Dona Bárbara

Dona Bárbara Rómulo Gallegos




Resenhas - Dona Bárbara


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Ellie 18/04/2024

Conflitos
A época é 1929, ocorriam muitos conflitos de posse de terra, questões ainda atuais na América Latina. Disputa de terras entre uma mulher que tem suas próprias regras e um homem que quer seguir as leis.
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Adriana Scarpin 20/02/2024

Fui lesada pela Pinard, numa atitude de total falta de respeito eles não me enviaram a ecobaog em conjunto do livro pelos quais paguei, ao reclamar disso com a Pinard, além de me desrespeitarem novamente com uma ausência de pedidos de desculpas, recebi um texto passivo agressivo ainda mais desrespeitoso dizendo que eu receberia o código de rastreamento na segunda. Não recebi. O que leva a esse ser o quarto desrespeito que sofro pela Editora.
Quero o dinheiro de volta. É meu direito receber o dinheiro pelo qual não recebi. E mesmo isso não paga o quádruplo desrespeito que sofri.
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Consuelo 01/02/2024

Um clássico
Romulo Gallegos foi presidente da Venezuela por um curto período, deposto por golpe militar. 15 vezes indicado ao Nobel de Literatura. Essa foi a motivação para eleger a leitura desse título. Escolhi a edição de tradução do Jorge Amado. De cara, o que me fascinou foi o olhar fotográfico sobre as paisagens dos campos venezuelanos. Igualmente bonita as descrições sobre a vida, a alma e a sobrevivência do homem campesino.
De início, os personagens me pareceram bastante caricatos nas funções de mocinho, a mocinha pura de alma singela e indiscritível beleza, e os vilões. Embora se confirme, em vários pontos da história, a previsibilidade e o maniqueísmo desses elementos, também é possível mergulhar na dualidade de sentimentos e compreensão desses personagens, especialmente em relação a Dona Bárbara, cujo o passado trágico construiu uma mulher terrivelmente endurecida, que inserida num ambiente totalmente patriarcal, precisou recorrer a subterfúgios bastante questionáveis para impor o respeito que lhe proporcionaria alguma segurança. Por outro lado, a figura de Santos Luzardo me causou bastante antipatia em dados momentos, especificamente por seu sentido de superioridade de homem letrado sobre os costumes e tradições do campo. Para além dos dramas pessoais, a leitura está centralizada na análise e crítica política e social do recorte histórico em que a narrativa está inserida.
Enfim, um clássico é um clássico, e recomendo a leitura.
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Alexandre de Omena 20/12/2023

Clássico llanero
Reler Dona Bárbara foi de um prazer sem igual. A obra é referência para quem quer conhecer a escrita caprichada de um escritor que se debruça sobre o que deseja transformar em arte. O plano venezuelano nos é apresentado junto a uma história de amor e superação sem igual. Temos apenas que ter o cuidado de ler levando em consideração a época em que foi escrito e os preconceitos de então.
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Marcelo 12/11/2023

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
Romance clássico da literatura venezuelana publicado em 1929, o livro é considerado uma obra-prima do país.

A trama se desenrola em um ambiente rural da Venezuela, onde a personagem central, Bárbara, é uma mulher dominadora que governa suas terras com mão de ferro. Ela representa a força bruta e a natureza selvagem. No entanto, a chegada do sobrinho, Santos Luzardo, um homem educado e civilizado, desencadeia uma luta de poder e moralidade.

O romance é uma reflexão profunda sobre a dualidade entre o instinto primitivo e a civilização, representada pelo confronto entre Bárbara e Santos.

Apesar de ser um livro muito bem escrito, o enredo não apresenta nenhuma grande novidade. Acho que o livro é considerado um clássico devido ao estilo literário, a rica descrição da vida venezuelana nos llanos, a ambientação no interior do pais, com a qual o leitor quase consegue ver o que o autor se propõe a apresentar em suas cenas.
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Carol Martins 02/10/2023

Livrão!
Tá mas e eu que li esse livro imaginando a atriz de a usurpadora o estrelando? Rsrsrs
Pinard nunca erra né cara? Novelão dos bons. Escrita absurda. Podem financiar qualquer publicação deles pois são sempre jóias!
Melhor editora que traz obras esquecidas que são subestimadas! Eu só sei amar muito! ??
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Bruna 02/06/2023

Considerando que se trata de obra no início do século XIX, Dona Bárbara é um clássico.

Que prazer foi poder ter oportunidade de ler esse livro. As descrições das paisagens e dos personagens te levam a Lhanos, Venezuela, mas para quem é do interior, trás recordações do nosso sertão, que como na literatura as leis são feitas e cumpridas pela própria comunidade, devido a precariedade e descaso do poder público. Onde aquele que tem mais dinheiro é o manda e desmanda.

Além da questão da precariedade em relação às moradias, higiene e recursos naturais, sendo esse último dependente totalmente das mudanças climáticas.

Essa obra retrata a força de quem vive nessas regiões, que embora ficção não deixa de retratar o povo sofrido, destemido e determinado que todos os dias lutam para sobreviver.

Uma leitura que me prendeu do começo ao fim. Um presente que Rómulo Gallego nos deu.
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Vitoria 29/04/2023

A história do llano, com seus costumes e características. Santos Luzardo é o elemento que destoa, que busca se afastar do habitat.
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Gabi 13/01/2023

Para quem gosta de bons dramas
Fui apoiadora de D. Bárbara no Catarse e agora, depois de tanto tempo, finalizei a leitura dessa edição linda preparada pela Pinard. O enredo, por vezes complexo dado o número de personagens, corre para um desfecho que sela o destino da protagonista, de forma a traduzir as razões pelas quais se tornou quem era no cáustico cenário do llano venezuelano! Incrível!
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Marconi Moura 08/01/2022

8,0
Um "romance de cavalaria" no "llano" venezuelano. Uma aventura sertaneja bem ao estilo José de Alencar. Enredo agradável e estilo fluido, uma leitura bastante prazerosa.
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Debora 15/10/2021

Uma história dos llanos venezuelanos
Dona Bárbara foi escrito em 1929 e provavelmente o "lugar" que ele narra não existe mais, não naquela forma de uma terra de homens corajosos e fortes que tem muito a conquistar e manter, terra de gado bravio a ser capturado e selado como propriedade, terra de lugares ermos, ou lonjuras, a serem colonizados e mantidos. Porque o llano resistia ao "processo civilizatório" que dominava a capital da Venezuela. E aqui eu uso aspas no "civilizatório", pois era uma civilização que não levava em conta o modo de vida da gente daquela região.
É neste contexto, em que Dona Bárbara impera no llano, fazendo e desfazendo de acordo com sua vontade, que Santos Luzardo, que viveu muitos anos na capital e lá se formou advogado, volta á sua terra natal com o intuito de reconquistar sua fazenda e vendê-la, para mudar para a Europa.
É a partir do encontro entre estes personagens, no llano, que ambos se transformam aos poucos, um se tornando mais "civilizado" (no sentido do respeito a leis meio mal traçadas) e o outro deixando vir à tona sua essência llanera, o amor por aquela gente e seu modo de vida.
Este é um resumo muito breve de uma história interessante, que dificilmente será encontrada em outros livros.
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Toni 10/06/2021

Leitura 35 de 2021

Dona Bárbara [1929]
Rómulo Gallegos (Venezuela, 1884-1969)
Pinard, 2020, 400 p.
Trad. André Aires

O primeiro lançamento da Pinard é um encanto: edição garbosa, tradução esmerada, curadoria exemplar, editoração e projeto gráfico de encher os olhos—tudo feito para cairmos de amores (e com razão) por esta novata no ramo. Considerado um dos livros fundamentais da literatura venezuelana e escrito por aquele que hoje nomeia o prêmio literário mais prestigioso do país, “Dona Bárbara” é um novelão na premissa e no desenvolvimento, mas um grande livro na forma e na fatura da obra. Como uma espécie de sertão rosiano, com sua própria mitologia, cultura, leis, superstições e tipos, o romance nos apresenta ao “llano”, à “llanura” e ao “llanero”: espaço, estado de espírito e habitantes de uma paisagem que não distingue galhardia e brutalidade, selvageria e sociedade, a firmeza da terra e a intangibilidade do horizonte.

Partindo de uma história de rivalidade entre duas famílias e do ódio cultivado como legislador da ordem llanera, o romance compõe um quadro complexo no qual diferentes perspectivas de mundo e vida se encontram nas figuras da temida Dona Bárbara, “cacique” de El Miedo, e Santos Luzardo, herdeiro retornado das terras de Altamira. Com a preocupação de uma prosa regionalista imersiva, Gallegos integra ao lirismo de suas descrições (muito bem traduzido à fina flor pelo querido André Aires) causos, canções e expressões do imaginário social e topográfico do llano, mas sem perder de vista o novelo narrativo puxado por inúmeras forças.

Longe de trabalhar soluções fáceis ou de maior apelo para um público criado à base de revelações bombásticas & plot-twists, o autor preenche suas páginas com a vastidão inebriante de rios e charcos, e a atmosfera úmida de um tempo à margem do tempo. Para a década em que foi escrito, o romance surpreende, ainda, pela construção da figura altiva, encantadora e envolta em mistérios de Dona Bárbara. Entre as suspeitas que rondam sua história e seu poder sobre El Miedo lembro mais uma vez do Grande Sertão. Aqui também, como lá, diabo não há — existe é homem humano. Travessia.
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vannybs 15/03/2021

Muito bom. Uma história que se passa na zona rural na Venezuela em época de coronelismo.
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Carolina.Gomes 28/01/2021

Um bom novelão!
Considerado um grande clássico da literatura latino americana, o romance de Gallegos retrata a Venezuela rural dos anos 1920, a disputa pela terra, o poder do latifúndio, os vícios e virtudes do povo venezuelano.

Santos Luzardo retorna para o campo, após concluir os estudos, em Caracas. Seu objetivo, em princípio, é vender as terras em Altamira, mas lá chegando, resolve tomar posse do que é seu ao se dar conta de que tudo está sob o poder da misteriosa Dona Barbara.

A partir daí vemos a disputa entre o homem das leis e a mulher que tem seu código próprio e é respeitada e temida por todos.

É um bom novelão, com capítulos curtos e com narrativa fluida repleta de paixão, traição, intrigas e redenção.

A editora Pinard está de parabéns pela belíssima edição e por publicar esse clássico venezuelano. Gostei bastante!
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