O Jogador

O Jogador Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Jogador


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ana la 22/10/2023

Esse foi o primeiro livro de Dostoievski que leio e já gostei muito do autor.
De começo, eu achei a narrativa interessante mas ainda não tinha percebido a crítica. Depois que tudo foi nascendo, percebi
que, os personagens, dissimulados pela névoa do vício ou da vingança, se tornavam personagens doentes, mórbidos e perturbados. Alexei, que antes tinha se mostrado tão astuto, parece se perder no próprio prazer, virando só mais um escravo
daquele sistema de apostas e se sujeitando a situações degradantes para receber os mínimos florins.
Gostei muito da escrita de Dostoiesvki e de como ele mostra o ultrajante e humilhante delírio humano, demonstrando a real
insensatez e pequenez do sujeito ao seu autocontrole.
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LetAcia 21/10/2023

FABULOSO.
Terminei o livro agora e SENSACIONAL. A crítica de Dostoiévski, o moralismo falso explícito, as personagens-tipo evidenciando as corrupções e amores por conveniência da época, os acontecimentos surpreendentes, ainda que esperados, a decepção e desilusão dum homem condenado à sua própria escolha, as reflexões atemporais... Muito bom.

Dostoiévski nesse estava inspirado!

[Seria maravilhosa uma adaptação desse livro para o cinema, uma série, bem adaptada, seria fantástica.]
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Arico 16/10/2023

Confesso q n entendi a início sobre o q o livro se tratava, mas, após a aparição da ?avó? todas as peças foram se encaixando

Existem ensaios na psicologia psicanalista e existencial que falam sobre o livro mas creio que o que melhor se adeque seja o Behaviorismo, mesmo que este não seja tão pop nas análises de literatura.

A aposta por si só, é algo prazeroso, o reforço intermitente em si, faz com que a pessoa mesmo perdendo tenha um prazer, eu poderia falar por horas dando spoilers mas é interessante pensar o quão atual é esse livro, vivemos com coisas q dão prazer imediato a td momento, nos fazendo nos perder de pessoas e momentos que gostamos
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NutNut 11/10/2023

Aflito, conjunturalmente impecável e extremamente russo.
A trama envolve quase que um mistério, existem muitas coisas de que não temos certeza e são esclarecidas muito à frente, mas estar na mente do protagonista em todo esse processo é muito cativante.
Aleksei é o famoso escravoceta, e muitas vezes suas atitudes de extrema submissão causam desconforto, mas não deixam de ser interessantes. Um homem de emoções complexas, e abdica de sua própria dignidade em diversos momentos. O livro é de fato mais psicológico do que narrativo.

Também podemos identificar traços do vício em jogos do próprio Dostoiévski na escrita, as descrições dos processos dos cassinos, do que acontecia nas mesas são extremamente detalhadas, o que também é traço intrínseco à literatura russa.

Pela sinopse, que admito ter lido já num estágio bem avançado do livro, achei que o vício de Aleksei e sua ruína iniciariam mais cedo, mas o detrimento de seu estado se manifestou nos últimos momentos do livro.

Todos os personagens em foco são muito bem construídos, carregam suas particularidades e um comportamento característico, o que mostra muito talento descritivo e conjuntural.

Sobre os finais russos...
Eu os detesto. Entendo esse como um traço bem marcante da literatura em questão, mas não consigo me conformar e aceitá-los sem fazer careta.

O final de "O Jogador" é aberto. Mostra a situação em que Aleksei se colocou após cometer tantas vezes o mesmo erro, perdeu tudo o que tinha e até mesmo o que conhecia.

Quando sua jornada ao fracasso teve seu estopim, eu esperava uma grande catástrofe avalassadora, mas foi tão gradativo quanto o restante do livro.

Esse pequeno fator me impediu de dar 5 estrelas completas.

O grande espetáculo acontece no decorrer da obra, todos os desbravamentos, medos e breves realizações, portanto o final foi digno como mais uma etapa. Porém, não deixo de esperar por desfechos fortes e encaminhados, depois de toda a refeição eu gostaria de um cafézinho.

É um livro muito bom, bem ambientado e construído.
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Luiz.Goulart 08/10/2023

Dostoiévski apostando alto
O 13º livro que li de Fiódor Dostoiévski, o escritor russo que mais me fascina e que está entre meus autores favoritos. Fico sempre muito impressionado pelo seu estilo elegante e o total domínio da narrativa, conseguido ser ao mesmo tempo bem humorado e denso. Temos aqui um tema muito próximo ao autor já que ele próprio sofreu com o vício no jogo. A história se passa num balneário que é paraíso e inferno para viciados. Diversos personagens inescrupulosos rodeiam o narrador Alexei, um preceptor, contratado por um decadente general russo que espera a morte da avó para saldar uma dívida e casar-se com a leviana Blanche. O livro tem um salto de emoção quando subitamente aparece no balneário a detestável avó do general, que gera um tumulto na história e se vê envolvida no “inferno” da jogatina desenfreada.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/5248677325871008951
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larissa 08/10/2023

?sei que preciso falar, falar, falar na sua frente, e falo. Na sua frente, perco todo o meu amor-próprio, e não me faz diferença.? a lapada seca
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Denise 08/10/2023

O Jogador
Que saudade eu senti de ler Dostoiévski. O toque psicológico que ele dá pra narrativa a medida que vemos o protagonista ser consumido por vícios e problemas tava me fazendo uma falta.
Esse livro foi muito bom de ler. A leitura foi fluida e rápida e, em muitas partes, engraçada, pelo menos pra mim. Em nível de complexidade na maneira de abordar as teses, esse livro é mais simples do que muitos outros do Dostoiévski, mas isso não tirou o valor dele. A história é narrada na perspectiva de um jovem que se degrada continuamente devido ao vício em apostas. Vemos Alexei Ivanovitch perder a autonomia sobre sua vida e suas escolhas, as esperanças no amor por Polina e a sua moral, deixando o prazer por apostas em primeiro plano. Em contrapartida, notamos a influência que o dinheiro faz na vida de cada personagem, seja com status, bens ou simples consumismo desenfreado. Cada um na história tem a sua maneira conturbada de ter lidado com o dinheiro na vida, criando desde amontoados de dividas até vícios corrosivos.
Acompanhar Alexei ao longo da história como um dos que era mais afetado por aquela realidade em que o dinheiro determina a sua posição na sociedade tornou a narrativa muito mais humana e nos aproximou mais dele. Assim, nos sentimos sugados pelo redemoinho da roleta das mesas de aposta, em que Alexei vaga com a falsa ideia de estar no controle sobre o que está acontecendo.
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santos456 01/10/2023

"De resto? de resto, tudo isso está errado. Tudo isso são
palavras, palavras e palavras, e necessita-se de ações!"
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Amanda.Juskow 22/09/2023

Um jogador: resenha
Esse foi o primeiro romance que li do Dostoiévski. A narrativa é em primeira pessoa, contada por Alexei que, aos poucos, cai no vício dos jogos e tem um final um tanto umbroso. De maneira geral, a leitura foi bem leve e fluida, tem passagens bem cômicas apesar do começo da história ser meio arrastado e o final, bem rápido. Foi uma leitura que valeu super a pena!
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Jorlaíne 15/09/2023

Essa foi a leitura mais fluida do Dostoiévski dos que li até agora.
Conta a história de Aleksei Ivánovitch, um preceptor que é viciado em jogar na roleta. Quando não pode jogar com seu próprio dinheiro, joga com o dos outros.
Temos aqui o retrato de um viciado em jogo, tal como era o autor na vida real. E o retrato de famílias decadentes do jeito que o Dostô gosta?
Foi uma leitura muito gostosa, que apesar de ser em primeira pessoa, não causa embaraços nem dúvidas ao leitor.
Amei?
Emerson Meira 15/09/2023minha estante
Muito bom! ???????




Elvis23 11/09/2023

O Apostador
A história é narrada por Alexey Ivanovitch, um tutor empregado por um general russo aposentado chamado Polina. O enredo se desenrola em um cassino na cidade alemã de Roleta, onde os personagens principais, incluindo o protagonista, se envolvem em jogos de azar e intrigas amorosas.

O livro aborda temas como o vício em jogos, a obsessão pelo dinheiro e o caos emocional dos personagens. A narrativa é uma exploração profunda da psicologia humana, enquanto os personagens enfrentam dilemas morais e emocionais.

A história culmina em um clímax dramático no cassino, onde as apostas atingem um ponto crítico. "
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Josie 03/09/2023

O Jogador não é um livro sobre o personagem narrador, ao contrário do que parece indicar ser, numa primeira análise ou impressão antes do início da leitura ou logo após as primeiras páginas. Ele se revela ser um livro sobre a decadência de uma sociedade burguesa, centrada no capital e nas obsessões individuais a custa de qualquer coisa, seja encontrando meios para uma rápida escalada a recursos financeiros de fácil acesso, seja encontrando em outras pessoas meios para tirar proveito próprio. Essa lógica permeia cada um dos personagens - aqueles que esperam avidamente pela morte e pela herança da avó, aqueles que querem tirar proveito no entorno das mesas do cassino, aqueles que se aproveitam do estado de servidão em troca de um amor não revelado.

O jogo, na verdade, não é apenas a roleta do cassino, essa alusão direta ao dinheiro fácil e ao risco iminente da perda total, do fracasso e da desilusão; mas é essa trama que estrutura nosso modo de vida desde os tempos modernos até os dias atuais, em que focamos o nosso tempo na conquista de algo que talvez nunca venhamos a ganhar, muitas vezes nos esquecendo da nossa essência humana e da nossa própria dignidade. Ao fim e ao cabo, somos todos um pouco jogadores, muitas vezes cegos pelas metas que queremos atingir, pela recompensa imediata, pela vitória sem muito esforço - e que, quando vem, é quase sempre vazia.
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Vinicius.Anklam 25/08/2023

Dostoiévski sabe montar diálogos interessantes e que expressam todos os sentimentos do personagem que o descreve, cada frase dita exprime o real sentimento que está em seu interior.
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Noblejie 25/08/2023

"Tu apostas o ultimo florim, o restante, o derradeiro (...)"
Adoro o tema de apostas, então ler esse livro foi bem fácil pra mim, adoro o a adrenalina e esse sentimento de torcer por algo. Adoro também todo esse drama de ganhar a vida e perder tudo na roleta, de fazer uma escolha duvidosa e falir. Dostoievski, você é genial
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Livia.marrache 24/08/2023

Eu percebi que os livros dele seguem um padrão de personagem mas parece que alguma coisa fica implícita na leitura
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