As cem melhores crônicas brasileiras

As cem melhores crônicas brasileiras Joaquim Ferreira dos Santos




Resenhas - As Cem Melhores Crônicas Brasileiras


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lau.zi 22/03/2024

A organização das crônicas é incrível, reli as que mais tinha gostado e algumas outras porque não lembrava.
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Debora411 27/12/2023

Não é meu estilo favorito
Peguei esse livro pra ler por ter ouvido falarem bem dele, mas não me pegou não.

É até interessante ver a evolução do estilo com o passar das décadas, algumas me surpreenderam positivamente e até me fizeram ter vontade de ler outras crônicas daquele autor (como da Clarisse Lispector por exemplo), mas várias deram um show de misoginia e preconceito, o puro suco de Chernobyl, romantizando comportamentos claramente tóxicos.

Apesar disso, acredito que seja uma opção para leitores iniciantes, por serem textos curtos, independentes e de fácil compreensão, proporcionando a vantagem de poder parar e retomar a leitura a qualquer momento sem a quebra da linha de raciocínio.
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rntpincelli 07/11/2023

A Rua do Ouvidor é cenário frequente neste gênero tão nosso, a crônica. Porém, nesta antologia com 100 crônicas, o célebre logradouro carioca aparece apenas quatro vezes: José do Alencar o menciona duas vezes como endereço da fábrica que visita em “Máquinas de Coser”. Machado de Assis a indica primeiro como seu local de trabalho ao fazer o obituário d‘O Livreiro Garnier e logo depois recorda a versão anterior da Rua, “anterior e acabada”.

E ainda bem porque, se fosse se restringir a esse cenário, o organizador da seleta, o jornalista e também cronista Joaquim Ferreira dos Santos poderia até reunir cem crônicas mas não seriam das melhores nem de um grupo tão diversificado quanto os nomes que estampam a capa da obra. O editor-cronista ordena os textos segundo a cronologia, começando por dois longos períodos clássicos (1850-1920 e 1920-1950), seguidos de recortes por décadas (entre 1950 e 2000). Cada intervalo é aberto por uma breve nota que contextualiza cada época e seus autores.

Dito isso, talvez caiba aqui uma lista das crônicas que mais gostei dentre as cem. Além dos dois textos já citados no parágrafo de abertura, posso recomendar quinze: “O dia de um homem em 1920” (João do Rio), “Talvez o último desejo” (Rachel de Queiroz), “A mosca azul” (Humberto de Campos), “Ser brotinho” (Paulo Mendes de Campos), “Homem no mar” (Rubem Braga), “Os dois bonitos e os dois feios” (Rachel de Queiroz), “Antigamente” (Carlos Drummond de Andrade), “Flor de obsessão” (Nelson Rodrigues), “Um lugar ao sol” (Chico Buarque), “Medo da Eternidade” (Clarice Lispector), “Então, adeus!” (Lygia Fagundes Telles), “Sobre o amor” (Ferreira Gullar), “Sexo na cabeça” (Luis Fernando Verissimo), “Para você estar passando adiante” (Ricardo Freire) e “Bar ruim é lindo, bicho” (Antônio Prata).
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Vitória Marques 02/10/2023

As cem melhores crônicas brasileiras, pero no mucho.
Trata-se de uma antologia contendo as 100 melhores crônicas brasileiras, como diz o título do livro. No que tange a qualidade destas, algumas são emocionantes, outras bastantes divertidas e inesquecíveis, porém umas são enfadonhas. Algumas eu confesso que não li por motivos pessoais.
A crônica mais cômica foi "O dia em que nós pegamos Papai Noel"! Que hilária. A mais enfadonha, ao menos para mim, foi "A mulher automática". Uma chatice. E, finalmente, mas não a mais importante (😉), foi "Mila" que me emocionou, pois também tenho uma mascota e pensei nela.
Agora, quero deixar bastante claro que o entendimento pleno de qualquer crônica depende, principalmente, de duas coisas. A primeira é a extensão do seu acervo cultural, pois os autores costumam mencionar obras e personagens de outros autores tanto para criticar algo como para satirizá-lo. A segunda coisa é que a característica principal da crônica é tratar de coisas do tempo de seu autor. Então, é interessante buscar conhecimento sobre o que se passava na época em que uma determinada crônica foi escrita para entender melhor as críticas feitas nela.
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Leandra Luz 24/09/2023

Um novo jeito de ver as crônicas
Eu sempre imaginei as crônicas em uma estrutura fixa, que raramente mudaria, mas como tudo na literatura é fluido, na crônica não seria diferente!
Muito bonitas e interessantes, é realmente um novo modo de enchergar as crônicas e compreendê-las melhor!
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Yas 10/08/2023

A uma melhor resenha brasileira
Depois de muito tempo, consegui terminar um livro! esse foi muito significativo pois foi emprestado da minha querida professora grijo e pude ler e acompanhar seus pontuais comentários que me divertiram demais. gostei muito da seleção de crônicas, mas já adianto que as escolhidas para representar os anos 2000 são absolutamente sofríveis. Zero grau de libra, de longe, a melhor do livro (e quiçá da história, sem favoritismo?).
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ladybroch 18/11/2022

ser brotinho
ser brotinho é uma crônica tão AAAAAAA, pode até dizer que é a da minha vida, eu me sinto tão representada, é até um pouco triste.
enfim, temos diversas crônicas nisso aí, mas pô "ser brotinho" e "amor e sexo" SÃO AS MINHAS FAVORITAS
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Carlinha 12/09/2022

Legalzinho
Uma boa coletânea de crônicas.
Essas são as que mais gostei:

- Minhas Bunda
- Homem que é homem
- Sobre o Amor
- Medo da Eternidade
- Mila
- Calcinhas Secretas
- Antigamente
- Heroi. Morto. Nós
- O inferninho e o Gervásio
- Um Mendigo Original
- As cartomantes
- O dia de um homem em 1920
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Juliane.Motta 19/07/2022

100 é um número muito vulgar
Eu poderia elogiar toda a escrita que, independente da época, foi tecida sempre com cuidado e estética singulares.
Eu poderia destacar a organização por data, a introdução a cada período que o autor, gentilmente, antecipou aos leitores.
Eu poderia ainda dizer que me emocionei com o texto Zero grau de libra, do Caio Fernando de Abreu e que agora quero ler o que esse homem teve a dizer. Poderia citar a sutileza de Danuza Leão e a sagacidade de Arnaldo Jabor.
Mas não.
Vou falar que de 100 crônicas, 91 são de homens e apenas 9 de mulheres, crônicas que, aliás, foram escolhidas por outro homem e, portanto, vêm carregadas de tantos preconceitos e ideias a serem superadas.
Talvez você, caro leitor, possa praguejar: descanse, militante, mas deixo aqui um pequeno recorte de uma crônica - Receita da amante ideal , de Carlos Heitor Cony - que talvez não tenha envelhecido tão bem quanto as escolhas do autor por somente 9 mentes fantásticas.
"Ela mesma já está resignada a ser amante ideal, e nada pede, nada reclama. É paciente, humilde e laboriosa. [...] terá sempre no bolso um lencinho de papel que limpará nosso rosto do batom - mesmo quando o batom for de outra mulher. [...] Mas a amante ideal é sobretudo a mulher que não precisamos compreender, pois ela se compreende por nós e por ela."
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lauraacedo 20/06/2022

Estilo em que o grave não cabe
Esse compilado é bem interessante para aqueles que, assim como eu, buscam uma visão geral da crônica brasileira, visto que abrange muitos autores - esses, por vezes, já bem conhecidos por nós, ou merecedores de maior atenção -, além de ser organizado de forma cronológica, contendo uma leve introdução a respeito do período representado.
A partir desse livro, pude identificar os autores que quero buscar mais textos desse gênero, e assim, selecionei minhas crônicas favoritas, sendo elas:
- O dia de um homem em 1920, João do Rio;
- Talvez o último desejo, Rachel de Queiroz;
- Páginas das páginas, Marques Rebelo;
- Gente, Elsie Lessa;
- A Última Crônica, Fernando Sabino;
- Herói. Morto. Nós.,Lourenço Diaféria;
- Sobre o amor, Ferreira Gullar.
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Tecio Ricardo 07/03/2022

Tem contos bons, excelentes e alguns desnecessários, mas, do ponto de vista literário, é um registro histórico da literatura brasileira.

Faz uma narrativa do começo da nossa literatura com os autores clássicos e termina mostrando a atualidade dos novos autores brasileiros.

Recomendo a leitura como forma de valorização dos grandes autores e autoras que fizeram a literatura brasileira ser lida e respeitada mundo afora.
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JurúMontalvao 25/01/2022

Comecei bem, terminei sofrível
Algo legal é que as crônicas estão organizadas pelo momento em que foram publicadas (no caso, por década). Isso faz a gente ir percebendo as mudancas de estilo, linguagem, cultura, comportamento? Alguns textos são só uma foto do tempo em que nasceram. Outros seguem on e conectando quem lê, talvez porque quem escreveu não focou só num momento, mas viu algo além do tempo... Foi bom pra ter um primeiro contato com quem nunca li. Por enquanto, dentre as 100 crônicas, meu top 10 ficou assim:

- O milagre das folhas (Clarice Lispector)

- Zero Grau de Libra (Caio Fernando Abreu)

- Um casal feliz (Danuza Leão)

- O livreiro Garnier (Machado de Assis)

- Meu ideal seria escrever (Rubem Braga)

- Talvez o último desejo (Rachel de Queiroz)

- A bolsa e a vida (Carlos Drummond de Andrade)

- A última crônica (Fernando Sabino)

- Velhos conhecidos (João Ubaldo Ribeiro)

- "Cãomício" no calçadão (José Carlos Oliveira)
Anthony Almeida 25/01/2022minha estante
Ele é bom de ser lido de trás pra frente. Pretendo reler ele assim algum dia.


JurúMontalvao 25/01/2022minha estante
Vou copiar sua idea, Anthony?


Joezer.Moreira 17/03/2022minha estante
O Milagre das Folhas é coisa linda demais. :)


Edson 15/06/2022minha estante
Ola! Nao tem nenhuma crônica de Machado de Assis?


JurúMontalvao 18/06/2022minha estante
Oi Edson? buscando aqui na memória acho q tem 2 ou 3 crônicas do Machado: "O livreiro Garnier" foi a minha favorita dele. O texto é profundo e pesquisando depois, descobri que o livreiro Garnier realmente existiu e teve um papel importante na carreira do Machado?


Edson 18/06/2022minha estante
Olá Jaruh! Obg pela resposta. Vou colocá-lo na fila de leitura. Li ?As trinta melhores crônicas de Machado de Assis?, gostei muito desse primeiro contato com este autor. Mas queria estender minha leitura de crônicas e vi esse lido por você, um ?por-pourri? de crônicas ?.




Mari 28/09/2021

Sem grandes mais.
As cem melhores crônicas brasileiras

Alegrias, decepções, espantos e surpresas do cotidiano são as bases para essa antologia.

Assinada por grandes mestres da nossa literatura brasileira e narrado sempre em primeira pessoa, essas crônicas são verdadeiros clássicos de referência em nossa educação literária e sentimental.

Gostei bastante da organização dos textos, são 150 anos desse gênero literário, ou seja, 150 anos de mudança. Seja ela política, sociais ou vício de linguagem, esse livro deixa bem explícito todas as altercações do cotidiano brasileiro.

O que não gostei foi um tal lado que tanto se explora, que na minha opinião é desnecessária, a chamada sexualidade feminina.

Em resumo, algumas crônicas me trouxeram experiências boas, me agregou. Mas em outras me senti estranha, desconfortável.
3 estrelas.
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Elo 10/06/2021

A seleção é, necessariamente, feita por um homem para um homem. Eu nunca li tanta mulher sexualidade na minha vida, tanto homem endeuzando mulher. Podia ser as 100 melhores crônicas do romantismo.
Eu sei que tem muita gente produzindo muita coisa boa na área da crônica, mas, por favor, NÃO COMECE A LER CRONICA POR ESSE LIVRO.
Temos apenas seis mulheres que escreveram crônica no século passado, segundo o Joaquim Ferreira dos Santos e, pra variar, todas brancas.
GeanPerius 27/03/2023minha estante
O título do livro diz "as melhores". Faltou interpretação? Que culpa tem o Joaquim se estas são as melhores e o resto é resto? Chega de militância que já encheu.




Patrícia 07/02/2021

As cem melhores...
A ideia das crônicas em ordem cronológica é muito boa, leitura gostosa e divertida com textos de grandes escritores.
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