O Evangelho segundo Jesus Cristo

O Evangelho segundo Jesus Cristo José Saramago




Resenhas - O Evangelho Segundo Jesus Cristo


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Eliza.Beth 09/10/2023

Jesus falho, Deus falho
Demorei mais tempo para ler esse livro do que eu gostaria, mas Saramago não conseguiu perder as 5 estrelas merecidas!

Como sempre, o ponto alto do livro é a escrita. A história em si já conhecemos, mas Saramago aumenta ou inventa alguma coisa aqui ou ali, coisas que tornam Jesus mais humano e falho. Eu gostei, mas não recomendo a leitura para religiosos mais calorosos.

Algumas imagens acredito que vão demorar bastante para sair da minha cabeça. Entre elas, vou destacar a morte de José. Ao ler esse acontecimento, existe um misto de emoções que se entrelaçam, causando um nó na garganta, desaguando em tristeza genuína. Lembro que parei um tempo após esse acontecimento.

Existem outras cenas que podem ser destacadas, como o encontro de Jesus, Deus e o Diabo em uma canoa, onde os dois menos perfeitos jogam algumas (muitas) verdades na cara de Deus e, pasmem: ele sai pela tangente.
Eu concordei com o Diabo.
Repito: não recomendo para religiosos fervorosos.

Uma obra que com certeza vale a pena ser lida muitas vezes.
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Anna Paula 08/10/2023

Reflexivo na medida do profano
Releitura ficcional, filosófica e ácida do evangelho, focando no homem Jesus, sem apegos religiosos ou temporais. Mas exatamente por isso me fez pensar a religião, a igreja, a história e o que a fé faz com ela.

Apesar do nome ?segundo Jesus? achei curioso não ser narrado em primeira pessoa.

Neste livro, fiz as pazes com Saramago e percebi que me faltava maturidade para ler e saborear sua escrita pensada nos detalhes, realmente me senti num filme excelentemente narrado, nem a forma de escrita sem parágrafos e travessões, me tirou do encantamento que, pelo contrário, também advém desse estilo único e fielmente prosaico.
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Ana Claudia 08/10/2023

José Saramago me surpreende a cada livro que leio. Só se confirmando como um dos meus autores favoritos.
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Ma_ah 13/09/2023

Esta bela obra literária escrita por José Saramago em 1991, apresenta uma interpretação ficcional da vida de Jesus Cristo, explorando questões religiosas, filosóficas e sociais de uma maneira única e provocadora. Conta a jornada de Jesus desde o seu nascimento até a crucificação, mas com enfoque nas complexidades da natureza humana do protagonista e nas tensões entre o divino e o terreno. Ele retrata Jesus como um homem com dúvidas, conflitos internos e desafios pessoais, tornando-o mais acessível aos leitores. Saramago também questiona a ortodoxia religiosa ao explorar temas como a liberdade individual, o papel da igreja, a moralidade e a responsabilidade, que nos desafia a refletir profundamente sobre as questões levantadas. Diria que é uma obra literária provocativa que estimula a reflexão sobre as crenças religiosas e a natureza humana. José Saramago tece uma narrativa complexa e instigante que convida os leitores a questionar, debater e interpretar de maneiras diversas, tornando-a uma leitura enriquecedora e desafiadora. Uma obra que todos deveriam ler.
Gleidson 13/09/2023minha estante
Ainda não li e quero ler. Sua resenha potencializou essa vontade. Bela resenha!


Ma_ah 13/09/2023minha estante
Esse é o livro da minha vida. Uma verdadeira catarse para mim. Amo Saramago!


Gleidson 20/09/2023minha estante
Saramago é bom demais! O primeiro dele que eu li foi As Intermitências da Morte. Fiquei impressionado com a capacidade crítica dele.


Ma_ah 21/09/2023minha estante
Todos os livros dele são excelentes, num nível surreal... mas te recomendo "A Caverna" e "Caim" que, juntamente ao "Evangelho", formam a minha santíssima trindade ..Abraços!




Luana 10/09/2023

Visão realista da Bíblia
Esse livro constrata com a visão idealista da Bíblia e traz um enfoque mais humano no nascimento e vida de Jesus Cristo.
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rebecbs 05/09/2023

Homens, perdoai-lhe, porque ele não sabe o que fez.
Foi meu terceiro do Saramago, é um livro que me trouxe muitas reflexões à respeito do cristianismo, e não só dele, mas também sobre a figura de Jesus Cristo.
É uma obra que traz uma história bíblica recontada através de um personagem (Jesus Cristo) mais humano, com pecados e etc. Jesus ganha destaque no livro a partir dos 13 anos, quando seu pai, José, morre crucificado, da mesma forma da qual Jesus morreria posteriormente.

O livro aborda muitas questões complexas e contraditórias, então se você é cristão, recomendo que só leia o livro caso você tenha prudência o suficiente, rs

Eu não tenho palavras pra descrever o quão belo esse livro é e o quão bem ele me fez, apesar de eu estar à beira do cristianismo hoje em dia; por isso, irei finalizar esta resenha colocando alguns dos meus trechos favoritos ???






"Deus é olho, orelha e língua, vê tudo, ouve tudo, e só por não querer é que não diz tudo, Que sabes tu de Deus, moço, O que aprendi na sinagoga, Na sinagoga nunca ouviste dizer que Deus é um olho, uma orelha e uma língua, A conclusão foi minha, se Deus isso não fosse não seria Deus, E por que achas tu que Deus é um olho e uma orelha e não dois olhos e duas orelhas como os temos tu e eu, Para que um olho não pudesse enganar o outro olho, e uma orelha a outra orelha, para a língua não é preciso, é uma só, A língua dos homens também é dúplice, tanto serve para a verdade como para a mentira, A Deus não é permitido mentir, Quem lho impede, O mesmo Deus, ou então negar-se-ia a si mesmo, Já o viste, A quem, A Deus, Alguns o viram e anunciaram. O homem esteve calado a olhar o rapaz como se nele buscasse umas feições conhecidas (...)"

"(...) não gostaria de me ver na pele de um deus que ao mesmo tempo guia a mão do punhal assassino e oferece a garganta que vai ser cortada (...)"

"(...)Deus não dorme, um dia te punirá, Ainda bem que não dorme, dessa maneira evita os pesadelos do remorso (...)"

"Digo que ninguém que esteja em seu perfeito juízo poderá vir a afirmar que o Diabo foi, é, ou será culpado de tal morticínio e tais cemitérios, salvo se a algum malvado ocorrer a lembrança caluniosa de me atribuir a responsabilidade de fazer nascer o deus que vai ser inimigo deste (...)"

"É preciso ser-se Deus para gostar tanto de sangue."


"Homens, perdoai-lhe, porque ele não sabe o que fez."
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Messias 04/09/2023

O melhor dos evangelistas
Essa é, pra mim, uma das obras primas do Saramago. Li pela segunda vez e, se podia gostar mais, superou a primeira leitura. É interessante notar que as críticas são mais à igreja, especificamente à Igreja católica, do que a uma essência religiosa, se é que isso pode existir. Vale cada palavra. Além da excelência da história, a narrativa envolve e é de fácil leitura, embora Saramago procure usar um tipo de linguagem muito próxima do texto bíblico. Já estou ansioso pela terceira leitura!
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Spolaor 29/08/2023

Ótimo
Saramago consegue construir e mostrar a vida de Jesus de uma forma completa e perfeitamente humana..
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Samuel.Reis 17/08/2023

Filho do Homem
Excelente livro, já li alguns outros do Saramago e esse me parece ser o o mais íntimo. É possível notar suas duvidas, certezas e reflexões sobre Jesus, me fez e me fará pensar sobre muitas coisas por muito tempo...
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Rodrigo 31/07/2023

O evangelho de Jesus
O Evangelho segundo Jesus Cristo é um livro que desafia as nossas crenças sobre Jesus Cristo. É um livro que nos faz pensar sobre a natureza da fé, do amor e do sacrifício. É um livro que fica com você muito tempo depois de ler.
Recomendo.
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Karin 30/07/2023

Saramago traz uma versão de uma história tão conhecida trazendo reflexões sobre a inevitabilidade do destino entre outras.
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Cris 24/07/2023

24.07.2023
Acabei, mas para não criar polêmica, me isentarei de comentar...rsrsrs. Só dizer que a história foi recontada com possibilidades, ou seja, uma versão de como poderia ter ocorrido.
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Lucas 20/07/2023

A história mais conhecida da humanidade recontada não por um ateu, mas por um humanista
Cristão, agnóstico, ateu, judeu, muçulmano e assim por diante: nenhum segmento, credo religioso ou cético desconhece a história (por vezes fabular) de Jesus Cristo, filho de um carpinteiro e de uma dona de casa. A sua origem espiritual, seus ensinamentos, valores e eventuais contradições habitam o imaginário popular há dois milênios através das chamadas "Boas-novas", os Evangelhos, que no cânone oficial da Igreja Católica Apostólica Romana são os quatro primeiros livros do Novo Testamento da Bíblia.

A trajetória terrena de Jesus Cristo, a qual realmente existiu de acordo com fortes evidências históricas documentadas, por mais que seja conhecida em muitos pormenores difundidos em textos bíblicos (que, importante, são textos de fé, não de jornalismo biográfico), gera inúmeras discussões: o que é verdade ou não e o que foi escondido pela liturgia oficial sobre Jesus Cristo são e sempre serão grandes mistérios da humanidade. Prova disso são os vários escritos não aceitos pelo cânone oficial da Igreja Católica, os chamados evangelhos apócrifos. Estas divisões de pensamento sobre quem foi Jesus ou sua renegação definem até mesmo a geopolítica mundial atual, especialmente nas rivalidades existentes no Oriente Médio.

Coube ao português José de Sousa Saramago (1922-2010) tingir com um verniz literário tal tema, previamente revestido dos mais variados enfoques. O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) é a mais impactante obra do autor, vencedor do Nobel de Literatura de 1998. Ateu assumido, a publicação da obra trouxe um enorme burburinho no conservadorismo católico, muito presente em Portugal desde sempre. Ainda hoje, suas linhas podem incomodar indivíduos incapazes de diferenciar fé de boa literatura. Mas não há argumento que não seja o de discordância dogmática capaz de promover uma crítica mais séria ao livro: Saramago humaniza a vida de Jesus Cristo, seus familiares e conhecidos, legando ao mundo uma rica variação da mais famosa das histórias da humanidade.

Se a vida de nós todos começa na concepção, com Jesus não poderia ser diferente, e é desse acontecimento que se percebe a humanização do personagem: enquanto que os evangelhos tradicionais trazem a Deus o papel de único pai de Jesus, mantendo, apesar da gravidez, imaculada Maria, para Saramago Jesus foi concebido da forma mais tradicional (e humana) possível, a partir da união de um casal, o já citado carpinteiro José e Maria.

Citar outras diferenças entre a Bíblia e O Evangelho Segundo Jesus Cristo seria deselegantemente tonto, pois o fascínio do livro está justamente nesse ar de imprevisibilidade que a vida de Jesus adquire nas linhas de Saramago. De inédito, a obra do escritor português amplifica a oficialmente ignorada adolescência de Jesus, a qual abriga as mais diversas teorias. Adicionalmente, Jesus nem é o protagonista do "seu" evangelho no primeiro terço de suas linhas: este papel cabe a seu pai, José, com suas dúvidas, medos e arrependimentos. José, que possui um papel injustamente secundário nos textos bíblicos oficiais, desenha um arco narrativo lindíssimo, que termina numa das mais emocionantes cenas da obra. Não à toa, ele passa o bastão ao seu filho primogênito. Então com treze anos, Jesus começa a cumprir a sua missão por aqui, mesmo que ele se pergunte frequentemente qual tarefa é esta, num (outro) claro sinal de humanidade dado por Saramago. Afinal de contas, quem nunca se sentiu em dúvida sobre o que fazer da vida, especialmente quando se está na adolescência?

Praticamente todas as "fases" da vida do Jesus de Saramago são permeadas por isso: as incertezas humanas, que nos levam de um lado para outro sem que tenhamos poder de reação ou comando. O Cristo aqui representado é um personagem por vezes cético, renegado e até humilhado, mas muito inteligente e temente a Deus. Acima de tudo, um homem, na plenitude desse substantivo, que somente aos poucos (e por interferências divinas) vai descobrindo seu papel no mundo. Para Saramago, não basta descrever Jesus Cristo como um humano: é preciso que ele seja como qualquer um de nós, com as mesmas dúvidas e medos, capaz de se desentender com a família, que ama uma mulher, que não se importa de reclamar dos fardos pesados nas quais é designado e, nem por isso, deve ser condenado por agir assim.

Talvez o "personagem" mais cutucado pela escrita de José Saramago seja aquele de cuja crença, travestida dos mais diversos nomes ao redor do planeta, tenha o alcance mais universal da humanidade: Deus. A entidade divina de Saramago é aquela do Antigo Testamento, um Deus por vezes cruel, que "impulsiona" massacres, assassinatos e muitas outras barbaridades. Não à toa, é frequente que no livro o autor questione duramente os sacrifícios e oferendas, que visavam a purificação ou perdão mediante a morte e incineração de animais como cordeiros e pássaros. De contundente, é nesse ponto que O Evangelho Segundo Jesus Cristo vai mais longe na provocação aos que são mais conservadores em matéria de fé. De resto, especialmente Jesus e suas andanças, há um cenário bem desenhado de lendas já conhecidas ou que a Bíblia não esconde de todo (como a possível existência de irmãos de sangue de Jesus, mencionada no Evangelho de Marcos).

Um Deus assim diante de um Jesus não tão conformado com o seu destino é um bom embrião para cenas literárias maravilhosas e Saramago não perde essa oportunidade: os encontros entre Deus, Jesus e a presença misteriosa de uma entidade obscura (o demônio) são momentos belíssimos e grande parte deste encanto, inegavelmente, se associa ao estilo de Saramago, que prioriza uma oralidade não vista em nenhum outro lugar. Um fascínio quase doentio por vírgulas, com suas frases enormes sem pontuação, diálogos sem separações gráficas e reflexões práticas e inesperadas fortalecem esse ambiente lúdico que permeia todo o livro. E se isso pode parecer estranho (eu recomendo que o primeiro contato de um leitor com José Saramago não seja n'O Evangelho Segundo Jesus Cristo), basta que a leitura seja feita em voz alta que tudo parece ganhar um contorno sólido (sim, essa tese, tão popular quando se fala do autor, é verdadeira e deve ser considerada pelo leitor).

A famosa passagem citada no parágrafo anterior, do encontro de Jesus, Deus e o Diabo é, narrativamente falando, o ponto alto da obra de Saramago. Ali, têm-se boa parte das razões que fazem O Evangelho Segundo Jesus Cristo um livro memorável, porque as questões debatidas pelos três abarcam os pilares da Igreja, seja em seus simbolismos eternos como também em suas hipocrisias. Nada mais pode ser dito, mas este capítulo, além de encaminhar a narrativa para o seu desfecho, torna a trajetória de Cristo mais consciente da sua missão. Mas num sentido prático isso, contudo, reforça uma percepção particular: o final do livro, por mais que seja obviamente previsto (e se relacione lindamente com a abertura da obra), pareceu-me acelerado em demasia. Muita coisa que está nos evangelhos "oficiais" poderia ser mais bem abordada por aqui, não como fio condutor da narração, mas com intuitos lúdicos ou literários. Isso não ameniza o encanto das linhas finais, pois o último parágrafo do livro, por exemplo, é totalmente inesquecível.

Nada pode desabonar O Evangelho Segundo Jesus Cristo. A obra-prima de José Saramago é a história mais famosa da humanidade despida de auras místicas e vestida com uma roupagem humana, no sentido mais puro e por vezes contraditório desse termo. É também um compêndio pessoal do seu autor: o humanismo de Saramago, comprovado em dezenas de entrevistas suas (inclusive em solo brasileiro, como as várias passagens que ele teve no Roda Viva, da TV Cultura), transcende o seu ateísmo por vezes injustificadamente criticado. Para sermos humanos, não precisamos assumir um lado religioso e por ele lutar, com fé, até o fim dos nossos dias; basta termos humildade, respeito e capacidade construtiva. O Jesus Cristo de Saramago é assim, e, por isso, a abordagem com a qual Saramago o tratou só engrandece este personagem e sua presença universal ao longo dos tempos.
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Juluzsg 20/07/2023

Jesus, o homem
Quando comecei a ler essa história, eu acabara de sair de outra história com uma narrativa bíblica (Memnoch da Anne Rice), então eu estava um pouco cansada do assunto. Mesmo assim decidi que iria seguir em frente.
Também ressalto que não tinha muita expectativa por que, em primeiro lugar, nunca li nada do Saramago, e em segundo lugar porque a história de Jesus conheço desde criança. Porém, já adianto que esse livro me surpreendeu.
Primeiro o autor nos leva a vida de José e Maria os apresentando como personagens e também outros que serão importantíssimos no futuro. Mesmo com os defeitos é difícil não se apegar aos dois, principalmente a José e então sofrer pelo fim da sua história e pelo fim inevitável que se desenha para seu filho.
Saramago, então, passa a dar muita ênfase no encerramento da história do pai e como isso corrói a relação familiar na casa de Jesus, situação que trará muitas consequências na frente. Cabe destacar que aqui já se desenha o Deus de Saramago.
Não minto que a relação entre Jesus e Maria me machucou um pouco, por eu ser uma pessoa que cresceu católica e que sempre admirou Maria. Então já imagino que o Saramago deve ter sido muito criticado aí pela igreja. Entre muitas razões por ele ter coragem de escrever essa Maria.
Quando Jesus entra na vida adulta, o autor começa a correr, mas no sentido de não dar enfase nessa parte da história que é meio que conhecida de todos e já está escrita na Bíblia. Quando comecei a ler, pensei que ele traria sua história mais para essa parte, mas ele desenvolve bem seus personagens antes de chegarmos aqui. Então quando Jesus é adulto a história já está muito bem construída.
Já perto do final, Saramago apresenta Deus mais de perto e podemos concluir que o Deus dele não é de paz e amor, e sim, está mais para adoração e guerras. Esse Deus não surpreende nada pela construção do texto, só que já começa a te deixar apreensivo pelo final que todos já sabem.
O fim chega como uma pedrada. Pai e filho, então, encontram o seu destino. Em poucas páginas todas as peças se amarram, e esse homem/personagem que você aprendeu a amar nessas páginas finalmente se despede pela crueldade divina.
Saio daqui concluindo que não é apenas mais uma história bíblica, mas um enredo que dá personalidade a esses personagens e te levando a criar outro tipo de laço com eles. Foi para mim uma surpresa bem-vinda.
Recomendo demais essa leitura, principalmente ouvindo "Chemtrails over the Country Club", álbum da Lana del Rey. Não vou mentir, é meio que uma viagem.
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Maria 14/07/2023

Muito bom
Uma versão subversiva da história de Jesus que deixaria muitos religiosos de cabelo em pé. Porém, se conseguir deixar os ditos pregados pela Igreja de lado, é uma leitura incrível, apesar de a forma de narrar de Saramago não ser fácil.
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