André 03/10/2016
Ideias muito boas, porém mal expressas
O livro nos traz excelentes reflexões sobre como pensamos, sobre previsões, sobre o fato de algumas coisas parecerem óbvias ou não, etc.
O único problema que encontrei, e esse atrapalha bastante a leitura do livro, é que ele não flui tranquilamente. Isso acontece por causa do uso excessivo de apostos, obrigando a ler uma frase 5 vezes pra compreender. Por exemplo:
"Muitas vezes, por exemplo, em uma frase de, mais ou menos, cinco linhas, que é considerado grande, existem vários, digamos, textos entre vírgulas, tipo esse, com explicações, que chamamos de aposto, da frase que estamos, obviamente, lendo; porém as mesmas, sem querer, acabam por criar empecilhos, por menores que sejam, na leitura."
Sendo que uma forma mais suave de escrever seria:
"Muitas vezes em uma frase de cinco linhas existem vários textos entre vírgulas com explicações da frase que estamos lendo; porém as mesmas acabam por criar empecilhos na leitura."
Obs.: a resenha acima foi de quando li o livro em 2016. Abaixo um acréscimo após reler em 2019:
O livro a todo momento usa fortes argumentos para "destruir" coisas você acredita. Então seguidamente você fica "sem chão". É difícil seguir em frente na leitura, mas importante para questionar aquilo que você considera uma certeza.
Os principais pontos que fiquei refletindo:
- A diferença entre correlação e causalidade
- O efeito halo (quando nos concentramos apenas no resultado para definir a eficácia de uma estratégia, ignorando os fatores aleatórios e de sorte)
- A viralização das coisas estar mais ligado a um ambiente de conexões que facilite essa viralização, do que ao fato de a mensagem inicial ter sido enviada por algum grande influenciador
(quando lembrar, completo aqui)