O Jogador

O Jogador Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Jogador


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Marcelo 16/04/2024

O Vício
Confesso que esperava um pouco mais, se aprofundar mais na relação do protagonista e o jogo.
A vovó roubou toda a cena kakaka.
Só acho q coloquei muita expectativa no livro mesmo.
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Frizzo 13/04/2024

Bom mas não é pra todo mundo...
A princípio enrolado e confuso, creio eu por ser uma leitura fora do abtual pra mim acabou se tornando um pouco difícil e levemente massivo!
Mas apesar dos pesares é bom, vemos o vício e a paixão sendo retratados com uma urgência louca, cuja qual consome o ser em proporções por igual.
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Nany 10/04/2024

O jogador é um livro renomado do escritor russo Fiódor Dostoiévski. O enredo inicial apresenta os personagens e os envolvimentos entre eles, e a complexidade é ambientada na Alemanha, tendo Aleksei Ivánovitch como personagem principal e seu envolvimento com uma rica família russa.

O livro se desenrola em uma cidade alemã e o cenário quase não varia, porém o desenvolvimento se dá em diálogos entre os personagens. O autor descreve com maestria as contradições de cada personagem, os impulsos que dominam seus comportamentos, a submissão da razão diante da paixão. Denuncia também a hipocrisia das convenções sociais, o jogo das aparências e a própria falta de sentido que elas contêm.

A relação com a família russa é que ostenta riqueza quando na verdade vive na mais profunda das dívidas, a do jogador compulsivo que arrisca tudo, e perde, no jogo, as relações de interesse. Tudo isso, no entanto, serve apenas como pretexto para o autor poder imergir no âmago da psique humana e desvendar os vícios em jogo.

Enfim, é um livro curto, de conteúdo denso. A leitura inicialmente é lenta, porém vai se tornando mais agradável durante a leitura. O autor percorre um momento da vida dos personagens que não possui meio ou fim, mas o objetivo é desvendar a psique humana e sua depravação aos poucos.
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lucas 08/04/2024

Precisa-se de uma delicadeza intelectual muito apurada para escrever sobre essas obras de arte que Dostoiévski produziu - e com toda certeza eu não possuo esse requisito - mas de toda forma, vou me arriscar (para o bem ou para o mal).
O personagem principal me promove um pensamento a respeito do que é um dos ciclos comuns da vida de um indivíduo "qualquer". Digo isso no sentido em que, a vida, por si só, não faz o menor sentido, portanto, nos debruçamos em (des)confortos e crenças que nos levam a rodopiar e rodopiar em volta dos mesmos ciclos, acreditando sempre que uma hora, por razão qualquer, a trajetória do mesmo ciclo há de mudar. Por quê? Não faço a menor ideia. Talvez, por essa falta de sentido que se manifesta em alguma parte do nosso corpo, que tende a ter alguma defesa para esta questão, trazendo sempre uma tentativa de justificar a própria falta de sentido que nos rodeia. E aí, o que nos resta é acreditar nas coisas materiais, emocionais, imaginárias. Isto, realmente, faz com que seja mais suportável a vida sem sentido que nos conduz em direção à morte.
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Claudia.livros 07/04/2024

O Jogador é mais uma obra de Dostoiévski que nos faz mergulhar nas profundezas da psiquê humana. O vício no jogo é o tema central, mas não é só isso.

Dostoiévski foi magistral ao costurar o romance, misturando os sofrimentos dos viciados em jogo, um amor não satisfeito e toda uma gama de gente ao redor da história.

Através de Alexei ele nos faz caminhar pelos cassinos; acompanhamos os jogadores, os crupiês, os ladrões, os espertalhões, sentimos até o cheiro do local. Nos pega pela mão e apresenta essas pessoas, homens e mulheres que estão lá presas num jogo alucinante. Ele descreve magistralmente as percepções dos jogadores, o que se passa em suas mentes enquanto ganham, enquanto perdem. Percebemos o quanto é penoso sair disso. É difícil não sentir compaixão.

Mas a história vai além, não é na verdade sobre o jogo, mas da condição humana frente aos seus desafios. Como lidamos com as dificuldades que chegam. Há personagens ao redor de Alexei que formam a trama e enriquece a narrativa, como a vovozinha, parente do empregador de Alexei, que chega a Alemanha e causa uma reviravolta na família (e no cassino).

Há vários outros personagens interessantes, mas ninguém é mais interessante e intensa nessa história que Polina, por quem Alexei é apaixonado e essa personagem foi inspirada em Apollinária Súslova, que foi amante de Dostoiévski e por quem ele foi apaixonado na época e percorreu com ele os cassinos da Alemanha.

A história de Alexei e Polina é do tipo que nos faz pensar sobre nossas escolhas em determinados momentos da vida e como tudo poderia ser diferente se tivéssemos tomado outro rumo. O famoso "e se..."

É mais uma obra inesquecível do melhor escritor russo de todos os tempos ?
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veneza. 06/04/2024

????
Um homem aposta, perde, aposta novamente e então seu tempo passa. sua vida se passou e até o seu amor não está mais em sua função. perdeu seus dias irrecuperáveis pensando em conseguir mais dinheiro, e quando ele finalmente conseguir o que quer, não terá mais como aproveitar. não estará vivo para gastar.
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Madu Olifotet 30/03/2024

"O Jogador", uma novela escrita por Fiódor Dostoiévski, mergulha nas profundezas da psique humana, explorando temas como vício, desespero e liberdade. A história se passa em uma cidade termal alemã, onde Alexei Ivanovich, um tutor, se envolve em um complexo triângulo amoroso com Polina, por quem ele nutre um amor não correspondido, e Mr. Astley, um inglês misterioso. Através do vício no jogo, Dostoiévski retrata a fragilidade da vontade humana e as consequências devastadoras do desejo desenfreado. Alexei é levado ao abismo do jogo compulsivo, onde perde não apenas seu dinheiro, mas também sua integridade moral e sua autoestima. A novela não se limita a retratar o vício em si, mas também examina a condição humana, os conflitos internos e as motivações obscuras por trás de nossas ações. Ao confrontar o leitor com questões existenciais e morais, Dostoiévski convida à reflexão sobre a natureza da liberdade e da redenção, oferecendo uma visão penetrante da alma humana em seu estado mais vulnerável.
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arthurcfm 22/03/2024

Livro muito interessante, consegue ser divertido, instigante e profundo ao mesmo tempo.
O vício como é retratado é bem real, afinal, o próprio Dostoiévski sofria do vício no jogo, então escreveu com propriedade essa história.
Muito bom!
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Samuel 21/03/2024

O Jogo
O narrador é absorvido pelo estado de jogo, que acontece em um espaço e tempo específico, e sai uma outra pessoa depois de jogar e assim acontece o livro
Erikacristn 24/03/2024minha estante
??




Carolina 08/03/2024

Dostoievski sempre me surpreende?
Se pensar em outras obras como Crime e Castigo e Memorias do Subsolo, o Jogador é uma obra totalmente diferente! Misturando a critica a sociedade com falas que genuinamente me tiraram grandes risadas mostram que esse livro é otimo para quem está entrando na leitura de literatura russa! Com muitos personagens marcantes, como a Avó e o General, O jogador com certeza deve ser adicionado na lista de leitura!
Arthus.Mehanna 08/03/2024minha estante
É o único livro dele que já li! Gostei muito!




Valcomlivros 08/03/2024

Ótimo
É o segundo livro do Dostoiévski que leio e simplesmente amei.

O livro é bem curtinho, ácido e reflexivo. Traz a história de um viciado em jogo, sem a linearidade que uma vida pacata traria, esse jogador vive com a emoção do ganho e a tristeza da perda. Perder seu dinheiro é também perder a notoriedade e seu espaço como cidadão. Enfim, é um ótimo livro. Recomendo a leitura! ?
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Luzimara.Santos 02/03/2024

Evitei essa leitura durante muito tempo, então recentemente li noites brancas ( que não entendi e não gostei tanto) e ao mesmo tempo que fiquei mais curiosa para ler esse livro fiquei mais apreensiva quanto a escrita.

Me surpreendi com um livro incrível, uma leitura fluida (ainda que bastante descritiva e um pouco desafiadora) e um tom cômico apesar da temática pesada do jogo de azar.

Mal posso esperar para ler mais do autor
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Mayane.Ribeiro 01/03/2024

A narrativa em si não é cativante nem atrativa, mas nos faz refletir sobre o quão miserável é o homem com suas paixões e vícios, que no final tornam-se a mesma coisa.
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letscia 26/02/2024

32 (2024) amanhã, amanhã tudo estará terminado.
"Que sou, agora? Um zéro. O que vou ser amanhã? Amanhã, posso ressuscitar dos mortos e começar a viver outra vez! Posso resgatar o homem que está dentro de mim, enquanto ele ainda não se perdeu!"
O Jogador foi um livro que me proporcionou uma leitura muito proveitosa. Inicialmente, o desenvolvimento da trama foi confuso e a história parecia arrastar-se um pouco. Porém, quando a dinâmica ficou mais clara, foi possível criar uma conexão com a narrativa.
Aleksei vive em constante estado de servidão. Poliana, uma mulher que não demonstra reciprocidade a seus sentimentos, é o centro de toda sua atenção. Apesar da moça ser cruel e egoísta, ele afirma amá-la intensamente.
"Cada dia, eu amo mais a senhora, só que, veja bem, isso é quase impossível. (...) quando a senhora me provocou, eu sussurrei: diga só uma palavra, que eu pulo nesse abismo."
Quando Mlle Blanche persuade Aleksei a gastar todo seu dinheiro, ele o faz sem hesitar muito. A. Ivánovitch demonstra nesses momentos ser um homem movido por impulsos e paixões, servo de suas próprias fraquezas. O jogo ocupa um espaço semelhante em sua vida, já que ele aposta seu futuro nas mãos do zéro, do rouge e do noir.
O jogo, duas vezes durante a narrativa, faz ele esquecer sua devoção a Poliana, ainda que por um curto período de tempo, assumindo uma segunda faceta em suas obsessões. Submerso na adrenalina e na ambição, seu senso acumulativo suplanta seus antigos alvos. E não apenas ele é destruído pelo vício no livro, Antonida - uma mulher que já era muito rica - encontra-se ganhando e logo depois perdendo todo seu dinheiro em um cassino. Todos os personagens enfrentam dilemas que giram em torno de dívidas, busca por poder e amor (o que, por vezes, está entrelaçado com a capital) e, no caso de Aleksei, a busca por validação.
Ele é certamente um homem de pouquíssima autoestima, agarrando-se a qualquer oportunidade de ser alguma coisa. Em algum momento, parece que ele perde a si mesmo - se é que algum dia ele havia se encontrado - e dedica todo o seu tempo para recuperar o que foi perdido nas roletas - o dinheiro ou seu antigo eu?
O final me surpreendeu e tenho minhas próprias opiniões sobre o desfecho, a maioria delas são positivas, aliás. A escrita do livro é muito boa e a história também, embora não seja o melhor livro do autor, é um ótimo romance.
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