Dai Angelina 21/10/2017
Daniel Macgregor é certeiro em suas escolhas
Agora chegou a vez dos rapazes Macgregors terem seus destinos manipulados por Daniel, o casamenteiro mais amado e mais bem-sucedido que eu tive o prazer de conhecer em minha vida literária.
Novamente três histórias curtas, mas extremamente deliciosas.
Na primeira temos D.C. e Layna.
E Daniel não foi cupido sozinho, porque Mira novamente foi sua cúmplice. É divertido pensar que foi ela quem ajudou Alan e Shelby e que agora a história se repete com o filho deles. E que filho!!! Meu Deus, é o vivo retrato do avô. Ameiiiii.
Falando em Daniel, ele é ainda mais manipulador do que eu pensava. Simplesmente jogou com o neto da forma mais simples possível: usando a mania de D.C. de ser sempre do contra. E o pior é que o neto não suspeitou de nada, caiu direitinho. Ainda assim, me nego a acreditar que Daniel conseguiu manter por muito tempo em segredo que ele foi o responsável por juntar mais esse casal. Ou será que nosso patriarca finalmente está aprendendo a ser sutil? Mas enfim...
O que começou como um desafio, acabou terminando como um delicioso romance. E que casal explosivo. Como podem ser tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão perfeitos um para o outro? Eles se complementam de uma forma linda.
D.C. despreocupado. Layna metódica e controlada. Até parece que estou revivendo a história do casal que deu origem a essa família que tanto amo.
O final, com certeza foi um dos melhores. Não pude deixar de pensar que o tiro poderia sair pela culatra. E se Duncan tivesse se apaixonado à primeira vista? Oras, poderia acontecer, não? O que Daniel teria feito? Imagine, dois netos disputando o amor da mesma mulher. Acho que o coração do velho não teria aguentado ver seu plano ir por água abaixo. Mas que teria sido divertido, ah teria.
Adorei ver todo mundo entrar no jogo, até mesmo Anna, que sempre repreende o marido por suas intromissões e Duncan, que percebeu o plano do avô rapidamente. Essa família realmente é a melhor.
Ah, e de quebra ainda tivemos a chance de presenciar Shelby na faceta de mãe amorosa.
Na segunda história temos Duncan e Cat.
E o romance rola em alto mar, como não poderia ser diferente tratando-se do filho de Serena e Justin. Daniel usou o mesmo truque de anos atrás, o que me leva a questionar: será que está perdendo a criatividade?
Porém, dessa vez o plano foi descoberto logo no começo, pois Duncan foi mais esperto que o avô. Mas isso não o impediu de cair na armadilha, pois foi impossível resistir a cantora sensual, atrevida e espontânea. E a cada negativa que recebia por parte de Cat, ele se sentia mais atraído.
Vou te falar, esses Macgregors adoram um desafio, hein. Mas como a persistência é uma de suas maiores virtudes, não desistem enquanto não conseguem o que querem. Duncan só não contava que nessa busca por conquistá-la, acabaria se apaixonando.
Outro romance delicioso, como só Nora Roberts sabe escrever. Mas devo confessar que por muito tempo fiquei me perguntando como seria o futuro desses dois, devido a suas carreiras. Ele que não poderia abandonar o navio, ela que provavelmente precisaria viajar para promover sua música. Mas enfim, quando existe amor, todo obstáculo pode ser superado.
Ah, e mais uma vez tivemos a presença de Serena. Quem diria que ela se converteria em alguém tão intrometida quanto o pai, rs.
E pra felicidade ser completa, ainda tivemos Daniel e Anna a bordo do Princesa Comanche. Simplesmente adoro quando o patriarca faz amizade com as mulheres escolhidas para os netos. Me diverti tanto com as conversas dele e de Cat.
Convenhamos, temos que concordar que as escolhas do patriarca sempre são certeiras. Os Macgrgors são formidáveis, mas Daniel até o momento não decepcionou e conseguiu encontrar pessoas a altura e que com certeza são dignas de levar esse sobrenome.
Na terceira história temos Ian e Naomi.
Aquele garoto mala que ficava segurando vela para irmã se tornou um homem irresistível. Super doce, paciente, atencioso e muito agradável.
Para fechar com broche de ouro, o ambiente escolhido para a última história foi uma livraria, ou seja, melhor impossível.
E dessa vez a mocinha é totalmente diferente, foge daquelas mulheres seguras e decididas que estamos acostumadas. Agora temos uma protagonista tímida e atrapalhada, que resultada ainda mais adorável quando está perto do nosso lindo rapaz. É super compreensível o conflito interno pelo qual ela passa e até podemos nos identificar, pois quase todo mundo já passou por isso um dia. Felizardos são aqueles que já nascem seguros de si mesmos, pois a maioria desenvolve isso apenas com o passar dos anos.
O mais fofo dessa história é que eles já se apaixonaram antes mesmo de estarem juntos fisicamente. Mas é claro que demoraram para revelar isso um ao outro. Essa parte sempre fica para o final, é claro.
Falando em final, que cena mais deliciosa aquela onde Daniel dá alguns cascudos no neto. É por essas e outras coisas que me apaixono ainda mais por esse homem. Aliás, dessa vez seu plano quase ficou em segredo, se não fosse por ele mesmo. Fala sério, o homem se ‘auto denuncia’. Ele simplesmente não consegue se controlar e manter a boca fechada, kkkkk.
Voltando aos cascudos, foram muito bem recebidos. Ian tem um dos defeitos típicos dos Macgregors: achar que sempre é o dono da razão e pensar que tem o direito de tomar decisões por suas parceiras. Ok, ele até podia estar pensando no bem dela, mas isso não se faz. Mulher também tem cérebro, portanto pode tomar suas próprias decisões sozinhas. Entendam isso, homens!!!
Ah, pra variar, amei rever as primas juntas. Tinha me esquecido do quanto elas são divertidas.
Sabe, ultimamente sinto que estou ficando repetitiva, mas o que posso fazer se me apaixono por cada integrante do clã Macgregor?
Esse é um mérito da autora. A mulher é formidável e consegue criar personagens tão bons que a gente termina uma história e nem bate aquela deprê, porque sabemos que os próximos personagens serão tão bons quanto os anteriores. Meu único medo é chegar ao final da série, porque aí sim será difícil deixá-los partir, mas estou tentando não pensar nisso ainda.