Pais e filhos

Pais e filhos Ivan Turguêniev




Resenhas - Pais e Filhos


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sr. felix 17/04/2024

Eugene Bazárov, personagem central da trama, é uma espécie de Geração Z ?avant la lettre?: rejeita todo e qualquer valor familiar, toda hierarquia social, toda ortodoxia religiosa e aspira o cheiro acre da política cotidiana avançando até seus pulmões. Turguêniev, mais que o espírito de seu tempo, encapsulou o nascimento do espírito de uma época ? de rebeldia, desesperança, abismos geracionais e niilismo - e escreveu um livro honesto, controvertido, magnanimamente importante e influente, que ainda guarda uma ideia esquecida, lá no fundo: a de que só o amor é redentor.
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Juliane72 14/04/2024

Conflitos geracionais
Este clássico da literatura Russa e mundial, retrata os conflitos geracionais entre pais e filhos na Rússia de 1800, mas muito presente até os dias atuais. Novas ideias x tradição e costumes, a modernização do pensamento e da sociedade.
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Juliane72 14/04/2024

Conflitos geracionais
Este clássico da literatura Russa e mundial, retrata os conflitos geracionais entre pais e filhos na Rússia de 1800, mas muito presente até os dias atuais. Novas ideias x tradição e costumes, a modernização do pensamento e da sociedade.
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Erica 08/04/2024

Muito bom
A história é bem tranquila e fácil de ler, os diálogos são bem construídos. Apesar de não achar que Bazárov faz mta coisa pra mudar a realidade q ele não concorda, as ideias dele são bem construídas, pelo menos na lógica do livro.
O material de apoio dessa edição ajuda mto a entender tanto o livro quanto o momento histórico em que ele foi escrito.
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Rodrigo Arlindo 06/04/2024

Ao ler “clássicos” sempre penso na pertinência do termo, quais os critérios para entrar nos “canônes”? Certamente, muitas obras devem ter recebido a alcunha por motivos escusos , porém, muitas outras a recebem por serem imanentes de alguma forma, pois simplesmente permanecem relevantes ao passar dos tempos.

A imanência de “Pais e Filhos” reside numa lógica psicossocial permanente: o conflito de gerações, por se tratar de uma constante na história cultural das sociedades humanas. No caso desse romance, vemos o embate entre diversos valores, caracterizados narrativamente por cenas de confrontos argumentativos entre personagens.

Talvez o embate mais emblemático seja o de Eugênio Bazárov com o tio de Arcádio, o gentlemen Páviel Kirsánov. Trata-se do confronto entre um saudosista da Rússia feudal e aristocrática do século XVIII, de formação humanista clássica, e um jovem que zomba dos classismos de seu oponente e é representante da ascendente cultura técnico-científica da era industrial. Nos diálogos dessa dupla, há uma disputa de valores entre igualdade e privilégio, ciência e crença, dentre outras dicotomias.

Outro conflito de valores presente na obra: o papel da mulher na sociedade. As irmãs Ana e Catarina incorporam opostos. A mais velha preza pela independência, opondo-se ao patriarcalismo, a mais nova aceita passivamente os valores da irmã, apesar de não partilhar da mesma visão. Também vemos a mulher independente e autônoma na personagem da Senhora Kúkchina, pois, além de desprezar o patriarcalismo social, também quebra o tabu do acesso ao conhecimento ao estudar para ser cientista.

De forma geral, o romance apresenta uma dinâmica de como esses embates geracionais movimentam uma sociedade e de como os valores de cada época são fluídos e suscetíveis. De alguma forma, os antigos valores nunca deixam de existir completamente e os novos jamais deixam de surgir. Turvam-se numa torrente que dá o tom de cada época, de cada sociedade e de cada cultura.

obs: os nomes dos personagens estão grafados de acordo com a edição lida por mim, não sei como foram grafados em traduções e edições mais recentes.
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Hegon Tavares 05/04/2024

Bravo!
Turguêniev escreve com muita classe, o livro corre bem aos nossos olhos. Mesmo sendo relativamente curto, ele é denso. Denso e até atual em alguns pontos. Vemos tantos grupos de pessoas que pegam uma ideologia para si, e sente se obrigadas a concordar 100% com ela. Sendo que o certo seria filtrar tudo o que se pode levar na vida e descartar o que se não consegue.

Não há como existir um niilista nos tempos atuais; sempre estamos preocupado com a próxima conta do mês...
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Israel 05/04/2024

Reflexões sobre relações geracionais
A leitura de "Pais e Filhos" foi uma experiência envolvente, pois mergulhei nas intricadas dinâmicas entre diferentes gerações. Acompanhar as jornadas dos personagens revelou as tensões emocionais e ideológicas que surgem quando valores tradicionais se chocam com ideais revolucionários.
A forma como Turgenev desenvolveu os personagens, permitindo-me compreender suas motivações e dilemas. Ao longo do romance, pude sentir a intensidade das emoções e o peso das decisões que moldam seus destinos.Além disso, "Pais e Filhos" oferece insights perspicazes sobre a sociedade russa do século XIX, explorando temas universais como amor, amizade e identidade. Em suma, essa obra ressoa como um lembrete da complexidade e beleza das relações familiares e das lutas intergeracionais.
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Ricardo 03/04/2024

Pais e filhos, Ivan Turguêniev
Pais e filhos nos apresenta alguns personagens interessantes, sobretudo os amigos Bazárov, jovem médico e niilista; e Arkádi, fiel seguidor das ideias do amigo e que, gradativamente, as abandona para se revelar um romântico.

A história mostra as incongruências que toda ideologia traz, os conflitos internos, os sentimentos que se opõem aos ideais.

Em uma trama que contrasta gerações e que também nos incentiva a enxergar que podemos tirar coisas boas de cada geração, acompanhamos a evolução desses personagens principais e dos coadjuvantes em uma Rússia que passava por profundas mudanças sociais.

A mensagem que me fica é a seguinte: o que importa na vida é encontrar a felicidade e a paz interior. É viver pelo que gosta, que lhe faz bem, que lhe é essencial. Não ser escravo de convicções estúpidas, não se limitar a uma existência sem sentido, e permitir-se mudar, aprender, amadurecer, evoluir, amar.
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Lety Valadares 03/04/2024

Muito bom
Pais e Filhos é uma obra russa do século XIX que aborda conflitos geracionais e as tensões políticas da época. O livro foi publicado em 1862; em 1861, houve a reforma emancipadora que determinou o fim da servidão. A Rússia passava por uma transformação.

O livro começa com o filho Arkady retornando a casa do pai Nikolai após terminar seus estudos, e ele leva consigo o amigo e mentor Bazárov.
Eles fazem parte da geração 60, jovens, contestadores e rebeldes. Querem destruir resquícios do passado e desta velha Russia conservadora.
Nikolai representa a geração 40, ele é um aristocrata dono de terras, que está adequando-se as mudanças.
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Tharcila.Fernandes 01/04/2024

Meu primeiro contato com o turguêniev e foi um tempo tão bom a maneira como ele constrói a história a narrativa é tão envolvente e por mais que o tema principal eu já debati e tenho conhecimento sobre mesmo assim foi uma leitura enriquecedora e que recomendo a quem puder ler essa magnífica obra
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Alinne.Spagnollo 31/03/2024

Niilismo
O obra ilustra muito bem a filosofia niilista, mas ao mesmo tempo também refuta toda ela, mostrando ser impossível negar tudo. Isso vai contra a natureza humana. Alem disso, a hipocrisia do ser humano é escancarada em muitas páginas. Recomendo a leitura.
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debora-leao 30/03/2024

Um livro composto por imagens muito poderosas
Esse livro é uma obra-prima. Turguêniev tem um talento fantástico em termos de profundidade de abordagem: não apenas mostra os dois lados de um embate, mas também seu terreno comum, compartilhado, e seus desdobramentos futuros também.

"Pais e filhos" é sobre o conflito geracional, mas vai além. Questiona cada um dos modos de vida apresentados, mostrando que há luz e escuridão em cada um. Onde uma escolha parece falha a outra brilha e assim vamos até o fim do romance.

As imagens do niilismo de Bazárov, da incerteza equilibrada de Arkádi, da moralidade de Pável, da constrição inteligente de Odintsova etc falam muito tanto em si quanto se espalham, se ramificando e se mesclando, dando o tom para simular uma sociedade, sempre composta desses tipos e de outros ainda mais díspares, sempre tão complexa.
Esses instantâneos ficcionais abrem espaço para refletirmos muito além do que o livro propõe.

Concordo que é um livro parado, pouca coisa ACONTECE, mas me parece a forma do autor de contar a história: traçando fatos pequenos, corriqueiros, e abrindo-os para que se expandam e conquistem espaço em nossa mente, permitindo-os serem mais do que são em um nível prático.

O último parágrafo, a última cena do livro é linda e costura tudo com amor e esmero. Turguêniev termina nos lembrando que toda essa confluência, todo esse embate e toda essa incompreensão (interna e alheia, do mundo, de si e dos outros), presente em cada pessoa de cada classe e de cada geração, é costurada por RELAÇÕES que precisamos travar e ter, as quais muitas vezes terminam em amor, que cada um compreende como pode. Mostrando amor e respeito - e assim, fazendo os nossos olhos arderem - Turguêniev nos emociona com a sensibilidade de pensar o que é ser um mundo que interage com outros e ainda assim amá-los sem nada em troca. Bravo!
Vania.Cristina 30/03/2024minha estante
Ah, que bonito, Debora!. Me deu vontade de ler.


debora-leao 30/03/2024minha estante
Vania, é uma leitura que passa rápido e que flui bem. Vale a pena. Recomendo muito e acho que vc vai gostar, hein?!




Carolina 30/03/2024

Jane Austen russo?
Esse livro me surpreendeu tanto! Em momentos achei que estava lendo Jane Austen e em seguida com a menção do niilismo voltava pra realidade que era Turgueniev! Tantas criticas em tão poucas paginas! Bazarov é o tipico cara que acha que sabe de tudo, se sente superior mas no fundo não sabe de nada. Faz criticas tão pesadas a sociedade mas no final participa de todos eventos da burguesia. Niilista quando lhe convem? Amei tanto o livro que com ctz irei ler dnv!
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