Um Pai de Cinema

Um Pai de Cinema Antonio Skármeta
Antonio Skármeta




Resenhas - Um Pai de Cinema


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Leninha 19/04/2020

Jacques volta pra casa em Contulmo, no Chile, após completar seus estudos. Neste mesmo dia seu pai embarca para a terra natal, Paris. Ele se sente frustrado, pois não teve tempo de conversar com o pai, contar suas novidades. ?
Envolvido com essa ausência paterna, a carreira de professor, a solidão da mãe e a sexualidade aflorando, ele vive dias conturbados e saudosos. ?
Um Pai de Cinema é um livro de leitura rápida e com um final em aberto, onde o tema paternidade é a trama central da narrativa. O Filme da Minha Vida foi inspirado no livro, tendo como diretor, Selton Mello. Livro para ler em um dia!
?
"A vaca é vaca todo o tempo. Não tem nem consciência de que é uma vaca. É totalmente vaca. Já a consciência o torna livre."
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Fábio Nogueira 22/03/2020

Primeiro contato
Ao me deparar com o filme "O filme da minha vida" de Selton Mello, observei que era baseado na obra de Antonio Skármeta, fiz minha pesquisa e observei que ele é o autor do belíssimo "O carteiro e o poeta". Não deu outra, abandonei o filme no começo (Ufa) e partir pro livro.

Belíssimo! Já vou procurar outras obras..

Recomendo a leitura.
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Jacqueline 03/10/2014

A vaca é vaca todo o tempo. Não tem nem consciência de que é uma vaca. É totalmente vaca. Já a consciência o torna livre
Um pai de cinema conta a história de um jovem professor de uma pequena aldeia chilena, cujo pai vai embora no mesmo dia em que ele volta com o diploma de formado. Sua mãe nunca se recuperou do episódio, "simplesmente convalesce". É antes de tudo uma história sobre se tornar adulto, na perspectiva do sexo - "(ela) usava calças jeans que comprimem seus quadris e o ar que eu respiro", declara o narrador protagonista -, do amor - "quando elas passam por mim riem, brincando e eu fico vermelho" -, do início da vida profissional e da mudança do lugar que se ocupa junto a família quando se cresce.
Ambientado em um lugar em que não acontece quase nada, a personagem chega a afirmar que seus habitantes "são figuras secundárias, não protagonistas". Até a estação de trem do vilarejo sofre ameaça de ser desativada devido a seu movimento inexpressivo.
A narrativa do livro é sensível e cativa. Entremeando presente e passado, somos levados a conhecer a vida do narrador e do lugar em que mora. Somos tentados a lê-lo quase que de uma enfiada só e, se não o fazemos, é só para termos um gostinho maior de voltar no tempo e de nos deslocar radicalmente pelo espaço.
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Bells 31/08/2021

A atmosfera transpassada pelo autor nos leva a viajar e sentir que estamos em outra época, procurando nosso pai, indo ao cinema.
Se a intenção é ter uma boa e tranquila experiência de leitura, esse é o livro.
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Vans 09/05/2012

Um pai de cinema
na verdade é apenas um conto com uma boa narrativa no início, mas com um final que deixa um gostinho de quero mais, para não dizer confuso. leitura fácil e rápida, em horas as páginas são lidas. vale para quem é fã do autor.
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Vítor 25/05/2021

um pai de cinema
sla eu fui ler esse livro pq li ?o dia em que a poesia derrotou um ditador? da tag e amei mt a escrita do autor, mas eu n entendi o final e to mt frustrado pq adorei a maneira como a historia foi contada mas n entendo o desfecho q sacooo???
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Wagner 20/10/2015

ME LEVE

(...) - Me leve as putas, professor! (...)

In: SKÁRMETA, Antônio. Um pai de cinema. Rio de Janeiro: Record, 2011. pag (37)
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Gustavo 10/08/2017

Uma história memorável
Uma das raras ocasiões em que o filme consegue ser ainda melhor do que o livro!
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JoaoPedroRoriz 21/10/2017

Deixa-se enganar, coração!
Começo a crítica com uma confissão: amo Antônio Skármeta e tudo que ele escreve. Pronto! A crítica poderia acabar aqui mesmo. Não há nada que a razão possa fazer diante das provocações do coração. O chileno, autor de "O Carteiro e o Poeta", aprendiz de Pablo Neruda tem o dedo doce. Escreve novelas como ninguém. E sua prosa curta contamina. Diria até que revoluciona pela simplicidade - último nível da sofisticação. O que sobra em Skármeta (a despretensão), falta nos outros grandes escritores que saem do passo básico da dança não apenas para abrilhantar a coreografia e surpreender o público com uma sucessão de evoluções, mas sim para denotar brilhantismo tolo e conquistar seu cliente.

Skármeta melhorou na sutileza desde o primeiro livro. O texto objetivo de um jornalista foi aos poucos transformando-se em movimento de arte. E o autor chileno não precisa de muitas páginas para denotar a franqueza rupestre de sua alma. Suas histórias têm começo, meio e fim. Elas são do tamanho certo para quem tem fome por apenas um dia. Essa versão diária da vida muito nos agrada! Além disso, consome todo um arsenal de nostalgia poética que parece transbordar de seu coração. Suas frases ainda ecoam. Ele gosta de "tamborilar o elenco de dedos" desde "O carteiro e o poeta". Ele tem as "têmporas prateadas" desde "O baile da vitória". E essas expressões se repetem nos livros. O crítico não liga! Essas expressões já deixaram de ser apenas marcas registradas para cumprir promessas espelhadas. Ao ler "Um pai de cinema" quase vi Mário Jiménez, herói popular de "O Carteiro e o poeta" na figura do jovem Gutiérrez. Claro, vi a lendária feição de Neruda no rosto do empático professor Jacques. Tenho certeza que os diálogos também não são totalmente inéditos.

Apesar disso e do péssimo título que a tradução portuguesa ao pé da letra nos impôs (por favor, Editora Record!), "Um pai de cinema" cativa e está longe de ser um rascunho das outras obras do meu herói chileno. Não sei se digo isso por causa da paixão que me cega. Só sei que amo e não reprimo. É por causa do amor que ainda me indigno com a editora brasileira por catalogar a obra como "romance chileno" ao invés de "novela chilena". Brasileiro gosta de confundir a palavra "novela" com os folhetins televisivos que entopem as coronárias do povo.

Decidido estou a assistir o filme de Selton Mello chamado "O filme da minha vida". A película é inspirada nesta obra de Skármeta. Só o título me ganha. É melhor do que o original. Assistirei ao filme e tentarei não guardar rancor do jovem diretor e "O Palhaço" e de "Sessões de Terapia". Selton já mandou avisar no prefácio do livro que mexeu pauzinhos para tornar a adaptação mais cinematográfica. Não vou me antecipar e nem agir com preconceitos. Volto para contar o que achei. Assistirei ao filme por curiosidade fatalista - algo que não me induziu a assistir a versão italiana de "O carteiro e o poeta" para o cinema-show. O livro "Um pai de cinema" me inspirou grandes imaginações, mas me perdeu no fim. Esperava melhor desfecho e esse foi o único ponto realmente negativo da pequena prosa. Acho que a propaganda da Editora Record na orelha do livro nublou um pouco meus olhos de expectativas. Portanto, sobrou a curiosidade sobre como Selton descreverá o final da trama em seu filme. Acho que levarei meu pai comigo. Tomara que ele se identifique!

site: http://www.joaopedrororiz.com/blog
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Lê Golz 29/10/2017

Leia com o coração aberto
Um pai de cinema, publicado pela Editora Record, é o livro que inspirou o filme nacional dirigido por Selton Mello - O filme da minha vida. Já no início do livro temos uma nota do Selton nos contando da proposta do autor chinelo, Antonio Skármeta, para passar sua história para as telas do cinema. Já ouvi falar das diferenças que o filme tem em relação ao livro, e agora estou curiosa para assistir.

O livro conta a breve história do jovem Jacques, que vive na pequena aldeia Contulmo, no Chile. Ele se forma professor e retorna para casa, e no mesmo dia que desce do trem, seu pai sobe para ir embora para a França, seu país de origem. Jacques agora é o professor da aldeia, onde não acontece nada, onde os moradores se consideram como "figuras secundários e não protagonistas", onde o pai não está mais e a mãe padece de saudades. Isso é o que posso revelar sobre a premissa, pois o livro é tão curto e cheio de significados que é importante que o leitor desbrave-o sem grandes descrições.

A história é rápida, pode ser lida em menos de uma hora. Nos traz personagens e situações reais. O início de uma profissão, o desabrochar do amor juvenil, o descobrimento da sexualidade... Em uma história simples, Skármeta conseguiu expressar as angustias do protagonista pelo abandono do pai e por uma vida sem grandes acontecimentos na pequena aldeia.

Algumas revelações ao longo da leitura nos surpreende e nos faz entender muitas coisas. É nesse momento que Jacques deseja usar o leme de sua vida e escrever sua história e das pessoas que quer bem, assim como um diretor de cinema. O desfecho nos deixa com um gostinho de quero mais. O tipo de final que é propositalmente escrito para somente incitar a imaginação do leitor. Gostei!

"Não é que as palavras vagueiem incertas em torno de algo; o próprio mundo é incerto, as palavras são exatas." (p. 65)

Um pai de cinema possui uma história curta e simples, mas é uma grande obra. Algumas histórias precisam de certa sensibilidade para serem interpretadas. Leia esse livro com o coração aberto.

site: https://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2017/10/resenha-um-pai-de-cinema.html
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Ana 14/12/2017

O que me convenceu a ler Um Pai de Cinema foi o fato de ele ser a inspiração para O Filme da Minha Vida, dirigido pelo incrível Selton Mello. Não lembro exatamente quando, mas o diretor esteve no programa Altas Horas falando um pouco sobre o longa e eu fiquei morrendo de vontade de ver. Quando eu descobri sobre o livro, então... O mais legal de tudo é que foi o próprio Antonio Skármeta que recomentou que Selton adaptasse a obra para as telonas!

Nesse livro, conhecemos o personagem Jacques, um jovem professor que acaba de voltar para casa após completar os estudos. Porém, assim que desembarca em Contulmo (Chile), descobre que seu pai resolveu voltar à terra Natal, que é nada menos que Paris. Então, basicamente, Um Pai de Cinema conta a história de um jovem que é abandonado pela figura paterna e como isso se reflete em sua vida e sua família. Atrelado a isso, temas como sexualidade, primeiro amor e amizade são retratados de forma muito bonita.

A escrita de Antonio Skármeta é leve e fluida, o que dá um tom que beira ao mágico para a história. A intensão do autor, na minha opinião, não era contar uma história repleta de acontecimentos marcantes e reviravoltas, e sim algo mais simples e suave. Apesar disso, eu não achei, em momento nenhum, que os fatos contados por Jacques eram rasos. Acho que foi justamente isso que fez com o que o livro ganhasse o meu coração.

O texto é repleto de referências musicais e cinematográficas — confesso que a maioria desconhecidas por mim —, o que dá um tom bem especial para a narrativa. Todas essas características contribuem para a construção da história. Antonio Skármeta conseguiu criar uma atmosfera de saudade e descrever a angústia do protagonista pelo abandono sem explicação, isso em pouco mais de cem páginas.

Um Pai de Cinema não é só uma história sobre paternidade. Acredito que converse mais sobre honra e escolhas, acima de tudo. Cada pequeno detalhe criado por Skármeta é de uma sensibilidade incrível nessa obra, mas o final é realmente digno de uma tela de cinema: vai te querer fazer voltar tudo do começo, só para ter o gosto de ver tudo se encaixando como as peças de um quebra cabeças...

site: http://www.roendolivros.com.br
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Nat 20/01/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Jacques é um jovem professor de pequeno povoado no Chile que foi abandonado pelo pai, francês. Porém, quando ele vai a cidade vizinha comprar um presente e ir ao bordel, Jacques faz uma descoberta muito importante. E, no dia da festa de aniversário de seu aluno, arquiteta uma decisão que muda toda a sua vida e, também, de algumas pessoas próximas. Gostei muito da escrita do autor, para mim só ficou a desejar um epílogo 2 dizendo o que aconteceu com todo mundo a partir da semana seguinte. Aqui no Brasil, esse livro foi adaptado para o cinema com o nome de O Filme da Minha Vida. Ambos os títulos combinam com a história.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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