A Privataria Tucana

A Privataria Tucana Amaury Ribeiro Junior




Resenhas - A Privataria Tucana


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Ju Furtado 24/12/2011

Realidade nua e crua
Este não é um livro comum. Não é um romance, não narra uma história fictícia, não tem personagens admiráveis.

Classifico este livro como um documento, uma denúncia, e, principalmente, uma obra didática. Deveria ser distribuído às escolas, em bancas de revistas, e por que não substituir os "santinhos" distribuídos nas famosas "bocas de urna".

É um primoroso trabalho investigativo. Uma denúncia ímpar, comprovada por documentos, que aumentam minha vergonha em ser brasileira, e minha descrença de que este país algum dia tenha conserto.

Recomendado? Muito. Mas sugiro uma leitura vagarosa aos cardíacos. Os fatos narrados são nojentos, se o leitor é daqueles (como eu) que algum dia aprendeu e começou a praticar o conceito de ética, retidão de caráter e outros atributos não encontrados no meio político.
Valério 27/12/2011minha estante
Você enche a boca para falar de ética, retidão de caráter, mas ao mesmo tempo não tem dor na consciência para falar em santinhos e boca de urna. A mesma demagogia barata do autor do livro, que fraudou a receita federal. Ou seja, bandido falando de outros. Não defendo a integridade moral dos que são atacados no livro, muito pelo contrário. A família Dantas, para mim, é gente da pior espécie. Contudo, com os petistas lovers, infelizmente, é sempre assim: Aos amigos, tudo. Aos inimigos, o rigor da lei. O que há de errado, se for feito em favor da esquerda, é válido e necessário.
Fala-se em nova CPI, baseada nos dados e fatos do livro. Contudo, a CPI do mensalão será arquivada por prescrição, tendo transcorrido 5 anos. Já o que relata o livro, ocorrido há dez anos... Vamos investigar e punir. Se todos são iguais, TODOS os crimes tem que ser investigados e punidos. E não apenas os dos inimigos do PT.
Inclusive o seu, de boca de urna..
Dai-me paciência.


Ju Furtado 27/12/2011minha estante
Valério, você por acaso é "Serrista"?
Eu não sou petista, lulista, serrista, dilmista e muito menos "Amaurysista". Não defendi o autor, defendi a obra.
Citei a boca de urna como um dos milhares de crimes eleitorais, e este livro, sim, é a primeira obra que vejo PROVAR algum absurdo. E pelo visto cumpriu tão bem seu papel que a própria Verônica Serra já está dando seus pulinhos pra desmentir o indesmentível: o processo judicial de onde foram extraídos vários dos documentos do livro.
Se não entendeu o comentário, melhor ficar calado.


Valério 28/12/2011minha estante
Ju,
Desculpe se pareceu um ataque pessoal a você. Não era minha intenção.
Não, eu não sou Serrista. Não sou nada "ista". Geralmente, sou mais "anti" alguma coisa do que defensor. Os defensores geralmente protegem seus defendidos a ponto de se cegarem para seus defeitos. Por sua vez, enxergam somente mazelas nos adversários de seus protegidos.
E, como um bom "anti" várias coisas, sou "anti" o autor do livro, eis que um bandido. Concordo que, ainda assim, devemos ouvir o que tem a dizer. Com muita cautela. Não é fácil para mim dar crédito a um sujeito sem ética, que frauda a Receita Federal com fins políticos, para prejudicar adversários, por mais podres que sejam. Há leis, há um estado democrático de direito e desrespeitá-lo é um convite ao totalitarismo. Também sou anti Lula, mas estou gostando bastante da Dilma. Ou seja, procuro ser neutro e observador, sem me aferrar a um partido ou político. Mas um sujeito como o autor não me desce. Não defendo e nunca defendi Verônica Serra. Muito pelo contrário. E até mesmo políticos de que gosto, posso passar a ser "anti" do dia para a noite. Não sou fanático, o que é o caso dos Lulistas, em sua maioria, ao meu ver.
Em um processo, o juiz deverá desconsiderar provas obtidas por meio ilícito, eis que defesas em lei. Contudo, na sociedade, foi publicado um livro onde o autor utilizou-se de meios ilícitos para devassar a vida privada de alguém e ele é amplamente aceito.
Me dá desânimo ver o mal prosperar e fazer sucesso e as pessoas baterem palmas.
Uma vez melhor explicado, espero que agora entenda: minha raiva não é contra você.


Ju Furtado 28/12/2011minha estante
Valério, explicadíssimo, e concordo com grande parte do que você escreveu. Ainda assim, o silêncio midiático sobre o esgotamento inédito da obra, somado ao fato de que a Folha e a Veja maquiaram suas listas de mais vendidos para não incluir o livro, a mim sugere que o povo brasileiro quer ao menos entender um pouco da sujeira que entope os tapetes de Brasília.
Eu, particularmente, me lembro muito bem da "boataria", especialmente sobre a Privatização da Petrobrás. Tal boataria deixa de ser boato com provas obtidas num processo judicial público!
Por esta razão, discordo dos meios ilícitos. Os documentos, a menos que eu esteja enganada e alguns dados tenham passado despercebidos, foram extraídos dos autos do processo; este que Verônica Serra agora se enrolou toda pra falar que não existe...
Um abraço!


Têco 29/12/2011minha estante
"Deveria ser distribuído às escolas, em bancas de revistas...". Muito bom! Excelente! Medida primeira. Conscientização e informação ao que precisamos, justiça! "Aumenta o time", dos que as querem e inibe os desenvergonhados que as não querem, seja da classe dos que assim ficarem calados, se defenderem ou serem punidos. O dia é hoje e que se propague o bem, a transparência, informação e a coragem, à sociedade, os que querem se beneficiar ilegalmente ou corruptamente dela, e a má vontade e simulação dos maledicentes principalmente da maioria da mídia. Que através da ética e informação, transparência, a sociedade se beneficie e principalmente os que devem assim ser, os menos favorecidos economicamente pois o regime democratico-legal assim aponta e há uma disparidade enorme em carência, enquanto os demagogos cegos pela cobiça ou âmbito de poder descaradamente agem contrariamente a ilusão, alienação ou ótica do povo, de maneira mesquinha e escancarada, como o uso da mídia como um instrumento de poder. Que cresça, que haja cobrança, que haja punição e que seja dado a quem é devido; lutemos, pois, então, pelos fatos, que o autor aponta e como vêmos a sociedade disparadamente desigual da que deveria ser, que nem um pouco há de justiça, que não a reina e sim a injustiça, a covardia avalassaladora de uma mídia e de um grupo dominante, onde não há efetividade legal e sim corrupta, "artimanhas" de um submundo velado de poucos onde as cifras são muitas imersas de soslaio ao ateu da miséria, gritante, emanescente, de uma desigualdade social bestial aos que clamam por paz e não sabem por onde e como manipulados os fazem; que com informação, consciência, tens coragem e decência, pq o povo é o povo e sabe que unido não será vencido. Que se publiquem, então, de várias maneiras, parabéns ao autor e todos os envolvidos. Luta, e viver pelo bem, pela dignidade, pela consciência, pela justiça, pela não manipulação, pela informação, pela clareza, pela não demagogia, pela não hipocrisia, pela não covardia,pelos bons sentimentos e por uma sociedade de verdade, verdadeira, que chegue perto do que é e conclama, legalmente hoje e se assim não for, numa maneira e medida de legalidade que o povo assim quiser e escolher, em consciência, não sendo levado por subterfugios, maquinações, deslealdades, covardias, ocorrentes, frequentes, dominantes, sufocantes, num gatilho que sempre gira de quem está desesperado e em terror, pois dormem com whisk, mas assim também tem as mentes assoladas por serem uma grande mentira e não praticantes do bem e da verdade; vida fútil, fudida, de merda, assim herdada, ou pelo seus caráters dizimada, andam assustados, o bem pode te pegar, uma luz pode clarear essa escuridão, será que não vão viver uma vida melhor? Que venham informações, fatos, verdades, raciocínios, pensamentos, não mediocridade, coisas bem simples e claras, de se ver, de pensar, enxergar, a esmagadora e dissimulante ABSURDAMENTE ABSURDA ABSURDEZ de covardia e DISSIMULAÇÃO, USO, DESCORTESIA, FALTA DE PERCEPÇÃO E MEDO PELOS QUE SÃO LEVADOS POR ESTA ONDA, E SABER DE QUE HOMENS NÃO O SÃO E NUNCA SERÃO, QUE AGIRÃO SEMPRE EM COVARDIA, DISSIMULAÇÃO E ESMAGANDO O QUANTO O PODEM, NUNCA SÃO TÃO OPORTUNISTAS, DESLEAIS, MENTIROSOS, MÁSCARAS DA MENTIRA E DO MEDO; Que essas informações, fatos, sejam de alardes do povo, do de boa vontade, do de caráter, do de bom coração, dignidade e honestidade; Que assim o povo o aja, sem a massacrante mídia e falta de informação e manipulada, ainda om dificuldade de pensamento por diversos fatores sociais e que o colocam nem pra pensar, ficam na mesmisse, no superficial, no "óbvio que não tem nada de óbvio", no óbvio que lhes colocam nem pra pensar, no óbvio que por eles intoxicados de opressão, não dá espaço pra pensar ou em tudo concordar, lembrando uma outra forma de ditadura, a do medo de pensarem diferente. Que seja cobrada a justiça, a informação limpa e não dominantemente polarizadoras de fontes e diversas atitudes políticas pra sociedade, sociais, e cada vez mais sua educação e informação, para a consciência do aquém absurdo da sociedade do papel, e, de forma natural, às gritantes desigualdades sociais.

"Classifico este livro como um documento, uma denúncia, e, principalmente, uma obra didática. Deveria ser distribuído às escolas, em bancas de revistas...". !


Thiago 31/12/2011minha estante
que as privatizações no Brasil foram uma vergonha isso não é novidade pra ninguém, nós pagamos pros outros comprarem e ainda herdamos o ônus previdenciário dos funcionários demitidos, exonerados e pensionistas. Particularmente sempre fui a favor das privatizações, desde que fossem feitas na legalidade e que não envolvessem bens inerentes à União, como minério, petróleo, entre outros.

Mas enfim acho que o ponto do livro que mais merece nossa atenção (e creio que não tenha prescrição quinquenal para isso) é justamente a lavagem de dinheiro, o envolvimento de políticos com narcotráfico, terrorismo e crime organizado... e sabemos que isso é só a ponta do iceberg, já que os crimes mais hediondos não puderam ser mencionados no livro, a fim de evitar impedimentos jurídicos para a publicação.

Concordo que o livro deveria ser mais amplamente discutido nas mídias, mas sabemos que ela também é controlada pelo mesmo clã de poderosos citados no livro. Aos poucos, porém compete a nós mesmos, meras formiguinhas, divulgar aos nossos estas e tantas outras verdades e esperar o aparecimento de alguém verdadeiramente digno de receber nosso voto, por mais impossível que pareça eu ainda acredito.


Luca 31/01/2012minha estante
Eu acredito no que o Valério falou: Esse livro é uma válvula de escape para os "lulistas lovers" , que se encantam com um discurso carismático e populista e fecham os olhos para toda roubalheira que foi o governo Lula, acreditando que tudo que aconteceu de errado foi no governo passado, no do Lula jamais!


Ju Furtado 09/04/2012minha estante
O que eu penso é que o livro fala de uma época específica, e começou a ser escrito nesta época. Não entendi que ele ignorasse a situação ocorrida no governo petista, mas sim de que o foco não era esse. As privatizações - principal tema do livro - iniciaram-se no governo FHC, não dá pra comparar com a sujeirada ocorrida posteriormente... Mas acho também que todas as opiniões são válidas!


Marcelo 02/04/2014minha estante
e no final a AP 470 não foi arquivada e o mensalão tucano não foi julgado pelo STF. Acho que o Valério errou na previsão.




Lista de Livros 22/12/2013

A privataria tucana – Amaury Ribeiro Jr.
“Mendonça de Barros liga para Ricardo Sérgio e explica que o Opportunity está com “um problema de fiança” para participar do leilão das teles. E propõe: “Não dá para o Banco do Brasil dar (a fiança)?”
– Acabei de dar – responde Ricardo Sérgio, que alcançou R$ 874 milhões para o consórcio de Dantas. E agrega, cometendo a frase síntese do processo de privatização à brasileira. “Nós estamos no limite da nossa irresponsabilidade.” E emenda outra, mais tosca e premonitória: “Na hora que der merda, estamos juntos desde o início.”
Vale relembrar um telefonema de FHC para Mendonça de Barros. Queria saber a quantas andava a preparação do leilão das teles. Recebe, como resposta, que “estamos com o quadro praticamente fechado”. À vontade, os dois comentam o tom apologético adotado pela mídia para saudar as privatizações, que catapultariam o Brasil ao concerto das grandes nações. Não era ingenuidade. Se, de um lado, os grandes conglomerados propagandeavam as benesses que a venda do patrimônio público traria ao país, de outro, sonegavam aos seus leitores, ouvintes e telespectadores a condição de integrante de consórcios que disputavam a aquisição das teles.
– A imprensa está muito favorável, com editoriais – comenta Mendonça de Barros.
– Está demais, né – diz FHC. – Estão exagerando até... – acrescenta, mordaz com seus áulicos midiáticos.”

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2012/03/privataria-tucana-amaury-ribeiro-jr.html
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M. Zerbini 06/02/2012

O livro sofre de uma crise de identidade
"A Privataria Tucana" é um livro que deveria tratar da Era das Privatizações de FHC com um olhar negativo e anti-PSDB. O livro também deveria ter 340 páginas e deveria ser um livro, e não uma amalgama de denuncias e notícias requentadas para usar uma expressão do próprio autor.

O foco do livro é difuso, ele trata de inúmeros negócios escusos de familiares e amigos de José Serra com uma visão que parece ser hora Aecista e hora petista, mas sempre antisserrista: Dos dezesseis capítulos, cinco possuem o sobrenome Serra no título, enquanto nos outros não há referência a qualquer outro nome. Além de Serra, o livro também trata em seus últimos capítulos de um sistema de espionagem em Brasília durante as eleições que seriam vencidas por Dilma. Privatização que é bom mesmo o autor fala en passant, e se vale de argumentos dignos de Chaves ou Moralez, ao invés de trazer cálculos e evidencias claras. Na página setenta do livro há o *único* parágrafo onde pude achar uma crítica clara as privatizações e mesmo assim ainda tive dificuldades com duas expressões: Hoje e Além disso.

Parte do parágrafo:
[A Vale do Rio doce] Custou a bagatela de US$ 3,3 bi. Hoje o mercado lhe atribui valor 60 vezes maior.

O autor entende que esta valorização se deu devido ao baixo valor inicial, apenas, casualmente desconsiderando a inflação, a desvalorização do real (em 1997 viviamos a feira do dólar um pra um), e os efeitos positivos da privatização (quebra de monopólio, enxugamento da estrutura etc,), que juntos atuaram por mais de dez anos para aumentar o valor da Vale. Quantas vezes a Vale valorizou apenas carregada pelo câmbio? Quantas vezes o valor de mercado aumentou devido a inflação (que infla o mercado como um todo!)? E também, quanto disso veio por se submeter a lei de oferta e procura? Depois de responder estas perguntas, poderemos estimar quão abaixo estava o valor de venda do valor real da empresa. (OBS: Talvez um economista consiga responder esta minhas perguntas e concluir que a privatização foi infeliz, mas o meu ponto é que o autor não demonstrou esta possível conclusão).

Como se não bastasse a última frase do parágrafo ainda arrebenta: Além disso, a matéria prima [ferro] registrou elevação substancial de preço na primeira década do século 21. Este além disso esta errado: Evidentemente, um aumento de preço do minério de ferro implicará em uma aumento direto em uma empresa que detém reservas de ferro, assim, acrescento às minha perguntas acima uma última: Quantas vezes a Vale valorizou apenas pela valorização do minério de ferro?

Um sistema de espionagem é descrito nos três últimos capítulos do livro, mas são tão curtos, que não trouxeram qualquer informação concreta. E este é inclusive outro problema do livro: Seu tamanho.

Boa parte (eu estimo em 40%) do livro são documentos, a cada capítulo são gastas duas páginas pretas (bem dramáticas!), e ainda existem imagens de Xerox espalhadas no meio do texto, assim, de leitura efetiva o livro tem aproximadamente 150 páginas, acrescentando a isto o espaçamento grande e a letra enorme, ele acaba tendo pouquíssimo conteúdo.

Nestes capítulos sobre espionagem há um último sobre o PT, o que um capítulo sobre espionagem petista faz em um livro sobre privataria tucana vai além da minha compreensão!

Não recomendo.
Luca 06/02/2012minha estante
Eu não li o livro ainda, pretendo ler. Mas já estou com a impressão de ser um livro ruim, onde tem simplesmente a função de atacar uma pessoa ou um partido, e não a função de explicar (como induz o título) os erros da privatização como um todo. Eu acredito que as privatizações trazem benefícios tanto para população quanto para o governo , pois as empresas produzem mais, diminui o funcionalismo público e gasto com maquinário, consequentemente, em teoria, deveríamos pagar menos impostos, geram mais empregos formais, onde o governo ganha descontando inss sem ter que pagar salário, e arrecada mais em impostos do que lucraria se mantivesse essas empresas estatais, sem esquentar a cabeça, claro tem o lado ruim pro governo que é menos um gargalo para desvio de dinheiro. Eu esperava que este livro mostrasse outra perpectiva na minha forma de pensar, mas pela sua resenha já vi que não vai servir de nada essa leitura. Obrigado!


Leonardo Marcel 23/01/2015minha estante
Durante a leitura do livro a impressão que tive é que o conteúdo não fazia jus ao título. Trata-se de um compilado de denúncias de lavagem de dinheiro via off-shores que para um desavisado seria tudo fonte das privatizações. Mas ao ler com um olhar mas crítico se percebe que ali estão muitos dos casos de corrupção que assombram o país em época passada. TRT-SP, desvios do INSS, auditores do RJ, Banestado, etc.
Não deixa de ser uma leitura interessante, mas a julgar pelo título e pelo rebuliço em torno do livro, o intento era atacar pessoas específicas e não revelar quaisquer fatos.




Ciro 25/03/2012

Deixou a desejar
O título é impactante. E só. A narrativa, embora bem construída, apenas sugere ter havido irregularidades na época das privatizações, mas não traça um panorama da economia à época, das razões pró e contra privatizações, não menciona o resultado destas, e nem apresenta argumentos substanciais de que foram efetivamente constatadas irregularidades.
A propósito, todo o livro parece um ataque pessoal a Serra, e uma explicação do Autor, de que não teria se envolvido em nenhum escândalo de venda de dossiê.
Em resumo, acho que uma obra que visava destrinchar irregularidades cometidas naquele momento, deveria ser mais denso, e mencionar outros fatos e provas.
Por outro lado, é sempre bom ler qualquer notícia que ajude a formar opinião acerca das pessoas eternamente no poder, no governo, na oposição, etc.
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Renata 02/01/2012

A verdade vem à tona
Uma triste aula sobre lavagem de dinheiro, tráfico de influência, saque aos cofres públicos… Essa obra de não-ficção, capítulo sujo da história recente do Brasil, é leitura obrigatória para todo cidadão que deseja ter uma visão realista do nosso meio político, livre da manipulação da mídia coronelista brasileira.
Fartamente documentado, o livro não se trata de denuncismo barato, mas sim do escancaramento de fatos sujos que não podem ser ignorados.
Seu conteúdo merece ser encaminhado formalmente às autoridades competentes, para que alguma providência seja tomada. Não é justo para com as futuras gerações de brasileiros que deixemos essas denúncias simplesmente passarem em branco.
O livro deveria ser referência de leitura obrigatória aos jovens em idade escolar.
Somente com informação ao alcance de todos podemos almejar alterar algum dia esse cenário torpe que está estabelecido na nossa cultura política.
Têco 10/01/2012minha estante
Excelente!




Tiago Lott 31/10/2014

Jornalismo investigativo de qualidade.
Não pense que "A Privataria Tucana" é apenas um livro sobre o PSDB. Não. O livro trás a tona boa parte do que há de no cenário do Poder, dentre eles Aécio Neves, Paulo Maluf, José Serra, Daniel Dantas, Verônica Serra e seu esposo, Celso Pitta, Ricardo Teixeira... Até traições internas do PT são apontadas no livro (apesar de o PT ter obra própria na editora).

O autor prova com documentos tudo que é alegado. Você se tornará um brasileiro mais esperto após ler esta obra.



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Jota 04/01/2015

A eterna luta pela manipulação
Antes de ler esse livro, é necessário conhecer a história do Brasil. Sem isso, será um livro cheio de informações inúteis, denúncias com documentos como prova, vários nomes que um dia já ouvimos na tv, etc.
Conhecer a história do nosso país é a forma de entender o motivo de todas esses crimes, dessas denúncias não serem investigadas e do apoio de parte da mídia aos envolvidos.
Só para relembrar:
O Brasil é fruto de uma colonização de exploração por Portugal, o qual não tinha recursos financeiros nem população suficiente para povoar o país. Grandes lotes de terras, conhecidas como capitanias, foram doados a nobres portugueses, os quais tinham a missão de investirem e desenvolverem as terras. Desde então, o país ficou marcado pelos latifúndios, com consequências marcantes até hoje em nossa estrutura política, econômica e social.
O Brasil viu diferentes formas de governo, acabou a escravidão, participação em guerras, mas poucas famílias comandavam o país.
O período relatado no livro, ou seja, o governo tucano (1994-2002) tem tudo a ver com a Ditadura Militar (1964-1985) e o cenário mundial da época. Durante a Guerra Fria, os EUA fizeram uma política econômica na América Latina para afastar o "perigo" de uma aproximação desses países com a URSS. Com o apoio americano (financeiro e militar), o continente viu ditaduras se instalarem, pessoas serem torturadas, partidos extintos e empresas de comunicação crescerem apoiando a Ditadura.
Com o fim da Guerra Fria, os EUA mudaram a política e buscavam a abertura econômica. No Brasil, os militares perderam apoio e aos poucos prepararam sua saída do poder. Foi preparada uma transição política, na qual, infelizmente, os políticos da Ditadura continuaram na volta da democracia. Exemplos: Sarney, influente político da Ditadura, foi o primeiro presidente na volta da democracia; José Maria Marin, ex-governador do estado de São Paulo, hoje, presidente da CBF.

Essa transição encobriu crimes e corrupção, mas a mídia, "sempre ao lado do povo", "imparcial", nada via. Quem não conhece a relação mídia e ditadura, pesquise para saber se pode confiar nessas revistas, jornais, e canais de tv que hoje se dizem democráticos.

A abertura econômica, conhecida como neoliberalismo, começou no governo Collor, mas foi no governo FHC que de fato se consumou.
Assim, todas as denúncias que o livro trouxe foram encobertas pela mídia e não investigadas pela justiça, pois os envolvidos usam de suas influências, conquistadas desde a Ditadura, para bloquear investigações.

E nessa eterna luta pela manipulação da sociedade, a direita e a mídia usam todas as armas para continuarem no poder, decidindo eleições, conquistando votos e manipulando pessoas a tal ponto de não enxergarem denúncias com provas, conseguindo assim, eleger os envolvidos como se nada tivesse acontecido.
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Orlando 12/05/2012

Cadê a Veja?
Esse livro contém sérias denúncias sobre a roubalheira que foi o processo de entrega de nosso patrimônio a poucas mãos e que deram o nome de privatização.
Apesar disso, a imprensa permanece calada, focando suas baterias num certo cachoeira e no eterno mensalão...
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Adamastor Portucaldo 04/11/2022

Privatizações vistas por um ?
Os tucanos começaram a desestabilização, vendendo algumas empresas, que na mão da ?iniciativa privada? se deram muito bem (Vale, Teles etc)! Inocente, o autor chama um golpezinho de onze milhões de reais de mega operação! Já estava em curso o mecanismo com desvios bilionários. Só uma refinaria em pasadena envolveu cem vezes mais grana!
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Carol.Heller 09/05/2012

Ruim
Mal escrito.
Cheio de erros. A ideia não é apresentada, desenvolvida e concluída, por isso fica muito difícil de acompanhar.

Eu estava super animada e curiosa, mas não deu pra terminar.
Donaldo 26/12/2015minha estante
É um livro com viés petista. E após os escândalos no PETROBRAS, no nos resta a dizer: volta PSDB!




Daniel432 05/01/2012

Santos do Pau Oco
Para quem acompanha o blog Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim, já sabia de bastante coisa contida neste livro, mas o fato do autor publicar os diversos documentos que comprovam o que escreve, torna o livro muito mais verdadeiro.

A onda privatista que assolou o Brasil nos anos do Governo FHC foi uma verdadeira vergonha, tendo em vista as facilidades oferecidas bem como os preços cobrados por diversas empresas, inclusive a Vale do Rio Doce, hoje chamada somente de Vale. Talvez, o primeiro erro do Governo Lula (em seu primeiro mandato) tenha sido não investigar a fundo a privataria ocorrida no governo anterior. O argumento para tal inação foi que o Governo Lula estava ansioso para mostrar ao "mercado" que sua eleição não traria nenhuma mudança nas regras do jogo capitalista.

O mais interessante de tudo o que o livro mostra é o fato de hoje o PSDB postar-se como paladino da moral e dos bons costumes e mais, como o PSDB ainda pode suportar o ônus de carregar em suas costas um político como o José Serra. Será que o PSDB tem medo do que o Serra pode falar se for contrariado pela sigla?? Eles são verdadeiros santos do pau oco!!

A leitura vale à pena!! Seja você contra ou a favor do PT, do PSDB, da Dilma, do Lula ou do FHC. É a nossa história, contemporânea sendo exposta ao sol.

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RafaelW 10/01/2012

Tá na cara que o fato do pessoal do Serra e do PSDB ter tomado conhecimento, em plena campanha eleitoral, que o autor estava fazendo esse livro foi decisivo para o rumo que ela tomou.
Vamos ver o que sai com todas essas denúncias. Vai faltar presídio no Brasil.
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Igor13 07/08/2023

Reenha de um livro que abandonei.
Li cerca de 20% do livro. Não aguentei mais. A questão não foi o conteúdo, mas o estilo do escritor: divaga demais!

Vou tentar o outro livro sobre o mesmo assunto: "O principe da Privataria".
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Dani Fuller 24/10/2014

Por um mundo com menos egoísmo!!!!!!
Existem todas essas provas e ainda tem gente tão ignorante e estúpida para ainda desejar que alguém do PSDB algum dia volte ao poder do Brasil?
Você não deveria nem deixá-los como síndico do seu prédio e para não dar azar se cruzar com um tucano na rua, deveria dar meia volta.

Eu não deveria ficar chocada com tudo que li aqui, mas fiquei. É assustador e surreal. É muita grana, muita e você ainda contando moedas para pagar o ônibus :P.

E claro que o mérito da roubalheira não é apenas de um ou outro ou de um partido ou outro... a questão não é essa e sim que além de roubar, eles se aproveitam e ainda fingem que nada de grave aconteceu.

Essas várias privatizações que rolaram com preços de banana... e o povo ainda apoia isso? E pior... vender barato, pois quem comprou boa parte de tudo foram empresas pertencentes a eles mesmos ou familiares ou amigos íntimos etc.

E incrível que para fazer coisa ruim as pessoas se unem de uma maneira espetacular... Ninguém enriquece sozinho ilicitamente... já parou para pensar nisso?
Quando é algo bom mesmo... ninguém chama você. Fato!

Uma pena que o livro em si termina de uma maneira bem realista... é tudo sobre vilões e a única vitima nisso tudo é o Brasil que sofre toda a vida por culpa de todo esse tipo de gente que só pensa no próprio umbigo. E isso não é só na política, está no seu trabalho, na sua família, no seu vizinho e em você mesmo. Não adianta apontar para o outro se você mesmo não faz a sua parte... ou a única parte que faz questão de fazer é 'ue todo mundo faz isso mesmo né.. rouba, sonega impostos, faz gato na luz, dá jeitinho em tudo que é lugar etc... para que eu vou fazer tudo certinho?'

Por um mundo com menos egoísmo!!!!!!

site: http://danifuller.com
Bruno 31/10/2014minha estante
Dani eu tenho esse livro encostado aqui em casa, e agora fiquei com medo der ler rsrs. Alguns dizem que a ignorância é uma bênção, eu diria que é uma maldição.
Adorei a sua resenha!


Donaldo 26/12/2015minha estante
Boa notícia: a maior parte do livro é fantasia do autor. E não sou eu que estou dizendo - basta ver o que está acontecendo na Lava Jato - os verdadeiros corruPTos estão no PT. Eles destruíram a PETROBRAS para conseguir a reeleição da Dilma-PT - e agora você vai pagar a conta.


Matheus 18/10/2017minha estante
Donaldo, você acha mesmo que a corrupção se restringe ao PT? Tucanos estão enrolados na Lava Jato até o pescoço e não serão presos. Quando você viu algum tucano atrás das grades? São blindados pela grande mídia e pelo grande capital.




mura 31/01/2012

Um livro bom. com a leitura podemos relembrar várias falcatruas da Turma do Serra na época das privatizações do governo FHC. Recomendo a leitura.
Luca 31/01/2012minha estante
Pode ter havido falcatrua, mas se a economia hj é a sexta maior do mundo, muito é pelas privatizações, pois abriram o mercado para produtos e serviços de qualidade, quebraram monopólios, equilibrou a oferta pela demanda de produtos, consequentemente houve o controle da inflação, que possibilitou que muitas pessoas possam fazer financiamento. O governo se aproveitou dessa situação lançando crédito fácil a todos, vendendo a ilusão de que todos ficaram mais ricos, só pq tem carro e casa própria, mas em compensação adquiriu uma dívida de anos a pagar, e mais da metade desses anos a pagar é juros, que o governo arrecada! E o que é feito com a arrecadação !!1,5 trilhão ano passado, que investimentos as estatais fizeram, ande por uma estrada federal, marque uma consulta pelo SUS, vá em uma escola pública.. etc, que estatal se compara com uma empresa privada hj !


mura 31/01/2012minha estante
Queria colocar esse comentário abaixo abaixo do comentário do Luca, mas não consegui, vai assim mesmo.

Não sei qual é o estado que você mora. Mas aqui no RS, pelo menos as Telecomunicações, que foram o carro chefa da era das privatizações, estão longe de oferecer um serviço de qualidade, sem falar nos preços cobrados. Sei que não nenhum um governo é "santo", mas livros como esse são essenciais principalmente em época de eleição para que os eleitores escolham o melhor entre os piores.


Luca 06/02/2012minha estante
Eu não li o livro ainda, pretendo ler. Mas já estou com a impressão de ser um livro ruim, onde tem simplesmente a função de atacar uma pessoa ou um partido, e não a função de explicar (como induz o título) os erros da privatização como um todo. Eu acredito que as privatizações trazem benefícios tanto para população quanto para o governo , pois as empresas produzem mais, diminui o funcionalismo público e gasto com maquinário, consequentemente, em teoria, deveríamos pagar menos impostos, geram mais empregos formais, onde o governo ganha descontando inss sem ter que pagar salário, e arrecada mais em impostos do que lucraria se mantivesse essas empresas estatais, sem esquentar a cabeça, claro tem o lado ruim pro governo que é menos um gargalo para desvio de dinheiro. Eu esperava que este livro mostrasse outra perpectiva na minha forma de pensar, mas pela sua resenha já vi que não vai servir de nada essa leitura.




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