Resenhas - O Amor nos Tempos do Cólera

Maria 05/05/2021

Lindo
Uma história linda de amor em diferentes momentos, de diferentes formas. Um resgate de amores antigos, impossíveis. Um livro sobre a vida e o desenlace das relações... lindo, triste, feliz...

Renata 24/08/2021

O amor nos tempos do cólera
Um clássico da literatura que traz a beleza dos sentimentos.Mostra também as consequências das nossas escolhas e muitas reflexões.Adorei do começo ao fim.Encantador este livro e recomendo muito.

Maria Paula 09/06/2020

Fiquei arrependida...de não ter lido antes.
Apesar de ser um livro um pouco maçante no começo, vale a leitura. Um dos melhores lidos no ano.

Vidal 05/06/2022

Pra sempre na minha memória
Primeiro livro do Garcia Marquês que li foi 100 anos de solidão! Pensei que teria a mesma pegada de ir um pouco fora da realidade! Mas esse livro é bem realista acho que descreve muito bem o ser humano.
O amor idealizado, casamento, perversões, traições e interesses.
Narrando a vida de dois personagens que tiveram uma paixão na adolescência e acabam se separando e voltando meio século depois porem a gente vê em detalhes a vida dos dois nesse meio século e de como são os sentimentos humanos e não aquele amor a la Disney como tentam vender pra gente!
Um livro pra ler é reler

Gui 26/11/2022

Amor nos tempos de cólera
Gabriel Garcia Marquez sempre é muito bom. Achei amor nos tempo de cólera
menos legal que cem anos de solidão, mas n deixa de ser bom.

Um ritmo bem lento, em alguns trechos achei puxado de ler, mas vale a pena.

Recomendo

Anne 14/07/2022

O livro de muitos sentimentos
Estou nessa leitura desde Janeiro. Em dado momento, tive a sensação de que seria o pior livro que já tinha lido nos últimos tempos. Acabo ele o colocando entre os favoritos.

A leitura inicia lenta, meio desconexa. Não senti a menor empatia por Juvenal Urbino, estranhei Fermina Daza e detestei o caráter meio esquisito de Florentino Ariza.
Acompanhei com certo tédio a vida deste último, o julguei um bobolóide. Depois, um pervertido. Até entendi algumas atitudes, mas estava pronta a eleger Florentino Ariza como o personagem mais sem sal das minhas leituras.
Eeentão, a vida. A vida passando página a página tal como ela é. Por que a vida às vezes é assim, tediosa, escolhas erradas, escolhas por covardia, outras por esperança cega, outras por uma coragem insana, outras por sermos quem somos. E o destino vai seguindo, se desenhando, se removendo e se tecendo.
Entendi Juvenal Urbino. Até o admirei em certos aspectos. Fermina Daza.. é uma mulher de forte personalidade. Foi delicioso acompanhar sua personalidade florescendo e amadurecendo, de sua adolescência até sua idade anciã. Mas Florentino Ariza.. esse me surpreendeu estupidamente.
Foi uma verdadeira delícia amadurecer com esses três personagens; e foi assim, acompanhar suas vidas foi como amadurecer com eles. Adorei poder estar na mente deles em suas idades anciãs, entender um pouquinho da dor, um pouquinho da sua visão de passado, presente e futuro, um pouquinho da filosofia do que é viver. Acabo o livro assim, com vontade de viver.

Ludmila 05/07/2020

Um livro encantador, uma história maravilhosa e um final incrível!

Paty 11/04/2014

Gostaria de ter a minha memória apagada assim que terminei O Amor nos Tempos do Colera, pois assim poderia lê-lo com o mesmo deslumbramento pela segunda vez.

Vicente Tavares 22/11/2023

Amor em espera.
Terceiro livro do Box Gabriel Garcia Marquez, conta a história pseudo-biográfica dos pais de García Marquéz. Nessa história Firmina Daza se apaixona por Florentino Ariza, mas o romance dos dois não pode acontecer quando eles eram jovens. Firmina se casa, Florentino segue como bon vivant. Quando Firmina fica viúva Florentino se reaproxima e confessa seu amor nunca realizado e da espera de décadas. Não sei se fiquei com uma má impressão por conta do Cem Anos de Solidão, mas acho que relendo talvez não tenha achado tão legal quanto achei quando li pela primeira vez. O final havia me incomodado anos atrás e voltou a me incomodar agora.

Liza.Abreu 08/01/2022

Diferente de tudo...
Autor: Gabriel Garcia Marquez
Ano: 1986
Número de páginas: 432
AMOR NOS TEMPOS DE CÓLERA

??Bastou ao médico um interrogatório insidioso, primeiro a ele e depois a mãe, para comprovar uma vez mais que os sintomas do amor são os mesmos do cólera.??

O pobre Florentino Ariza, um jovem telegrafista e violinista com alma de poeta, enfrenta as dores do amor que sente pela determinada Fermina Daza, filha de Lorenzo Daza, um comerciante obstinado a oferecer a filha um bom casamento, colocando todas as suas forças em afastá-la de seu amor juvenil, arrastando a jovem até a casa de parentes em uma cidade distante. Ignorante aos seus propósitos, Lorenzo falha, afinal o amor entre os jovens reacende ainda mais poderoso através da troca de cartas superiormente apaixonadas, enviadas por meio do telegrafo.

??Amor nos tempos de cólera?? narra as muitas faces do amor através do tempo. Minuciosamente detalhado, o livro incomoda ao apresentar de um lado, as particularidades da vida de um casal a se estabelecer dentro de um matrimônio precoce, convivendo com inevitáveis rachaduras no resguarde de uma relação duradoura, de outro, a solidão de um homem solteiro, ainda obcecado com a ideia de revogar seu antigo amor do passado, enquanto preenche o buraco em seu peito com inúmeras parceiras.
Desenrolado em um contexto histórico, político e cultura da Colômbia no final do século 19 e início do século 20, o livro insere os personagens em uma trama bem desenvolvida e arrastada ao se preocupar com uma grande enxurrada de informações, mas que no fim se convertem em um entretenimento pertinentes a narrativa. O desenvolvimento dos personagens principais é um grande presente, surpreendendo o leitor mesmo quando esse acredita conhecer cada um como amigos próximos.
Este livro foi para mim uma leitura demorada, mas saborosa, exigindo tempo para aprecia-la com devido respeito e consciência sobre os costumes da época e concepções de princípios e ações impraticáveis nos dias atuais.

Polly 17/02/2021

O Amor nos Tempos do Cólera: não falta nada (#158)
Meu primeiro Gabriel Garcia Marquez foi Cem Anos de Solidão. Não vou mentir, foi uma leitura difícil, no entanto, sem deixar de ser prazerosa. Uma longa linha temporal, personagens de nomes repetidos e uma paragrafação peculiar (os parágrafos às vezes duram mais de uma página, só não é pior que Saramago) são um grande desafio para uma leitora enferrujada como eu era há cinco anos atrás. Depois de todo esse tempo, e carregando a bagagem literária que carrego hoje, tenho que dizer que não foi, exatamente, uma boa ideia conhecer Gabo por Cem Anos de Solidão. Eu, na realidade, deveria ter começado por O Amor nos Tempos do Cólera; talvez, eu não tivesse passado tanto tempo para ler de novo esse autor maravilhoso.

O Amor nos Tempos do Cólera nos conta a história do amor desencontrado de Florentino Ariza e Fermina Daza. Os dois amantes tardios se conhecem na adolescência, quando Florentino se apaixona perdidamente, à primeira vista, por Fermina. Embora ambos correspondam aos sentimentos um do outro por um tempo, a intensidade maior desse sentimento sempre virá de Florentino. Será assim durante toda a vida, pois ele espera a amada até a velhice, ocasião em que esse amor terá, finalmente, a chance de acontecer.

Não dá para contar muito mais do que isto da história. Acho que estragaria a experiência. O Amor nos Tempos do Cólera não tem bem uma cronologia linear: ele começa do fim, vai para o começo e depois volta para o primeiro para nos dar um desfecho digno de uma história do Gabo. Mas, apesar de toda a magia da escrita, Gabriel Garcia Marquez nos fala sobre a vida, sobre a realidade, mesmo aqueles fatos sobre os quais a gente não costuma falar: o amor na velhice; o exagero no amar (que, no fundo, no fundo, não é amor); o desapaixonar-se; o amor construído aos poucos, que é o único que permite serenidade para viver; o luto. Gabo nos entrega tudo. Não falta nada.

A história é belíssima, uma prosa poética, eu diria. Porém, devo confessar que por grande parte do texto não consegui simpatizar com seus protagonistas. Florentino é dado ao exagero e idealiza demais o amor. E se tem uma coisa em que acredito é que a idealização nos impede de viver de fato. A realidade nunca será tão boa como as nossas idealizações, entretanto, nada é mais nosso do que ela. Já Fermina, no momento da leitura, pareceu-me indiferente demais por boa parte do livro. Agora, depois de refletir por alguns dias sobre a história, vejo que, na verdade, Fermina Daza sempre foi fiel a si mesma. E não há nada mais importante do que isso, não é? Tanto que, ao longo do livro, ela foi me conquistando e, no final, eu já achava que ela era areia demais para o caminhãozinho do Florentino (risos).

Enfim, um livro incrível com aquele jeitinho latinoamericano precioso de escrever. Como falei antes, no enredo, não falta nada. Dificilmente não dá para não gostar. Sério. E se você tiver querendo começar a ler Gabriel Garcia Marquez, talvez, ele seja melhor do que Cem Anos de Solidão. Pelo menos, é o que eu acho. Já estou doida para ler meu próximo Gabo. Qual você me indica?

Vivi 12/07/2020

Querido Gabz,

Eu li seu livro pela primeira vez e há tempos uma leitura não me perturbava assim. Em duas décadas de vida-leitora eu me dediquei completamente a amar personagens; gosto tanto deles que, às vezes, esqueço serem apenas personagens. Mas em Amor nos tempos do cólera eu não amei ninguém! Se tivessem morrido de cólera acho que nem teriam me despertado empatia! (Sou cruel com eles?) Talvez o deboche tenha me feito rir de situações inadequadas, mas não pude compreender suas personagens... e sofro por isso.
Somos de gerações tão diferentes, Gabz! Não compactuo com o amor esquisito e sem propósito do romance, achei o final tão forçado. Já tive minha iniciação aos romances de mocinhas, não me leve a mal, aprecio histórias de outros tempos! Mas seu livro me deixou em crise, por isso o insano desabafo em um domingo à noite a quem morreu em 2014...
Talvez em mais algumas décadas de vida-leitora eu possa, com mais sensibilidade, reler o livro, quem sabe eu já compreenda, então, os propósitos de uma história, para mim, sem propósito algum.
Xoxo,
V.

PS: Recebeu muitas cartas de leitores indignados? Improvisei, estamos em quarentena e atualmente as cartas são diferentes, mas você deve saber, quando morreu já existia internet. (:

Chelly @leiodetudo 07/07/2021

Vamos falar sobre amor?
Mas vamos falar do sentimento amor. E não de romance. Não de paixão. Não daquela coisa que estamos acostumados a confundir com amor.
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Esse livro é sobre a vida de Fermina e Florentino Ariza em diversos momentos e situações da vida. O amor é um personagem que aparece não só entre o casal, mas em diversos outros personagens. É uma história do Amor enquanto sentimento e todos os seus aspectos bons, ruins, engraçados, ardilosos e possessivos.
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?A escrita é uma delícia e poética. A história se inicia no presente e vamos voltando ao passado aos poucos. É um livro bonito, mas que dificilmente vai te fazer chorar. Eu, pelo contrário, ri em diversas situações. ?????

Vivi 30/04/2021

Uma obra pra ler sem pressa.
Narrativa extremamente descritiva e por isso o ritmo de leitura fica bem arrastado. Ansiosa que sou, por vezes perdi o foco no meio de tantos detalhes, porém nos momentos mais fluidos da leitura, consegui me divertir, me emocionar, algumas vezes sentir raiva e repulsa e várias vezes refletir. É um livro que talvez eu tenha lido na hora errada. Achei bastante interessante a maneira que o autor muda a narrativa de um personagem pro outro. Realmente um gênio.

Maria Paula 10/06/2020

Um dos meus livros favoritos!
Apaixonante, e daqueles que não queremos largar até saber o que vai acontecer.
O porque do título é sensacional!