Amar, verbo intransitivo

Amar, verbo intransitivo Mário de Andrade




Resenhas - Amar, Verbo Intransitivo


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Antony.Trindade 18/02/2022

Idílio
Amar é verbo intransitivo direto.
Quem ama, ama algo ou alguém.
Não se ama e pronto. Amar necessita de complemento.
Esse foi o livro que li na Bíblia durante essa semana. Primeira fase do modernismo, a escrita coloquial.
Conta a história de um pai que contratou uma ?governanta?, com a ideia de ensinar para o seu filho de 15 anos sobre o amor na prática. Com iniciações sexuais. Família burguesa paulista da década de 20.
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Marina 15/06/2022

Li para a escola
Meu professor teve a pachorra de comparar Eduardo e Mônica com essa merda. Eu sei o significado e tenho que analisar pela época, mas dizer que em algum momento ouve amor é apelar demais.
Todo mundo nesse livro é insuportável, todo mundo, até o autor se intrometendo na história, ficava puta.
A parte mais legal é que todo mundo na casa tinha uma nacionalidade diferente e achei fofo.
Mas agora aquela puta da Fraülain no final do livro haaaaaaaaaaaaaa!!!!!
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Peh 31/05/2021

Amar, Verbo Intransitivo
Mário nos concedeu uma história inovadora (para os padrões da época) caminhando junto de uma nova estética na escrita. Buscando se distanciar de uma gramática normativa e estática, Mário aborda uma linguagem mais próxima ao cotidiano, mais próxima da classe menos elitizada.

A história é simples ? uma mulher é contratada para ensinar sobre o amor para um jovem ? mas de potencial absurdo. É uma bela construção narrativa. Não se equipara aos grandes clássicos literários, mas tem o seu valor.

Se, por um lado, a linguagem usada é inédita, e por isso é saborosa, por outro é azeda. Em muitos momentos as palavras soaram apressadas, atropeladas, se atravessando umas no meio das outras, tornando a leitura meio cansativa. É uma escrita que se distancia da regrada, mas, infelizmente, não funcionou tão bem para mim.

O final foi o que mais me agradou. Não tem nada de especial e, justamente por isso, me deixou admirado com a leitura. Sentimos um gostinho de "tarefa cumprida", etapa encerrada. Ah, o amor...
brenda 31/05/2021minha estante
essas palavras me impulsionaram a terminar (:




Dri 30/11/2022

A sociedade paulista de Higienópolis
O que eu mais gostei dessa obra foi observar o que Mario de Andrade entendia por português brasileiro. O autor modernista era quase um militante do idioma nacional e fica evidente como ele experimenta isso nesse romance, chegando até a exagerar um pouco nos brasileirismos. Além disso, o enredo me prendeu pela crítica à hipocrisia da "família tradicional". Uma obra do passado que, com uma adaptação ou outra, poderia ser um retrato fiel do presente.
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Karliani.Godoi 14/02/2024

Profundas reflexões
O livro nos trará um outro olhar sobre o conceito do amor. Aos olhos da governanta alemã, Fräulein. "Que, através da percepção aguda e válida, nos trás a mensagem viva acerca do mundo marcado pelo poder masculino".
Um livro muito profundo e de leitura muito fina !
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Carolina 20/07/2021

Polêmico e confuso.
Herdei esse livro do meu avô e li porque quero ler tudo que têm na minha estante. A sinopse dele já é polêmica mas era algo bem comum na época em que este clássico foi escrito. No ínicio eu estava achando a escrita do autor bem confusa mas depois fui entendendo e passei a gostar. Não é um clássico que flui e esta edição é bem antiga também, o que não ajuda.

Gostei de conhecer a família, de algumas mensagens passadas no livro (não todas por motivos óbvios), e apesar do casal ser totalmente errado, gostei da história deles e do final. Foi uma leitura lenta, mas no final gostei.
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CSK 12/10/2022

Não é meu preferido do autor. Tentei uma releitura (faço pouco isso) e novamente o achei cansativo.
Se destaca pelas inovações de linguagem, mas só.
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Eicassiano 27/04/2021

Viver e não ler Mário de Andrade é viver pela metade. Em algum momento da vida seja qual for leia Mário de Andrade, é um sentimento único.
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Ca Melo 01/08/2016

Amar, verbo intransitivo - Por Mário de Andrade
Neste semestre no curso de Letras, tenho a matéria de Literatura Brasileira I, que enfoca o Modernismo, especificamente o modernismo paulista, assim, um dos grandes autores estudados é Mário de Andrade. Essa obra é o primeiro romance do autor e vou contar um pouco da minha experiência de leitura e ainda acrescentar algumas informações durante a aula.😉
Mas eu só queria saber neste mundo misturado quem concorda consigo mesmo! Somos misturas incompletas, assustadoras incoerências, metades, três-quartos e quando muito nove-décimos. Até afirmo não existir uma só pessoa perfeita, de São Paulo a São Paulo, a gente fazendo toda a volta deste globo, com expressiva justeza adjetivadora, chamado de terráqueo. (Pág. 58)

O livro foi escrito em 1923, porém só foi publicado em 1927, é um livro que usa muito do recurso das cenas, criando assim um efeito cinematográfico. Não por acaso, a história ganhou uma adaptação com o filme nacional Lição de Amor.

Um dos aspectos diferentes na história é a presença constante (e até mesmo muito irritante em várias passagens) do narrador, chegando até mesmo a ser considerado um personagem na própria história, uma das figuras centrais junto com a alemã Fräulein (senhorita em alemão). Esse narrador possuí elementos pedagógico, moralista e vanguardista, ironiza a primeira matéria que está narrando, é interveniente e abusivo, toma a cena.

Eu não sei se alcançar a felicidade máxima, extasiar-se aí, e sentir que ela, apesar de superlativa, onda cresce, e reparar que onda pode crescer mais… isso é viver? A felicidade tão oposta à vida que, estando nela, a gente esquece que vive. Depois quando acaba, dure pouco, dure muito, fica apenas aquela impressão do segundo. (Pág. 73)

O livro é intitulado como idílio, que segundo o dicionário Michaelis pode significar:

1 Pequeno poema, cujo assunto é geralmente pastoril, mas não dialogado como a écloga. 2 Sonho, fantasia, devaneio. 3 Amor poético e suave. 4 Entretenimento amoroso.

Eu acredito que as definições 2, 3 e 4 são as que mais se enquadram na história, já que Felisberto Souza Costa contrata a alemã Fräulein com o intuito de iniciar a vida sexual do filho Carlos de 16 anos. Como o trato é somente entre a mulher e Souza Costa, é necessário que ela tenha uma ocupação de fachada, então ela também é preceptora, governanta, professora de música e línguas.

Porém quando as verdades saltam do coração, nós homens intelectuais lhes damos o nome-feio de confissões. (Pág. 88)

Assim Fräulein vai trabalhar numa casa em Higienópolis, bairro de burgueses na cidade de São Paulo, parece meio estranho um pai levar uma prostituta para dentro de sua própria casa para iniciar a vida sexual do filho, essa casa em que grande parte da história se desenvolve, exceto por 3 cenas externas. Dentro do contexto histórico da época isso é muito normal já que no século XIX, momento em que a teoria do evolucionismo de Charles Darwin é desenvolvida, as políticas higienistas, entre outras medidas, tinham a finalidade de sanar doenças e epidemias. No caso da história, a justificativa para a sua esposa aceitar Fräulein em sua casa é para evitar que o filho pegue sífilis na rua, sendo o lar um lugar mais seguro para ter relações sexuais.

A figura de Fräulein tem algumas características muito próprias, ela sente orgulho da sua profissão, (sim, ela é uma prostituta altamente racionalizada), é uma pequena burguesa, mulher culta e se sente um pouco superior que os demais empregados da família. É uma representante da ambiguidade da transição entre as classes popular e alta burguesia. Ela possuí traços semelhantes à figura do próprio Mário de Andrade, que tem um discurso nacionalista e o quadro idílico típico da Alemanha, literatura e a natureza. Uma curiosidade é que o título da obra seria “Fräulein”, mas o autor optou por “Amar, verbo intransitivo” o que subentende-se que é um amor que não espera ser amado de volta, que não é correspondido, em contraposição com o verbo amar que é transitivo (sim, Mário de Andrade ainda nos dá uma aula de gramática, rs)

Outro ponto que merece atenção é a língua, que começa a ficar instável ao longo da história, o autor utiliza o tupi e o português popular para se aproximar do “público” brasileiro (além de ser uma antecipação para o seu próximo livro “Macunaíma”), o alemão causa um efeito de estranhamento e o francês caracteriza o estilo burguês da cidade.

O livro é bem curto, mas não dá para considerá-lo com uma leitura fácil, eu pelo menos não achei, se não fosse pela aula vários pontos para mim teriam passado em branco. Eu achei a história interessante, mas não gostei tanto assim, por ter que “decifrar” alguns pontos para entender a ironia em algumas cenas e o significado também. A história possuí algumas reviravoltas e revelações que são muito curiosas e que óbvio não vou contar para gerar curiosidade em vocês!

Eu recomendo o livro da minha professora que é doutora e especialista na literatura brasileira e tem um livro que aborda uma análise mais profunda da leitura desta obra

site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2016/06/07/amar-verbo-intransitivo-por-mario-de-andrade/
Day 29/07/2017minha estante
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Thay 16/07/2020

A maneira como a narração foi concebida me pareceu melhor que a trama em si.
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Tati 19/07/2010

Amar. Amar... Amar?
A filosofia invadiu o terreno do amor!
Por isso, para evitar um "desastre", Fräulein é contratada para ensinar à Carlos o amor. Não o amor que Sousa Costa pensava, o amor digno e sincero, superior!
Este é o enredo de "Amar, verbo intransitivo - Idílio" de Mário de Andrade, um romance modernista e que revela certa originalidade do autor.
Uma leitura, de certa maneira, fácil e irresistível, muito diferente do já escrito até esta data. Isso se dá, talvez, pelo modo de organizar as palavras e até mesmo o assunto, além, é claro, de não ser tão regionalizado como os pré-modernistas.

Sugiro a leitura a todos e, na minha opinião, não há melhor final do que o dado por Mário de Andrade, mas isso "ninguém o saberá jamais!"
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Martinha.Souza 04/09/2021

Um clássico
Uma família burguesa de São Paulo contrata uma governanta que tem a função de educar os filhos e principalmente iniciar a vida sexual do jovem adolescente Carlos.
Uma leitura interessante que nós mostra como as famílias se preocupavam com as aparências e esqueciam dos sentimentos.
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Nubia.Costa 22/08/2022

SOCORRO DEUS
Eu nem sei porque insistir na leitura se desde o começo eu já não estava presa e nem entendia nada com nada.
As vezes me sinto burra lento literatura brasileira ?
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clara 02/09/2022

é coisa que se ensine o amor?
mário de andrade conta essa história deixando claro que ELE está contando essa história. interessante ele se encaixar no meio da narrativa dessa forma, mas pra ser sincera, não sei até que ponto me agradou. não suporto fräulein e não queria saber das brigas das irmãs do carlos por causa de bonecas, mas vale a reflexão que a proposta me deixou, tipo, quando é considerado amor? é coisa que se ensine o amor?
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regifreitas 29/12/2021

AMAR, VERBO INTRANSITIVO: IDÍLIO (1927), de Mário de Andrade.

Entendo a importância de Mário de Andrade para a literatura brasileira, principalmente por sua participação nos eventos da Semana de Arte Moderna de 1922 - que ano que vem completará seu primeiro centenário - e como um dos principais teóricos deste movimento. Mas, obras como MACUNAÍMA (1928), e este aqui, não conseguiram cair no meu gosto.

Comecei a leitura com muita boa vontade, e estava até gostando no início. Mas depois a história não teve atrativos suficientes para me segurar. Lá pela metade já tinha praticamente me perdido. O enredo e os desdobramentos dos personagens não foram suficientes para uma obra de maior fôlego, no meu entender. Se fosse um conto, talvez o resultado tivesse sido melhor.
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