Reencontro

Reencontro Leila Krüger




Resenhas - Reencontro


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Fernanda 17/09/2012

Confira a resenha aqui:

http://segredosemlivros.blogspot.com.br/2012/09/resenha-reencontro-leila-kruger.html
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Maria19972 25/10/2023

Uau...
Meu euzinho de 14 anos amou essa história, meu eu de 18 anos sentiu com mais profundidade do que a primeira vez que li. Experiência de vida pode mudar completamente a maneira como você interpreta as coisas.


Vou deixar aqui uma das minhas frases preferidas desse livro:

"Ele não devia duvidar de tudo. Nem acreditar em tudo. Haveria sempre alguma coisa na qual acreditar afinal. E mesmo se seu coração se quebrasse mil vezes... ele deveria manter sua alma inteira."
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Leitora Viciada 05/05/2012

A Literatura nacional tem me surpreendido cada vez mais. No entanto, Reencontro foi mais que uma surpresa, foi uma mistura de emoções tão intensas que não tenho como descrever a leitura. É sempre complicado resenhar livros que nos provocam tantos sentimentos, que amamos ler cada capítulo. Porque o lado emocional acaba querendo falar mais alto que o lado crítico.

Em primeiro lugar, não parece um livro de estreia. Não parece livro escrito por iniciante. Sei que é o primeiro livro publicado pela autora, mas não sei se foi o primeiro escrito por ela. Encontrei uma maturidade na sua escrita. Mais que maturidade: personalidade. Ela foge completamente de expressões e descrições comuns e clichês. Ela soube deixar todo o texto com uma marca própria, mesmo quando repete palavras ou expressões. O vocabulário dela é vasto, utiliza adjetivos diferentes para caracterizar pessoas, cenários e ações. Então notei que essa repetição é para reforçar certas ideias e estilos.

É uma história forte, intensa, como a protagonista, Ana Luiza. Existe um ar poético na narrativa, que transforma ambientes simples em locais mágicos, com vida própria. Tudo de repente cria vida: uma chuva, um lago, uma janela, uma música. A escrita da Leila é única. Somente assim posso resumir o estilo da autora. Ainda mais: a autora utiliza referências culturais e populares em todo o livro. Isso ocorre com uma citação ou trecho de um livro, poema ou música; mencionando séries ou programas de televisão; ou quando a protagonista compara a fisionomia de alguém com a de um rosto famoso - uma das manias da Ana Luiza. Isso deixa a leitura agradável e sem poluição; o texto continua belo, mas moderno.

No início do livro, me senti meio perdida nos diálogos com sotaque e estilo de Porto Alegre, cidade onde ocorre a trama. Achei bem diferente da fala do Rio de Janeiro, ao qual estou acostumada. Porém, depois me adaptei e na verdade achei a forma das personagens falarem bastante charmosa e bem mais bonita.

A história da Ana Luiza, além de intensa, é triste e dramática. Às vezes você sente vontade de chorar, mas confesso que nas primeiras páginas, não simpatizei com a Ana. Ela me pareceu muito rabugenta e sombria, achava que em vários pontos ela soava exagerada em seus sentimentos desesperados de amores que não deram certo. Eu pensava em como, fora os problemas com ex-namorados, ela tinha uma vida boa. Com pai e mãe casados, ótima vida financeira, uma faculdade excelente, uma melhor amiga especial e até um cãozinho fofo. Eu ficava pensando porque ela era tão amarga, infeliz e passava quase o tempo todo desgostosa da vida, se fazendo de vítima e sem se importar com as pessoas, odiando a Deus e menosprezando a fé dos outros, o sentimento positivo e felicidade alheia. Até que a compreendi.

Conforme a história corria, (e corre mesmo, pois é impossível parar a leitura), percebi os problemas da Ana. Não eram problemas de coração apenas. São feridas na alma. E notei que a vida dela nem era tão boa assim. Dinheiro não é tudo; cursar uma faculdade que não deseja é moldar o futuro de uma forma infeliz; pais casados nem sempre significa que estão juntos; e tê-los vivos e morando na mesma casa, nem sempre é sinônimo de família e companhia.
Ana não sabe o que é o amor verdadeiro. Não apenas entre casais, mas o amor em qualquer forma, com amigos ou familiares. Nana, sua melhor amiga, é uma descoberta recente em sua vida, até com isso ela ainda está se acostumando, ou seja: Ana não se entrega às relações e foge das pessoas de uma forma geral. Ainda está aprendendo com Nana o que é a amizade sincera, quando mais alguém se aproxima dela: Rafa, com seus olhos plácidos e caramelados.

Ana não possui autoestima. Mesmo sendo uma moça jovem, lindíssima, inteligente e cheia de talentos, ela não se vê dessa forma. Não possui amor próprio e não valoriza a sua vida.
Abandonou há muitos anos a sua fé em qualquer coisa, em Deus, em si própria. Largou todos os seus sonhos. Sonhar é para fracos. Chorar, amar, demonstrar as emoções é para fracos. Ela quer ser forte, e não percebe que tentando ser forte, enfraquece cada vez mais o coração e a alma. Até que sua fraqueza se espalha para a mente e corpo: passa a se afundar e a depender cada vez mais de drogas e álcool.
E você, leitor, vai ao fundo do poço com ela. Se emociona tanto que sente vontade de salvá-la. Mas não pode. Então fica torcendo, desejando que Ana consiga superar tudo.

Se não bastassem os problemas criados por ela, como a dependência química e a falta de amor, chegam os obstáculos da vida. Aqueles inevitáveis, imprevisíveis e potentes. Pedras no caminho. Ana chega a um ponto que essas pedras se amontoam até se transformarem numa imensa montanha, que ela não consegue escalar. Talvez ela tenha que escavar fundo e ultrapassar pelo subterrâneo.
Ela precisa confrontar a si mesma, perceber o amor ao redor e vencer toda a dor, depressão e desespero. Pois no fim, Ana é uma boa pessoa, e quer ser feliz, só não sabe como. Viver uma história de amor mesclada a tantos desastres e perigos pode ser a saída. Pelo menos é isso que eu pensava enquanto lia o livro.

As personagens são bem delineadas, até mesmo as mais secundárias. E estou sem palavras para descrever em como a autora uniu acontecimentos para surpreender ainda mais. Ao chegar à metade do livro, quando você acha que sabe como será o andamento do enredo, chegam mudanças, sustos e descobertas. Uma em particular é tão especial... acredito que a visão de cada um pode variar, mas impossível se manter intacto.

A autora me fez detestar Ana Luiza no início do livro. Ou foi a própria Ana Luiza? Sim, ela parece existir, de tanto apego que a leitura provoca; queria dar uns tapas na protagonista.Na metade da história eu mudei de ideia e queria abraça-la, chorar com ela. E no final... ganhou minha admiração e respeito. Que diferença, não? Ela tornou-se (em minha opinião) uma das "heroínas" mais marcantes da Literatura brasileira atual.

Não quero dar mais detalhes para não estragar a leitura. As surpresas é que fazem dessa uma incrível história. Na simplicidade das palavras da autora existe um peso enorme. Palavras que tocam, cativam e trazem diversas mensagens ao leitor. Mensagens de fé, de coragem, de superação e de amor. O livro é lindíssimo e me tornei fã da Leila; ele veio até mim por book tour e me sinto abençoada em poder lê-lo. Realmente tocante. Agora está na minha lista de desejados, pois é do tipo que se deve ler em diversas épocas da vida. E recomendar a todos!

Uma história sobre perdas tristes e marcantes; sobre buscar e lutar pela felicidade, dia após dia; sobre descobrir quais são seus sonhos, princípios e crenças; sobre encontros, desencontros e reencontros; sobre descobertas; e o principal: sobre valorizar a vida, seja a sua ou de quem faz parte dela.

Trechos:
"Olhou bem dentro de seus olhos. Concentrou-se, avaliou... Se havia nuvens, teria de encontrá-las. Mas ela não sabia ainda ver... Só sabia sentir. ela só sabia sentir a chuva, e não via as nuvens..."

"Fez cantar os pneus do carro. Sem olhar para trás. Perguntou a Nana se podia dormir na casa dela. Não queria ir para a sua casa. Não era seu lar. E era vazia."

"Porém ela não estava preparada. Devolveu os diários ao fundo do armário. Não podia ainda lê-los. Aprisionou-os lá dentro outra vez. Ao encarcerá-los laçou-a um pensamento proibido."

"Ele a beijou na testa. Ela fechou os olhos para que pudesse sentir o beijo morno dele. Seu perfume amadeirado. E ele se foi, deixando-a com uma falta inexplicável."

"Tomava remédio de tarja preta e vermelha. Agora, além de depressiva, ela era uma dependente crônica. Qual seria seu próximo passo, um hospício? Sua mãe que dizia..."

"Nana falara a Ana Luiza que ela tinha um coração puro. Ela não se achava uma pessoa boa. Não mais! Um dia quem sabe tivesse sido. Agora ela entendia o mundo e não caía mais nas armadilhas pueris."

"A vida são recomeços. Recomeçar é reencontrar o que se perdeu, ou mesmo reencontrar a busca do que nunca se teve. As pessoas estão sempre buscando reencontrar alguma coisa."
Sara 29/08/2013minha estante
Comprei e estou doida pra ler =D




Gabriella.Martins 08/10/2020

Reencontro
Se você precisar de um pouco de fé, um pouco de amor, um pouco de esperança e um reencontro consigo mesmo, leia esse livro. Me vi questionando vários pontos da minha vida ao decorrer desse livro e aprendi grandes lições, nada é por acaso e esse livro também não foi, eu precisa ler e Deus o colocou no momento que eu mais precisava.
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Ju 08/09/2012

Reencontro
Eu estou completamente sem fôlego. Encantada. Fascinada.

Como vocês já sabem, eu me apaixonei por Reencontro à primeira vista. Agora, sinto um amor profundo por ele. Ele não se tornou um livro preferido, se tornou O livro preferido. Quando alguém me perguntar sobre isso, terei a resposta na ponta da língua.

Sério gente, vocês não têm ideia. Eu senti tanta coisa enquanto lia. Fui arrebatada por todos os sentimentos do mundo!! Me identifiquei muito com a Ana Luiza. Em várias coisas. Felizmente, não em todas. Eu nunca fumei (nada), sempre tive pânico de cigarro, horror a qualquer droga (acho que eu sou muito sortuda). Bem, a única coisa que eu faço é beber um vinho ou uma caipirinha de vez em quando... ou algo do tipo. Mas com um gole de caipirinha eu fico bêbada! hahaha... Pra vocês verem como eu realmente não tenho costume de beber! rs


Ana Luiza é a personagem principal. Alguém que está totalmente perdida na própria vida.


"Mas ela preferia dias nublados ou de chuva.
E se fosse temporal, melhor ainda.
Provavelmente a compreendiam mais, os dias cinzas."

Entendo perfeitamente os dias de isolamento dela. E entendo a sensação que ela tem quando passa por uma grande perda. Eu passei por uma grande perda. Minha avó faleceu, ela tinha me ligado algumas vezes e eu não tinha atendido (não estava numa época boa e achava que ela ia brigar comigo). E aí, ela morreu. E eu nunca fiquei sabendo o que ela queria dizer. A culpa me perseguiu por muito tempo. Graças a Deus consegui me perdoar. Mas a dor de não saber, essa vai me acompanhar por toda a vida. É como uma frase citada do livro, já conhecia, mas agora me esqueci de quem é: "a dor é inevitável, o sofrimento é opcional".

O livro me atingiu beeeeeemmm no fundo. Pegou tudo o que estava adormecido e me fez pensar na minha vida. Mas já dividi o bastante com vocês por hoje, então, vamos a Reencontro.


Eu amo a capa desse livro!! Sou capaz de apostar que tenho um All Star igual ao da foto!


Ana Luiza não tem um relacionamento familiar muito bom, mas tem uma melhor amiga: Nana. Eu amei tudo sobre elas. Adorei os apelidos que elas dão uma à outra, super inspirados e bem-humorados! rs... E amei mais ainda que elas tenham me levado de volta à infância, citando coisas como Cavalo de Fogo (meu desenho preferido!) e as Paquitas (sim, eu tive um grupo! hahaha).


Ah!! Eu adorei o sotaque delas também!! Como tenho muitos amigos queridos do sul do país, eu as ouvia falando, mesmo que estivesse lendo!! Juro que ouvia!! Acho que isso demonstra a qualidade dos diálogos criados pela Leila.


É claro que tem um romance no livro. Um romance essencial pra Ana Luiza voltar a sonhar com a própria vida. Mas não vou contar nada sobre ele pra vocês.


"Sonhar... transcende a vida. As impossibilidades.
É um tipo de libertação. Tudo nos prende,
menos um sonho... Um sonho só precisa de um
coração pra existir. E só de um coração
que acredita pra acontecer."


A autora escreve com poesia, e inicia os capítulos com citações de poetas inesquecíveis, como essa, do meu preferido: Mário Quintana.


"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
- Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas."

É uma história de superação. De (re)descoberta do amor, da fé. Um livro lindo, pra ler, reler e dividir com alguém. Que contém frases como essa que deixo pra vocês.


"Amar é dizer não a si próprio às vezes..."
DomDom 21/02/2013minha estante
Confesso que não sou muito fã desse tipo de livro, mas a história me parece ser tão intensa e real, que me deu vontade de lê-lo. O bom é saber que foi escrito por uma autora nacional. Espero ter a oportunidade de ler em breve.
E a frase que você mencionou e não lembrava do autor, é de Carlos Drummond de Andrade.


Dani 27/03/2013minha estante
Eu já tive tantas surpresas maravilhosas com autores nacionais que você não tem idéia, ainda não li esse livro mas tenho muita vontade de ler, acho a capa maravilhosa e sua resenha é super doce, adorei *_*


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Adoro a sua empolgação quando gosta muito dos livros. Me deixa doidinha para ler o livro.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 13/04/2013minha estante
livro super legal, curti demais o estilo dele e a capa


Thaís 14/04/2013minha estante
Nossa estou simplesmente doida para ler esse livro, desde o primeiro momento em que bati o olho nele, quem sabe o ganho de niver..




Ique 10/01/2012

Resenha - Reencontro
Comecei o ano lendo esse livro brasileiro, publicado pela editora Novo Século com o selo Novos talentos da literatura nacional que foi enviado de parceria pela autora Leila Krüger.


Ana Luiza é uma jovem que se vê frustrada diante do amor após várias decepções amorosas com quem amava decide a não acreditar nesse sentimento. Ela gosta de parques, observar as árvores e escutar seu MP3 com músicas de rock, que tanto gosta, enquanto pensa na vida. Cursando a faculdade de Odonto na PUC do Rio Grande do Sul, Aninha só tem uma amiga de quem gosta muito: Nana. Para ela a jovem conta tudo, faz promessas, saem, e fazem outras coisas que mostra que são praticamente irmãs. No começo de 2005, no terceiro semestre da faculdade, as duas conhecem um novo aluno: o Rafa que tenta se aproximar delas. Nana acha ele muito legal, mas Ana de início não dá muita atenção para o rapaz.


Jovem, bonita com lindos olhos azuis, Ana começa a criar vícios de bebida, cigarro e até uns baseados decorrente de sua situação amorosa. Em uma festa ela acaba ficando com o Gustavo, um cara rico e que tem acesso a drogas. Ela fica com ele em troca de baseados, mas não o ama de verdade.


Saindo cada vez mais com o Nana e Rafa, a jovem faz amizade com o rapaz que sempre a procura e ajuda dando conselhos e visitando-a. Ela tenta o evitar, mas não consegue rejeitar a visita dele em seu apartamento. Começa a sentir algo forte pelo rapaz, mas não consegue expor seus sentimentos. Vê a sua vida desmoronando, não encontra um amor verdadeiro, seus pais são ausentes, a mãe é brava e o pai nunca se importou muito para a filha que só tem a sua tia que gosta muito e sua amiga Nana.


Diante dessa vida de drogas, vícios e um coração vazio, tudo o que Ana precisa é acreditar para ser feliz, acreditar no amor, em Deus e em seus sonhos. Só assim ela poderá se reencontrar e viver uma nova vida, porém isso vem ficado cada mais mais distante da vida da garota, diante das perdas e da desilusão.

Confesso que foi muito difícil escrever essa resenha, a história por trás desse livro mexeu muito comigo, em algumas partes pensei: esse livro está falando comigo, mas especificamente nas partes dos conselhos do Rafa para a Aninha, sobre acreditar em si mesmo, que nada é por acaso, e muitas outras coisas. Os personagens são como pessoas normais junto ao cenário existente de onde se passa os fatos narrados no livro, como a PUC, as praças, e outros locais.

A diagramação do livro ficou perfeita, a cada início de um capítulo encontramos uma frase de pessoas bastante conhecidas como Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, trechos de músicas das bandas de rock como o Guns, Coldplay, entre outros. Não encontrei um erro em todo livro e a escrita da autora é fenomenal com um ótimo português.

Seria impossível dizer que não gostei dos envolventes personagens, ora sentia raiva da Ana, e em outros momentos sentia felicidade, sofri com essa garota nos momentos mais difíceis da vida, e comemorei em suas vitórias. Gostei muito da Nana, uma dos personagens mais legais do livro e do Rafa, um cara muito inteligente, legal e ''certinho''.

Enfim, foi o melhor livro que já li em mida vida, sem exagero. Aproveito essa oportunidade para agradecer a autora pelo livro, com ele aprendi muitas coisas sobre a vida e acredito em todos os fatos narrados, pois nada é impossível.
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Rose 30/04/2014

Se eu for definir o livro em uma palavra, escolheria "intenso". Acho que esta é uma boa palavra para defini-lo. Para vocês terem uma ideia, eu li a história de Ana Luiza, uma moça de 22 anos e que mora em Porto Alegre, bem devagar, não de uma vez, "comendo" o livro, mas "saboreando" aos poucos. Não por ele ser ruim, longe disso, mas por achar que a história tinha que ser absorvida, sentida aos poucos.
Ana Luiza é uma jovem que infelizmente podemos encontrar aos montes por aí, que tem tudo para ser feliz, uma vida inteira pela frente, mas que não sabe viver. Joga sua vida e seu dinheiro (ou melhor, do seu pai) na fumaça dos cigarros, nos goles de uma bebida ou no vício das drogas.
Ela é uma jovem que vai morrendo aos poucos, todos os dias, e o que mais me chamou atenção, ou melhor o que me atingia em cheio, era saber que quando ela saia e "enchia a cara" para depois pegar o carro, poderia matar não só a ela, mas a muitos inocentes também, igual vemos todos os fins de semana pela tv.
Mas eu não sentia raiva dela (ao contrário do que acontece na vida real), por ela eu sentia pena, porque a Aninha não enchia a cara para se divertir. A Ana não se divertia, ela tinha uma melancolia, uma depressão dentro dela, que ela tentava apagar, na verdade matar com o álcool e as drogas.
Sem perceber ela se distanciou das pessoas, da vida... Muitas vezes tive vontade de pegá-la pelos ombros e dar uma sacudida para vê se ela "acordava para a vida", mas claro, não tinha como eu fazer isso.
Foi então que apareceu o Rafael, acho que nós mulheres desejamos um garoto assim, seja para nós mesmas ou para nossas filhas. Na verdade, o mundo ficaria melhor com mais pessoas como o Rafa. Ele foi o colete salva vidas da Ana, a luz que faltava na escuridão existente dentro dela.
Acho sinceramente que todos devam conhecer a vida da Ana Luiza e do Rafael. Uma vida que se bobear, você pode conhecer uma história parecida perto de você. Caso não conheça, pode aprender que muitas vezes é preciso que se chegue ao fim do poço para que se consiga renascer das cinzas como a fênix.
Eu sei que já falei muito, mas não podia terminar sem dizer duas coisas, a primeira que os capítulos não começam por números, mas por frases como esta:

"Tudo em ti era uma ausência que se demorava
uma despedida pronta a cumprir-se."
(Cecília Meireles)
Amei ler estas frases, e também gostei que por todo o livro são citados trechos ou nomes de música que foram marcando a vida da Ana Luiza e que eu tenho certeza que vocês também vão gostar. É por tudo isso que eu digo para vocês: leiam e depois me contem.

site: http://www.fabricadosconvites.blogspot.com.br/p/minhas-resenhas.html
Deh 24/11/2012minha estante
Gostei do título e da mensagem que a capa deixa, não sei dizer ao certo o que é, mas eu gostei.
Acho que leria sim, se tivesse oportunidade. o título me lembra Nicholas.


Clarice.Castanhola 03/07/2015minha estante
Reencontro é um livro que entrou para meus favoritos, não de 2015, mas da vida. E tenho certeza que um dia vou reler, reler e reler. Me identifiquei muito a Ana.. :D




Giulia Alz 12/03/2014

Resenha: Reencontro - Leila Krüger

Ao ler a sinopse e ver a capa você provavelmente pensará que será um grande drama de fundo romântico. Pois é, eu pensei. No entanto, não posso ignorar que foi uma leitura decepcionante em sua maior parte. Ela te promete sofrimento e dor, além de uma história densa, que vai te fazer mergulhar na atmosfera de tristeza e revolta da personagem principal, Ana Luiza.

No entanto, as descrições de sentimentos, na maior parte das vezes, são extremamente superficiais, principalmente se o leitor for acostumado com dramas intensos e detalhes meticulosamente explicitados.

Superficialidades à parte, falemos dos personagens. Das centenas de livros que já li, esse foi o primeiro no qual não fui cativada por nenhum deles. A principal, por exemplo, é uma pessoa que, ao invés de empatia, acaba despertando uma grande apatia e até raiva e indignação, provavelmente justamente pelo fato de seu sofrimento parecer tão raso.

Como se não fosse o suficiente, Ana Luiza ainda parece ter o destino contra ela. Por favor, já deveríamos ter aprendido que isso só é plausível se o personagem for “o escolhido de/para algo”.

Ao longo do livro, não pude deixar passar despercebido que a frase “eu menti para você” acompanha algumas passagens, o que me deu a sensação de que a autora ficava mudando de ideia sobre o desfecho final.

Depois de todos os pontos negativos até então, eu estava disposta a classificar o livro como “ruim”, mas vi uma luz no fim do túnel quando cheguei ao 1/5 final do livro. Quando eu já tinha perdido as esperanças, o mais incrível aconteceu: melhorou; e muito. O enredo finalmente se tornou envolvente, mas, o ponto principal, é que a mensagem final do livro é extremamente importante e merece ser lida e, como ocorreu como Ana Luiza, ela pode ajudar muita gente.

Devo ressaltar, também, que li algumas opiniões sobre o livro e pude perceber que todas são oito ou oitenta. Há quem tenha odiado, mas também quem tenha amado cada página. Talvez isso seja uma coisa boa, afinal, cada um tem uma mente e, portanto, uma interpretação diferente.

Obs.: O livro possui um forte caráter religioso. Esteja ciente disso, principalmente se for cético.


site: http://www.viajandonoslivros.com/2013/11/resenha-reencontro.html
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Isabela 17/01/2012

Tudo começa assim: uma garota de coração partido em uma tarde no parque. Ana Luiza perdera seu primeiro amor para sua antiga amiga. A distância de seu pai - frio como o gelo - a incomoda. As unicas pessoas com quem Ana pode contar são Nana, sua melhor amiga e colega de faculdade, e Rafa, uma amizade bem inesperada.
Ana também têm se envolvido cada vez mais com bebidas, cigarros e outros tipos de drogas - o vício é uma questão real e abordada no livro de uma forma bem interessante. (...)

"Reencontro" é um livro nacional de extrema qualidade. Narrado em terceira pessoa, é bem escrito, tem referências literárias, musicais e filosóficas para todos os gostos e o típico jeitinho sulista de falar presente nos dilágos dá todo um charme na leitura. Com certeza, esse é um romance que vale a pena ser lido não só por seu enredo que surpreende, como também pelas várias lições que podemos tirar dele.

RESENHA COMPLETA: http://contandohistoriasempre.blogspot.com/2012/01/resenha-reencontro.html
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It Cultura 28/01/2012

...é de te fazer querer viver
Dizer que essa história é emocionante seria muito pouco. É de te fazer arrepiar fortemente, sentir a garganta queimando de vontade de chorar; é de te fazer querer viver.

Desde o primeiro momento em que soube da existência de Reencontro, algo me dizia que seria um livro marcante, não sabia como nem porque – o trabalho de capa também chamou bastante atenção -, até quando o apresentei a vocês no Correio do IC eu falei que ia adorar a história, e sou obrigada a dizer que Leila Krüger conseguiu provar isso e muito mais; me surpreendeu positivamente.

A história de Ana Luíza pode ser a de muitas pessoas que nem conhecemos ou sua ou de alguém próximo, é bastante real, por isso emociona tanto. Além disso, a autora narrou de uma forma única, mesclando vários elementos como trechos de autores renomados (Cecília Meireles dentre eles) a cada ínicio de capítulo, referências musicais marcantes, personagens intensos e humanos, história cativante, cheia de dramas familiares e amorosos.

Ela é uma garota que sofre bastante e guarda tudo para si, frágil e com uma visão bastante pessimista do mundo e de sua própria vida. Está perdida sem esperanças de salvação, e utiliza a bebida e drogas ílicitas como forma de se anestesiar e esquecer o seu mundo. Durante boa parte do livro, alternei entre me sensibilizar com Ana Luíza a ponto de sentir pena mas também tive raiva por ela abusar do seu corpo e sua mente por causa das drogas. Sou totalmente contra o uso destas e foi impossível não julgá-la estúpida por isso, entretanto, sabia que a sua fragilidade era grande e a tornava vulnerável.

- Essa gelidez… – ela continou – Eu não consigo tocar as pessoas. Tem um abismo entre mim e qualquer um. Entre eu e tu… Mas tu nunca vais entender, deixa pra lá.

Leia a resenha completa em http://www.itcultura.com/2012/01/resenha-reencontro-de-leila-kruger/
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Leandro | @obibliofilo_ 02/08/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Primeiramente, quero dizer que adoro a capa de "Reencontro". Sobre o livro, é impossível você esquecer a história, pouco tempo depois de ter concluído o livro. Eu não consegui esquecer e são poucos os livros que conseguem fazer isso comigo.

[SINOPSE] "Está bem no fundo. Não se pode alcançar... aos poucos, vai roubando o ar.” Ana Luiza vai perdendo seu fôlego: o fim de (mais) um grande amor, um pai distante, uma mãe fútil, uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora". Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar. "O amor é uma ferida”, ela sentencia. Mas a “garota de olhar longínquo” tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os “olhos imensos”, que tudo veem... Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu... Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino? Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar? O que há além das baladas de rock e dos poemas românticos? Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão? Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.

O livro narra a história de Ana Luiza — uma garota aparentemente comum, rica e que tem tudo para ser feliz. Mas na realidade, ela não é feliz, porque não tem o principal de tudo: o amor. Ela praticamente vive sozinha, pois sua mãe só se preocupa com problemas pessoais e seu pai vive praticamente ausente na vida dela e além do mais, sustenta outra família. Com o fim do seu namoro, Ana se sente completamente perdida e nem mesmo sua melhor amiga — Nana — consegue ajudá-la.

Então, devido a esses problemas e até mesmo outros que surgem, ela começa a se afundar cada vez mais nas bebidas e nas drogas. Ela começa também a se relacionar sexualmente com um de seus colegas — que fornece drogas — com intuito de ele fornecer para ela. Quanto mais ela abusa das bebidas e das drogas, mais sua saúde fica fragilizada. Ela se recusa a acreditar que está se tornando uma dependente química e continua com o uso das drogas.

Até que, em meio a todos esses problemas, surge como um anjo na vida de Ana, para resgatá-la desse inferno: Rafa. Ele é lindo em todos os sentidos. E é justamente por ele que, no decorrer da história, Ana Luiza se apaixona e essa paixão se torna recíproca. Porém, devo ressaltar que essa paixão não surge tão rapidamente assim. Antes, eles tornam-se grandes amigos, até que de fato, um sentimento maior, intenso e mais puro começa a surgir entre eles.

A narrativa da Leila é impressionante. Eu nunca sabia o que poderia acontecer no capítulo seguinte. Sempre quando eu pensava que ia acontecer algo imaginável, acontecia algo completamente diferente e melhor. A autora soube construir personagens de uma maneira singular. Cada personagem tem uma personalidade distinta e única, principalmente a Ana Luiza e o Rafa.

"— O amor não é perfeito, longe disso. Mas é bonito. É simples... É inexplicável. É forte e ao mesmo tempo amável.Ela olhou o perfil dele, obscurecido pelas sombras do anoitecer.— A poesia é bonita, mas tu acreditas mesmo na ilusão do amor? — ela disse.Ele a fitou, de olhos plácidos suavemente caramelados:— Eu vou acreditar no amor até meu último suspiro..." Pág.: 155

Imagine quantas garotas iguais à Ana Luiza vivem ao redor do mundo. Há muitas... É impossível não sofrer em muitos momentos com ela e não entender sua dor. Na vida, todos nós sofremos, por vários motivos. Mas existem aquelas pessoas que sofrem muito mais e por motivos muito maiores, mas que geralmente não percebemos ou pior, fazemos de conta que aquela pessoa não existe.

O livro também aborda outros temas sociais, que permeiam nossa sociedade atual e que serve como um alerta para muitas famílias que vivem o mesmo drama ou algo parecido.

Concluindo, o livro é muito bom. Em alguns momentos, não foi uma leitura fácil, mas acredito que essa foi a intenção da autora e acredito que ela conseguiu. O final foi satisfatório e acredito que não poderia ter sido de outra forma; não ficaria interessante e legal, como ficou. Se realmente você se interessou pelo livro, não hesite e leia, pois vale a pena.

Recomendo!
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RUDY 16/01/2012

RESUMO SINÓPTICO
CITAÇÃO: “ – Correr no parque é como cavalgar nas montanhas – ele sorriu. – Mas... vendo a tua fita... agora fiquei pensando, eu não tenho nada filmado de família. E tenho poucas fotos... Queria ter mais lembranças...
- Lembrança é um tipo de tortura...
- Não as boas... As boas acho que são um tipo de consolo... de que a gente viveu. Fica uma saudade boa...” (pág. 204)

RESUMO SINÓPTICO: O livro começa com Ana Luiza na adolescência com um pai distante, frio, que nunca demonstrou sentimento algum por ela, médico e alcoólatra; uma mãe fútil, que reclama de tudo; uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora", como sua avó, sua grande amiga e seus ex-namorados. O fim de (mais) um grande amor a faz perder o fôlego e não crer mais neste sentimento. Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar. "O amor é uma ferida”, ela sentencia. Mas a “garota de olhar longínquo” tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os “olhos imensos”, que tudo veem...
Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu... Aparentemente é uma pessoa fraca e vive se martirizando por ser um estorvo a outras pessoas e deixa de ver sentido na vida, não tem fé e não acredita em Deus.
Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino? Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar? O que há além das baladas de rock e dos poemas românticos? Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão? Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.

Se desejarem ler a resenha completa e opinião sobre o autor, visite os blogs:
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2012/01/resenha3-reencontro-leila-kruger.html

BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2012/01/livro-reencontro-leila-kruger.html

cheirinhos
Rudy
Michelle 03/03/2023minha estante
gosteiiii




Elay 16/09/2015

Maravilhoso
O livro gira em torno da vida de Ana Luíza, uma estudante gaúcha que enfrenta problemas na vida, como todos nós, mas Ana procura sempre resolver as coisas da pior forma. Para esquecer todas as coisas ruins que acontecem na sua vida, ela se joga em um mundo de drogas e bebidas, não tem mais forças pra viver e acaba não acreditando mais em si própria. Nana, sua melhor amiga, tenta de várias maneiras reanimar Ana, mostrá-la que isso à está destruindo cada dia mais, Rafa, o cara novo na turma da faculdade, que acaba virando amigo no decorrer da história, também tenta fazer com que Ana perceba que o tempo está correndo e ela continua na mesma. Uma história regada a muitas e belas trilhas sonoras, que com certeza irá fazer com que não largue mais o livro.

Confesso que fiquei apaixonada por esse livro, pela forma como tudo ocorreu. Ana sempre rendida aos problemas, sempre reclamando de tudo, fumando, bebendo e seus amigos sempre à ajudando da forma mais linda que existe, dando conselhos, e fazendo com que ela pare de achar que a vida é uma droga. É lindo ver o reencontro que ela tem com sí própria, ver o quanto podemos superar nossos medos e reagir quando achamos que tudo está perdido. O livro todo tem o charme do sotaque lindo de Porto Alegre, com músicas maravilhosas, algumas não conhecia e passei a ouvir diariamente. Minha personagem favorita é a Nana, ela é muito divertida, Rafa também é um amor, vocês irão se apaixonar.

"O amor dela nunca coubera nela"


site: umalivrariaaa.blogspot.com.br
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