Emílio

Emílio Jean-Jacques Rousseau




Resenhas - Emílio


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Thamara 21/01/2021

Incrível
É um livro completo e bastante edificante em relação ao tema educação, não concordei com algumas partes principalmente no livro V. Mas o livro é muito bom e as ideias são ótimas para a época! Há diversos assuntos atuais também.
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Adnildo 12/10/2014

Fascinante!
Tenho acompanhado, já a certo tempo, o pensamento de Rousseau. Em muitos momentos me surpreente a lucidez de suas ideias, de alguém que observou a realidade e que tagenciou a compreensão dos fatos. Sua assinatura tem um ar romantico ao descrever os acontecimentos, como em sua autobiografia, ou em criar um cenário de evolução psicolíogica, como em Emílio.

Não tenham medo de encarar este filósofo!

Li Emílio como se lesse um romance. E acompanheu seu crescimento ao longo de suas páginas, como um pai que orienta delicadamente a vida de um filho. Como o próprio nome sujere, Emílio é o nome do jovem a quem Rousseau irá educar e orientar sua conduta da mais tenra idade até a vida adulta.

Atravessamos sua infância com os cuidados e as orientações de seu mestre para controlar seus impetos e seus instintos mais primitivos: conhece-se o mundo, tem-se o entendimento de si. Em um segundo momento, evolui-se para a compreensão do outro - não se é mais "egoista" nesta fase, Emílio divide o espaço com outras crianças, entende que não é o centro das atenções.

Já na adolência, o sexo e a religião são assuntos que entram em cena. Quando trata de religião, há uma passagem muito bonita, e que foi o motivo deste livro ser queimado em praça pública no final do século XXVIII, é a profissão de fé do Vigário saboiano, mas esta eu vou deixar para vocês lerem e se deliciarem.

Após os vinte anos, adquirisse a maturidade de compreender o Estado e o momento de constituir matrimônio. Talvez o modelo de homem "selvagem", "puro", mais próximo da natureza, não seja viável no momento histórico que vivemos, mas não deixa de ser apaixonante o conjunto da obra de Rousseau que até hoje é lido e relido no intuito de si criar o melhor modelo de educação do homem. Tenham uma boa leitura!


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Aa 20/08/2009

Um divisor de águas
Esse é o tratado de Rousseau sobre e para a Educação; nele, Rousseau descreve a educação de seu pupilo imaginário, Emílio, partindo do nascimento e o acompanhando até sua introdução na sociedade.

Emílio é o Adão de Rousseau, aquele que será o símbolo da sociedade igualitária proposta nO Contrato Social. Desde cedo educado para se tornar um ser moral, o é desde o princípio: Rousseau não busca criar um homem diferente dos demais, mas permitir que ele se desenvolva da forma que a natureza o criou para ser, sem a perniciosa e mutiladora intervenção da sociedade.

O livro é inovador e sem precedentes por conferir à infância um espaço e especificidade antes ignorados. Em outras palavras, a criança é criança antes de ser adulto por algum motivo e não compete ao ser humano transformar essa fase necessária em uma mera etapa a preceder a idade adulta.

Ao considerar a criança como um ser completo em si sem perder de vista o papel da mesma no futuro ele descreve um plano de educação que não descuida dos menores detalhes e que alimenta uma utopia deliciosa para qualquer pedagogo; é um livro que não oferece receitas nem faz promessas, mas que enche de idéias a mente daqueles próximos das crianças e que buscam o melhor para elas.
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Leandro 13/08/2011

Emílio ou da educação- Jean-Jacques Rousseau
O romance filosófico de Jean-Jacques Rousseau descreve a educação ideal de um aluno imaginário, Emílio, do nascimento à vida adulta. Emílio só vem a ser alfabetizado quando sente sede de conhecimentos, e sua experiência da literatura é deliberadamente limitada. Segundo Rousseau, Robinson Crusoé constitui o melhor tratado sobre a educação conforme a natureza e será o primeiro livro que Emílio lerá.
A filosofia educacional de Rousseau quanto à religião também era radical. Segundo ele, a educação religiosa da criança deve ser protelada para impedir doutrinação ou noções equivocadas sobre a divindade. Assim, Emílio não aprende uma doutrina específica, mas é equipado com conhecimentos e razão para fazer sua escolha. O inicio da adolescência é um período que requer o aprendizado pela experiência, em vez do estudo acadêmico. Emílio é ensinado a formular e responder às suas próprias perguntas, com base em suas observações da natureza. Durante a transição da adolescência à vida adulta, Rousseau começa a enfocar a socialização e sexualidade de Emílio.
No ultimo livro, “Sofia: ou mulher”, Rousseau se volta para a educação das meninas e mulheres jovens. Nesse livro desaprova o ensino sério para as meninas, pois homens e mulheres diferem nas virtudes. Os homens devem estudar a verdade; as mulheres devem visar à adulação e à conduta apropriada. O romance de Rousseau culmina com o casamento de Emílio e Sofia, que pretendem viver uma vida isolada, mas frutífera, juntos no campo.
LOUISE MARSCHALL.
OBS: Resenha de Louise Marshall copiada do livro 1001 livros para ler antes de morrer.
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Bruno Martins 19/02/2021

Um olhar para o humano
Apesar de Rousseau ter escrito este livro voltado a questões da educação, ele apresenta reflexões muito profundas, que podem elucidar muitos questionamentos sobre nossa relação com o mundo, um exemplo disso, é quando o filósofo escreve que até mesmo a própria natureza reconhece que antes de um homem ser um homem, ele precisa ser criança, é algo de nossa natureza, e o autor condensa muito bem essas tramas, dialogadas com o papel político da educação e como ela tem papel fundamental para a identidade humana, no que se refere ao bom caráter, ética, valores como honestidade, entre outros, que constituem a sociedade como ela é.
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Marcos606 05/04/2023

Os primeiros quatro livros descrevem a criação ideal de um menino fictício, Emilio, e são ordenados cronologicamente, abordando, passo a passo, as questões educacionais que surgem à medida que ele cresce. O último livro trata da “educação”, ou melhor, da falta de educação das meninas de outro exemplo fictício, Sophie, criada e educada para ser esposa de Emílio.

Ao lado das teorias estritamente pedagógicas, Emílio inclui a famosa Profissão de fé do vigário saboiano (livro IV), que fornece indicações valiosas sobre as ideias religiosas de Rousseau. Ela queria ser um modelo de como introduzir os jovens nos assuntos religiosos. O personagem do vigário combinaria os personagens de dois religiosos que Rousseau conhecera quando criança: o abade Gaime, natural de Héry-sur-Alby e estacionado em Turim, e o abade Gâtier, de Annecy.

O ideal da educação centrada na criança, que temos hoje, veio daqui.
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Vânia 24/03/2009

Maravilha!!!!
Alguém cadastrou essa pérola de Rosseau (valeu!!!!!).
O livro é maravilhoso. Fala sobre educação e tbm sobre a formação de caráter desde a juventude. A importância do exercício físico com o saber intelectual. Maravilha da educação!
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Raquel Lima 02/01/2010

A Educação naturalmente, natural.
É engraçado, como nós homens temos a capacidade de complicar as coisas, em nossa ansia de inventores, de criadores, fizemos grandes maravilhas, mas também complicamos nossa própria existência e hoje nos percebemos do encanto das coisas simples. A Educação preconizada por Rousseau é uma delas, simples, naturalmente, no natural do ser humano. O livro é ótimo a educadores ou não.
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oseiasbr 26/05/2016

O Emilio
O autor descreve um menino supostamente criado distante dos ditames de sua época mas educado por um mentor que lhe impõe valores morais de vivência e cidadania cultivados naturalmente ao longo de sua vida. Concluiu o livro demonstrando, na ficção, o que possivelmente poderia ser alcançado se o modelo de ensino sugerido fosse seguido.
Beth.Amorim 24/07/2017minha estante
Boa tarde,
estou fazendo uma pesquisa e precisava confrontar uma citação com a edição de Emílio, Martins Fontes, de 2004.
Preciso da página 76... mas não estou encontrando.
O Sr poderia me ajudar:
Se puder, por favor, envie para o email: ejmamorim@gmail.com

Agradeço antecipadamente.
Elizabeth Amorim




Leitor da Montanha 10/05/2018

Somos antes de tudo seres da natureza
Demorei 10 anos para ler O Emílio ou da Educação porque sabia que deveria ter uma preparação para compreender a complexidade da obra. Para quem quer ler um manual de como educar no século XVIII pode escolher outra fonte, pois este livro possui uma preocupação mais urgente: como ser humano sem perder sua "essência" natural. Claro que é uma obra cheia de preconceitos (principalmente em relação as mulheres), mas sua leitura é importante para dias como vivemos, onde tudo perpassa pelo tropeço do "progresso", cujo desenvolvimento emocional é artificial. Senti que li umas das obras mais importantes da modernidade.
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Jonathas dos Santos Benvindo 13/08/2022

Livro essencial para compreender a história da pedagogia, mas ele escreve de uma forma bastante rebuscada apesar de rico em informações e ideias interessantes.
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Thalles.Capellli 10/01/2023

Deus que me perdoe
Rousseau, como vc pode fazer um livro de cinco grandes partes insuportável sobre como educar um homem para a vida pública e colocar qualquer culpa que vc tenha na natureza? Vou nem falar do livro 5 sobre a sofia que é coisa de maluco, faz parte
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