O Amor nos Tempos de Cólera

O Amor nos Tempos de Cólera Gabriel García Márquez




Resenhas - O Amor nos Tempos do Cólera


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Luiza1100 26/02/2024

É muito amor
O livro é pra quem quer ler um romance, daqueles com serenata, dedicatorias, tudo completo ! Pra mim, achei até um pouco meloso, por isso não levou nota 5.
Agora, fico imprecionada com a escrita do autor, como ele vai de um personagem ao outro, como ele costura tudo, como descreve cenas como a morte de alguem, é incrivel, adoro !
Outro ponto muito interessante foi a forma como foi fala da velhice, uma quebra de tabu.
Bom livro, recomendo !
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NORONHA 24/02/2024

Pessimo livro.

Narrativa arrastada e cansativa de uma historia em que nao ocorre quase nada, e quando acontece é algo nojento (pedofilia, suicidio)

Vejo q a maioria das resenhas acabam citando outros livros do autor, como Cem Anos de Solidao, que li e gostei.

Ja no caso deste livro, somente fazendo referencia ao nome do autor mesmo, porque se fosse obra de um desconhecido jamais seria publicado algo assim
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Heloisa Cabral 21/02/2024

Amores não necessariamente românticos que refletem diversos comportamentos dissumulados dentro de uma sociedade? realismo típico.
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leiturasdabiaprado 21/02/2024

Eu amo a escrita do Gabo, acho um verdadeiro gênio das palavras, suas obras são eloquentes, com uma pitada no realismo fantástico como é o caso aqui!
O amor nos tempos do cólera fala de amor, de espera, de vida!
Florentino ama Fermina desde a juventude, foram noivos em segredo, mas ela desistiu do compromisso e acabou se casando com o Doutor Urbino!
Urbino e Fermina tiveram um casamento longo e feliz, Florentino acompanhou a vida dos dois ao longe, através dos eventos sociais.
Florentino esperou uma vida inteira pela mulher amada, idealizada... até que essa ficou viúva já na terceira idade, aos 72 anos, e então ele se pôs a cortejá-la!
O livro conta a história da vida desses três personagens por mais de 50 anos, suas aventuras, amores, e, acima de tudo, coroa a força do amor!
Não vou entrar aqui em discussão sobre machismo, pedofilia, abusos, vou me prender ao lirismo da história e a maestria da escrita!
Não roubou o lugar de Cem anos de solidão como o meu favorito, mas é sim um livro 5 estrelas!
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Gabriel.Freire 16/02/2024

DO AMOR E DAS DOENÇAS
DO AMOR E DAS DOENÇAS
Aquele em que o homem amou demais.

Se o amor fosse um objeto seria, com toda certeza, perecível. Ao se achar tempo demais fora da geladeira, o amor estragaria; se encheria de mofo como o pão que não é renovado a cada dia, mas a cada semana.

O amor é como pão, diário.

Ao mesmo tempo, a maior prova de amor que existe no mundo é esperar por alguém. Aguardar pacientemente. Expectar e conjecturar de forma pacífica, durante anos a fio, em que momento o amor será correspondido. Enquanto isso a vida se desenrola, seu amado casa-se com outra, constrói uma família, tem filhos e envelhece.

A maior prova de amor é deixar o amor apodrecer dentro do nosso organismo, pois o amor não correspondido tem prazo de validade. Quando o vencimento chega, o sentimento se converte em loucura ou até obsessão, e causa os mesmos sintomas que quaisquer outros alimentos estragados causariam. Aguentá-los, sem reclamar, é uma atitude digna de último romântico. Um amor doentio, obsessivo, mas paciente.

Foi isso que aconteceu com Florentino Ariza, o homem que esperou por mais de 50 anos.

Florentino amava Fermina, que parecia amá-lo da mesma forma. Apenas parecia amá-lo da mesma forma. Acontece que, infelizmente, “parecer amar” não é suficiente quando se trata do amor. “Parecer amar”, creio eu, é uma espécie de “quase-sentimento”, mal formulado, cheio de lacunas, volátil, como éter; uma hora está aí, na outra não está mais. O quase-amor de Fermina por Florentino acabou, da noite para o dia, sem o mínimo de explicação, e isso é um dos pontos centrais da estória.

Ao longo da narrativa acompanhamos a vida desse romântico-obsessivo e de Fermina, que se casa com outro homem. Por mais de 50 anos assistimos o desenrolar de suas vidas e seus relacionamentos amorosos; percebemos a resiliência neurótica de Florentino Ariza, o qual aguarda, pacientemente, o retorno triunfal e repentino do amor da moça; como se tal amor fosse ressurgir a qualquer momento, de chofre, da mesma forma que acabou.

É um livro de escrita singular: fluida, mas densa, pois o narrador narra, de fato, sem parar, por páginas e páginas a fio, contando a estória como que de um fôlego só, sem dar espaço ao menos para os personagens dialogarem, de maneira que é possível contabilizar quantos travessões aparecem do início ao fim.

Isso não me incomodou; pelo contrário, é muito belo e bem-feito. Faz parte do estilo narrativo de Gabriel Garcia Márquez essa espécie de escrita corrida, sem pausas. Por outro lado, pode ser cansativo para os leitores de primeira viagem, pois se trata de um livro cujos capítulos possuem 60 páginas cada.

site: https://www.instagram.com/p/C3ZPt9RNXt6/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==
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Hugo9527 14/02/2024

Obra fantástica, que traz um tom triste e colérico em todas as páginas.

Um amor perdido no tempo, mas que se mostra duradouro, como em muitos casos na vida real
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Amanda_gv 13/02/2024

Não há glória maior do que morrer por amor
Qualquer obra do Gabriel García Márquez é sempre A Obra?. Personagens principais reais e falhos, personagens secundários super bem desenvolvidos, fluidez e organização impecável dos acontecimentos.

Sempre me impressiona a construção da escrita corrida sem pausas que o autor tem como característica. Escrever um livro de 400 páginas com apenas 4 ou 5 capítulos coerentes não é pra qualquer um.

Para ler esse livro é necessário se despir de alguns conceitos morais atuais, e entender que o tempo em que a obra de passa era outro. Não é sobre naturalizar absurdos, mas sobre tentar se desprender de achar algumas coisas intragáveis e criminosas. Para mim, foi difícil fazer isso em alguns momentos.
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Dani 02/03/2024minha estante
Acho que ela no final, percebe que não lhe resta mais nada, a não ser esse amor cultivado por tanto tempo. Acho que ela acaba aceitando que é melhor ficar com ele do que sozinha...




Fernandohorse 10/02/2024

Que leitura deliciosa. Sempre um prazer conhecer cidades, pessoas e histórias da nossa América Latina. E que vontade imensa de conhecer essa Cartagena, à beira do mar do Caribe.
Antes de tudo, uma grande história de amor.
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brunica 09/02/2024

Uma leitura mais difícil que Cem anos. odeio julgar um livo por causa do Zeitgeist, mas a parte da América me deixou enojada. E é aquilo, percebi que o Gabo trata dos nomes dos personagens sempre como se não fosse íntimo deles, falando de alguém muito distante. Gosto de como ele usa o cólera com demarcador de tempo e no final parece que o tempo não passou e passou ao mesmo tempo. É paradoxal demais!!!!
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Ana Caroline 08/02/2024minha estante
Gabo errou feio e rude nesse livro ?


Luciana 08/02/2024minha estante
Sem condições ?




Mat 07/02/2024

Espetacular!
Eu amo a literatura latino-americana e eu amo realismo fantástico! Não é nem de longe tão fantástico como Cem Anos de Solidão, mas a característica não ficcional funciona, trazendo, de certa forma, mais magia para os momentos fantásticos.
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Elouizez 04/02/2024

Acho desde quando li "Cem anos de solidão", Gabriel Garcia Márquez se tornou uns dos meus impérios romanos, onde em momentos irei me identificar e pensar sobre suas obras, de fato que não é algo difícil se identificar já que ele consegue presumir de uma maneira tão realista como é se viver sendo um ser humano, e esse livro é o ênfase da essência humana com o amor e a solidão, a vida e morte, a juventude e velhice. As controvérsias presumidas em uma história de meio século contada.
Uma das coisas que mais me chamam a atenção e que percebo que não só está nesse livro do gabo, assim como em outros, são as manias cotidianas nos personagens; desde Doutor Juvenal Urbino tomar todos os dias remédios, como de Florentino Ariza tomar café puro e ter os sintomas do "amor" cujo é confundivel com a doença do cólera. Não só isso, ao decorrer da história vemos Florentino Ariza se deitando com várias viúvas por uma idealização dele (esperar Fermina Daza ficar viúva) e no final da história vemos Florentino Ariza, já velho, se deitando com uma menina de catorze anos, onde vi muita gente criticando esse hábito, mas acredito que seja representado a pura amargura da velhice ao querer alcançar de uma forma súbita o sentimento da mocidade infanto juvenil e de seus pequenos tempos de romance puro. Dentro da subjetividade da literatura pode ser poético esses hábitos, e não de uma forma literal é realística a solidão humana deixada por amores.
Leitura bem enrolada e extensa, mas a conclusão é que vale a pena ler, a conclusão é que percursos de paixões e romances são extensos também, posso pensar o quanto for nesse livro e posso tirar muitas interpretações, certas ou erradas, no final é assim que se vive a complexidade do amor, sem as vezes ter uma certeza absoluta de nada.
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Ana Caroline 02/02/2024

"Amor nos Tempos do Cólera", escrito por Gabriel García Márquez, é uma jornada através das complexidades do amor. A história, narrada em primeira pessoa, mergulha nas profundezas emocionais de personagens como Florentino Ariza e Fermina Daza. Garcia Márquez tece uma narrativa poética, explorando as nuances do tempo e da paciência, enquanto os protagonistas enfrentam desafios da vida e depois da idade.
Para Florentino Ariza, era amor e para Fermina foi apenas uma ?paquera?e que no final de suas vidas serviu para que os dois se sentissem vivos.
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