K.

K. Bernardo Kucinski
Bernardo Kucinski




Resenhas - K.


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Mariana 19/10/2023

K. | Minha Opinião
Peguei esse livro emprestado do meu professor, pois ele disse que eu iria gostar, apesar de não ser do gênero que normalmente leio, ele disse que era um livro pesado, que trazia informações e reflexões sobre uma época ruim, e realmente foi tudo isso.
Tiveram muitas partes que me marcaram, como por exemplo, a sessão de terapia com a moça que limpava as casas onde matavam as pessoas, o momento em que julgam o emprego da professora e determinam que ela vai ser demitida por abandono a universidade, sendo que ela desapareceu por conta do governo, quando o K. levanta a reflexão sobre os nomes das ruas e daí a ficha cai.
Por mais que esse tenha sido um livro difícil de ler, por ser uma linguagem da qual eu não estou acostumada, é um livro com um peso enorme, que todos deveriam ler.
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oliveiralauras 16/10/2023

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Incrível, simplesmente magnífico. Me tocou em fragmentos minuciosos da minha alma, doloroso, mas fundamental.
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HCS378 09/10/2023

Para refletir
A leitura desse livro dói, as vezes fica lenta, as vezes mais rápida, mas sempre muito dolorida. Senti raiva em diversos momentos, com a injustiça, a maldade e a estupidez humana, mas no fim só restam memorias, e os que se lembram resistem.
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Thi 07/10/2023

Um pai em busca da verdade sobre o que aconteceu com a filha, "que foi desaparecida" em um dos momentos mais tristes e angustiantes da história do Brasil.
"Tudo nesse livro é invenção, mas quase tudo aconteceu." B. Kucinski
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Raissa594 05/10/2023

"Todo está clavado en la memoria/Espina de la vida y de la historia"
O texto já inicia avisando que "tudo nesse livro é invenção, mas quase tudo aconteceu". Frase que sumariza perfeitamente a história que vem a ser contada: a de um pai em busca da filha que foi desaparecida durante a Ditadura Militar. Permeado pelo luto e pelo desespero de um pai, a história conta a jornada desse senhor, judeu e sobrevivente do Holocausto, em buscas de respostas sobre o que aconteceu com a filha. Relata esse luto carregado de uma incompletude, como Timerman descreve, pois não há corpo para velar, não há desfecho,não há nada. Apenas uma eterna busca/luta por respostas. Não teve um capítulo que não me tenha doido o coração, mesmo aqueles que entendo terem sido escritos para mostrar a crueldade e falta de humanidade de quem participou da Ditadura. Porém, o que mais emociona é a culpa que o pai sente de não ter percebido o que estava acontecendo com a filha, a culpa por não ter "prestado atenção" e não ter conseguido impedir. Além de tantas outras coisas, como a reflexão feita em alguns capítulos sobre o esforço continuo para que esqueçamos o que aconteceu nesse período, para que enterremos o passado, mesmo que os corpos dos desaparecidos não tenham sido enterrados. É um livro triste, mas importante, porque não podemos esquecer, nunca, dos horrores da Ditadura Militar.
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Ramon 17/09/2023

Memória.
Nesse livro onde tudo é invenção mas quase tudo aconteceu, a ditadura civil-militar brasileira é relatada por meio do sentimento de um pai que lastima e se põe obstinado para compreender o sequestro da sua filha num sistema político onde se sabe o feito mas nada é comentado. O paralelo com o holocausto é muito bem inserido, os relatos de tortura psicológica com o pai e o relato da funcionária de limpeza à terapeuta têm nuances perturbadoras também.
Tem uma passagem no livro que fala sobre a tentativa do governo de "enterrar os casos sem enterrar os mortos", sem investigar, sem divulgar, sem punir. Deixando que torturadores saiam impunes e homenageados enquanto as vítimas são apagadas de toda civilidade e humanidade.
É bastante triste, é um livro que a gente já sabe o final mas que apresentam nuances da violência institucional que ficam na penumbra. Exige uma leitura atenta, apresenta diversas formas literárias.
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Renata @paraquemgostadelivros 23/08/2023

Em uma história de ficção, o autor mostra o desespero e a luta de um pai para descobrir o paradeiro de sua filha, que ?foi desaparecida? durante a ditadura militar do Brasil.
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Valéria Cristina 21/08/2023

Necessário
Em um livro realidade-ficção, Bernardo Kucinski relata a busca de um pai por sua filha desaparecida durante a ditadura militar brasileira. Um relato não linear nos mostra os caminhos percorridos por K em procura que conhecer o que de fato aconteceu. Foi sequestrada? Está presa? Morta?

Como sobrevivente do regime nazista na Polônia, não é raro que o protagonista faça correlações entre a situação que vive com a que viveu naqueles tempos de perseguição. Percorre os lugares onde sua filha poderia ser conhecida: sua casa, a universidade. Fala com amigos, familiares. Pede ajuda do aparelho estatal, de organismos internacionais e da igreja.
Vemos a angústia, o medo e a esperança de familiares e amigos de desaparecidos políticos. As informações falsas disseminadas pelo Estado, os oportunistas que procuram se locupletar com a desespero alheio. O cenário da ditadura nos é apresentado de forma concisa e direta.

Ao tempo em que empreende sua busca, K vai conhecendo a vida clandestina que sua filha tinha e depara-se com o silêncio de quem poderia ajudá-lo, bem como com a inércia da direção da USP.

Com uma técnica espantosa, Kucinski captura o leitor logo nas primeiras linhas, fazendo com que este rememore o período de opressão e de torturas precisamente remontado por conta de uma narrativa pungente e avassaladora.

É um livro necessário em tempos de desconhecimento político.

Bernardo Kucinski (São Paulo, 1937) é um jornalista, escritor e cientista político brasileiro. É colaborador do Partido dos Trabalhadores e professor da Universidade de São Paulo, onde ministra a cátedra de jornalismo internacional, entre outras. Trabalhou como assessor da Presidência da República durante o primeiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva.
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JAssica.Leituras 13/08/2023

Que livro angustiante. É muito triste ver a busca do pai pela filha no início, do corpo dela ao meio do livro e ao final ele se contentar pelo menos com uma notícia. O capítulo que fala sobre os nomes dados as ruas, me fez refletir muito. Enfim, livro triste, porém excelente leitura.
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carbononh 13/08/2023

"Tudo neste livro é invenção, mas quase tudo aconteceu"
Este livro é absolutamente incrível. Delicado e sensível, narrado ora pela perspectiva de um pai que procura informações sobre a filha, ora por contos inspirados em outros casos e entrevistas da ditadura brasileira, Bernardo Kucinski nos apresenta o emaranhado de (des)informações acerca dos desaparecidos e presos políticos que perdurou no Brasil durante a ditadura militar. Baseado na história da irmã e do cunhado, sequestrados, presos, torturados e assassinados na década de 70, K. nos revela a inquietação dos sobreviventes que buscavam e esperançavam o retorno daqueles que simplesmente evaporaram; nos mostra a crueldade que assolava os perseguidos e como isso reverberava dentro das próprias comunidades. Com maestria e cuidado, juntando realidade e ficção, K. tece uma história única, incrível e interessante do início ao fim do que é um dos episódios mais marcantes e lamentáveis da história deste país.

"Sei que as cartas à destinatária ausente continuarão a chegar. O carteiro nunca saberá que a destinatária não existe; que foi sequestrada, torturada e assassinada pela ditadura militar. Assim como o ignorarão antes dele, o separador das cartas e todos do seu entorno. O nome no envelope selado e carimbado como a atestar autenticidade, será o registro tipográfico não de um lapso ou falha do computador, e sim de um mal de Alzheimer nacional. Sim, a permanência do seu nome no rol dos vivos será, paradoxalmente, produto do esquecimento coletivo do rol dos mortos."

"Sua paixão pela revolução só tinha paralelo no amor pelos livros. [...] está vendo esse apinhado de livro na garagem? Tudo dele? agora, sem serventia; eu aprendi as letras, mas depois do acidente o olho perdeu leitura, só dá para a página do esporte, ainda assim, um tantico; para ele os livros eram tudo, ninguém podia nem tocar. Tirou leitura logo cedo. Desde piá, os outros folgando, ele só lendo; os outros iam empinar pipa, ele buscava livro na casa do tio".
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Biblioteca Álvaro Guerra 01/08/2023

Na leitura da saga desse pobre pai em carne viva, convivemos com as providências desesperadas da família, que faz apelos dentro e fora do país e tem de lidar com a sordidez de agentes da repressão, de informantes mercenários, de extorsionários; com a mentira, o escárnio, a humilhação, a covardia, a crueldade.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788540506152
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Aline.Bernardi 31/07/2023

Relato de um desesperado
O livro é muito bem escrito, as cenas ficam gravadas na memória como se tivéssemos visto e participado da história. Os capítulos são pequenos e recortados, e acabamos montando o quebra cabeça. É a história dura e cruel de um pai que perde a filha para os fiscais da ditadura militar. Ela desaparece, e K vai atrás de várias pistas para encontra-la e não para, mesmo quando ele tem a certeza do desfecho, ele não consegue parar de procurar sua filha. É um retrato dos horrores sofridos por diversas pessoas durante a ditadura militar. Fiquemos alerta, pois a memória é fraca.
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Paulinha.Morais 26/07/2023

K.: Relato de uma busca
Um dos melhores livros que já li sobre o tema. Triste, lindo, profundamente tocante e cada vez mais necessário, nos tempos atuais, quando pessoas querem anular os horrores cometidos nos anos de chumbo.

K.: Relato de uma busca" é uma obra surpreendente e emocionante. Bernardo Kucinski narra de forma delicada e cativante a história de um pai em busca de respostas sobre o desaparecimento de sua filha durante a ditadura militar no Brasil. O livro é um relato pessoal e ao mesmo tempo uma reflexão sobre a violência do regime militar e suas consequências para as vítimas e seus familiares. A escrita de Kucinski é impressionante, com uma linguagem poética e detalhes que prendem o leitor do início ao fim. Este é um livro que nos faz refletir sobre a importância da memória e da justiça, e nos emociona com sua poderosa mensagem. Recomendo a todos que buscam uma leitura impactante e enriquecedora.
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KelenDZ 08/07/2023

O livro mostra uma parte do que foi a ditadura militar no Brasil, e uma noção do que muitas famílias passaram com o desaparecimento de familiares, as torturas que aconteceram e as injustiças pela falta de punição dos culpados.
Porém achei algumas partes bastante cansativas.
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Tamy 29/06/2023

K. apesar de ser uma história curta, nos faz lembrar de um período da história que muitos fizeram questão de esquecer, de não falar, de ?varrer para debaixo do tapete?, de deixar para lá: a Ditadura Militar no Brasil. 

Kucinski usa a história de seu próprio pai para construir essa narrativa e, segundo ele, aqui ?tudo é inventado, mas quase tudo aconteceu?. K. é um pai que procura com grande determinação a sua filha desaparecida; provavelmente ela tenha sido uma das presas políticas,  uma entre tantos que foram capturados e que alguém ?deu um jeito? com os corpos? 

K. é um polonês que veio para o Brasil para escapar do Holocausto e aqui vemos o entrelaçar desses dois períodos terríveis da história. Para esse pai - e para tantos outros - empreender uma busca por alguém que sumiu no período da ditadura não é nada fácil, afinal ninguém quer falar, ninguém quer ir atrás de um culpado, ninguém sabe dos presos políticos. 

Esse pai já sabia que não encontraria sua filha com vida, mas ainda assim queria encontrá-la, despedir-se tal qual se costuma fazer na sua cultura, mas não há corpo, não houve despedida, nem ritual, ficaram apenas as lembranças de sua filha Ana. E tantos outros que tiveram o mesmo destino e ninguém fez nada? 
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