A queda

A queda Albert Camus




Resenhas - A Queda


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Silver.Clara 24/04/2024

Quando você se acostuma com o modelo de escrita desse livro, desenrola bonitinho. Amo o jeito que tudo desse homem é um novelo de crises existenciais sendo desenrolado.
Desconforto é humano, tirar de algo simples um significado e muito algo muito bonito de se ver e experienciar.
É fácil deixar escapar os detalhes, essa é a graça, tem que parar pra ler, digo, parar mesmo. Eu adoro livros assim, apesar de não ter tempo o suficiente pra lê-los. Camus é uma sobremesa, eu diria.
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wafous 23/04/2024

Adivogado garanhao
Essa já foi uma leitura um pouco mais demorada, o livro é quase um monólogo já que se trata de uma conversa sem as falas do seu personagem(o leitor), mas é muito bom quando vc se acostuma e consegue focar naquela quantidade gigante de texto
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Claudia164 20/04/2024

O melhor livro que eu li até hoje!
Um monólogo que parece q minha alma está falando comigo mesmo, esclarecendo coisas sobre a sociedade e talvez até mesmo coisas q aconteceram na minha vida
Um personagem apático viveu uma ótima vida porém após um trauma aconteceu ?a queda (queda do paraíso)? pq ele não se perdoa, a imagem q ele tinha de si mesmo se destrói (gera crise existencial) vazio existencial
ele literalmente decai e há uma explicação de autoconhecimento tao clara que me deixa maravilhada
Eh um espelho da humanidade e isso é lindo simpelsmente muito identificável e pode ser um exame de consciência

?No final de toda liberdade, Há uma sentença.?

? E por que eu haveria de mudar, já que encontrei a felicidade que me convém? Aceitei minha duplicidade em vez de ficar desolado com ela. Nela me instalei durante toda minha vida. No fundo errei ao dizer-lhe que o essencial era evitar o julgamento. O essencial é poder permitir-se tudo.?

?A tristeza da condição comum, é o desespero de não poder escapar delas.?

É tarde demais, agora, será sempre tarde dmais. Felizmente ;)
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Mickael 18/04/2024

A Queda (de uma expectativa)
Ao contrário da maioria das resenhas que vi sobre o livro aqui no Skoob, não gostei da leitura. E sei que o problema sou eu mesmo rs, talvez eu não esteja no clima de Camus no momento. Mas dei a chance ao autor por conta do Estrangeiro e o Mito de Sísifo que foram fundamentais para mim. Sou apaixonado nos dois livros, e até por isso as expectativas deste aqui estavam altas. Mas infelizmente aconteceu com o A Queda o mesmo que ocorreu com A Peste. Não caíram no meu gosto. A Peste talvez por ter sido lido depois da pandemia. Mas esse aqui não me pegou. A sensação que ficou foi de que saiu do nada pra chegar a lugar nenhum.

site: @mickaelescrivinhador
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debskii 01/04/2024

Ler camus é sempre um surpresa! a queda me fez debruçar em reflexões desconfortáveis e instigantes sobre nossos papéis na sociedade. o protagonista confessa toda sua trajetória de vida, antes e depois do rio sena. a gente vê o amadurecimento do personagem e, consequentemente, a queda de sua vida e percepções. me perdi um pouco no final, mas ainda sim valeu a experiência. (:
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Albner 22/03/2024

A queda de um homem pela noção de ter defeitos
''A partir do momento em que temi que houvesse em mim qualquer coisa para ser julgada, compreendi em suma, que havia neles uma vontade irresistível de julgar.''

Inicio esta resenha com essa citação, pois ela expressa a mensagem que o livro quer passar. Já que na historia acompanhamos a historia de um ex-advogado no qual se autointitula um juiz-penitente. O que quer dizer um juiz que é tão culpado quanto o julgado e por isso pode julgar.

O livro não possui narração, apenas vemos as falas do advogado conversando com seu compatriota. Essa escolha narrativa demonstra como esse juiz-penitente, na verdade, está conversando conosco. A função de seu companheiro de conversa é instigá-lo para contar mais, mas que no entanto, ao fim descobrimos que ele iria nos contar tudo independente se quiséssemos ou não.

Ele confessa seus pecados, mas até ponto vai a confissão e passa a ser acusação? Pois pouco a pouco descobrimos um homem egoísta que não faz o bem para ajudar, mas sim para excitar-se. Essas atitudes vão se acumulando até ao ponto da confissão de que não ajudou um moça que suicidou-se. A partir daí percebeu que tinha algo para ser julgado. E então, sua queda começa.

Ao fim, ele não muda, a risada não cessa, ele continua usando os outros como forma de prazer, a diferença é que agora é um juiz-penitente.
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Mareufq 22/03/2024

Nenhum homem é hipócrita em seus prazeres.
"Uma só frase lhe bastará para definir o homem moderno: fornicava e lia jornais."

"À noite, nunca passo numa ponte. É uma consequência de uma promessa. Suponha, enfim, que alguém se atire à água. De duas uma, ou o senhor o segue, para retirá-lo e tempo de frio arrisca-se ao pior, ou o abandona, e os mergulhos retidos deixam, às vezes, estranhas cãibras."

"Tratava-se, repare bem, de algo bem diferente da certeza em que eu vivia de ser mais inteligente do que todo mundo. Tal certeza, aliás, é consequência, pelo fato de ser compartilhada por tantos imbecis."

"É preciso que algo aconteça, eis a explicação da maior parte dos compromissos humanos. É preciso que algo aconteça, mesmo a servidão sem amor, mesmo a guerra ou a morte. Vivam, pois, os enterros!"

"Quando deixava um cego sobre a calçada onde eu o tinha ajudado a aterrisar, saudava-o. Evidentemente, esse cumprimento não lhe era destinado, ele não o podia ver. A quem, pois, se dirigia? Ao público."

?[...] quando não amamos a nossa vida, quando sabemos que é preciso mudá-la, não podemos escolher, não é?
Que fazer para ser outra pessoa? Impossível, seria preciso já não sermos ninguém [...] Eu sou como aquele velho mendigo que não queria largar minha mão, um dia, no terraço de um café: 'Ah, meu caro senhor?, dizia ele, ?não é que se seja mau, mas perde-se a luz.' Sim, perdemos a luz, as manhãs, a santa inocência daquele que se perdoa a si mesmo.?

"Achavam que eu tinha um certo charme, imagine! Sabe o que é isto: uma maneira de ouvir sim como resposta, sem ter feito uma pergunta clara."

"não podemos afirmar a inocência de ninguém, ao passo que podemos afirmar com segurança a culpabilidade de todos. Cada homem é testemunha do crime de todos os outros"

"A verdade, como a luz, cega. A mentira, ao contrário, é um belo crepúsculo"

"Não é verdade, afinal, que eu nunca tenha amado. Tive na minha vida pelo menos um grande amor, de que fui sempre eu o objeto."

"Para deixar de ser duvidoso é preciso, pura e simplesmente, deixar de ser."

- Camus discute sua longuíssima lista de questões sobre a existência humana: a culpa; a religião; a moral; os enganos e os acertos; a incompetência do homem e suas decepções.

- ?Penso no romance em questão como um tratado sobre decadência existencial a partir de uma autocrítica do homem espantado com a fragilidade e a indiferença da própria existência humana.?

[?] será sempre tarde demais, felizmente.
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maelenaab 29/02/2024

Confissões e recomeços
Comecei lendo Camus com o Mito do Sísifo, mas logo fui convidada a recomeçar com A Queda e lendo a sinopse, confesso que esperava uma confissão muito elaborada sobre o suicídio que foi esse grande trauma na vida do personagem. Talvez por ficar sem coragem/disposição/possibilidade de ajudar, o mesmo se encontrou numa enorme reviravolta em suas questões e trouxe esse livro como confissão própria de tudo. É um monólogo e ele mesmo vem com a auto titularidade de juiz-penitente, trazendo vários nomes que a gente não espera nos discursos de moralidade, liberdade e justiça. No geral, eu gostei do livro e mais ainda por me perder/achar em alguns pensamentos!
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carolina 28/02/2024

O peso de ser livre
Ler Camus é entender o desconforto como parte da condição humana. Esse livro me trouxe a sensação de que é mais fácil ser justo consigo mesmo, ou seja, acolher as emoções, as vivências, as vitórias e fracassos, do que lutar conta elas. Sou tudo e não sou nada. Sou eu e não sou ninguém (isso ao mesmo tempo)
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Anthoni.Brunetto 18/02/2024

A queda
Terceiro livro da trilogia composta por O Estrangeiro e A Peste escrita pelo franco-argelino e prêmio Nobel de literatura Albert Camus.

Trata-se de um romance filosófico com as confissões do juiz-penitente e ex-advogado Clamence, que se muda de Paris para Amsterdã após alguns acontecimentos que o fazem refletir profundamente sobre sua existência.

Confesso que a leitura se tornou muito mais interessante porque participei de um clube de leitura que estudou o texto, pois se fosse uma leitura rápida e desatenta, muitos detalhes seriam perdidos.
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jafnaldo 16/02/2024

A gente é culpado e culpa e, por isso, julgamos e somos penitentes. A gente reconhece no outro aquilo que temos em nós, tá dentro e fora, a condição é incontornável, faz parte, mas, sei lá, acho que talvez falte solidariedade entre a gente pelas merdas da vida e isso não seria de isentar ninguém de responsabilidade do que fez ou tem que ser feito, mas de compreender que isso pesa pra qualquer pessoa...
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Yuri181 12/02/2024

A queda
A experiência transmitida por esta obra teve um impacto significativo em meus pensamentos. Quem não se autoavalia e evita o julgamento alheio? A reflexão presente neste contexto centra-se na influência da soberba e do orgulho internos, que podem servir como barreiras emocionais conduzindo a uma trajetória de evolução melancólica e solitária, ou, alternativamente, à conquista da liberdade. Mesmo diante de uma vida aparentemente destituída de sentido, buscamos exemplos em figuras já falecidas, talvez para nos inspirarmos, considerando que talvez não tenham tido tempo para realizar algo verdadeiramente importante. No entanto, o que seria essencial, quando nem mesmo temos clareza sobre isso?

Apesar de ser uma obra compacta, sugiro uma leitura pausada, pois cada capítulo e parágrafo possuem uma relevância única
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Flavia 02/02/2024

A queda é um monólogo em que o narrador, o juiz penitente, fala de si e de eventos importantes de sua vida. É também (ou principalmente) uma avaliação sobre a sociedade e o indivíduo.
É um livro fácil de ler, a leitura flui muito bem para um monólogo, com algumas reflexões bastante sagazes, chegando até a ser cômicas. Com certeza vale a leitura
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mar__ 28/01/2024

Simplesmente uma crise existencial a cada página ( amei!!)

a leitura é densa e segue um fluxo de narrativa bem diferente em forma de monólogo, mas não achei tão difícil de acompanhar como era o esperado?

foi o meu primeiro livro do Camus e me deixou com ainda mais vontade de ler outros!
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Ludmila 28/01/2024

No início achei que o personagem era louco mas, com a leitura completa, entendi que as mudanças que ele fez na própria vida e como ele fala de si mesmo são reflexos de um autoconhecimento enorme. Será que estou certa?
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