Protocolo Bluehand: Alienígenas

Protocolo Bluehand: Alienígenas Eduardo Spohr
Jovem Nerd
Deive Pazos




Resenhas - Protocolo Bluehand: Alienígenas


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André Catapan 31/12/2011

PBHa - Como uma edição pode mudar sua experiência de leitura.
Logo depois desse Natal, numa manhã de inverno fora de época, eis que chega aqui em casa o meu exemplar do Protocolo Bluehand (#PBha), livro escrito por Eduardo Spohr (A Batalha do Apocalipse) e pela dupla do site Jovem Nerd, Alottoni e Azaghal. Num primeiro momento resolvi não comprar e esperar um pouco, não sou um comprador compulsivo, mas depois dessa entrevista aqui e a vontade de possuir pela primeira vez na vida a primeira edição de um livro com tiragem baixa, aliada ao tema que muito me interessa (e me preocupa), foi mais forte que a minha vontade. Posso afirmar com segurança que o livro superou todas as minhas expectativas e que é um trabalho primoroso, tanto na apresentação gráfica quanto no conteúdo. Fascinante.

Num primeiro momento fiquei insatisfeito com o tamanho do livro. Medindo 18 cm de altura por 15 cm de comprimento, me pareceu pequeno demais. Comparado aos tijolos que li ultimamente, calhamaços de 600 a 1000 páginas, o livro não me pareceu verdadeiramente um livro. Isso, entretanto, mudou conforme comecei a ler. O tamanho mostra-se muito confortável para a leitura, o que, em conjunto com as inúmeras ilustrações e citações, deixa o livro mais dinâmico. Além disso, por se tratar de um guia dividido em tópicos que não são extensos, em diversas vezes li algumas páginas, dei uma pausa de alguns minutos e depois retornei à empreitada. O resultado foi que em poucas horas já havia consumido quase um terço da obra.

A apresentação impecável já começa pela capa, com um alto relevo que simula um musgo ou algo do tipo. É só folhear algumas páginas pra perceber que o livro foi pensado nos mínimos detalhes. A gramatura do papel é extremamente boa, não parece uma folha sulfite ou algo do tipo. As páginas não são amareladas – são brancas. Mas não é um branco qualquer. Com esse livro eu percebi que o editor pode sim mudar a experiência de leitura do leitor – e isso é feito magistralmente no #PBha. As páginas são sujas e rabiscadas, velhas e manchadas de marcas de café – o que as tornam lindas. Sério. A qualidade é tamanha que não raro passei o dedo nas páginas pra ver se não estavam de fato amassadas ou sujas. Você literalmente se sente num universo pós-apocalíptico só por folhear as mesmas.

Os rabiscos e textos marcados e circulados dão a impressão de que o livro foi passado de mão em mão e que você recebeu uma edição comentada, estudada e revisada pelo próprio Bluehand, um ser agora místico. Em algumas páginas há documentos anexados, e a folha impressa imita uma página grampeada ou então unida por um clips. Como não podia faltar, há ainda algumas menções à alguns Nerdcasts (“Meu objetivo é a conquistaaaaaaa”). Sinceramente, acho que nunca tinha visto algo assim na minha vida.

Mas é claro que a qualidade do livro não é evidenciada apenas por aspectos gráficos, o conteúdo também tem de ser impressionante – e é. O tom utilizado está perfeito, e Spohr mescla com maestria fatos sérios, teorias da conspiração, citações de ufólogos e casos tupiniquins como o ET Bilu. O resultado é um livro que clama pra ser lido. O corpo do texto possui ainda um humor leve e algumas vezes irônico que te faz dar aquela risada de canto de lábio. Não há do que reclamar.

Os títulos e subtítulos são outro capítulo a parte: escritos em caixa alta com uma intensidade mais forte ora numa letra e ora noutra, as palavras remetem imediatamente à uma máquina datilográfica – uma das poucas maneiras de se escrever um guia num mundo pós-apocalíptico, acredito eu. As ilustrações também merecem destaque. Presentes em diversas páginas e com tamanhos variados, são todas em preto e branco e parecem esboços feitos a lápis, outro ponto que incrementa a experiência de leitura, e são ótimas maneiras de complementar ou exemplificar o que foi escrito no livro.

As diversas citações ao longo do livro me agradaram muito – e olha que foram várias. E das mais diversas: Star Wars, Jornada nas Estrelas, Guia do Mochileiro das Galáxias, ET Bilu, Indiana Jones, Albert Einstein, Arnold Schwarzenegger, casos reais entre outros. Além de complementar a história, evidenciam o embasamento – por vezes não tão científico – que o livro teve. Além é claro de ser uma fonte de humor – “Busquem conhecimento!”.

O livro de 336 páginas é dividido em 6 capítulos e 2 apêndices. São eles:

Conhecendo o inimigo;
Modus operandi;
Como combatê-los?;
Contato;
Invasão;
Vitória;
Os ETs e a Sociedade Humana;
Obras recomendadas.
Cada capítulo, por sua vez, é subdividido em tópicos, como espécies alienígenas e precauções básicas, por exemplo. O livro parece muito um manual de RPG, com classes, armamentos, motivações e atitudes, vantagens e desvantagens – tudo aquilo que você espera de um guia definitivo conta a ameaça extraterrestre. Numa das orelhas do livro os autores colocam:

Se o conteúdo deste livro o deixar paranoico e exageradamente psicótico também, saiba que você está no caminho certo.

Acho que eles conseguiram – todo o livro converge para essa reação. É a combinação dos elementos gráficos, das ilustrações, citações e do texto em si. Protocolo Bluehand entrou na minha estante muito mais devido a um impulso consumista do que pela vontade de ler o livro em si. Mas posso dizer que mudei de opinião e o livro tornou-se rapidamente um dos mais queridos da minha coleção. Agora é só esperar pelo segundo volume: Zumbis! Mal posso esperar.
Mika 04/06/2012minha estante
Nunca li uma resenha tão deliciosamente empolgante. Você está de parábens. Ainda estou esperando que uma alma piedosa me envie esse livro. Já tentei comprar, mas o site não faz entregas internacionais.


Gabriel 26/09/2012minha estante
Ai, meus dedos estão coçando lendo essa resenha, querendo folhar o Protocolo Bluehand. Vou já comprar o meu!


aline1987 14/10/2013minha estante
Adorei essa resenha!!! Comprei o livro e, no dia em que ele chegou, dei uma folheada geral e fiquei empolgadíssima. Depois de ler o seu depoimento aqui, então, fiquei mais animada! Realmente um trabalho feito por esse trio tinha que ser sensacional! :)


Jef 13/07/2014minha estante
Muito legal sua resenha amigo. Eu comprei ele por um impulso consumista também, na verdade quero muito ler, mas estou lendo outras coisas agora, porém assim que der vou começar a ler.




Almir Junior 07/11/2021

Achei chatíssimo mas eu que tô errado
Só não abandonei porque era audiobook e eu tinha muita louça pra lavar e roupa pra estender na corda.

Pensei que esse livro seria algo completamente diferente, esperava uma espécie de Zumbilândia com ETs, um pouco de ação, de comédia. Não sei por quê, mas imaginei isso e depois de anos ouvindo jabá desse livro nos nerdcasts antigos, criei uma certa expectativa.
Acontece que o livro é realmente uma tentativa de compilar diversos possíveis casos de aparições de Ets, com uma mistura de manual do que fazer caso esses seres invadam a Terra. Como eu não faço parte dessa religião da ufologia, achei chatíssimo. Como eu disse, eu que estou errado em ter pego esse audiobook pra ouvir, definitivamente não sou o público pro mesmo.

Agora, ao mesmo tempo que esse livro se vende e tenta em maior parte do tempo, ser um livro sério, ele traz umas alucinações como citações do ufólogo excêntrico, pra pegar leve, que foi ao nerdcast, Jorge Poggi e ainda a icônica frase de Et Bilu, então, não sei se faz sentido. O livro quer ser sério mas dá umas deslizadas. Creio que nesse mundo da ufologia hajam livros bem melhores.

Diferente de obras mais atuais do grupo Jovem Nerd, essa aqui certamente não é uma caça níquel, dá pra perceber que tiveram realmente um grande trabalho de pesquisa pra escrever essa obra. E o livro, ao final, traz dezenas de boas recomendações de livros, filmes e programas. Ler o apêndice vale a pena com certeza.

E curti muito a leitura do grande Mário Andrade, excelente dublador e narrador. Espero reecontrá-lo em livros melhores.
Lu 07/11/2021minha estante
Eu não acho que o equívoco tenha sido seu, e sim, o jabá que não deixou claro o tipo de livro que estavam vendendo. Os livros do Eduardo Spohr costumam ser de aventura. Era natural esperar algo do tipo.


Almir Junior 08/11/2021minha estante
Po amigo, verdade. E eu adoro os livros do Spohr. E considerando que o Alexandre tava envolvido, o jovem cético né kkk, não pensei que viria uma obra séria desse tipo.


Lu 08/11/2021minha estante
É uma pena, mesmo. Mas virão outros livros.




ninde 01/06/2012

Série Protocolo Bluehand - Alienigenas de Eduardo Spohr, Alexandre Ottoni e Deive Pazos
O Protocolo Bluehand é descrito logo na capa como o "seu guia definitivo contra a ameaça extraterrestre", e é mesmo. Assim que eu li, percebi que teria sucumbido já nos primeiros dias de invasão. E agora que eu possuo as informações ali contidas, posso ter uma chance de me salvar e à minha familia.

Leia o resto aqui... http://migre.me/9kalT
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Richard.Washington 31/12/2011

Comprei o livro primeiramente pra prestigiar o trabalho que acompanho 100% do Jovem Nerd. Não é o estilo de leitura que gosto, pois gosto de uma história que te prende e que tenha narrativa.

O livro é um guia que dá pra de divertir um bucado. Achei a leitura um pouco pesada, devido um monte de dados, datas, acontecimentos, etc.
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Gu1lh3rm3-Kun 15/01/2012

E você? Vai sobreviver?
Se você é um daqueles Nerds que “se diz” preparado para o apocalipse zumbi, você deve conhecer a diretriz #142 de como se matar um zumbi do Protocolo Bluehand

Escolha uma arma
Mire na cabeça
Não erre!

Essa é apenas uma das diretrizes básicas para sua sobrevivência contra zumbis, agora, você nerd, já pensou que além de um apocalipse zumbi, o que pode acontecer é uma invasão alienígena? você saberia como agir a essa situação? provavelmente… Não!

Para isso o pessoal do site Jovem Nerd, lançou o livro “Protocolo Bluehand: Alienígena“, um guia de sobrevivência que te ensinará tudo para sobreviver a essa ameaça, que já nos cerca, ou não.

O Livro é dividido em seis capítulo, no primeiro capítulo, somos introduzidos as várias espécies alienígenas, seus poderes fraquezas, veículos, armas, esse é um capítulo fundamental, pois todos sabemos que é preciso conhecer bem o inimigo, já no segundo capítulo nos é apresentado o “modus operandi” da ameaça, quais suas motivações? o porque das abduções? contatos? e também uma explicação detalhada sobre os implantes e sondas, tratando até das temidas “sondas anais“, contendo até um “auto-exame” (?)

Podemos dizer que o terceiro capítulo, é o mais “interessante” a todos aqueles que, como eu, adoram filmes como predador ou Alien, aqui você terá uma maior noção de como combate-los, quais precauções tomar, quais equipamentos você deve ter disponíveis, e como você deve estar em termos físicos e mentais, não ache que sair correndo com um pistola na direção de um E.T é uma boa idéia.

Nos capítulos seguintes vemos, por forma de simulações, como seria o contato desses seres, como perceber isso logo e começar a se preparar, também é mostrada uma situação de invasão, e pode ser considerado o capítulo mais importante, onde são apresentadas as formas de sobreviver as primeiras semanas, como organizar uma resistência, e consequentemente, caso seja possível, iniciar o contra-ataque.

Já o capítulo final, nos mostra como seria nosso mundo caso houvesse uma vitória sobre esses seres, como nossa sociedade irá se reestruturar depois de uma invasão? Como estaria o governo?

O Livro também contém vários Easters-eggs tanto do Próprio Site Jovem Nerd, como de filmes do gênero, com várias frases e ilustrações de filmes.

Agora sobre o livro em si, ele é belíssimo, começando pelo formato 18x15cm totalmente diferente e funcional, proporcionando uma leitura agradável, a Capa do livro chama a atenção por sua bela ilustração, e pelo relevo, que lembra uma gosma verde sangue de alien?, o papel usado no livro é excelente e uma das melhores coisas do livro, e o fato de as páginas terem rabiscos, efeitos de “uso”, como marcas de copo de café, sangue, amassados, tão bem feitos que algumas vezes tive que conferir para ver se a pa´gina não estava mesmo amassada, as ilustrações do livro são ótimas do artista Márcio L. Castro (@marciolcastro) que retratam muito bem todas as situações descritas nas páginas do livro, você pode encontrar aqui algumas imagens, e uma prévia do livro.

O livro foi idealizado pelos fundadores do site Jovem Nerd, Alexandre Ottoni (@jovemnerd) e Deive Pazos (@Azaghal), e foi escrito por Eduardo Spohr (@Eduardospohr), autor dos Best-sellers “A batalha do apocalipse” e “Filhos do Éden”, e apresenta de forma de fácil, e muito divertida, o livro que começou como uma grande brincadeira no Nerdcast, podcast apresentado semanalmente no site. Foi um enorme sucesso, sendo vendidas 2 mil cópias em apenas 24 horas, mostrando assim o sucesso que o site, e seus produtos fazem com seu público, “Protocolo Bluehand: Alienígenas – Seu guia definitivo contra a ameaça extraterrestre” é um grande presente para todos os fãs do site e/ou de filmes de aliens, e para todos aqueles que pretendem sobreviver à invasão. Corram pra pegar o seu na NerdStore com frete grátis. Agora é estudar e Sobreviver! #Nerdpower
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Coruja 16/02/2012

Acho que uns dois dias depois de ter devorado o Protocolo Bluehand
(e essa é exatamente a palavra, porque comecei a ler tão logo abri o pacote e quase varei a noite para chegar até o final...), ele esgotou. Fiquei indecisa entre morrer de rir da cara de desapontado do Dé, que decidira esperar (sabe-se lá o quê) para pedir o volume dele ou ficar com pena - mas, bem, eu AVISEI que estava acabando, o que eu podia fazer?

Mas aí eu viajei para Fortaleza em janeiro e levei o livro na mala para ele se virar e ler enquanto eu estava lá (porque eu não voltaria sem o bendito volume) e, felizmente, saiu a pré-venda da segunda edição. Afinal de contas, do Clube do Livro, o Dé é o único que tem treinamento em sobrevivência. Ele e o Flávio são da área de saúde (um biólogo e um psicólogo, ainda que psicologia hoje esteja dentro da área de humanas...) e vão ter de cuidar de toda a nossa comunidade de malu... digo, sobreviventes.

Feitas essas considerações iniciais, vamos ao que interessa... O Protocolo Bluehand é, muito basicamente, um manual de sobrevivência a situações limites - nesse primeiro volume, para os casos de invasão alienígena. Não ria! Eles estão entre nós e não se trata de uma possibilidade, mas apenas uma questão de tempo (aliás, se você riu, saiba que suas chances de sobreviver acabam de cair drasticamente).

De um dossiê básico sobre o assunto (afinal, conhecimento é poder) até estratégias rumo à reconquista - passando por questões de condicionamento físico e armamento necessário - o Protocolo aborda tudo o que você precisa saber para se preparar.

A pesquisa que se investiu também salta aos olhos. Aliás, é até engraçado, porque uma semana depois de terminar o Protocolo eu estava na Epopéia de Gilgamesh e cruzei com uma menção aos 'sete juízes do outro mundo', os Anunnaki, em meio à descrição do Dilúvio e imediatamente fiz a correlação.

O texto é direto ao ponto, claro e objetivo - o que é bastante lógico porque, no meio do caos apocalíptico de uma invasão, você não vai querer se perder entre metáforas e rodeios. Essa questão da linguagem tinha sido um dos meus problemas quando li A Batalha do Apocalipse. Em Protocolo Bluehand, o Spohr foi mais jornalista que romancista e a estrutura do texto me agradou bastante.

Quer acredite ou não que os alienígenas estão à solta, esperando o momento de colonizar (ou exterminar) a Terra, Protocolo Bluehand não é apenas uma ótima leitura, mas tem um projeto gráfico de fazer cair o queixo. Fiquei babando na arte, nas fontes, nos destaques... todos os detalhes são fantásticos.

Curiosamente, como ouvinte do Nerdcast, houve partes do livro que se transformaram em minha cabeça num audiobook com a voz do Azhagâl (Deive Pazos). Fiquei indecisa se isso me dava ou não medo...

E, finalmente, a quem interessar possa... PBHa+5581!*10132230324566707287

Agora toca esperar o próximo volume...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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AntonioBN 02/01/2012

Obra prima do trio nerd
Livro impecável aonde o autor Eduardo Spohr demonstra que manda muito bem em outros estilos além dos romances fantásticos.

Além do excelente trabalho de autoria, destaque também para a maestria no trabalho de edição por parte do Azaghal e na perfeição das ilustrações pelos seus respectivos artistas.

Única coisa que não curti muito foi a dimensão do livro que não acompanha o tamanho padrão utilizado pelas obras normalmente.
Ele ficou meio estranho na minha estante.
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Sapö 18/09/2012

Estar Preparado é Sobreviver
um livro inesperado, uma mistura exata entre realidade e ficção, com fatos e fantasias, problemas reais e bom humor.
parabéns eduardo e deive!
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Junco 01/03/2012

Como Pode?
È incrível como um livro supostamente focado em alienígenas tenha exatamente seu ponto forte quando esquece o assunto principal...
É quando os autores destilam seus conhecimentos sobre bunkers, quartos seguros, dicas de equipamentos, suprimentos e cronogramas de organização que o livro torna-se interessante e indispensável.
Uma obra que vale o lugar na estante, junto com os próximos volumes!

Obs: Não vou comentar sobre o layout das paginas porque seria chover no molhado e parece que todo mundo que fez resenha antes só ficou olhando para isto e esqueceu de ler realmente o livro.
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Kami 21/01/2012

Esteja preparado. Sobreviva!
Fala negada!
De uns tempos pra cá eu estou lendo ininterruptamente. Crônicas de Arthur, Guia do Mochileiro das Galáxias, A Batalha do Apocalipse… Chega uma hora que você quer ler alguma coisa diferente, certo? Pois foi quando eu procurava algo diferente pra ler que eu ouvi o anúncio do livro sobre o qual vou escrever hoje: Protocolo Bluehand: Alienígenas!
O livro nasceu de uma piada interna no Nerdcast, o podcast do site Jovem Nerd, que dizia que, se algum dia acontecesse o apocalipse zumbi, Bluehand, um dos participantes do podcast conhecido como “o nerd enciclopédia”, deveria ser encontrado e protegido.
Pois bem, Protocolo Bluehand: Alienígenas é parte de uma série de livros, ainda por vir, que tem como objetivo ensinar às pessoas como sobreviver em situações apocalípticas. O primeiro livro trata, como o próprio nome diz, da invasão alienígena à Terra.
Bom, vou dizer que no início eu estranhei um pouco a proposta, mas resolvi encarar. E adivinha só? O livro é muito bacana!
Eles começam expandindo o conceito de Bluehand, dizendo que o Bluehando não é apenas uma pessoa, mas pessoas chaves em qualquer comunidade, que possuam conhecimentos vitais para a sobrevivência e devem ser preservadas.
O livro tem como objetivo preparar seu leitor para sobreviver à invasão alien iminente. Ele fala sobre o inimigo, quem são, poderes e armas, o que eles querem. Tratam sob abduções, implantes (incluindo a terrível sonda anal..), contatos, e relacionamentos entre os próprios extra terrestres.
A partir do capítulo 3 você aprende como combater a ameaça alienígena. Que tipos de armas são mais efetivas, como se proteger, o que você sempre deve ter com você, além de dicas de exercícios e alimentação para se manter em forma e conseguir encarar o que está por vir. O interessante é que, de acordo com o livro, a atitude mais sensata ao encontrar um alien é fugir! Não somos páreos para eles. Pelo menos não por enquanto…
No fim do livro, eles falam sobre a invasão em si, com um passo a passo que vai desde como tudo vai ocorrer, passando pela reconstrução da civilização humana, até a derrota dos aliens e retomada do planeta. Tem também dois apêndices que tratam de casos “reais” de intervenções dos alienígenas em nosso planeta, desde a pré-história até os dias de hoje. Atenção para a “Rede Bluehand”, uma cifra composta de letras e números que informa onde você está e quais são suas aptidões. A cifra que aparece no livro é do próprio Bluehand, e é gigantesca…
Uma coisa que chamou muito minha atenção foi a aparência do livro. O formato já é diferente. O livro é pequeno, mas não chega a ser um livro de bolso, e quadrado, não retangular. A capa é muito bonita e chamativa. As ilustrações no interior me agradaram bastante, a maioria sendo bem simples, mas nem por isso sendo mal feitas ou coisa do gênero. A diagramação é um caso a parte. Fenomenal! As páginas tem a aparência de gastas e muito usadas. Tem uma mancha de copo de café em uma página que eu achei o máximo (vais saber o motivo…)! Além das várias anotações a caneta espalhadas por todo o livro. Isso me ajudou bastante na imersão. Cheguei a cogitar onde me esconderia quando a invasão começasse…
Uma observação é que, de acordo com os autores, nenhuma informação ali foi inventada. Tudo foi fruto de pesquisas.
O único contra que eu encontrei é que o livro é um pouco cansativo às vezes, principalmente no início, por causa da quantidade de informações que ele te dá.
Eu recomendo, principalmente se você gosta de alienígenas e teorias da conspiração. Se você espera algum tipo de história, você não vai encontrar aqui. O livro é escrito como um guia mesmo.
Protocolo Bluehand: Alienígenas é de Eduardo Spohr, Alexandre Ottoni e Deive Pazos,
e foi lançado pela Nerdbooks.
E lembrem-se: Estar preparado é sobreviver!
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figuinho 10/03/2012

Estar preparado é sobreviver!
Bem, para quem conhecer a galera do JN vai curtir bastante esse livro, mas que não os conhece vai gostar da mesma forma. Edição e acabamento impecável (o livro após lido e transportado para diversos lugares e mantém o aspecto perfeito). Por ser um livro de protocolo e procedimentos, não é daqueles livros que te prende do início ao fim, porém é bem escrito e sucinto.

Dá para perceber que souberam usar muito bem de todos os documentos (há uma lista no final de sites, livros e filmes sobre o assunto) fazendo uma leitura rica (já que todos os casos e histórias que contam existem, nenhuma raça ou fato foi inventado por eles).

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Altamente Ácido 23/02/2012

Divertido para uns, fraco para outros
Divertido e necessário para fãs do Jovem Nerd, porém, um pouco fraco para quem curte assuntos bizarros com jeitão de teoria da conspiração.

A nossa crítica completa tá lá no site, só conferir

http://www.altamenteacido.com.br/livros_hq/livro-protocolo-bluehand-alienigenas
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Don 11/04/2012

Uma Análise tendenciosa
O livro PBHa trás aos leitores de forma simplificada formas de se preparar para uma invasão alien, partindo desse cenário de ficção ele coloca sob a luz de diversos outros títulos essa situação hipotética se colocando como um verdadeiro manual de sobrevivência.

A leitura é rápida mas não deixa a desejar na quantidade e qualidade de informações e é realmente vasta a lista de referências que vão desde outros títulos de ficção à relatos e fatos "verídicos".

Recebe a nota 3 por se cumprir ao que se propõe e se mostra de acordo com a expectativa, mas trata-se de um livro dispensável(a não ser em caso de invasão alienigena).

Frase para ele: "Um bom aperitivo de entrada, aguardo o tempo de aproveitar o prato principal"
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Karol 14/08/2012

Leve-me ao seu líder.
O ano é 2012 e corre por aí um boato de que o mundo vai acabar.

Tudo bem.

Eu não acredito, você não acredita, nós não acreditamos. Mas nada nos impede de criar teorias sobre como isto vai acontecer e buscar meios de fugir do massacre final, não é mesmo? Pois bem. Se o mundo acabar em erupções vulcânicas, dilúvios ou queda de asteroide eu com certeza não saberei o que fazer. Mas se, por ventura, calhar de ocorrer uma invasão alienígena no pedaço, já tenho os meus procedimentos anotadíssimos com dicas fáceis de memorizar e garantia de que, em caso de invasão, minhas chances são 85% maiores que a sua, mero mortal, que ainda não leu o guia. Hehehe

Afinal, é bem sabido por todos os nerds curiosos desse planeta, a terra fica na “provável rota de uma via expressa hiperespacial” (O Guia do Mochileiro das Galáxias), portanto, mais do que útil, é altamente recomendado ler o mais rápido possível uma cópia do manual que eu li.

O Guia em questão chama-se Protocolo Bluehand: Alienígenas, e é o segundo lançamento da Nerdbooks, a editora criada pelos caras do Jovem Nerd. A sinopse oficial o define como: “um conjunto de diretrizes e conhecimentos que farão a diferença na subsistência e resistência contra os mais diversos perigos ignorados pelo senso comum social.” No ponto em questão, os alienígenas.

O livro conta com as mais diversas regras de conduta, assim como descrições, imagens e dicas para que o cidadão comum consiga se safar no caso de trombar por aí com um visitante indesejado. E vai além. Ensina como lutar contra alienígenas, quais as armas e disfarces mais eficazes e como reconstruir a sociedade terrestre após a invasão intergaláctica, restabelecendo o Estado de Direito. Não é lindo isso?

Tudo é feito na maior seriedade, com adendos, anexos, notas “à mão” e etc. Uma verdadeira obra de arte. As imagens são nítidas, as páginas cuidadosamente trabalhadas, a capa e a contracapa completamente ilustradas, demonstrando um cuidado raramente visto nas grandes editoras que lançam Blockbusters Literários por aí a torto e a direito.

A autoria do livro é compartilhada entre os criadores do Jovem Nerd, Alexandre Ottoni e Deive Pazos e o autor de A Batalha do Apocalipse, Eduardo Spohr. Os caras do site afirmam que nada do que está escrito no Protocolo foi inventado por eles, são todas informações coletadas de fontes alternativas, entre elas O Guia do Mochileiro das Galáxias, Alien, o 8º passageiro e outras obras primas do gênero.

A questão é que você não precisa acreditar em alienígenas para se divertir com o livro. É tudo feito de um jeito tão sério que chega a ser engraçado e até curioso às vezes. Afinal, o Protocolo apenas disponibiliza a informação como se fosse uma verdade absoluta, o que torna a brincadeira ainda mais divertida.

Antes de concluir, vale ressaltar o motivo do nome “Protocolo Bluehand”. É tudo uma grande piada interna com um dos participantes do Nerdcast (o podcast do Jovem Nerd). Caio Lúcio, apelido Bluehand, é considerado por seus amigos uma Wikipédia ambulante, por seu factual conhecimento em várias áreas do... Ahn... Mundo. Então, em caso de hecatombe global, ele deve ser protegido para que o conhecimento perdure.

Portanto, caro amigo, mesmo que você não acredite em Alienígenas, não seja desleixado. Procure agora um exemplar do Protocolo Bluehand e decore-o. As regras são simples e você nunca sabe quando vai precisar.

E jamais se esqueça: “Os extraterrestres não são nossos amigos. Se fossem, eles nos deixariam em paz. Mesmo os mais ‘evoluídos’ alienígenas têm interesses escusos na Terra. Nunca confie neles.” (Protocolo Bluehand: Alienígenas – Regra nº. 01).
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