Amar, verbo intransitivo

Amar, verbo intransitivo Mário de Andrade




Resenhas - Amar, Verbo Intransitivo


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julia 04/04/2024

Li esse pra fazer uma prova sobre na escola, achei que seria mais entediante mas ate que gostei apesar da leitura ter sido um pouco dificil
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tatatalli 01/04/2024

Amar, verbo intransitivo
Estava há meses sem conseguir concluir leituras por conta das demandas da faculdade, e esse foi o primeiro livro que conseguiu me tirar desse período de ressaca literária. também foi o meu primeiro livro do mário de andrade, e foi uma experiência satisfatória.

no começo acabei me perdendo na linguagem dele, mas depois engatei na leitura e não consegui mais parar de ler. não é o meu livro favorito, e longe de ser, mas é um bom livro. :)
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isalimay 31/03/2024

Uma surpresa!
Confesso que ao iniciar a leitura achei que a escrita de Mário de Andrade seria um empecilho durante essa jornada pelo modernismo brasileiro. Porém, eu estava deliciosamente errada. Apesar de não estar acostumada com esse tipo de narrativa, que usa de linguagem coloquial como ferramenta, esse foi um dos pontos altos dessa leitura! Senti como se estivesse escutando uma fofoca escandalosa nos anos 20. O tema da história é inovador para a época e com certeza foi executado com muita maestria. Adorei a experiência!
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Leonardo807 28/03/2024

O título brinca com a gramática
É um livro de certa forma polêmico, tanto na época de 20, tanto atualmente porque os temas são sensíveis ? principalmente no tal do "amor". O que eu gostei muito neste livro é que nele já vemos alguns "testes" que o Andrade, como o uso de uma linguagem mais coloquial e do jeito falado pelo brasileiro.
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frida 26/03/2024

Bom objeto de estudo e divertimento
Gostei bastante das inovações do livro. Além da própria temática provocativa, o autor traz elementos da 1a fase modernista muito fortes, conversa com o leitor, insere sons, emoções, intenções, paradoxos. É um bom livro para se ler aos poucos, notando suas singularidades para o momento de escrita. Enfim, recomendo para quem tiver oportunidade de estudar o o contexto do livro antes!
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Karol Belai 19/03/2024

Transgressor
Se ainda hoje me choco com a sua forma escrita, imagino a revolução que foi quando foi lançado em 1927. Exótico, agressivo, denso, temporal. É isso.
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Evelliny Glauce 16/03/2024

É... razoável?
Eu li esse livro para uma prova de literatura e confesso que não teria continuado se não fosse por isso. A linguagem não é difícil, mas achei os momentos metalinguísticos, coisa que eu geralmente gosto, muito massantes, e o tédio me fazia muitas vezes me desconectar da linha de raciocínio do autor.
Não desenvolvi qualquer apego pelos personagens, fiquei aguardando uma cena em que a protagonista deixasse de me parecer uma ideia interessante e se concretizasse de fato mas não aconteceu, o que é uma pena pois senti que gostaria dela.
A essa altura preciso dizer que a história não me prendeu? Não é que eu seja o tipo de pessoa que necessita de um plot twist cabuloso ou algo do tipo, o problema é que a narrativa me pareceu distante, os cortes do narrador a todo momento e as poucas conversas longas entre personagens me fizeram sentir sempre a sensação de que falta álgo, de que é uma eterna introdução e nunca chega a história de fato. Enfim, não é um livro horrível, mas não me agradou.
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Maria.Eduarda 23/02/2024

Hm? não tenho certeza se entendi?.
Para mim a narração é ?enrolada? demais, deixando a história em si difícil de ser completamente entendida (também acho que não tenho intelecto o suficiente pra ler de primeira e entender tudo rs)
Achei a história em si bastante autêntica e as interrupções do autor para fazer comentários de certos momentos fizeram com que a narração ficasse ainda mais íntima do leitor. No fim, gostei do livro, mas não me prendeu tanto? não sei se recomendaria : /

P.S.: nunca na vida reli um livro pq acho que perde a magia do primeiro contato, mas nesse caso acho que ocorre o contrário: a magia só vem mesmo na segunda leitura kk
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Carla.Bastos 19/02/2024

Diferentemente de Macunaima, a escrita é boa de ler. A gramática é uma brincadeira nas mãos do autor, mas uma boa é agradável. A história é interessante. Uma prostituta (?) que ensina o amor a pedido do pai de um adolescente. Elza é maravilhosamente incoerente, romantica, alemã, sedutora. Carlos é tão menino que dói. Excelente.
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Karliani.Godoi 14/02/2024

Profundas reflexões
O livro nos trará um outro olhar sobre o conceito do amor. Aos olhos da governanta alemã, Fräulein. "Que, através da percepção aguda e válida, nos trás a mensagem viva acerca do mundo marcado pelo poder masculino".
Um livro muito profundo e de leitura muito fina !
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Dirlene Piagio 02/02/2024

Um marco do Modernismo literário brasileiro...
A história é boa, mas é muito previsível. O livro está ambientado em um tempo muito remoto: assim, é possível conhecer os costumes brasileiros da década de 20 e poucos anos - o que é incrível notar como pouca coisa mudou ?. Parece que o autor quis trazer uma crítica aos hábitos da sociedade burguesa da época. As personagens são bem construídas: senti um carinho enorme por Carlos e Elza e desprezo por Sousa Costa e Laura - típicos burgueses. A pequena Aldinha é irritantemente elétrica. Algo que chamou minha atenção: a frieza de Elza... Para mim, não ficou claro que ela fazia o serviço só por necessidades financeiras, parecia mesmo que ela se considerava detentora de um saber sobrenatural que precisava ser passado para os jovens ignorantes brasileiros. Será mesmo que alguém pode ensinar o amor se não amar primeiro? Mas, ela foi pega em sua própria armadilha. Não sou de Letras, mas gostei de tomar conhecimento da revolução que foi este livro. A editora traz uma série de textos com a trajetória de criação e edição, o que é muito interessante. O livro foi um marco do Modernismo da Literatura Brasileira - já deveria ter lido no Ensino médio, mas, naqueles tempos, só queria saber de quadrinhos, ficção e terror.
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@eu_rafaprado 01/02/2024

Amei!
Amar, Verbo Intransitivo: Idílio
Mario de Andrade - 5??
200 páginas, tempo médio de leitura 5 horas.

Este foi meu primeiro contato com a literatura de Mario de Andrade. ?Amar, Verbo Intransitivo? foi publicado em 1920 e causou escândalo.

O amor é algo que se pode ensinar?

Em São Paulo, Higienópolis, a família dos Souza Costa recebe uma governanta alemã chamada Fräulein. O dono da casa contratou a moça para ensinar seu filho Carlos a amar. Fräulein vive dividida entre razão e emoção. O lado racional tenta justificar o ensinamento do amor, mas é o lado emocional que faz com que a jovem cumpra a tarefa.

Adorei a escrita de Mario, que utiliza a linguagem coloquial para nos aproximar da história. No final, parece que estamos sentados na mesa de um bar, tomando uma cerveja e ouvindo uma grande fofoca.

Gostei de toda a descrição de como o amor nasceu em Carlos, e também do depois, como ele reagiu emocionalmente às descobertas com Fräulein, que em certa altura da história se mostra tão envolvida quanto ele.

?É esquisito: o amor realizado se torna logo parecido com
amizade...?

Uma crítica muito bem construída sobre a cultura dos novos-ricos brasileiros e uma verdadeira análise da sociedade paulistana na década de 20.

Adorei como no começo do livro, Mario faz um comentário sobre a quantidade de pessoas que conheciam Fräulein, e como o leitor agora se soma a esse número. Pois é, Mario, já se passaram mais de 100 anos desde a sua escrita, e agora eu também faço parte daqueles que conhecem essa pessoa intrigante.

Vale destacar a parte erótica, sutil, mas muito presente. Adorei ter descoberto essa preciosidade da nossa literatura.

#mariodeandrade #amarverbointransitivo
J. Silva 10/03/2024minha estante
??????




Giovanna1664 01/02/2024

Mãe do amor.
"Não da pureza tradicional, do conceito relativo ao pecado cristão está claro. É puro porque tem essa pureza da fatalidade. Tinha que suceder e não tem malvadeza consciente, impureza consciente nenhuma que o dite. É sincero, é fatal, é puro. Inda mais fácil de provar é a pureza idílica deste livro." ? Mário de Andrade

É a segunda vez que leio este livro, e sempre é um deleite ler algo tão brasileiro e original. Dizer que essa obra não é inovadora é uma mentira, a forma como é narrada, a linguagem cheia de "brasileirismos", o moralismo da família tradicional, o narrador onisciente que quebra a quarta parede, tudo nele grita moderno e icônico. Além de ter uma pitada de humor surreal que te faz dar boas risadas.

Nele temos como personagem principal Elza, nossa Fraulein, que é uma professora do amor, ou seja, uma mulher que ensina sobre amor, sexualidade, posse e consentimento a jovens rapazes ricos a pedido de seus pais. Esse ensinamento no entanto, é como um teatro onde essa moça se vê criando situações para ensinar Carlos, nosso personagem principal, as suas principais lições morais.

Temos então conflitos morais expostos de forma humorística e escancarada no livro, onde como personagens principais temos uma mulher da vida com 35 anos e um adolescente de 16 anos apaixonado pela governanta. Enquanto de fundo temos uma família rica brasileira vivendo em São Paulo em meio a uma grande massa miscigenada de povos imigrantes.

Mário então se aproveita desse cenário e personagens para criar uma história brasileira com pitadas de uma visão alemã e centrada em uma mulher estrangeira, imoral nos preceitos cristãos e cheia de sentimento de superioridade. E como é maravilhoso conhecer Fraulein e a forma como ela se protege e sobrevive no mundo.

Fraulein molda os homens bons da forma como a sociedade pede, em seu silêncio ela sonha com o seu futuro e com o seu amor, onde ela finalmente terá um amor transitivo direto.
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jsilveira 08/01/2024

Clássico
O único ponto de que não gostei no livro foram as digressões do autor durante a narrativa.

A obra é um clássico maravilhoso!
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