Bibis8 19/02/2024
Sendo engolido pelo viver, mesmo quando nem sabemos pra quê vivemos
Quando foi que paramos de questionar as coisas que a vida simplesmente deposita nas nossas mãos?
E como lidamos com as consequências de atitudes que tomamos?
Li essa história pela primeira vez quando eu tinha acabado de sair do colégio, lembro até hoje de ler um momento muito chave dela no ônibus para o curso de inglês {morri de chorar na frente de gente que eu nem conheço}, voltar aqui pelo menos 10 anos depois me causou um efeito muito diferente do que eu esperava, porém uma coisa ficou intacta, ainda mantenho minha paixão por esta obra.
Buscar um sentido é sempre a nossa principal motivação de seguir em frente, principalmente quando deixamos a nossa infância {ou somos deixados por ela, digo, enxotados para fora}. Infelizmente esse sentido nunca está desenhado numa placa com uma seta, então procurar um sentido geralmente é o cerne da grande questão da humanidade, o tempo para achar é uma outra coisa que pode variar bastante, ocupando até quem sabe uma vida inteira {independente da duração dessa vida}. Todo esse papo tem o objetivo de deixar com vocês minha impressão até que profunda do que essa belíssima obra do Inio Asano é capaz de alcançar. Tratar de assuntos como ócio, luto, amizade e relações dentro de um contexto tão esquecível, tatuando em pessoas como eu essa história é o que torna esse mangá especia.
Leiam e signifiquem cada pedacinho dessa vida que antes era tão insignificante. As pequenas coisas definitivamente tem o seu valor e geralmente são essas miudezas que podemos alcançar.