Tristão e Isolda

Tristão e Isolda Anônimo...




Resenhas - Tristão e Isolda


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Reccanello 31/03/2022

Prolixo, repetitivo, até mesmo um tanto cansativo (teve horas que o bocejo foi inevitável), mas não deixa de ser um livro interessante (e até legalzinho) para conhecer um pouco mais sobre as lendas medievais e a romantização dos ideais cavalheirescos do Ciclo Arturiano.
Mauro 03/04/2022minha estante
Só tou gostando de ler coisa assim. Aguinha cm açúcar ?


CoelhaBabyGirl 29/04/2022minha estante
Eu simplesmente abandonei. Nem é amor de verdade, é poçãozinha bebida no desespero da sede


Lívia GM 17/09/2022minha estante
Este é o tipo de história que circulava oralmente na idade medieval, ela toma outras formas quando apenas lida. É normal que haja esse tipo de estranhamento, como o que você teve. Tive a oportunidade de escutá-la sendo narrada, é muito mais emocionante, e por isso me interessei em lê-la. Mas, de fato, quando lida, por vezes parece repetitiva.




Patry 04/09/2010

Tristão e Isolda
"Quereis ouvir, senhores, um belo conto de amor e de morte? É de Tristão e Isolda, a rainha. Ouvi como em alegria plena e em grande aflição eles se amaram, depois morreram no mesmo dia , ele por ela, ela por ele."

Assim começa o livro que me acompanhou a semana passada. Me encantei com a narrativa, que ao mesmo tempo que é simples e direta, é envolvente, pois dá a sensação que estamos ouvindo um trovador contando esta história. Me encanta também o jeito como tudo é dito, sempre com muita cortesia. Isso faz a gente ser transportado para outra época mesmo. "O Romance de Tristão e Isolda" é na verdade uma compilação de trechos da história (tanto em verso como em prosa) feitas pelo escritor francês Joseph Bédier no século XIX. O autor juntou tudo que encontrou, textos incompletos, e tentou fazer uma narrativa fiel à história de Tristão e Isolda. História tão antiga, que remonta da época que os registros escritos eram raros, assim quando os primeiros registros escritos foram feitos a história provavelmente já havia sofrido alterações, já que era transmitida somente oralmente. Para mais informações técnicas do livro clique aqui.
O livro relata a história do amor proibido entre Tristão, sobrinho e fiel cavaleiro do Rei Marc, e Rainha Isolda, os reis da Cornualha. Eles se apaixonam sem querer, ambos devotam muito amor e respeito ao Rei Marc, mas mesmo assim sofreram de uma paixão avassaladora a que eles não foram capazes de resistir. Paixão que lhes trouxe felicidade imensa e sofrimento sem fim. No livro esta paixão inesperada ocorre depois que eles bebem o vinho do amor durante uma viagem de barco de Irlanda até a Cornualha, quando Tristão levava a Isolda para se casar com o Rei Marc. O narrador da história se compadece do sofrimento dos amantes, em nenhum momento os trata como traidores ou infiéis, para o narrador são traidores todos aqueles que querem separar Tristão e Isolda, e o narrador se refere aos inimigos do casal com um ódio imenso. Eu achei bem curioso isso, pois Tristão estava tendo um caso com a esposa do Rei, mas em nenhum momento ele é mostrado ao leitor como traidor, chega quase a ser tratado como uma vítima deste amor que ele nunca pôde controlar. Eu gostei do ponto de vista do narrador, pois compartilho com dele. Tristão e Isolda foram vítimas do amor que os consumiu, que os fez cometer loucuras para saciarem a saudade que os perturbava. Quanto ao Rei, ele sabia de tudo, mas fingia que não sabia, assim não teria que punir os amantes como mandava a lei, com a morte. O Rei gostava muito de Tristão, cavaleiro que muito defendeu seu reino, e amava sua esposa. Mas um dia a punição veio, o Rei tinha que cumprir o seu papel diante do reino. Os amantes escaparam da morte, mas levaram uma vida de de sofrimento por alguns anos, até que o amor não era mais suficiente para dar-lhes forças para aguentar a vida no meio da floresta. Isolda foi aceita de volta pelo seu Rei. Tristão partiu. O sofrimento físico acabara, mas o sofrimento da alma veio com toda força. Eles sabiam que separados não podiam viver, não havia vida sem um estar ao lado do outro. E assim seguiram até o final, tentando conviver com um amor forte e impossível, amor que provocou felicidade sem fim e dor insuportável. Não vou contar o final aqui, na verdade o narrador já conta o final nas linhas iniciais do livro, mas não revelarei as tristes circunstâncias. Aliás, esta é uma característica curiosa da narrativa. O texto é permeado por "spoilers", o narrador vai nos contando que fulano ou sicrano vai morrer. Não diz como, apenas diz que mais pra frente o fulano vai morrer e de fato, ao longo do livro ficamos sabendo as circunstâncias da morte da personagem.
O livro me emocionou, senti alegria e tristeza. Torci pelos amantes mesmo sabendo que o trágico fim era inevitável. Chorei no momento da morte deles. Me encantei pela confiança que um nutria pelo outro, mesmo que em momentos de aflição eles chegaram a questionar o amor do outro, a confiança que existia entre eles sempre prevalecia. Era maior que tudo, era tão grande quanto o amor que os unia.
Depois de ler o livro fiquei com uma vontade imensa de rever o filme "Romance". Este filme retrata muito bem a história de Tristão e Isolda, o filme consegue traduzir a imensidão do amor que eles sentem um pelo outro. É uma adaptação alternativa, mas que consegue ser muito mais fiel à história do que o filme "Tristão e Isolda", que somente foi fiel à época em que a história transcorre e que fez uma adaptação que não conseguiu fazer jus a esta linda e triste história de amor.
Quem tiver a chance pegue este livrinho para ler. É um livro curto mas que conta uma grande história e nos transporta para outro mundo. Sou agora uma fã incondicional do amor de Tristão de Loonois e Isolda, a Loura.

Publicado originalmente no meu blog em outubro de 2009 :
http://blogdamarion.blogspot.com/2009/10/tristao-e-isolda.html
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Maciel 17/03/2021

Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda. De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos
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Rolinzinha 04/11/2020

O que vem antes do clássico?
Difícil descrever a leitura de obras nas quais se basearam os clássicos. Este livro é de fácil e rápida leitura. Um entretenimento pitoresco para quem busca aquele prazer gostosinho depois da leitura de coisa boa. Que nem beber arte quentinha numa caneca. Amei.
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Tamara Ferraz.As3Artes 15/06/2022

Romance que atravessa os séculos
É uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, da Cornualha e a princesa Isolda. A história se passa na Cornualha e também na Irlanda. É um romance que atravessa os séculos. Um clássico que vale a pena ser lido.
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@jaquepoesia 26/01/2022

De origem medieval essa lenda foi contata e recontada em diferentes versões ao longo dos séculos, e por isso é comum que em cada novo livro a história sofra algumas mudanças.
O início da origem da lenda teria vindo dos povos celtas, mas é possível ver Tristão até mesmo como cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur em uma das conjunções feita por alguns autores.

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Tristão é um cavaleiro a prestar serviços para seu tio o rei Marcos da Cornualha. Fica incubido de trazer Isolda para se casar com seu tio, mas ao voltar para Grã-Bretanha os dois bebem uma poção de amor e se apaixonam, indo contra seus fortes desejos os dois lutam para não ficarem juntos, mas... 📖
O que eu mais gosto nessa lenda é a dúvida que fica, será que iriam se apaixonar mesmo sem a poção, ou a poção foi só um empurrão do destino pois eles tinham que ser um casal?

Questões familiares, dragões, amor proíbido, magia, traição, sofrimento, desejo, ...seja qual for a versão eu amo essa lenda❤️
Se ainda não leu deixo a recomendação, dessa história que até hoje inspira escritores, poetas, pintores...
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jaquelinerss 25/10/2018

"Tristão e Isolda" é uma das gratas "obrigações" que me impõe o curso de Letras. Uma leitura de uma riqueza fascinante, principalmente, para mim, devido à possibilidade de visualizar os costumes, a organização e características de uma sociedade que já tive oportunidade de estudar, mas sob um viés acadêmico. Bonito ver como as diferentes manifestações se relacionam, se complementam, e ganham um sentido para além de seus moldes.
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Cacá 05/02/2022

Relido
Segundo livro na vida que me permiti reler pra lembrar da história (o primeiro foi um desastre pq a gente muda pesoalmente e eu tinha amado a história. Passou a ser uma decepção após a releitura). Diferente do que eu esperava, me surpreendeu MUITO e até me fez chorar no final (de novo). Gostei bastante!
Cacá 19/02/2022minha estante
Pessoalmente***




carstairs 24/06/2020

Confesso que, antes de ler, não me recordava absolutamente nada das adaptações que já havia assistido na minha vida. Então, eu não sabia o que esperar tanto do conteúdo quanto da escrita. Apesar disso, a leitura foi divertida e prazerosa. Contudo, como estou mais acostumada com livros mais intimistas, foi um pouco estranho ler um livro com um narrador observador “mais distante”.
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Bruno Oliveira 16/06/2022

TRÁGICO!!
Tristão e Isolda é uma das lendas celtas mais tristes que se tem conhecimento. Tanto que é até utilizada, junto com àquele outro casal shakespeariano, como exemplo-mor, arquétipo do Amor Verdadeiro fadado à tragédia já pré-estabelecida. E esta edição da editora carioca Francisco Alves (2007) traz exatamente tudo isso, contudo, a presente versão é aquela “envernizada” pelo Cristianismo, então, características próprias da cultura celta se mesclam com o viés ideológico do patriarcado conservador. Só para ficar em um exemplo disso: Isolda é a “pecadora ” maior, a personagem que sofre mais pelas suas “faltas” e a que mais é hostilizada pelas outras personagens do romance; Tristão é o “honrado”, o “bravo” que faz o que faz, mas ainda assim “está no seu direito”, percebes o disparate? Enfim, o texto é muito descritivo, é o narrador que vai nos contando os pormenores e intercalando, no seu narrar, as falas das personagens. Esse tipo de texto pode afastar os leitores mais “preguiçosos”, os mais acostumados com textos mais “arejados”. Há situações de “gato e rato” repetitivas, isto é, há vários causos de Tristão e Isolda tentando encobrir seu relacionamento de amantes perante o Rei Marcos, tio de Tristão e marido de Isolda, que são exaustivamente trabalhados e que beiram um pouco ao cômico, herança do “verniz” citado acima. Ainda assim, a história é muito boa! Vale a leitura (há gigantes, poções mágicas, dragões, decapitações e astúcia, muita astúcia no conto). Nesta edição, só faltou mesmo um bom texto de apoio, um texto que orientasse o leitor sobre o contexto histórico da lenda – não há nada, nem nas orelhas, nem na sobrecapa!!
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Tatið 29/07/2021

: Tristão e Isolda é uma linda história de amor com leves toques de fantasia, composta por um herói e uma donzela. A relação entre os dois jovens é de um amor puro e verdadeiro, cheia de encantos. O vilão na trama foge dos padrões, já que aqui o vilão que assombra o casal é o próprio amor considerado impossível.
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Maravapi 14/02/2016

Tristão e Isolda
TRISTÃO E ISOLDA foi inspirado numa lenda celta de amor do séc IX. De autor desconhecido, não se sabe se foi inspirado em fatos reais; descrito na região de Cornualha, península da Grã-Bretanha, narra o amor desmesurado de Tristão e Isolda durante o reinado do rei Marco, tio de Tristão, que também se apaixonou perdidamente por Isolda. Mas o destino arquiteta contra o amor dos jovens, quando Isolda é forçada a se casar com Marco. Encontramos além de amor maior do mundo, um ambiente de inveja, traição, honra, infidelidade e fidelidade, amizade verdadeira e renúncia. A partir dessa história surgiram outras inspiradas nela, como a de Rei Arthur e o triângulo amoroso existente, assim como a de Romeu e Julieta de Shakespeare. Gostei muito. Levado às telas em 2006 por Ridley Scott e protagonizado por James Franco.
Avalio em quatro estrelas
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DihMoraes 07/07/2021

Romance de cavalaria.
Como em todo romance de cavalaria Tristão e Isolda possuem as principais características de composição das lendas medievais: magia, seres mitológicos, exacerbação da aparência e personagens pertencentes a nobreza. Tudo isso coopera para o enredo, onde há o herói que desbrava aventuras vencendo duelos e seres mitológicos, e a heroína que como em grande parte das histórias, fica condicionada ao papel de prêmio, isto é, o herói mata um Dragão e em troca como prêmio ganha a dama. Isso me lembra um pouco da tragédia grega Édipo Rei, quando o herói decifra o enigma da esfinge e em troca recebe a rainha/mãe jocasta como prêmio.
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Vi 25/04/2021

O cálice do amor e morte
O slogam do filme de 2006 de Kevin Reynolds foi: ?Antes de Romeu e Julieta havia Tristão e Isolda?, e eu devo afirmar que nunca fui tão feliz de não ter nascido entre os séculos IX e XVI.

Eu que sabia o que esperar de um romance medieval, amor descompassado, idealização, saudosidade, traição e a cereja do bolo, morte. E mesmo assim, eu odiei. Levei cerca de dois meses para finalmente terminar essa leitura, e percebi que houve tantas reviravoltas e problemáticas que eu sequer me recordava de alguns pontos do livro.

Um livro não extenso, mas completamente recheado. Há de tudo que se imagina de um conto trovador ou de fadas, poções mágicas, batalhas, dragões, tempestades do mar e claro, um romance proibido. Listei apenas as coisas que realmente me agradaram ? ou que eu basicamente me recordo. E a maior surpresa é a leitura ser surpreendentemente maçante.

A história começa já confusa, com Tristão descobrindo quem é e abrindo mão de seu reino. O personagem começa carismático, não nego, mas depois de um certo ponto, eu mesma desejava que um traidor o degolasse. Depois de algumas mortes Tristão conhece Isolda e a ganha depois de matar um dragão, contudo sua missão era entregá-la a seu tio ? o Rei Marc.

Como se a clara atração dos dois já não bastasse, na viagem de volta ao reino ambos tomam uma poção do amor. E assim temos a trama de encontros e desencontros, amor e cólera, e muito melodrama formada.

É afirmar que o céu é azul dizer que eu detestei o livro, mas estou numa nova filosofia de só criticar o que eu realmente provei. Então fica aqui por escrito o meu ódio pelo trovadorismo.

Não recomendo o livro, reconheço sua importância literária e história. Acredito que ao menos trechos deveriam ser lidos, ainda assim eu desgostei bastante dele.

? escrita - ? enredo - ? reviravolta - ? abordagem de temas/desenvolvimento - ? favoritado
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Thata 18/07/2021

Nostalgia
Li quando estava no primeiro ano do ensino médio. Um projeto do governo para incentivar os jovens a leitura me deu por destino esse livro. Como eu amei. Me entreguei e chorei com os personagens. infelizmente não tenho mais o livro físico mas em meu coração ele permanece intacto com seu lugar insubstituível.
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