Némesis

Némesis Isaac Asimov




Resenhas - Nêmesis


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Jairo Matos 16/03/2024

Uma boa história, como todo mundo do Bom Doutor. Uma pena que não faça parte da Grande Saga Robôs - Império - Fundação, mas até poderia, faria tudo sentido no contexto.
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Gabriel.Chiquito 01/06/2023

O ponto forte aqui (como sempre) é a criatividade do bom doutor. Asimov faz histórias em uma linguagem simples, sem explorar conceitos muito complexos de física ou biologia, mas que mesmo assim são muito complexas e interessantes. Esse livro aqui ainda tem o mérito de ter bons personagens e, acima de tudo, boas personagens femininas e em posição de protagonismo.

Mas o grande motivo pelo qual eu li esse livro é que aqueles que o leem dizem que é um livro perdido do Asimoverso. Eu tenho que concordar com isso, porquê ele claramente foi escrito pensando justamente na grande linha do tempo que o Asimov montou e que, se não foi inserido oficialmente, é só por questão de ajustar alguns detalhes de continuidade, porque ele oferece uma versão muito legal do que aconteceu no período entre os contos de robôs e a trilogia dos robôs. Fui esperando nada e ganhei tudo, recomendadissimo pra quem gosta das histórias do bom doutor.
Brujo 02/06/2023minha estante
Lerei em breve !




pagina_liter 29/09/2022

Asimov é considerado o pai da ficção científica juntamente com outros escritores.
Doutor em física, chegou a escreveu mais de 500 livros, alguns de ficção e muitos dele não ficção (didáticos).
.
Nêmesis foi minha quarta leitura do autor, e mais uma vez, em livro de ficção científica encontrei uma retratação de um futuro que possivelmente a raça humana enfrentará, o que confesso, é o que mais me agrada nas leituras deste gênero.
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forastteira 16/03/2019

A futura humanidade
Obtive a mesma decepção quando terminei o livro, do mesmo autor, Os Próprios Deuses: o final é mostrado para o leitor em menos de 10 páginas e, de repente, a história toda termina. Durante o livro, podemos conhecer vagamente a sensação que cada personagem carrega sobre o planeta Terra que os rotorianos deixaram para trás. Todos os acontecimentos levam diversas páginas para serem apresentados, desencadeados e, tristemente, pouquíssimas páginas para serem finalizados. A sensação que obtive quando terminei, foi de um vazio imenso, e que o autor teve pressa para terminar Nêmesis. Apesar disso, retrata muito bem sobre um futuro que possivelmente a raça humana enfrentará - a criação de colônias, os satélites naturais usados como exploração de recursos materiais, a busca por novos planetas habitáveis -, então pode servir muito bem como um livro realista. Descreve muito bem as sensações de constrangimento, orgulho e raiva que cada personagem carrega e, mais sabiamente, consegue convencer o leitor sobre qual é o melhor para Eritro.
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Adriana 12/10/2017

Desafio literário
Nêmesis publicado em 1989, foi um de seus últimos romances escritos antes do seu falecimento em 1992. A história passa num futuro distante, onde a humanidade não tendo mais espaço na Terra, começa a colonizar o espaço. Uma destas colônias, procurando desbravar o sistema solar, faz uma viagem interplanetária, procurando outros planetas para colonizar. Fico impressionadíssima com a escrita deste autor, para mim ele foi um visionário. A narrativa fica ás vezes um pouco lenta, por muitos detalhes técnicos, para explicar as viagens interestelares, cheguei a dar uma pesquisada para saber alguns fundamentos a respeito de Exoplanetas(aqueles que orbitam estrelas que não seja o Sol)e achei algumas coisas interessantes. Em algumas histórias de ficção os personagens são colocados em segundo plano, em detrimento dos detalhes científicos e suas descobertas, mas para mim não aconteceu nesse caso, gostei muito dos personagens e seus conflitos, são feitas algumas críticas, em relação a supremacia étnica, "espionagem industrial", exploração ambiental, etc....e acredito que o personagem Jannus Pitt, um protótipo de ditador. No final achei a personagem Marlene uma chatinha. O que me incomodou um pouco, foi aceitação de uma determinada situação após uma descoberta, como se tudo fosse a coisa mais normal do mundo, não tem como falar mais se não vou dar spoiler. E vamos para o próximo livro.
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Tauan 18/07/2016

Isaac Asimov foi um dos grandes nomes que ajudaram a consolidar a ficção científica como um gênero respeitável no século XX — ao lado de Arthur Clarke, Philip K. Dick e H. G. Wells (que publicou seus clássicos ficção científica nos últimos anos do século XIX, mas influenciou muito o que se escreveu nas décadas seguintes). Suas histórias de expansão espacial e suas três leis da robótica fazem parte do imaginário popular e estão sempre presentes no gênero, nas obras que o sucederam.
Uma das características que mais me admira na obra dele, além da simplicidade de ir direto ao ponto, é a imaginatividade que misturou inteligência artificial, astronomia e política antes da era da internet, e continua atual.
Na década de 1980, Asimov já escrevia sobre o colapso da Terra, não por guerras e pragas, mas por degradação da natureza. Também é marcante, neste e em outros livros seus, a péssima estima (ou até fé) que ele tinha pela sociedade humana, pela cultura humana, tal qual a conhecia.
Em Nêmesis, o autor nos leva a um futuro em que o homem superpovoou nosso planeta até não poder mais; ainda não encontrou outros planetas habitáveis para migrar, mas desenvolveu tecnologias capazes de sustentar a vida humana em bolhas espaciais, super naves que orbitam os planetas no nosso sistema solar, livrando a Terra de parte da população.
As colônias, entretanto, também já estão saturadas. Sem possibilidade de manutenção do sistema vigente, a sociedade começa a lançar olhos para os planetas que orbitam outras estrelas além do Sol.
Nêmesis seria uma dessas estrelas, desconhecida pela maior parte dos astrônomos, seria uma estrela irmã ao nosso sol, mais próxima de nós, e é a escolhida para ser a primeira a receber uma das colônias.
A partir desse roteiro, Asimov constrói uma história sobre lutas, tecnologia, psicologia, espionagem, guerra e amor.

site: pausaparaaleitura.blogspot.com.br
meriam lazaro 21/07/2016minha estante
Quero ler Eu Robô, do mesmo autor. Você já leu?




Diná 08/06/2016

Não tão empolgante quanto Fundação
Meu novo vício literário é ficção científica, desde que li sobre Isaac Asimov e seus livros tenho procurado saber mais sobre outros autores e refletido bastante nas propostas de futuro que cada um apresenta - algumas são otimistas demais na minha sincera opinião.
Nemesis, segundo o próprio autor, não pertence ao universo de Fundação, mas ele não contesta também esse universo - pelo que li nos livros e em artigos sobre o universo da Fundação. Inclusive ele é citado pelas personagens de Fundação e Terra, ou seja pelo menos a história é conhecida pelas personagens; se eles a consideram real ou não, isso não dá para saber.
Aqui temos uma Terra imersa num período que eu classificaria como anterior a saga Robôs... Já temos uma super população, mas os humanos ainda não tem a agorafobia e não possuem tecnologia suficiente para deixar o Sistema Solar. Nesse cenário existem a Terra (super povoada com 8 bilhões de habitantes... No final da década de 80, quando o livro foi publicado, a população mundial era de aproximadamente 5 bilhões ) e colônias espaciais que gravitam em torno do nosso planeta, de Marte e do cinturão de asteroides - de onde as colônias retiram matéria prima.
Dentro desse cenário acompanhamos Marlene Fisher. A garota de 15 anos é muito inteligente, contudo é desprezada por todos por não ser tão bonita quanto outras garotas de sua idade (ou como sua mãe, Insigna). Ela vive em uma colônia, Rotor, onde sua mãe é astrônoma; seu pai, Crile, era da Terra e após a deterioração de seu relacionamento com Insigna e diante da evidência de que Rotor deixaria o Sistema Solar, deixa a colônia.
Insigna ainda se recente do marido e Marlene sente um certo desprezo porte da mãe, esse cenário contribui para que Marlene desenvolva uma habilidade: descobrir o pensamento das pessoas. Ela não lê as mentes, mas descobre tudo através da linguagem corporal da pessoa - o que a deixa feliz, desconfortável, irritada. A garota desenvolve o desejo de viver na lua em torno da qual Rotor passa gravitar quando deixa o Sistema Solar, Erythro; dessa forma, o romance segue duas linhas narrativas: Marlene, que consegue convencer Janus Pitt (o líder de Rotor) a permitir que ela e a mãe vivam em Erythro e o seu contato com o planeta; Crile Fisher, que retorna e Terra e deseja rever Marlene a todo custo.
Confesso que não curti tanto esse livro, as personagens não me cativaram (Marlene é MUITO irritante e as outras personagens são muito caricatas, o menos pior é Sieve Genarr, que controla a colônia em Erythro) e vários pontos podiam ser desenvolvidos melhor, como a Terra (só sabemos como ela está através das críticas dos moradores das colônias), Erythro (só no final ela é mais descrita e revela ter um poder quase que mágico).
Claro que o pouco cenário futurista pintado é bem interessante, há mais personagens femininas nessa história (senti falta de mulheres em Fundação) mas... Fundação é melhor. Por isso minhas três estrelas.
No meu blog falei mais sobre a história do livro em si e minhas opiniões, espero que gostem.

site: http://aleitorafantastica.blogspot.com.br/2016/06/nemesis-isaac-asimov.html
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Thiers 27/04/2015

Uma verdadeira viagem!
O livro começa de forma tranquila, sem muita empolgação.Mas no decorrer da trama, as personagens e suas personalidades são muito bem exploradas.

Marlene ganhou meu respeito. Sem dúvidas, uma personagem cativante.

O ambiente, as referências (a descoberta da estrela vizinha, a nuvem de Oort), o desenrolar da trama, tudo muito bem arquitetado e transparente. Asimov descreve claramente as cenas e a interação entre as personagens, o que torna a leitura tranquila e fácil de entender.

A trama em si é surpreendente, cada novo mistério nos deixa com mais vontade de chegar ao fim e desvendá-los, fazendo suposições e arriscando palpites que levam a criatividade ao máximo.

Um ótimo livro, e o indico a todos aqueles que curtem ficção.

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Fabio Shiva 05/04/2013

boa surpresa
Essa leitura começou cercada de sincronicidade, o que me confirmou que era mesmo o livro que eu precisava ler agora. Um dos últimos livros escritos por Asimov, apenas três anos de sua morte, “Nêmesis” conta a história da descoberta de uma estrela próxima ao sistema solar, aparentemente em rota de colisão... Na época em que o livro foi escrito (1989), os astrônomos estavam teorizando sobre a possível existência desse sistema planetário, e parece que chegaram a batizar o achado hipotético de “Nêmesis”. Pouco depois, a descoberta de um novo corpo orbitando o sistema solar foi divulgada pela imprensa (até pelo NY Times), que chamaram esse astro desconhecido de “Planeta X”. Logo em seguida, no entanto, o assunto deixou de ser mencionado, ao menos oficialmente. Pois cada vez mais surgiram comentários sobre “Nibiru”, “Hercolubus”, “Segundo Sol” e outros nomes similares na Internet, com variados níveis de seriedade.

Creio mesmo que Asimov inspirou-se na descoberta inicial do Planeta X para escrever sua história, pois em dado momento é mencionado um ciclo de 25 milhões de anos, que basta tirar três zeros para se equiparar ao ciclo atualmente calculado para a órbita do Sol em torno de Alcione (segundo afirmam alguns), sendo de 25 mil anos o giro do Sol completo ao redor da Eclítica, o que gera as tão famosas Eras de Aquário etc.

Isso tudo foi só para dizer que foi emocionante para mim ler um de meus autores favoritos tratando de temas que eu mesmo tenho pesquisado com afinco recentemente, uma bela surpresa!

Quanto à história, começa meio morninha mas vai esquentando à medida que as surpresas vão aparecendo... basta dizer que o Bom Doutor faz questão de afirmar no prefácio que “Nêmesis” não está ligada nem ao ciclo dos Robôs nem à saga Fundação, mas no decorrer da história vamos vendo que não é bem assim... o leitor fiel de Asimov encontrará muitas citações e referências para seu deleite!

E também algumas frases inspiradas, marca registrada de Asimov em sua Fundação, sendo a melhor delas em minha opinião:

“A violência é o último refúgio dos incompetentes.”

Aqui encontrei algumas interessantes também, embora marcadas por um certo travo de desilusão:

“Mentir dá muito trabalho. Se as pessoas fossem realmente preguiçosas, diriam sempre a verdade.”

“A natureza tem o mau hábito de derrubar todas as nossas supostas certezas.”

“A maioria atravessa a existência procurando um significado sem encontrá-lo e termina a vida imerso em desespero ou resignação.”

Viva Asimov!


***

Aproveito para convidar você a conhecer o livro O SINCRONICÍDIO:

Booktrailler:
http://youtu.be/Umq25bFP1HI

Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/

LEIA AGORA (porque não existe outro momento):

http://www.mensageirosdovento.com.br/Manifesto.html

Venha conhecer também a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
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http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/
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http://www.facebook.com/groups/210356992365271/
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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
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