Resenhas - A Rogue by Any Other Name

Vitoria 20/02/2023

Entre o amor e a vingança
A primeira vez que li esse livro (2018)esteva descobrindo um mundo novo. Foi o primeiro romance de época que li e o primeiro ebook que tive contato.

A sensação era de que daqui para frente, independente do, que enfrentasse, teria um mundo imenso para o qual fugir ( e assim foi! Daquela época até hoje, li mais de 400 livros, dentre os quais muitos eram desta mesma temática) foi verdadeiramente mágico.

Mas as consequências para quem muito procura são um pouco duras. Me transformei em uma leitora crítica e de dificuldade para se entregar, acredito que muito se der pela fase em que estou vivendo, mas achei que seria necessário algo familiar para tentar voltar aos eixos.

Penelope é uma verdadeira rainha e mais de uma vez me vi comparando está com a primeira protagonista da Sarah. Ela e Callie sem duvidas seriam grandes amigas com essa rebeldia continua e essa vontade de se provar ao mundo como grandes rainhas.

Fiquei surpresa com o quanto não lembrava da história e de como mudei desde a primeira vez que li.

Óbvio é satisfatório os dialaogos entre os personagens. A história é divertida, mas não consegui resgatar os mesmos sentimentos. Achei por alguns momentos a história até chata e confesso que apesar de a Vitória de 14 anos ter até corado com os hots descritos a se 19 só queria passar logo pq achou meio entediante.

Ps: o Bourn apesar de já ter sido um grande amor, hoje vejo ele muito como um baunilha, mas adoro ele ciumentinho.

paola 24/04/2022

Leitura gostosa demais!! Gostei do aperto no coração acompanhando essa casal que não admite logo que se ama.

Milena 24/04/2022

Such a lovely book
Awwn this was so lovely. I love books with childhood sweethearts. I liked the pace. To start with it was a bit slow but then it was just right. Can't wait to read the next book.

Carolina 24/05/2020

Que delícia de leitura...
Olha, fui muito surpreendida por esse livro. Logo no começo já me pegou de jeito viu hahaha.. fazia tempo q não lia um romance de época mas amei a história!!! Amigos de infância que se afastam, que casam e que se odeiam.. uma ótima combinação!

Lizzy 02/06/2015

Muito bom, adoro personagens que de alguma forma se apaixonam na infância, mesmo que eles não tenham percebido isso. Também tenho uma queda por mocinhos malvadinhos, e Michael é uma coisinha linda diabólica, pois ele fez a coitada da Penélope sofrer por causa de uma vingança que não me convenceu totalmente. No entanto, ainda não supera o livro que mais gosto da autora, Nine Rules to Break When Romancing a Rake, até agora o melhor e o mais sensual. Percebi que a autora reduziu a pegada erótica dos livros, o que é uma pena rs.

Mara seidhom 12/03/2015

Sinopse:
O que é um canalha quer, um canalha consegue...Uma década atrás, o marquês de Bourne foi expulso da sociedade com nada além de seu título. Agora, o frio e cruel Bourne, sócio do mais exclusivo clube de jogos, vai fazer o que for preciso para recuperar sua herança...Inclusive se casar com a perfeita e correta Lady Penelope Marbury. Um compromisso desfeito e anos de cortejos decepcionantes deixaram Penelope pouco interessada em um casamento tranquilo e confortável. Ela anseia por algo mais. Que sorte que seu novo marido tem acesso a um mundo inexplorado de prazeres. Bourne pode ser um príncipe do ilícito, mas promete manter Penelope fora de toda perversidade... O que se torna um desafio quando a dama descobre seus próprios desejos e sua vontade de apostar qualquer coisa por eles...Até mesmo o seu coração

Sueli 15/11/2014

Batalha de Arroz, Num Ringue Para Dois
Então, eu havia terminado de ler uma série gracinha da minha queridíssima Nora Roberts e quis emendar imediatamente com outro de seus maravilhosos romances, quando percebi que a história estava ficando pesada e fim de ano não é uma boa época para eu ler nada muito intenso. Foi quando lembrei que algumas amigas comentavam muito animadamente sobre uma tal de “Série Canalhas”, e vamos combinar que homens canalhas sempre rendem livros ótimos!
Mas, só livros, ok? Na vida real é a treva!
Fui em busca dos livros e encontrei “A Rogue By Any Other Name”, e pela sinopse fiquei muito interessada, apesar de mais uma vez não conhecer absolutamente nada da Sarah MacLean... Se arrependimento matasse...
Pois é, comecei a ler assim como quem não quer nada, e pimba! Amor de prima!
Logo no começo temos Penelope com sérios problemas de autoestima e tendo que conviver com as agruras decorrentes de uma rejeição de proporções federais há vários anos. Dona de um dote sedutor nem assim nossa heroína sentiu-se intimidada a contrair um matrimônio sem amor.
Paralelamente, temos Michael, um homem sombrio, “ma non troppo”, muito cruel, “#soquenão, porém lindo, belíssimo, milionário, poderoso, etc, etc, etc... E, quem em sã consciência resiste a essa mistura? Não a nossa mocinha...
Penelope aos 28 anos já poderia ser considerada uma solteirona, mesmo que ao longo de todas as temporadas londrinas para encontrar um possível marido tenha recebido diversas propostas e recusado cada uma delas, e com isso empatava a vida de suas irmãs mais novas.
Para dar uma mãozinha nessa encrenca, seu pai resolve acrescentar Falconwell, a propriedade que havia pertencido desde sempre à família de Michael e que este, ingenuamente, perdera em um jogo quando jovem e inexperiente para um verdadeiro canalha de carteirinha, o temível Langford.
E aí, perceberam? Penelope apesar de achar que não tinha nada que atraísse um homem para os seus braços, tinha exatamente tudo aquilo que no momento era o que Michael mais desejava na vida!
Então, foi como açúcar no mel. E, convenientemente, em uma noite fria nossa mocinha encontra Michael, aquele que mudaria definitivamente o rumo de sua história.
Michael queria Falconwell e vingança, e Penelope queria amor e redenção. Complicado, não é? Principalmente, quando Michael pensava que seria muito fácil manobrar sua ingênua e carente esposa.
Porém, o que Michael e a maioria dos homens desconhece é que o animal mais perigoso sobre a face da Terra é uma mulher ferida em seus sentimentos, e ele havia cutucado a “onça” com a vara curta – ou, longa, sei lá... Porém, sem dúvida nenhuma, muito competente, se é que vocês me entendem...
E, daí para frente, temos uma batalha de arroz num ringue para dois como a maioria dos casamentos. E só quem é, ou já foi casado sabe como a coisa às vezes fica pesada.
Como costumo dizer, são as mocinhas que me atraem, mas no caso desse livro em especial, fiquei bem impressionada com a construção do principal personagem masculino, Michael. Sua trajetória, sua história, sua vida, tão bem elaboradas de forma atraente e com a dose certa de ação e suspense.
Enfim, um livro delicioso, com mais uma mocinha competente, que usou a sua inteligência como arma para vencer as batalhas diárias de seu casamento.

Lane 23/12/2013

A Rogue by Any Other Name
O livro recebeu o premio RITA na categoria de melhor romance histórico de 2013.

Eu, [ainda] não tinha lido nada escrito por Sarah MacLean e devo afirmar que a autora corresponde às necessidades exigentes de um leitor de romances históricos.

A trama é ambientada no ano de 1831, em Londres e em uma região conhecida como Surrey.

Michael Lawler, o marquês de Bourne aguardou quase 10 anos para ter uma oportunidade de recuperar sua propriedade chamada Falconwell, que ele perdeu por um disparate seu na juventude nas mesas de apostas para o Visconde Langford, que desde então se tornou seu principal inimigo.

Órfão e sem herança, Michael reconstrói sua fortuna chegando a duplica-la, renunciando ao seu titulo, se tornando pária pela sociedade, ao se associar com outros três homens: Temple, Chase e Cross, abrindo um famoso e exclusivo clube de jogos com o nome de “The Fallen Angel”.

Michael é conhecido por seu caráter frio e impiedoso.

* Cada um dos sócios do Clube de Jogos tem um talento especial para gerir o clube de apostas.

Lady Penelope Marbury tem 28 anos e é a filha mais velha do marquês de Needham e Dolby. Sua família é conhecida por ser a 3ª família da Santa Trindade da Nobreza em Surrey, no entanto isto não impediu anos atrás dela ser rechaçada publicamente após um pedido de casamento, por um duque.

Ainda que o rompimento do noivado não fosse por sua culpa, o “des-noivado” foi um escândalo na época e a acompanha de forma negativa em sua vida, deixando-a marcada na sociedade de Londres. O fato é reforçado ainda mais devido as suas negativas aos vários pedidos de casamento ao longo dos anos, chegando a comprometer socialmente o futuro de suas irmãs (ela só tem irmãs).

Seu pai, cansado de ter uma filha solteirona em casa e receoso de não conseguir pretendentes com títulos para suas filhas solteiras, após ganhar no jogo a propriedade Falconwell, decide acrescenta-la ao dote de Penelope.

Penelope se sente humilhada, ela deseja para si uma relação de amor e uma vida de aventuras, no entanto ela sabe que precisa ser uma filha obediente e aceitar a melhor proposta de casamento para não comprometer o futuro de suas irmãs.

Embora ela também tenha ficado chateada por saber que agora é dona da propriedade de Michael, seu melhor amigo na infância.

Michael e Penelope foram amigos de infância e adolescência e tiveram uma ligação bem forte no passado, e que por causa das circunstâncias atuais se reencontram e são envolvidos novamente na idade adulta. Seria isso uma obra do destino afinal?

Os capítulos são iniciados com trechos de cartas trocadas entre Michael e Penelope na adolescência.

A história é simples e envolvente, com doses de diversão, bem caracterizada nos elementos históricos, com personagens críveis e um pano de fundo sobre casa de jogos bem interessante.

A relação entre os protagonistas é bem dinâmica e a autora me surpreendeu pelo desenvolvimento do caráter deles.

Michael é um herói torturado pelos seus erros do passado, um homem que se transformou com as situações da vida e trancou seu coração para as pessoas, ele tem um único objetivo em mente: recuperar a sua propriedade e se vingar do homem que a tomou dele. Ele não se importa com o que precisa fazer para conquistar seu objetivo.

Penelope tem uma bondade genuína, que sem querer a faz se deixar “enganar” pelo Michael, entretanto ela não é fraca e encontra forças para se defender dele e finalmente derrubar as barreiras que ele levantou ao redor de si mesmo.

A redenção de Michael é incrível... Maaaaas, estamos falando de um canalha, certo?rs

Será que ele é capaz de retornar a sua vida anterior e simplesmente deixar tudo que conquistou?

Eu gostei bastante do livro e não consegui parar de ler até terminar. Achei apenas que o final faltou um pouco mais de expectativa.

O livro é o primeiro de uma série com quatro livros chamada “Rule of Scoundrels”, que conta a história dos outros três sócios do Clube de Jogos.

Livro 1. A Rogue by Any Other Name
Livro 2. One Good Earl Deserves a Lover
Livro 3. No Good Duke Goes Unpunished
Livro 4. Never Judge A Lady By Her Cover (lançamento previsto para Agosto de 2014 nos EUA)

*No Brasil, infelizmente os livros ainda não foram lançados.

Eu recomendo!

Avaliei com 4 estrelas

Camila F 03/11/2013

Lady Penelope Marbury é a típica filha de conde, intocada e perfeita. Bourne é um homem com um passado difícil que o transformou em alguém completamente frio e calculista. Os dois se conheciam desde pequenos, mas uma tragédia separaram seus caminhos por uma década.

Muita coisa aconteceu nesses dez anos, Penelope virou uma solteirona após seu casamento com um duque ir por água abaixo e Bourne deixou a aristocracia de lado e se torna só um dos clubes mais caros e reconhecidos.

Entretanto, a história deles se cruza mais uma vez quando o pai de Penelope acrescenta ao seu gigantesco dote uma das terras que pertencia à Bourne, o que faz com que ele vá e faça uma proposta pra ela. Em troca do casamento, a promete aventura, porém, deixa claro que nunca poderia dar o que ela tanto esperou nos dez anos: algo mais. No meio de tudo isso, muitas coisas acontecem e muitas pessoas dependem do casamento deles dois, ou ao menos da imagem que esse representa.

**

Dei 3 estrelas porque achei Penelope bem sem sal, não gosto de solteironas assim, sem graça nenhuma. Bourne é lindo, gostei muito que em momento nenhum ele deixou seu jeito de ser por Penelope! E no fim, achei Penelope uma pessoa forte e decidida, mas ainda faltou alguma coisa, a autora até tentou mostrar uma pessoa grande nela no fim, mas não me convenceu. E a história também não teve nenhuma reviravolta que fizesse com que entrasse nos meus favoritos, but, vale a pena dar uma lidinha. Beijos.

Strecht 16/10/2013

Um livro muito ao estilo daquilo q nos habituou a Sarah Maclean, bem escrito, fluido, bastante introspectivo e com personagens bem delineadas. Não achei a história particularmente inovadora ou até mesmo arrojada.... confesso que estava à espera de mais qq coisinha ( qd as autoras nos habituam a um certo padrão, é difícil descer a fasquia)... mas o livro é bom, a cadência de acontecimentos é bem escolhida e os diálogos são de uma sutileza extrema, conjugados com jogos de palavras e significados que os tornam, mais poderosos que as descrições em si. Penelope a perfeita dama abandonada pelo Duque de Leighton (do livro onze escândalos para ganhar o coração de um duque), vive atormentada pela vergonha de ser uma noiva caída e da sombra negativa que projeta sobre as suas irmãs...decidido a ver a filha finalmente casada e longe do escândalo, o pai de Penelope agrega ao seu dote umas terras muito especiais.... Passaram anos desde que o Marquês de Bourn perdeu toda a sua fortuna e terras num jogo de cartas, hoje sócio num importante clube de cavalheiros eles restituiu a sua fortuna e vive apenas para a vingança e para recuperar as terras do marquesado. Amigos desde a infância, Born à muito esqueceu Penelope, mas para ter de volta o q é seu, retornará e a destroçará sem piedade...
Um homem sem compaixão e implacável, que se sente contaminado pela perversidade.... Um que carrega um sofrimento tangível, que tem medo de amar, não pelo sentimento em si, mas pelo medo que o lado negro da sua alma se sobreponha e corrompa o ser amado...
Uma mulher que vive a dualidade do alivio pelo fim do ideal de casamento perfeito e a vergonha do rechaço... uma mulher que quer mais da vida do que a perfeição e a nobreza inerente à obrigação... Uma mulher que parece frágil, mas que vai lutar com todas as armas para alcançar aquilo q sente q sempre lhe pertenceu...