A Estepe

A Estepe Anton Tchekhov




Resenhas - A Estepe


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Wolpim 04/03/2024

A jornada do destemido Iegóruchka irá te emocionar! ?
Não, não é um livro melancólico ou triste, e sim, uma obra que irá, graças a narrativa belíssima e poética de Anton Tchekhov, te transportar ao mostrar o mundo aos olhos do querido Iegóruchka.

Existirá momentos que você vai sentir - e parecer - que está naquela roda entre aqueles personagens de diversas personalidades fortes, na fogueira no meio do nada, repleto de animais, estátuas estranhas, cruzes, histórias daquela Rússia antiga. Também, sentirá saudades, angústia e ficará apreensivo na jornada do ?novo?, que nosso querido Iegó, vai encarar.

Sinceramente? Foi uma das leituras, se não a mais prazerosa que tive em muito tempo. Terminei feliz e com aquele sentimento ?sentirei saudades, Iegó!?.

Meu primeiro contato com Anton Tchekhov, não poderia ser melhor! ???

?Iegóruchka sentiu que, para ele, junto com aquelas pessoas, desaparecia para sempre, como fumaça, tudo que tinha vivido até então; afundou-se numa prostração sobre um banco e, com lágrimas amargas, saudou a vida nova e desconhecida que agora começava para ele??
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aggxb 22/02/2024

Bom livro. Retrata de forma clara a viagem pela estepe, tornando imaginá-la de maneira limpa e interessante. Bom pra passar o tempo.
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skuser02844 20/02/2024

.. um destino ??
Meu primeiro contato com Tchekhov, a princípio a leitura não foi de meu agrado, creio eu que comecei em uma hora errada!.. deixei de lado e retomei a leitura a pouco tempo.
E tenho que dizer que me surpreendi! Um Novelão russo daqueles, simples porém certeiro!
Senti várias emoções ao ler está novela com certeza trata muito das relações humanas, começos e fim. Me trouxeram muitas reflexões e senti conectado com os personagens .. de fato ninguém começa um ?viagem e volta dela sendo o mesmo!?
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Gabriel.Henrique 07/02/2024

E a estepe nunca tem fim
Nunca tinha lido nada desse autor, e olha, foi uma primeira impressão bem morna, a leitura é fluida, mas a história é tão leve e sem nada de extraordinário acontecendo que eu fiquei várias vezes pensando qual seria o sentido disso. Mas acho que no fim é isso, uma simples viagem pela estepe para levar um menino para estudar na cidade, sem nada de extraordinário, só uma viagem feita a carroça numa estepe que nunca tem fim.
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Saava 22/01/2024

Acho que essa é a maior decepção literaria da minha vida.
Mais de uma pessoa me indicou esse livro em fases diferentes da minha vida. Um ex namorado russo, pois era, talvez ainda seja, o livro favorito dele. Uma professora da escola depois de uma conversa que tivemos sobre Gogol. O professor assistente do curso de russo, um vendedor de um pequeno sebo quando eu estava em Buenos Aires. E quando eu estava no rio de janeiro em novembro do ano passado para o show da Taylor Swift uma garota na fila do show me viu com camiseta de Tolstoi e Taylor e depois de uma conversa sobre literatura russa esse livro mais uma vez me foi indicado. E eu decidir que estava finalmente na hora e comprei uma edição desse livro.

Desde sempre me foi dito que era um livro sobre o nada que acompanha uma viagem, lento, poético e mais sobre à paisagem e a natureza que os personagens? Eu discordo de quase todas essas afirmações. Ele é sim um livro bastante poético mas usa e abusa dos diminutivos, coisa que é bastante comum na literatura russa, mas aqui soa meio fora de lugar e as vezes até irônico e quebra totalmente o ritmo poético do texto. Eu fui verificar no original se era um problema de tradução, mas não é. A tradução está muito boa, o problema é na estrutura do texto original mesmo. É um livro menos reflexivo do que eu esperava e ele beira o ensosso. São discrições bonitas mas que no final não servem para nada, e arrisco dizer que ele é quase vazio.

Eu sou uma pessoa acostumada a livros lentos, descritivos e sobre o cotidiano. Eu amo livros que buscam complexidade no mundano, mas tudo isso falta aqui. E da para ver o porque esse autor parou de escrever narrativas longas.

Ainda pretendo ler as peças e talvez os contos do autor, mas depois de tanto tempo permeando a minha vida é meio triste pensar que a historia que eu tenho com esse livro é a única coisa interessante que eu tenho para falar sobre ele.
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Larissa3663 22/01/2024

Ganhei ?A estepe (A História de uma viagem)? de um querido amigo. Como não era habituada com contos ou romances que possuíam como característica a intensa descrição da natureza, fui deixando de lado. Até que esses dias, puf! Queria ler Anton Tchékhov! E que experiência! Caminhar pela estepe ouvindo os conselhos e reflexões do padre Khristofor, as histórias de Pentelei e até mesmo visualizar aquele cenário com a inocência de Iegóruchka ou o fascínio de Vássia. Agora, olho para o céu e imagino se esse céu se parece com aquele descrito no conto. E essa é a beleza, o ?pulo do gato?, afinal. Ao falar sobre o cotidiano, o enredo passa a fazer parte do contexto do leitor, deixando seu olhar mais aguçado com o mundo ao redor, tal qual o padre Khristofor ?contemplava o mundo de Deus com olhos úmidos? [?].
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Jessica 20/01/2024

Apesar de parecer bem entediante o enredo, que é sobre a viagem de Iegoruchka para outra cidade a fim de estudar, o livro é muito bom. Sentir que se está viajando com o menino e conhecer as personagens que participam da sua viagem foi um boa experiência. Achei o livro bem contemplativo e pacífico, gostei muito dessa "atmosfera".
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Vanessa.Oliveira 05/01/2024

Meu primeiro contato com o autor, pois quero tentar ler um pouco de tudo de literatura russa.
Os diversos nomes confundem um pouco. Nada de extraordinário no decorrer da história.
Você sente como se estivesse de fato viajando com essas pessoas pela grande descrição do caminho.
Os 20% finais são melhores, não é uma leitura tão ágil.
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Hey_Guga 16/11/2023

Não o que eu esperava. Mas também é preciso saber esperar.
O leitor desta resenha se faria surpreso se, ao iniciá-la, declamasse eu, uma série de júbilos e louros para esta escrita descritiva pulsante e vivaz de Anton Tchekov? Aqueles que leram não o fariam, decerto. Aos que não leram, possivelmente, encontrarão os mesmos louvores em outros comentários quaisquers, para fins de comprovação.

O que é destacado neste conto poderia ser mais vezes pitoresco, não fosse pela potência narrativa de uma prosa capaz de conceber a mais alta coloração e a mais vertiginosa vivacidade de uma Estepe que carrega a aridez de uma monotonia nauseabunda. Uma dualidade muito gostosa de se admirar, apesar de também exaustiva.

Há também o que se possa falar da narrativa em si, sua essência, a evolução constante de Iegoruchka, em que a estrada, a estepe, toma lugar de vida, e cada passo, cada avanço e desventura tornam Iégo mais forte, capaz, destemido e inclusive apático, porque o mundo apesar de forçá-lo a amadurecer, tende a fazê-lo com sacrifícios. Destes que fazem deixarmos uma parte de nós para trás, largados à beira da estrada, repousando como cruzes e sepulturas sem que haja nem alma, nem corpo para lembrar, apenas histórias.

Iegoruchka vive e morre naquela estrada. E, portanto, Iegoruchka nunca pôde ver o final dela. Quando no destino, já não há mais nada para salvar, tudo começa de novo, num mundo novo.

E enfim, com qualquer cousa de raro e rico e preciso e decoroso, é um bom conto, pois sempre há de se olhar o bom, agora, não o melhor conto. Darei, ao menos, uma vez mais de chances.
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Tiago 18/10/2023

Uma viagem com Tchekhov
Uma história curta e simples, ao estilo de Tchekhov, mas com muita beleza na sua escrita.

Uma viagem de negócios através das estepes russas é vista sob a perspectiva de Iegoruchka, um menino que a pedido da mãe está sendo levado pelo seu tio comerciante para começar os estudos no ginásio. A viagem pode ser vista como parte do processo de amadurecimento de Iegoruchka. Temos uma criança que começa a conhecer o mundo. Quando o tio precisa fechar seus negócios, ele deixa Iegoruchka com outro grupo de viajantes por uns dias. É interessante ver como ele começa encolhido e tímido mas depois não deixa que um brigão o faça de gato e sapato. Iegoruchka aprende a se impor.

Há outros bons personagens na história como o padre Khristofor e o velho Pantelei que nos oferecem seus conselhos e sabedoria tradicional/popular.

Por fim, é preciso destacar as descrições da natureza feitas por Tchekhov ao longo da história. São muito expressivas. Tchekhov descreve de tal forma que parece que a paisagem natural da estepe tem vida e sentimentos.
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Alice1720 14/10/2023

Belíssimo
Uma viagem pela estepe e por aqueles que a atravessam. A estepe russa não tem tamanho nem fim, seu calor é impenetrável, suas noites são iluminadas e suas tempestades fazem ruir o mundo. Não tem nada de extraordinária, é exatamente real, e sua descrição é de uma beleza reflexiva. Assim como Iegóruchka, a estepe é também alguém que começa assim e termina assado.
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Vanessa.Mariano 28/08/2023

Acho que esse livro é muito mais uma descrição de uma viagem e a natureza (paisagem) que envolve essa viagem em si do que o foco nos personagens e histórias que aparecem, as historias na verdade são todos os personagens secundários.

É um livro interessante que a gente pode conhecer um pouco do campo e da região da Russia e um pouco da sociedade daquela epoca e região.
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Mário 25/08/2023

Estepe
Literatura russa mais descritiva que introspectiva. Não cuida dos segredos da alma, mas da beleza desafiadora de sua estepe e do desafio daqueles que a enfrentavam, tudo em prosa simples e cativante.
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Giovana 14/07/2023

RESENHA - A ESTEPE
Narrativa bastante fluida, detalhada, descritiva e extremamente poética. Lindas construções de frases e pensamentos trazem uma beleza singela e simples pra essa curta história. Mesmmo sem altos ou baixos, o autor consegue evocar emoções e sensações profundas e tocantes. Gostei muito mesmo e recomendo pra quem estiver em ressaca literária! Mais um russo que me ganha fácil!!!!!
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