia ter 1100 páginas que estaria perfeito, mas nessa reedição ficou na cara que ele inseriu coisas a mais e acho que deu uma cansada em algumas partes. Essa sensação foram poucas vezes, logo retomava a fluidez por conta dos personagens viciantes e a curiosidade em saber o desfecho!

Talvez esse não seja o único ponto, pois lembrei de outro... ?. Sinceramente acho que, ou o King reuniu os grupos cedo demais ou ele se atentou a politicagem com exagero. Senti que por umas 250 páginas ele pecou nisso. O que me fez sentir falta de um "tempero" ou da "porradaria" ter começado um pouco mais cedo. Faltou um vampiro, zumbi, capangas ousados... a política é interessante, adoro esse elemento na literatura. A sociologia também é um elemento que eu curto. Mas quando a sociologia e a política estão ligadas a "tensão" dá uma sobrecarregada, fecha a bolha... a sociologia e política com ação é bem mais interessante e não deixa perder a fluidez.


O final do livro foi nota 1000/10 (o final principal)!! King fez um plot ali que me fez escorrer lágrimas em vão... mas não cobrarei isso, pois ele é o mestre e como um bom mestre fez um final digno de Óscar, BAFTA, Globo de ouro ou qualquer outra premiação que você conheça! Cinematográfica!

O "segundo final" é mais como um pósfacio, espaço do autor. King transmitiu sua filosofia e visão. Não acho descartável! Mas a emoção de finalizar o livro faz a gente querer acelerar as coisas...

Foi uma excelente leitura! O meu maior livro lido até agora e mais um livraço lido do mestre S.K!!

Nota 4.5, justíssima!

Recomendo muito a leitura e aproveitem cada "porcento" desse livro sem pressa do mundo acabar amanhã! Fica essa dica-critica para os amigos leitores.


Não tenha medo de calhamaços... Ou tenha deste? Ou dele*?? Cuidado com o homem escuro!! Ele tem muitos nomes...

Fernanda 01/09/2020

Apesar do livro ser bem grande, não vemos o tempo passar, leitura bem fluida e história muito bem contada, bem detalhada. Vale muito a pena ler.

AlefRamos 20/07/2022

Uma obra completa
O livro se passa em um mundo pós apocalíptico decorrente da epidemia de uma super gripe.

O livro é recheado das mais diversas narrativas, dos mais diversos personagens. É uma leitura longa, com mais de 1200 páginas, mas que cada página vale a pena e faz sentido para a história, seja no sentido narrativo seja no aprofundamento de personagens.

É uma obra que realmente carrega a cara de Stephen King, e nos faz entender como ele se tornou esse autor aclamado.

Recomendo a todos fãs de King que ainda não leram e aqueles que gostaram do gênero a mergulhar nessa narrativa.

Nota máxima para essa obra.

Rapha 26/01/2022

Um livro que tinha tudo para ser 5 estrelas, mas resolveu ficar só com 3.
A história desperta bastante interesse, principalmente quando começa a nos apresentar o seu lado sobrenatural, através do misterioso turista andarilho, porém esse, assim como o restante da história, não possui o desenvolvimento que merecia.
O livro começa muito arrastado, tornando a leitura maçante e demorada, o que persiste durante a segunda parte, porém nesta os personagens já estão introduzidos e o enredo aqui prende mais, na terceira parte termina com pressa, não aproveitando o clímax da historia e ao mesmo tempo deixando o leitor querendo mais, terminando sem alcançar as expectativas que construímos ao longo da leitura
Concluindo, não é um livro ruim, pelo contrário a história é muito boa, mas o começo poderia ser enxugado em prol de uma resolução coerente com o potencial da obra.

Ste 28/06/2021

Desenvolvimento incrível
Esse livro com certeza é um salto enorme na escrita do King. Da para notar o quanto ele melhorou desde Salem.
Eu amei o desenvolvimento dos personagens, da história, os plots incríveis. Apenas dei 4,5 pois senti que tiveram algumas partes um pouco entediantes que poderiam ser retiradas, mas com certeza é uma obra incrível!

Lucas_Callisto 02/08/2022

Dançinha do TikTok? Jamais! Um espetáculo inteiro.
Iniciei tentando imaginar por quais caminhos o King iria desenvolver esse incrível calhamaço, afinal o que poderia ter ocupado míseras 1248 páginas? Logo no inicio, em apenas 4 delas a construção do cenário apocalíptico aconteceu imediatamente, e todas as mais de 1200 fazem diferença e agradeço muito pelas 400 páginas adicionais que ele colocou nessa edição.

É mais um dos livros do King que tem diversos personagens, são muitos mesmo e nenhum deles tem o papel de paisagem, todos fazem a diferença e não fica confuso pois aparentam ser pessoas da vida real. Tem muita personalidade, são muito bem desenvolvidos, a historia é muito bem amarrada e com plots que me deixaram ansiosos para ler mais e mais.

O vírus é apenas o 'Start", chamado de Capitão Viajante ele acaba levando a vida de mais de 99% da população mundial. Mas é um livro que vai além disso, não se trata dos personagens e sim da história, do bem e do mal, de como o ser humano consegue se reerguer, sobre errar e acertar e cometer os mesmos erros novamente, de como precisamos estar em sociedade, e várias outras coisas belíssimas.

Lembro-me de ler até tarde da noite e quando saía de casa ficava pensando na hora de voltar para retornar a leitura. Foi um livro em que depositei muitas expectativas e foram cumpridas, tem diversos diálogos e situações que te ensinam algo, lições de vida real. Além de que nada é esquecido ou deixado de lado, pois sinto que quando o Stephen escreve livros gigantes ele consegue passar melhor suas ideias por completo para o leitor, o que acaba me cativando bastante.

Os personagens são muito bem inseridos e as descrições de suas delegações são muito boas, me apeguei demais a eles. O tempo entre os acontecimentos mais relevantes é breve, possui vários plots que acabam sempre redirecionando a história, e você percebe como uma simples informação trará uma grande diferença adiante.

O final é meio louco, foi para um lado que eu não estava esperando e entendo muita gente não gostar. Acho que o King prepara a gente para um clímax muito grande então sua expectativa pode estar no ápice, o que pode acabar frustrando. Mas eu gostei muito. Poderia corresponder ao nível do livro e ser memorável como um dos melhores finais do Stephen, mas ainda assim é insano.

Tenho muito a falar mas em resumo é um dos meus livros favoritos da vida. Sinto enorme saudade e a vontade que tenho é de ler tudo novamente.

Enzo.Michimura 18/08/2021

?Precisamos de ajuda, concluiu o Poeta.?
E finalmente eu li o maior livro da minha estante e foi incrível.

A Dança da Morte fluiu muito bem. Terminei em um mês a leitura e ela não se tornou nem um pouco cansativa para mim. Os personagens são incríveis. Amei a jornada de cada um e só gostei do desfecho de alguns deles, mas fazer oq. Gostei também que o livro não é sobre a Capitão Viajante(o nome da supergripe do livro) e sim sobre a humanidade após ela. Simplesmente um livrão de respeito do King.

Larissa 09/04/2022

Um apocalipse sem zumbis e com pegadas místicas
É um livro sobre jornadas. O caminho e o durante são mais relevantes que as chegadas e os resultados. Místicos no estilo bem vs. mal dão uma pegada de absurdo crível para a história. Mortes muito simplistas para o desenvolvimento dos personagens. Final ruim para uma narrativa boa.

Camila 16/09/2023

Primeira vez que leio algo do King
A dança da morte foi a leitura mais longa que já realizei, no entanto, apesar de ser um livro grande, é um verdadeiro trágico espetáculo (e eu amei).

Os personagens são muito bem construídos e carregam um realismo.

Particularmente amei os momentos em que o tema fé era abordado. E mesmo a narrativa escancarando a representação do bem e do mal, é possível compreender determinadas posições de alguns personagens, ainda que não concordemos com suas atitudes, pois são personagens complexos e cheios de camadas.

Larissa3149 07/10/2021

Uma longa jornada...
Eu comecei a ler esse livro em dezembro do ano passado, e no começo da leitura já tinha percebido que não seria nada fácil. É uma leitura densa, pesada, tanto pelo número de páginas do livro quanto pelos temas abordados por ele e, se você for um pouco idiota como eu, por esse ser o primeiro livro do autor que lê. Eu nunca tinha lido nada do King antes, nem um conto sequer, nada nada, não tinha nem ideia das questões fantásticas que ele tanto gosta e de como a mente desse homem pode ser um lugar aterrorizante, aparentemente. Eu gostei do livro? Sinceramente não, literalmente não é meu estilo de leitura, fora que comecei a ler porque o mundo estava passando por uma pandemia louca e ler sobre isso me pareceu interessante, pensei que tiraria lições úteis de lá, mas o foco do livro está longe de ser epidemia e essas coisas. Agora, você pode se perguntar se já que eu não gostei, por que então quatro estrelas? Porque o trabalho desse homem é fantástico, são tantos personagens, todos complexos e reais, há muitas descrições de cenário, detalhamento etc., tudo escrito de forma sensacional, realmente não deve ser nada fácil escrever uma obra tão complexa e eu reconheço isso. Porém, no geral, não sei se tirei alguma lição útil dessa leitura, a não ser que o ser humano é um lixo, o que eu já sabia. Além disso, confesso que não entendi muitas das questões religiosas abordadas no livro, achei tudo bem confuso, me perdi muitas vezes no meio de tantos nomes e sobrenomes, fora que achei o final uma porcaria. Agora, que o livro é um baita livro é, só não é para mim.

Camys Meneghini 20/09/2020

Bom, primeiro, preciso começar contando que anos atrás, quando vi esse livro a primeira vez, achei que todo mundo pegava um vírus que as fazia dançar até a morte kkkkk
Terminei o livro, 1247 páginas, muita gente acha que a gente sente alívio por terminar um trem desse tamanho, eu confesso que já sinto saudade, acompanhei essa galera toda durante tanto tempo.
Como todo livro do King, esse é bem detalhado, o King passa páginas e mais páginas construindo tudo para só no final dar um clímax.
O livro conta sobre muitas pessoas, acompanhamos vários personagens. Nós vemos as pessoas antes, durante e após a gripe matar a maioria da população.
Durante o livro vemos muitos personagens mudarem, alguns são indiferentes, depois você começa a gostar ou não, outros tu não gosta e depois começa a gostar mais.
Os principais destaques para mim são Stu e Larry. Stu no começo é um cara caladão mas que no decorrer da história ele ganha um protagonismo imenso. Já o Larry no começo eu detestava, achava ele desprezível, mas no decorrer do livro ele se encontra e muda muito, terminei o livro gostando dele.
A história é ótima, King sabe muito bem entreter o leitor, mas confesso que quando fechei o livro, fiquei pensando no final e perguntando: É só isso? Eu esperava um final mais movimentado, momentos de prender a respiração, mas não, a conclusão é tão assim, que eu fiquei o restante das páginas depois dela achando que ia acontecer mais alguma coisa, e não acontece, só mostra quem sobreviveu tendo seu final feliz.
A história vale muito a pena, mas o final fica um pouco a desejar, não que seja ruim, só não ficou à altura do que nos é prometido o livro inteiro.