L.Felipe 11/02/2021
RESENHA: A Dança da Morte
Esse calhamaço divide a história em 3 livros, que de certo modo representam o início, meio e fim da história.
A capa do primeiro livro se abre para nos revelar um terrível vírus. 10 sintomas compõem a capitão viajante, assim nomeada a doença que em poucos dias leva o paciente a óbito. Drama e caos se espalham pelo país na velocidade em que o vírus é transmitido. O governo perde totalmente o controle em meio ao pânico da população, que cogitam a possibilidade de o vírus ter saído de uma base militar. E em pouco tempo, o país se encontra devastado e com poucos sobreviventes, que em meio a fartura de recursos, vivem como se fossem lobos solitários em busca do uivo de outros de sua manada.
Já no segundo bloco, os grupos vão se reunindo no Leste em Boulder. Guiados pelo mesmo sonho de encontrar sua alfa, uma mulher de 108 anos que parece ser o símbolo divino da reconstituição da alcateia. Mãe Abigail é a esperança do bem, do novo mundo que todos sonham!
Porém, o mal também existe, assim como o pesadelo, e Randall Frag é o pior deles. Um ser escuro, olhos vermelhos numa face desconhecida. Ele é o verdadeiro líder dos lobos, e sua alcateia já está civilizada no Oeste. Seu objetivo é um apenas, provar que a capitão viajante é só o começo do que estar por vir.
No terceiro livro, ansiamos pela chegada da ante capa, do desfecho dessa história, do futuro das personagens, e por fim da identidade de Flag ..
É desafiador escrever uma resenha sucinta diante de um autor que não é nada sucinto! Porém, esse calhamaço de 1.247 páginas é uma obra prima cheia de emoção, dor, sofrimento, violência, fé, espiritualidade, profecia, ensinamentos e reflexões que são de ficar olhando para um ponto fixo sem notar a hora passar. Com personagens bem construídos e de uma complexidade singular, nos quais é impossível não se apegar, mesmo sem saber o rumo que a pessoa vai tomar.
Honestamente, ao final do livro, você fica com um gostinho de quero mais, mas sem deixar nada a desejar!