Othello

Othello William Shakespeare




Resenhas - Otelo


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souviini 08/02/2024

Impressionante a capacidade que William teve de desenvolver tão bem esse personagem. Otelo passou de um homem honroso, único, para uma pessoa completamente consumida pelo ciúmes e pelo ódio que nutria por seu rival!!
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Ci 26/01/2024

Feminicídio na época de Shakespeare era algo normal
Otelo é um negro que se tornou general e um homem de grande prestígio junto aos poderoso de Veneza. Capitão experiente, ganha dos turcos o controle de Chipre. Parte para lá levando sua esposa Desdêmona, que se casa com ele escondida de seu pai, por ser terminantemente contra a união dos dois devido a cor de Otelo. Além da esposa, vai também Cássio, seu tenente e homem de confiança, Iago seu alfere juntamente com Emília, sua esposa e criada de Desdêmona.
Lá Iago bola um plano para trair Otelo, que ele o odeio e finge ser-lhe fiel e lhe dedicar afeição. Inventa um caso entre Desdêmina e Cássio, ao qual Otelo acredita, e comete várias injustiças.
Otelo se revela um homem ciumento e possessivo, ao acreditar piamente nas palavras de Iago, sem nem confrontar sua esposa e seu tenente e amigo.
Estória triste, porém ainda bem atual no cenário mundial.
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Choquei.amo-te 24/01/2024

Livro muito bom, leitura consideralvemente rápida, podendo ser terminada em um dia, abordagem de temas como o ciúme e como esse sentimento pode desvirtuar um homem.
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Halanda.Debossan 20/01/2024

Primeiro contato que tenho com a escrita do Shakespeare. Achei bem tranquilo, é uma leitura rápida mesmo com a linguagem rebuscada.
Sobre o livro Otelo eu fiquei com muita raiva do Iago, gente que povo trouxa. Esse livro me despertou mais curiosidade por tudo que ele fazia de ruim eu fiquei curiosa pelo desfecho.
Tudo muito dramático, acho que é coisa do próprio Shakespeare mesmo.. e por conta disso achei que tanto Otelo quanto Macbeth são parecidos nas tragédias. No fim, morte é o que não falta. Para um livro clássico, foi tranquilo de ler. Recomendo para quem quer se aventurar pelos livros dele
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¨Cain¨ 13/01/2024

Exaltasamba - Calma Amor ?
Finalmente lendo Otelo!
Por muito tempo quis ler este livro, mas me arrependi levemente. Talvez fosse minha expectativa, mas aconteceu.
Otelo certamente é um caos, o homem menos confiável que eu já vi em um livro. Sem pensamento próprio, se deixa levar facilmente. Estava gostando do romance do casal, até o Iago aparecer.

Recomendo o livro, mas Shakespeare tem melhores.

"Minha tola maravilhosa! A maldição consumiria minha alma se eu não a amasse. Mas eu a amo! E, se um dia deixar de amar, o caos retornará.
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Mari 07/01/2024

Confesso que a cada leitura que faço de Shakespeare eu me apaixono ainda mais por cada obra. O livro é de leitura rápida e fluida, em que você se envolve com a história desde o início.
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Nezuminos0 04/01/2024

Os sentimentos nos regem
Muito bom! Iago esteve na sua pior era de inveja e conspiração, mas foi grandão como vilão, merecia um final- m*rt*- digno. Otelo poderia ter sido tanta coisa, mas foi um bobão influenciado por um cão que mordeu a mão do dono. Desdêmona e Emília, vocês mereciam melhor. E, Cássio, meu amor, que sina trágica por ser o melhor. Shakespeare como sempre colocando o melhor, ou pior, nos personagens. O cara é grandão em olhar humano.
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joao.vitor. 29/12/2023

Otelo – o ciúme, o poder do discurso e a fragilidade humana
Uma das peças teatrais mais emblemáticas de William Shakespeare, “Otelo” foi escrita, segundo especialistas, entre 1601 e 1604. Trata-se de uma tragédia, na qual, para além da temática do ciúme, o autor explora outras questões intrigantes e os traços psicológicos dos personagens, aspectos ainda tão atuais à existência humana.

A princípio, gostaria de comentar sobre alguns aspectos gerais sobre a edição que guiou minha primeira experiência de leitura com a obra supradita. A edição que li foi a do grupo editorial Penguin (2017, terceira reimpressão), e confesso que há um aspecto que não me agradou: a organização de certos elementos paratextuais. Pessoalmente, não obstante eu reconheça a importância da introdução e do ensaio para melhor compreensão da história e aprofundar as informações sobre determinados temas por ela abordados, acho que, no caso desta edição de “Otelo”, ambos (muitíssimo bem escritos, deve dizer) deveriam constar após a história principal, pois os dois contém spoilers significativos e são demasiadamente longos, o que pode afetar de forma negativa a experiência de leitura. Ademais, as notas de rodapé, que deveriam estar incluídas ao longo da história, na margem inferior, na verdade vêm ao final daquela. Não compreendo esta escolha, uma vez que tais notas de rodapé são explicativas, e, como diz o próprio nome, servem para explicar alguma informação sobre a história de forma mais detalhada. Contudo, um outro aspecto me chamou a atenção, e eu simplesmente amei: a linguagem literária. A linguagem shakespeariana em “Otelo”, bem como em outras obras do autor, surpreende - e creio que também seja mérito da excelente tradução de Lawrence Flores Pereira: às vezes rimada e irônica, outras mais melancólica, mas sempre repleta de poeticidade.

Sob outro enfoque, é fundamental destacar sobre a genialidade de Shakespeare na criação de personagens com características psicológicas tão interessantes e que diferem uns dos outros. Gostaria de destacar sobre alguns deles, Iago, Otelo e Desdêmona.

Comecemos com Iago, o principal antagonista da peça. Iago é um personagem complexo: pode-se dizer que seu malicioso plano é motivado, principalmente, pelo desejo de ascensão social - seu cargo é de alferes, cuja função, na hierarquia militar das forças venezianas, era basicamente a de anunciar a chegada do general (no caso, Otelo), e por isso ele ambiciona ocupar o posto de tenente (já exercido por Miguel Cássio); pelo desejo de vingança contra um suposto adultério cometido contra ele; e, acredito, pela mera satisfação em promover o mal – porém, desde que Iago esteja no controle da situação, como um titereiro que cuidadosamente manipula os movimentos de suas marionetes.

Dessa forma, acompanhar o “modus operandi” de Iago é concomitantemente surpreendente e estarrecedor. O vilão sabe, de maneira cautelosa, esconder as suas reais intenções, bem como sabe explorar muito bem as fraquezas das suas vítimas, para tentar convencê-las a colaborar, em maior ou menor nível, no êxito de seu plano: abusa do amor e confiança que sua esposa, Emília, tem por ele; aproveita-se do fato de Rodrigo ser apaixonado por Desdêmona, mulher de Otelo, e o persuade a ser tornar o seu principal cúmplice; alimenta o senso de autoinsegurança de Otelo, ao induzi-lo a sentir ciúmes de sua esposa.

É preciso ressaltar, também, a estratégia discursiva criada por Iago. Ele utiliza-se de um hábil jogo de palavras, geralmente com o uso de metáforas e de significado ambíguo, segundo a conveniência do momento. Por exemplo, se dialoga com Otelo, Iago põe-se numa condição subalterna - do servo que está a postos do seu senhor -, geralmente servindo como conselheiro de Otelo; porém, quando encontra-se com Rodrigo, 🤬 #$%!& mplice, o discurso de Iago deixa entrever certa exigência e autoridade sobre o primeiro; ao passo que, nos diálogos entre Iago e Emília, fica evidente o tratamento autoritário e misógino do marido para com sua esposa, demonstrando-se aí, inclusive, alguns aspectos da verdadeira natureza do vilão. Desse modo, Iago busca atrair a confiança das suas vítimas e esconder aquilo que, de fato, habita em seus pensamentos.

Outrossim, é possível afirmar que, ao criar o referido antagonista, Shakespeare faz, de forma sutil, uso da simbologia bíblica ao compará-lo com a serpente do jardim do Éden (Pereira, 2017, p. 19, Otelo. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras). À semelhança da aludida criatura, uma das representações de Satanás, que, para enganar Eva, oculta os seus verdadeiros propósitos, planta a semente da dúvida, e convence-a a comer o fruto proibido, causando, então, a origem do mal (cf. Gn 3,1-7), Iago também age com intenções dissimuladas, e suas palavras revelam a sua ânsia em assemelhar-se à Deus. Ele também planta a semente da dúvida nas suas vítimas, como se observa num de seus diálogos com Otelo: ”Vigie. / Eu conheço as tendências de nosso país: / Em Veneza, a mulher deixa Deus ver as farras / Que não ousa mostrar ao marido. Sua prática / Não consiste em não fazer, mas manter oculto" (Ato III, cena III, p.197-198); ou neste outro trecho: “Eu espero / Que considere minhas palavras como algo / Que vem do meu amor. Noto que isso o afetou. / Eu peço, não leia em minhas palavras nada / De mais grosseiro ou que tenha mais amplitude / Que a mera suspeita” (Ato III, cena III, p.198). No primeiro excerto, o discurso de Iago busca induzir (fazer “nascer” a ideia) Otelo a cogitar a possibilidade de Desdêmona, enquanto veneziana, ser traiçoeira e, portanto, ser capaz de cometer adultério (adotando também certo tom machista ao estereotipar as mulheres venezianas) – lembremos que Otelo é estrangeiro; enquanto no segundo, a estratégia de Iago é fazer parecer que ele, em contraste com a sua fala anterior, não quer realmente encorajar Otelo a suspeitar da suposta traição – mantendo a sua imagem de “amigo” - quando, na verdade, ele planeja justamente o contrário. Ademais, parece que Iago, recordando Satanás, tem prazer em encorajar suas vítimas a praticarem o mal contra si mesmas (e não de forma direta), à medida que ele, o manipulador, permanece nos bastidores, agindo como fosse um deus que controla, a seu bel prazer, o destino dos frágeis seres humanos.

Cabe dizer, ainda, que Iago é uma pessoa incapaz de amar. Talvez essa seja uma das razões mais contundentes para explicar as suas ações ao longo da trama. A Palavra bíblica é clara: “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4,8). Deus nos ama de forma tão grandiosa que, como a maior prova disso, deu a Sua própria vida através de Seu Filho Unigênito Jesus, para que nos fosse possível a salvação. E o próprio Jesus nos ensina que, assim como Deus-Pai nos ama, devemos amar uns aos outros (cf. Jo 13,34-35). Ora, Satanás, por sua vez, que é a fonte e personificação de todo mal, não foi capaz de amar a Deus, e por inveja, O traiu, passando a estimular o ser humano a fazer o mesmo. O vilão shakespeariano, de modo similar, percebe-se, não cultiva a virtude do amor fraterno: detesta seu inimigos, incentiva-os a praticar o mal e elabora estratagemas ardilosos para conseguir a sua ruína. Em certo trecho, o personagem chega a afirmar que o amor que Miguel Cássio sente por Desdêmona “é só a lascívia do sangue e a permissividade da vontade" (Ato I, cena III, p. 158), acentuando o caráter erótico de um sentimento que nem sequer é atributo do verdadeiro amor, mas tão somente do pecado da luxúria. Sua incapacidade de amar se estende também a Emília, que apesar de ser mulher de Iago, e de amá-lo a ponto de fazer as suas vontades (em verdade, impera entre o casal uma relação de submissão), frequentemente recebe um tratamento hostil do marido.

Outro personagem que se destaca por sua complexidade é Otelo, aquele que dá nome à peça. Otelo aparenta ser um homem de muitas qualidades: é um líder militar carismático, goza de estima e popularidade perante os militares de Veneza, é honesto, cavalheiro e fiel à sua amada. Contudo, aos poucos, acompanhamos o verdadeiro caráter de Otelo – de alguém cheio de virtudes, o Mouro se revela uma pessoa insegura, mais suscetível a sofrer enganações de outrem. Mas, curiosamente, um aspecto da personalidade de Otelo se mantém até o final: a sua habilidosa retórica. Característica que, para o bem ou para o mal, se mostra útil para tentar driblar as circunstâncias nas quais que se envolve.

Conforme supradito, Otelo é um personagem inconscientemente inseguro de si. E a peça teatral, creio eu, deixa indícios dos motivos que estimulam a autoinsegurança de Otelo, dentre os quais dois merecem ser frisados: a sua cor e origem, enquanto homem negro e estrangeiro em Veneza.

É interessante o modo como Shakespeare representa as relações étnico-raciais na tragédia de “Otelo”. O protagonista, enquanto homem negro, encontra obstáculos para (sobre)viver e ser aceito numa sociedade marcada pelo racismo. Pois, embora ocupe uma posição social que lhe permita desfrutar de certos privilégios assegurados às pessoas brancas, o povo veneziano, em especial a classe militar, parece tratá-lo com igualdade quase tão somente por conta de seus grandes feitos para a defesa da cidade italiana – relembremos o status de Veneza, uma grande potência marítima da época. Mas Otelo não deixa de ser vítima do racismo, que ocorre quase sempre de forma sutil. É o caso da cena em que Brabâncio, pai de Desdêmona, que rejeita com veemência a relação de Otelo com sua filha, acusa-o de praticar feitiçaria para convencê-la a se casar com ele (ato I, cena III, p. 150); outro exemplo são os inúmeros comentários humilhantes de Iago sobre o corpo de Otelo, geralmente associando à cor negra características relativas aos animais e com forte conotação erótica (o que atualmente, segundo a legislação brasileira, seria considerado como injúria racial).

Ademais, Otelo também é estrangeiro – a sua alcunha de “Mouro” recorda as origens do personagem, nascido em alguma região da Mauritânia, país situado no continente africano. Na perspectiva da sociedade veneziana, Otelo tem uma origem “bárbara”, e aqui estabelece-se um elo entre racismo e xenofobia, uma vez que o discurso sutil de personagens como Iago e Rodrigo reflete a aversão e a visão estereotipada sobre os estrangeiros, e neste caso, as pessoas africanas. Iago, por exemplo, não vê com bons olhos a concessão de privilégios para cidadãos não naturais de Veneza, pois os homens do país estariam sendo desfavorecidos em face daqueles (Pereira, 2017, p. 36, Otelo. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras). É importante dizer que o fato de ter sido concedida a Otelo sua nova cidadania, é por conta de seus feitos como militar, posto que, segundo registros históricos, a cidadania de Veneza “não incluía a plebe, e só excepcionalmente incorporava o elemento estrangeiro” (Pereira, 2017, p. 272, Otelo. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras).

Assim, nesse sentido, as vulnerabilidades de Otelo o tornam suscetível a, progressivamente, acreditar nas cruéis insinuações de Iago e desenvolver uma obsessão ciumenta de Desdêmona. Porém, um detalhe significativo é que Otelo, cristão convertido, passa a adotar comportamentos contraditórios ao que sua fé professa. Sim, pois, como já aludido, Otelo prefere acreditar nas palavras de Iago, seu alferes, que nas de sua esposa, Desdêmona. Tal atitude de Otelo denota a falta de confiança em sua esposa, elemento que deveria ser crucial e construído de forma recíproca na relação de todo e qualquer casal; mas apenas Desdêmona confiava, de fato, em seu marido. Sempre fiel a ele, a jovem jamais criara suspeitas concretas de que houvesse cometido adultério, e nem sequer cogitou fazê-lo (o diálogo entre Desdêmona e Emília no ato IV, cena III, p. 238-240 - muito bem construído, aliás - é uma das provas mais concretas).

Considero Desdêmona uma personagem bastante interessante. Vejam bem, ela é uma das únicas pessoas a realmente se sensibilizar com Otelo – que sofre com seu estado de vulnerabilidade - o que se traduz, inicialmente (antes de contraírem o matrimônio), no interesse dela em escutar as peripécias do Mouro. Não acho que seja uma mera paixão entre os dois, pois, mesmo diante das acusações de Otelo sobre sua suposta aventura extraconjugal com Miguel Cássio, Desdêmona sustenta a sua verdade, e ainda continua a amá-lo. É uma mulher que cultiva as virtudes cristãs (além do amor, especialmente a humildade, a bondade e a paciência), e de certa forma, para as expectativas da época, tem um forte senso de independência, como recordam as ocasiões em que decidiu fugir da casa de seu pai com Otelo, e a insistência em acompanhar seu esposo numa expedição militar. Sobre isto, diz Pereira (2017, p. 39, Otelo. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras) que “o pedido em si mesmo já é incomum, contrário às regras militares, que proibiam a presença de mulheres nos acampamentos”. Penso que a principal intenção de Desdêmona, ao desejar acompanhar Otelo, era o prazer de estar na companhia do seu amado, sem a pretensão sexual. Como bem ensina-nos São Paulo (1Cor 13:4-7), “o amor é paciente, o amor é bondoso [...]. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor [...]. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

Não obstante o meu ponto de vista, confesso que, de fato, segundo a concepção social até então dominante, exigia-se que as mulheres cumprissem o seu papel feminino de obediência ao marido. Inclusive, a situação de Desdêmona (bem como de Emília, sua camareira) expõe a posição que a figura feminina geralmente ocupava na época - um lugar de silenciamento forçado, face ao privilégio masculino. E aqui retomo às atitudes de Otelo para com sua esposa: além de criar suspeitas infundadas sobre o seu suposto adultério, profere contra ela os mais agressivos impropérios, e - pasmem! - a Desdêmona não é sequer concedida a oportunidade de se defender da acusação. Ora, num caso controverso como este, notadamente imperam o abuso e a arbitrariedade. O amor é um sentimento poderoso, mas amor e confiança são duas faces da mesma moeda. Será, então, que numa relação em que não há confiança mútua, ainda pode resistir o amor?

Para concluir, deixo a minha recomendação da leitura de “Otelo”. A maestria shakespeariana em criar enredos e personagens concomitantemente intrigantes, tão próximos de nossa atual existência, aliada à sua singular poeticidade, é, de fato, incrível.
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clarafs 12/12/2023

Otelo
Eu não sou a maior fã de peças que existe mas posso dizer que agora gosto um pouco mais.
? O livro é basicamente a retratação da natureza humana da forma mais egoísta, influenciável e agressiva que tem. Nos mostra a mudança do personagem Otelo de um nobre à um assassino.
? Traz a reflexão que questiona até que ponto podemos confiar nos outros e que realmente devemos questionar tudo para não tirar conclusões precipitadas.
? Além de trazer a tona o que o ser humano se torna ao ser dominado pela raiva e ciúmes, acarretando em várias mortes ao final da história.
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inara. 10/12/2023

Não esperava
Não sei qm é mais doido nesse livro

eu achava q ia acontecer algo ruim mas nao imaginava ISSO
fiquei um pouco confusa no início mas com o decorrer do livro fui juntando as peças e entendendo tudo ?

Iago e Otelo seus doidos loucos.
#IhateIagoandOtelo
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Juliane4 03/12/2023

Otelo aborda temas universais, como ciúme, traição, racismo e a fragilidade da natureza humana. A história tem complexidade psicológica, personagens ricamente desenvolvidos e a exploração das consequências devastadoras da manipulação e da falta de confiança.
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ares 01/12/2023

Gostei dos personagens, principalmente do cassio e suas duas personalidades distintas.
A história em si é legal, a escrita é bonita, mas achei o final meio simplório demais.
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