Estrela da Vida Inteira

Estrela da Vida Inteira Manuel Bandeira




Resenhas - Estrela da Vida Inteira


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Andressa 08/01/2022

Manuel me relembrou o que é sentir
"[...]

Todas as manhãs o aeroporto me dá lições de partir:

Hei de aprender com ele
A partir de uma vez
- Sem medo,
Sem remorsos,
Sem saudade.

[...]"

Esse livro é maravilhoso, do tipo que a gente começa a ler e não quer mais desgrudar, que não quer parar até terminar de devorar cada página, confesso que em várias delas só consegui chorar.

Manuel tocou meu coração e minha alma, foi uma experiência sensacional, terminei desejando por mais, ansiando por mais versos, todo sentimento exposto e nítido em cada linha, neles encontrei beleza e sinceridade.

Manuel me conquistou, me fez rir, me fez chorar, me fez sentir saudades, me fez relembrar momentos, pessoas, e de sentimentos esquecidos, Manuel me fez sentir, me relembrou o que é sentir, e que por mais que talvez doa agora, sentir é bom. E essa talvez seja a beleza da poesia.
Francisca.Julieta 28/11/2023minha estante
Ola você sabe onde aperto para ler esses livros pfvr




Hélio Rosa 16/01/2009

Lira humilíssima
Trata-se, para mim, de um livro de cabeceira, fonte e origem de inspiração para viver tanto quanto para sonhar. A cada fase da vida, retorno a ele, para gostosamente reler.

É também uma poderosa ferramenta de trabalho em sala de aula, pois reúne toda a opus poética de Bandeira, pena que lhe faltem índices mais bem acabados, de nomes, títulos e de primeiros versos.

O que mais me agrada ultimamente é Os sinos, mas ainda leio com muito gosto Boi morto e toda a série dos Becos e sonho um dia, quando estiver bem velhinho, fazer um ensaio sobre o tempo em Bandeira, enfatizando as imagens da aurora e do entardecer.
Ioná 09/10/2010minha estante
Olá, Hélio...
Gostei da tua resenha e gosto mais ainda do Bandeira.
Adoro este livro dele.
Abraços


Hélio Rosa 13/01/2021minha estante
Hey, agradeço tua gentileza




Yuririn 06/06/2022

este conjunto dos livros de Manuel Bandeira é interessante, mas as vezes foi meio entediante e não gostei tanto dele quanto do livro "seleta em prosa e verso" relativo ao mesmo autor, publicado pela editora José Olympio. Este, embora não tenha os livros integrais, tem uns poemas selecionados que juntos tornam a leitura mais coerente, faz com que nós façamos mais conexões intertextuais e tem mais explicações de como/quando os poemas foram escritos. O "estrela da vida inteira" é interessante por ter as publicações integrais em ordem cronológica, então vc consegue ver o desenvolvimento da escrita do autor através das escolas literárias, dá pra ver mais da erudição do Bandeira e os livros que mais gostei nele foram "Libertinagem" e "Mafuá do malungo". No geral, acho q prefiro o livro da editora José Olympio, embora o estrela tenha uns poemas legais dedicados aos amigos do Bandeira (o livro "mafuá do malungo") e contenha "teresa", em Libertinagem, que é o melhor e mais engraçado poema, na minha opinião, hahaha, sério.
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Pedro 04/05/2011

Equilíbrio: uma resignação macia em Preparação para a morte, de Manuel Bandeira
“Qualquer tempo que já passou pertence à morte.”
(Da economia do tempo – Sêneca)





Lúcida é a formulação essencial de Saussure: “o ponto de vista cria o objeto de estudo.”. Nesse sentido, um ensaio (pura metalinguagem) sobre um poema de Manuel Bandeira deve ser extremamente cuidadoso, pelo risco sempre presente de poder cair em arbitrariedades, uma vez que não se deve desprezar de modo algum a trajetória poética desse poeta tanto quanto sua biografia e sua fortuna crítica. Em tom de desespero, o ensaio é como um médico do alem tentando diagnosticar, acirradamente, um paciente que sofre muito de uma doença que não existe. Por isso, o meu enfoque neste trabalho segue a citação de Goethe em Pandora, a qual se utilizou Adorno antes de começar a enunciar suas considerações sobre a forma do ensaio: “Destinado a ver o iluminado, não a luz.”. Frase essa que, aliás, parece vir de encontro à poesia de Bandeira.


Segundo Octávio Paz, “a poesia é entrar no ser”. O mundo diante da “verdade” é inefável. A linguagem produz efeitos de sentido que tentam impor uma ordem no caos; e a poesia é o exemplo perfeito dessa ordem, porque na tentativa de dizer o indizível, o diz, criando um novo universo – de sentido. Assim sendo, quando o leitor estabelece contato com um poema, dá-se aquilo que Paz chama de “comunhão poética” – que nos faz reconhecer nós mesmos no “irreconhecível”.


Entretanto, há o grave problema da ideologia. Otto Maria Carpeaux ensina que “os homens não sabem ler”. E não sabem, porque lêem poesia carregados de preconceitos ideológicos que lhes são incutidos culturalmente por outras formas de expressão, como os jornais, as revistas, a televisão, a internet e qualquer outro tipo de mídia que esteja vinculado à “modernidade”, em que a manifestação lingüística privilegiada é a “informação”. As desordens que ocorrem, geralmente, nas interpretações dos poemas, são fruto da incompatibilidade de querer explicar um sentido por outros pré-estabelecidos, que lhe são completamente opostos.


“O que mudou,”, diz Carpeaux, “tornando-se mais artificial, não foi propriamente a poesia, mas o mundo: a intenção poética permanece invariável, mas a transformação do mundo impõe ao poeta outra atitude.”. E continua: “(...) a poesia contemporânea é interpretada pelos leitores como a poesia do século XIX (...)”. “‘A poesia moderna é incompreensível’ significa, na boca dos leitores: ‘não é como a poesia romântica, não tem, para nós outros, função pública’.”.


Digo isso para apresentar o poema:

“A vida é um milagre.
Cada flor,
Com sua forma, sua cor, seu aroma,
Cada flor é um milagre.
Cada pássaro,
Com sua plumagem, seu vôo, seu canto,
Cada pássaro é um milagre.
O espaço, infinito,
O espaço é um milagre.
O tempo, infinito,
O tempo é um milagre.
A memória é um milagre.
A consciência é um milagre.
Tudo é milagre.
Tudo, menos a morte.
– Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres.”

(Preparação para a morte – Manuel Bandeira)


Uma primeira leitura equivocada desse poema, que poderia ser muito comum para um leitor leigo e desavisado da poética do poeta ou mesmo do estudo da literatura, seria ultra-romântica, concordando com o que afirma Carpeaux. Muito provavelmente, tal leitor poderia vir a dizer que se trata de um poema em que o eu lírico-poeta está em profunda crise existencial; louvando a delícia de viver ao expor todos esses sinônimos de vida e, até com um toque de indianismo, bucolicamente gozando do poder que é integrar esse universo milagroso, porém com a certeza de que a vida é efêmera e a morte, para seu total desespero, imanente e inconsolável; chegando até a ser irônico no último verso, como se dissesse: “– Bendita a morte! Que é o fim de todos os milagres...”, depois de uma voz que se enunciasse com euforia e rapidez, enfaticamente, em todos os outros exclamativos versos. Essa leitura estaria guiando-se pela idéia dominante do “desequilíbrio”, em que seria injusto que a balança caísse para o lado da morte com a desproporção evidente que há em relação ao peso do lado da vida.

Entretanto, para sucumbir essa tese, seria pertinente, primeiramente, atentar para os pontos finais; não há nenhum sinal de exclamação, apesar da contemplação explícita que os versos carregam. Além disso, o livro que abriga este poema é o último de Manuel Bandeira e em nada contradiz a poética que o poeta vinha adotando até então, com exceção do primeiro livro, “A Cinza das Horas”, em que, aliás, caberiam interpretações como a feita acima. Mas, o poeta, absolutamente, não mais faz versos como quem morre em “Estrela da Tarde”, apesar de que, na época em que terminou esse livro, a iniludível lhe estava mais próxima que nunca.


Medo de morrer todos nós o temos, no entanto, basta atentar para como o poema nos é apresentado no livro, para entendermos que o poeta está definitivamente seguro para se encontrar humildemente com a morte. Este último livro é dividido em seis partes; a sexta e última parte, que, aliás, chama-se “Preparação para a morte”, é onde se encontra o poema, que é o primeiro. Depois dele, há mais cinco poemas, entre eles Canção para a minha morte e Vontade de morrer, do qual transcrevo os últimos versos: “Sem ambições de amor ou de poder,/Nada peço nem quero e – entre nós –, ando/Com uma grande vontade de morrer.”.


Fica provado que é preciso ter uma coerência para entrar no universo de sentido do autor – diferente do universo físico e também do universo abstrato de cada um, que pré-estabelece as mais diversas ideologias. Ainda é importante ressaltar, dentro dessas considerações, que, além da propriedade que a poesia tem de nos revelar um sentido primitivo das palavras por algum motivo perdido em nossa sociedade, os signos bandeirianos adquiriram ao longo de sua linguagem significados muito próprios e propriedades bastante particulares que nos ajudarão na tentativa de desvendar a poesia em pauta. Comecemos uma análise possível.


Através do conceito que Jakobson expõe de “dominante”, pode ser sensato estabelecer a idéia do “equilíbrio” como central no poema. Primeiramente, essa leitura torna-se plausível se atentarmos para a semiótica presente no texto que pode nos ajudar a delimitar, de forma simples e abstrata, o conteúdo geral do poema. Pode-se, então, estabelecer-se a idéia do “desequilíbrio” como antagônica ao eixo fundamental que os versos pretendem (o “equilíbrio”).


Nesse sentido, é importante que nos concentremos com atenção, à primeira vista, no ritmo do poema. Pelo primeiro verso, nota-se que o tema da “vida” é relevante. Tal enunciação, “A vida é um milagre.”, utiliza-se do tempo “presente gnômico”; este tempo, de acordo com a Pragmática, ocorre quando o momento de referência é ilimitado e, portanto, também o é o momento do acontecimento – isso indica que, o momento de referência é um “sempre”, que está implícito; sendo assim, tal momento coincide com o momento do estado “é”. Portanto, essa frase, que se faz primeiro verso, é posta como sendo uma verdade absoluta, verdade essa que se assemelha muito com as proposições científicas que, pretensiosamente, acreditam afirmar exatamente a natureza das coisas: é como se o eu - lírico dissesse: “o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos.”.


Destarte, todos os outros versos seguem a proposição dessa primeira enunciação, com exceção dos dois últimos; desse modo, é evidente que o poeta quer propor uma lógica: se “a vida é um milagre”, então, “tudo é milagre”. De acordo com tal conteúdo, é interessante notar que o mesmo ocorre com a expressão: se, o ritmo poderoso e seguro do primeiro enunciado orna com o deste último, todos os outros versos, entre esses dois, são ritmicamente ordenados como notas musicais e coincididos como música: “cada flor” – “com sua forma, sua cor, seu aroma” – com “cada pássaro” – “com sua plumagem, seu vôo, seu canto”: “cada flor é um milagre” – “cada pássaro é um milagre”; “o espaço, infinito,” – “o espaço é um milagre”: “o tempo, infinito,” – “o tempo é um milagre”; “a memória é um milagre” = “a consciência é um milagre”. Entretanto, quando chegamos ao penúltimo verso, o tom muda; muda porque a palavra “tudo” é reiterada seguida de uma vírgula que já marca o traço adversativo, estigmatizado, logo depois, pelo signo “menos”. Deduz-se, dessa forma, uma dialética do poema: há uma tese que defende, do primeiro ao quarto verso, um pressuposto lógico guiado pela enunciação essencial “A vida é um milagre.”, que se contrapõe a uma antítese: “Tudo [é milagre], menos a morte.”; a síntese, por sua vez, pode ser exemplificada pelo último verso, que se coloca como a própria voz do poeta: “– Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres.” – aqui, a cadência de ritmos que vinha se fazendo até então, se extingue, abruptamente, para dar lugar a um novo tom cortante e seco, entretanto, calmo e sereno; resignado em toda uma maciez que, apesar de afirmar a morte, nada tem de fúnebre; pelo contrário, eleva a existência há uma essência que, em toda a sua plenitude o “guardador de rebanhos” nunca pôde sentir, mesmo deitado ao comprido na erva.


Neste ponto, para entendermos com mais clareza o conteúdo do poema, vale reavivar a nossa noção da idéia dominante, o “equilíbrio”. Há um verso que se mostra essencial para entendermos a manifestação lírica do poema: “A consciência é um milagre.”. Talvez seja a consciência o nosso traço definitivo para se viver culturalmente, porque é só através dela que ordenamos sentidos – característica fundamental das sociedades, pois é a partir deles que conseguimos preservar a nossa espécie. Em outras palavras, o ser humano só consegue sobreviver, uma vez que é capaz de articular a linguagem duplamente, se encontrar um sentido para a vida. Esse sentido, entretanto, depende daquilo que é mais sagrado para nós e principalmente para um poeta: a memória. E isso fica exemplificado claramente em poemas de Bandeira como Infância e Evocação do Recife. “A memória é um milagre.”. Parece lúcido afirmar que, se não lembramos, não somos; nem como seres individuais distintos nem culturalmente em uma sociedade. Não é a toa que Homero, o mais antigo poeta épico ocidental de que se tem notícia, inicia a “Ilíada”, dizendo: “Canta-me, ó deusa, do Peleio Aquiles/A ira tenaz, que, lutuosa aos gregos,/Verdes no Orço lançou mil fortes almas,/Corpos de heróis a cães e abutres pasto:/Lei foi de Jove, em rixa ao discordarem/O de homens chefe e o Mírmidon divino.”. Sem sua consciência e sem sua memória, Manuel Bandeira não poderia, definitivamente, ter sido o poeta que foi, pois sua poesia nasce plenamente da experiência individual, em que pensar é lembrar:


“Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Então me levantei,
Bebi o café que eu mesmo preparei,
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...
– Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.”

(Poema só para Jaime Ovalle – Manuel Bandeira)


Nesse sentido, Preparação para a morte parece demonstrar um balanço conclusivo da poética do autor; fazendo, assim, uma homenagem lírica à existência, existência que, no caso do poeta, serviu-se da Vida no seu sentido mais amplo, sem desperdiçá-la em um momento sequer, sugando todas as experiências que as milagrosas manifestações da matéria puderam lhe proporcionar à alma, como ilustram muito claramente poemas como Maçã. Diante desse ponto de vista, encontro a resignação macia que o poema oferece; posto que, a vida sem a morte seria um desequilíbrio puro e um total contra-senso. Afinal, ensina Nilton Bonder que a nossa alma é imoral, pois busca transgredir a natureza moral que o nosso corpo criou. Precisamos morrer, “Porque o homem de Neanderthal poderia ter morrido e desaparecido não fosse sua evolução, seu rompimento com a integridade de seu corpo para cumprir com destino que lhe deve ter sido profundamente penoso e ‘imoral’ – sua mutação e transformação. Só a alma transgressiva, só a traição evolucionária ao establishment do corpo e do corpo moral, resgata a verdadeira possibilidade de imortalidade.”.


“A vida é um milagre.”, e isso não é pouco. Primeiramente, porque a palavra “milagre”, colocada como sinônimo de vida, contradiz-se em alguns sentidos que nos são estigmatizados. Segundo o “Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa”, o significado de “milagre” é: 1. Feito ou ocorrência extraordinária, que não se explica pelas leis da natureza. (...) 5. Rel. Qualquer manifestação da presença ativa de Deus na história humana. 6. Sinal dessa presença, caracterizado sobretudo por uma alteração repentina e insólita dos determinismos naturais. Dessa forma, não há nada mais natural do que a vida, ainda mais com cada flor, com sua única forma, cor e aroma; cada pássaro, com sua única plumagem, seu único vôo e canto. Não há nada mais determinante do que o tempo e o espaço, pois são tão naturalmente infinitos; no entanto, são infinitos porque são milagrosos – tão eternos quanto Deus, tão sagrados quanto a fé que se depositou na “multiplicação dos peixes”. A partir disso, é simples perceber que o poeta está uma disjunção com os valores de vida e em conjunção com a morte. Novamente, o dicionário pode nos fornecer significado: bendito (...) 1. Diz-se daquele ou daquilo a quem se abençoou; abençoado: filhos benditos. 2. Bom, bondoso, benfazejo: criaturas benditas. 3. Feliz, ditoso; B e n d i t a a hora em que a vi! bênção (...) 2. Graça divina.


A morte, o anti-milagre, é para Bandeira, na verdade, mais um milagre, ou antes, o último dos milagres, porque é condição para a manutenção de todos os outros milagres – a vida: cada flor, cada pássaro...; o espaço, o tempo, as memórias, as consciências. Tudo. A vida, essa “agitação feroz e sem finalidade” ganhou uma prece. “(...) pode a noite descer./(A noite com os seus sortilégios.)/Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,/A mesa posta,/Com cada coisa em seu lugar.”.
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Hélio Rosa 31/01/2012minha estante
Caramba, Pedro, isto é uma resenha ou uma tese, cara? Fiquei com vontade de ler as notas de rodapé...




Alex Felix 06/10/2011

Para levar...
Outro dia me perguntaram que livro eu levaria a uma ilha deserta a fim de esperar o fim do mundo. Na hora eu não tive uma resposta. Pensei em alguns romances favoritos e em livros que eu ainda tenho como meta de leitura. Hoje, no entanto, repensando e buscando uma resposta àquela pergunta, "Estrela da vida inteira" me parece a melhor resposta de todas. Não posso dizer que é um livro que eu li porque esse é o tipo de leitura se renova a cada releitura. E também não é um livro que não li, pois já me deliciei muitas e muitas vezes com essas páginas.
Poemas de todos os tipos, de todas as fases, em vários formatos. Poemas até pra quem, como eu, ainda prefere a prosa.
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Rafa 07/01/2022

O cerco da morte e a beleza da simplicidade
Esse é um dos títulos de poesia mais importantes de nossa literatura e, obviamente, da língua portuguesa. Nele percebemos a evolução de um dos grandes poetas brasileiros. Para mim, nenhum outro nome da poesia nacional conseguiu êxito tanto nas formas fixas como no verso livre/branco. Para ler e ter como livro de cabeceira.
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Pietra.Castilho 16/05/2022

Estrela da vida inteira
Eu amo poesia, e conhecer a poesia de Manuel Bandeira me deixou encantada, a escrita, a forma que ele passa emoção com os poemas, eu achei incrível.
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Talles Azigon 01/08/2010

Estrela de Nossas Vidas
Manuel Bandeira é um dos maiores Poetas Brasileiros, isso é um fato. No livro Estrela da Vida Inteira temos reunidos toda a obra poética do autor do seu primeiro livro Carnaval até os poemas quem ele traduziu de vários autores. Acompanhe nesse livro a progressão da poética de Bandeira que se inicia no simbolismo e tem seu ápice em uma poesia livre, apaixonante, que fala da vida, da morte, das coisas belas e cotidianas da vida
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Ma 09/01/2010

Estrela da Vida Inteira
Uma coletânia de poemas de Manuel Bandeira.
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Sabrina 18/11/2010

Manoel Bandeira é um dos meus poetas favoritos. Li esse livro ainda cursando o ensino médio, e hoje ainda lembro do impacto que me causaram muitos versos. Livro para ler e reler A VIDA INTEIRA...
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Annie 11/01/2011

Resenha de "Estrela da Vida Inteira", por Ana Nonato.
Introdução: Estrela da Vida Inteira é uma coletânea que traz os livros e os poemas completos de Manuel Bandeira publicados durante a vida do mesmo, editada pela Nova Fronteira.

Estrutura: a poesia de Manuel Bandeira obedece ao Modernismo, sendo uma das únicas obras em que o autor se espelha em sua própria vida, e que tenha dado tão certo. Criativo, irreverente, com seu amor às prostitutas devido a sua doença, de certa forma a poesia de Manuel Bandeira é chocante e ao mesmo tempo fascinante. Dividido em 11 partes, são elas: A Cinza das horas, Carnaval, O ritmo dissoluto, Libertinagem, Estrela da Manhã, Lira dos cinquent’anos, Belo belo, Opus 10, Estrela da tarde, Mafuá do malungo e Poemas traduzidos, que demonstram os vários livros e facetas do poeta.



Análise
Sou um pouco suspeita para falar, pois sou apaixonada por este poeta. Destacando seu estilo irreverente, atual até hoje, e sua ironia tão fina, Manuel Bandeira é um poeta que me conquistou há tempos, junto com Mario Quintana e Carlos Drummond de Andrade. Posso destacar os poemas Chama e Fumo, Os Sapos (irônico em relação ao Parnasianismo e que foi lido na Semana de Arte Moderna de 1922), Vulgívaga, Desencanto (para mim o que mais descreve sua condição de morte anunciada)., Poemeto Irônico e Poemeto Erótico.

Link Original:http://odesafiodecadadia.blogspot.com/2010/12/estrela-da-vida-inteira-manuel-bandeira.html
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May 13/05/2011

Poemas perfeitos! Se aliados à experiências de vida mostra mais ainda sua integridade. Li e recomendo. Manuel tem uma graça própia que fica explícita nesse livro que é nada menos que a reunião de todos seus ótimos poemas.
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Márcio Moreal 02/09/2015

Inclassificável
O Modernismo de sua obra soa secundário diante de sua beleza. A métrica, a musicalidade, o tom confessional, mas universal, faz do livro pérola. Li aos 15 anos e, relendo, dia desses, descobri o quão atuais são as artes verossímeis.
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Mr. Jonas 29/01/2019

Estrela da vida inteira
A presente obra, publicada originalmente em 1965, reúne o trabalho de Manuel Bandeira e brinda os leitores com todos os elementos características do modernismo: a liberdade do verso e dos temas abordados, a fina ironia, a liberdade criativa e, sobretudo, a inspiração nas pequenas dores cotidianas.
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Renan 13/10/2020

Esta antologia de poemas Manuel Bandeira é uma das melhores antologias poéticas do Brasil.
Manuel Bandeira foi um grande poeta, e transitou tanto no modernismo "raiz", com versos brancos, sem métrica, como também desenvolveu poesia regionalista (pernambucana) de relevância, e também em estilos mais clássicos, como sonetos.
Nesse livro, inclusive, há um poema com uma rima exótica (rima entre palavras de idiomas diferentes), o que mostra o grande nível de cultismo de que Manuel Bandeira era possuidor.
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