Retrato do Artista Quando Jovem

Retrato do Artista Quando Jovem James Joyce




Resenhas - Retrato do Artista Quando Jovem


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Maitê 23/09/2019

Preciso ler esse livro ainda muitas vezes antes de escrever uma resenha coerente.
Só posso dizer que é um livro único, apesar de em alguns momentos me lembrar Proust, mas Joyce não é igual a ninguém, e seu personagem se desenvolve de uma maneira que eu ainda estou tentando elaborar.
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Gustavo Simas 19/08/2019

Uma pseudo-autobiografia parcial
James Joyce não é fácil de se entender.
Autor de uma das obras consideradas mais difíceis de se ler de todos os tempos ("Ulisses" - ou "Ulysses"), o autor narra aqui em Retrato do Artista Quando Jovem as desventuras de Stephen Dedalus, um possível heterônimo seu. Os diferentes atos/segmentos do livro são evidentes:

- O início é infantil e ingênuo, carrega um tom despreocupado e marrento; livre e cartunesco. Stephen criança brinca com os desafios que surgem, faz das laranjas limonada, e aprende de tudo um pouco, e um pouco de tudo.

- A puberdade/pré-adolescência marca o início da ascendência dos desejos e do contato com o espiritual, com a Igreja, com os indivíduos diáfanos do clero religioso. O legal é perceber que as obrigatoriedades e demandas da juventude no início do século XX são muito semelhantes às de hoje.

- O jovem adulto Dedalus monologa sobre questões filosóficas, sobre metafísica, sobre a sua vida, e a vida de outrem. E encerra seu "diário" com uma das melhores frases de encerramento que já li.

No entanto tais divisões não são claras e bem definidas. Joyce constrói capítulos longos, com parágrafos extensos, frases compridas. Todo a narrativa se conecta, e noção de tempo é fosca. Sendo assim, é impreciso datar bem as ações. O que dificulta e também deixa mais fantástica a leitura.


P.S.: fui atraído por essa obra ao ter lido um livro de poesias do Manoel de Barros, "Retrato do Artista Quando Coisa" o que, por sinal, também é muito bom, sendo inspirado bastante no linguajar infantil da primeira parte desta obra de Joyce.











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Sílvia 26/11/2018

Interessante
O primeiro romance de Joyce é um texto sobre a formação do herói, aliás, artista. E no caso, ele mesmo.
Vai desde o início de sua formação escolar, num colégio jesuíta, passa pelo triste começo da falência da família, e conclui com o pensamento em fugir de tudo: da família, da igreja, da Irlanda.
Muito bom os discursos religiosos sobre a danação e os resumos dele para os colegas sobre questões artísticas.
Confesso que não sou fã do autor. Mas o livro conseguiu me conquistar. Não é tão badalado como Ulisses e Finnegans, mas é, talvez por sua aparente singeleza, cativante. Sempre gosto do modo empático com o qual acompanhamos o desenvolvimento do herói. E nesse caso, a empatia foi maior por conta dos problemas financeiros. Triste saber que o autor também desenvolveu alcoolismo como o pai.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Romance de Formação
James Joyce é um escritor genial, porém difícil. Mais citado do que lido, infelizmente, são poucos que se atrevem a conhecer sua obra. De fato, "Finnigans Wake", apesar de ser um marco da literatura experimental, beira o incompreensível, mas existem outras opções mais acessíveis que permitem descobrir que esse beberrão irlandês também é engraçado, zombeteiro , safado e, sobretudo, humano.

Um bom exemplo é seu primeiro romance: Um Retrato de um Artista Quando Jovem. Nele, suas experiências literárias começavam a ganhar forma, portanto, são mais digeríveis. Porém, não desanime, se mesmo assim não entender uma ou outro trecho durante a leitura, siga em frente, pois você terá bons motivos para rir e se emocionar.

Dividido em cinco capítulos e com fortes traços autobiográficos, o romance apresenta passo a passo o amadurecimento intelectual e artístico de Stephen Dedalus desde muito pequeno até a mocidade e, curiosamente, começa com uma estrutura que faz lembrar um conto infantil:

"Era uma vez e uma vez muito boa mesmo uma vaquinha-mu que vinha andando pela estrada e a vaquinha-mu que vinha andando pela estrada encontrou um garotinho engrachadinho chamado bebê tico-taco."

Para quem quiser entender a trajetória da personagem, basta decifrar seu nome. "St. Stephen" foi o primeiro mártir cristão e Dédalo projetou e construiu o labirinto do Minotauro, contudo, após se desentender com o Rei Minos, acabou preso na sua própria invenção e para escapar, precisou fazer asas com cera e penas.

Pois essa também é a história de um menino católico, cheio de culpas e arrependimentos, criado para ser jesuíta e que ousou alçar vôo, traçando seu destino. Tornou-se um artista herético e libertário, capaz de muito jovem conceber uma teoria estética que nada mais é do que os fundamentos da obra de Joyce.

"... Você me perguntou o que eu farei e o que eu não farei. Eu lhe direi o que farei e o que não farei. Não servirei àquilo em que não acredito mais, quer isso se chame minha família, minha terra natal ou minha Igreja; e procurarei me expressar por meio de uma certa forma de vida ou de arte tão livremente quanto possa e tão totalmente quanto possa, usando em minha defesa as únicas armas que me permito usar: o silêncio, o exílio e a astúcia."


Nota: Stephen reaparece em "Ulisses", o próximo romance do autor.
ThiagoFermorais 12/11/2018minha estante
To lendo e adorando !


Leila de Carvalho e Gonçalves 12/11/2018minha estante
Muito bom, nao é?




Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Romance De Formação
James Joyce é um escritor genial, porém difícil. Mais citado do que lido, infelizmente, são poucos que se atrevem a conhecer sua obra. De fato, "Finnigans Wake", apesar de ser um marco da literatura experimental, beira o incompreensível, mas existem outras opções mais acessíveis que permitem descobrir que esse beberrão irlandês também é engraçado, zombeteiro , safado e, sobretudo, humano.

Um bom exemplo é seu primeiro romance: Um Retrato de um Artista Quando Jovem. Nele, suas experiências literárias começavam a ganhar forma, portanto, são mais digeríveis. Porém, não desanime, se mesmo assim não entender uma ou outro trecho durante a leitura, siga em frente, pois você terá bons motivos para rir e se emocionar.

Dividido em cinco capítulos e com fortes traços autobiográficos, o romance apresenta passo a passo o amadurecimento intelectual e artístico de Stephen Dedalus desde muito pequeno até a mocidade e, curiosamente, começa com uma estrutura que faz lembrar um conto infantil:

"Era uma vez e uma vez muito boa mesmo uma vaquinha-mu que vinha andando pela estrada e a vaquinha-mu que vinha andando pela estrada encontrou um garotinho engrachadinho chamado bebê tico-taco."

Para quem quiser entender a trajetória da personagem, basta decifrar seu nome. "St. Stephen" foi o primeiro mártir cristão e Dédalo projetou e construiu o labirinto do Minotauro, contudo, após se desentender com o Rei Minos, acabou preso na sua própria invenção e para escapar, precisou fazer asas com cera e penas.

Pois essa também é a história de um menino católico, cheio de culpas e arrependimentos, criado para ser jesuíta e que ousou alçar vôo, traçando seu destino. Tornou-se um artista herético e libertário, capaz de muito jovem conceber uma teoria estética que nada mais é do que os fundamentos da obra de Joyce.

"... Você me perguntou o que eu farei e o que eu não farei. Eu lhe direi o que farei e o que não farei. Não servirei àquilo em que não acredito mais, quer isso se chame minha família, minha terra natal ou minha Igreja; e procurarei me expressar por meio de uma certa forma de vida ou de arte tão livremente quanto possa e tão totalmente quanto possa, usando em minha defesa as únicas armas que me permito usar: o silêncio, o exílio e a astúcia."


Nota: Stephen reaparece em "Ulisses", o próximo romance do autor.
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Lili 01/04/2018

Retrato do Artista quando Jovem
Eu comecei a ler este livro como uma espécie de introdução a James Joyce, já que pretendia ler Ulisses. Lá se vai mais de um ano e quase terminei Ulisses antes dele. Não, ele não é mais difícil. Mas algo me travava, e eu não entendo totalmente o que é, mas quase.

Este livro me apresentou a uma técnica de escrita chamada fluxo de consciência, muito usada por James Joyce também em Ulisses. Aqui o texto é bem mais amigável e compreensível do que em Ulisses, mas já começam as dificuldades. O fluxo de consciência é a expressão fiel do pensamento humano. E você já parou pra escutar seus pensamentos por uns minutos? É a loucura, minha gente. As coisas vão passando em uma velocidade vertiginosa e não fazem sentido algum. O escritor que consegue transpor isso para o papel já merece os louros apenas por isso. Mas Joyce vai além.

O livro é dividido em cinco capítulos. Eu os nomeei zombeteiramente assim:

1. Infância
2. Pré-adolescência e adolescência
3. Um tratado sobre o inferno e as penas eternas
4. Um tratado sobre a culpa católica e o começo da liberdade
5. Vida propriamente dita

Foi desta maneira que eu enxerguei a vida de Dedalus - que é, por acaso, a vida de Joyce. Achei genial como cada fase não foi somente narrada, mas você conseguia perceber o estágio da vida pela forma como se dava a narração; pela linguagem utilizada. Isso é fantástico. Meu capítulo preferido foi, de longe, o primeiro. A infância de Dedalus foi bonita e complicada, e isso foi magnificamente retratado no livro.

Não consegui absorver tudo o que o livro tem para oferecer. Isso porque o fluxo de consciência me faz ter minha própria ~viagem~, então tenho uma grande dificuldade de concentração quando leio esse estilo. E foi isso também que me fez demorar pouco mais de um ano entre a primeira vez que abri este livro e a conclusão. Mas não posso deixar de dizer que o livro é genial, assim como seu escritor.

Recomendo? Não sei. Ler James Joyce para mim é um desafio. Para outros pode não ser tão difícil... Mas o que posso garantir é que você evoluirá como leitor se encarar esta jornada.
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Bel1412 30/01/2018

Um plácido rio deslizante que não nos leva a lugar algum.
"Sinto-me bombardeada e salpicada por miríades de balas minúsculas, mas não se recebe uma ferida mortal na cara", isso foi o que escreveu Virgínia Woolf em seu diário durante a sua leitura de Ulisses, do mesmo autor, o irlandês modernista James Augustine Aloysius Joyce. Mas também aqui é totalmente cabível com a minha impressão. Há sim muitos tópicos interessantes no livro, como a violenta educação nos internatos jesuítas daquela época e a paranoia inculcada pela Igreja sobre o conceito de pecado e punição. Por conta disso, o livro interessou-me até a negação e libertação de Dedalus dos grilhões religiosos. Mas só até ai. (E aquela parte do sermão do padre sorveu todas as minhas forças). A narrativa do livro é suntuosa e vai se sofisticando ao longo da evolução da personagem. O que é bem interessante. Mas, atrás dessa escrita tão reluzente quanto um plácido rio deslizante, a essência do romance é difusa, impalpável. Acho que o principal defeito de Joyce aqui é que não há equilíbrio entre o pensamento e a ação, como o encontramos em Cem anos de Solidão, do Gabriel Marques, ou no Lobo da Estepe, de Hesse.
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claudio.louzd 01/01/2018

Clássico. Obrigatório.
Primeira obra relevante de JJ, é autobiográfica por meio de seu alterego Stephen Dedalus. Relatos pontuais da infância até jovem adultez.
A escrita não é difícil, ao contrário. Torna-se mais complexa ao longo do livro, mas sem se tornar pesada. É interessante ver como ele joga com a narrativa, em 3ª pessoa, mas com fugas para a 1ª.

Tem trechos cansativos, particularmente das introspecções religiosas - mas que mostram a importância da Igreja para o autor e para a própria história da Irlanda.
E tem também trechos SENSACIONAIS.

Uma palha:
"Uma alegria líquida e macia, como o ruído de muitas águas, derramava-se por sobre a sua memória; sentia no coração a doce paz dos espaços silenciosos, tenazmente esmaecidos por sobre as águas. A doce paz do silêncio oceânico; a doce paz das andorinhas voando através do mar escuro, por cima das águas oscilantes."

"E falando, enrugava um pouco a testa sardenta e mordia, entre as frases, a ponta fina dum lápis".

"Seu raciocínio era um crepúsculo de dúvida e de autodesconfiança clareado, às vezes, pelos vislumbres da intuição, por iluminações de um tão claro esplendor que, em tais momentos, o mundo desaparecia debaixo dos seus pés como se o fogo o tivesse consumido; ..."
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Sanoli 13/11/2017

http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/11/retrato-do-artista-quando-jovem.html
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site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/11/retrato-do-artista-quando-jovem.html
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Cy 11/05/2017

"Esse foi o chamado da vida à alma"
Título original: A Portrait of the Artist as a Young Man
Autor: James Joyce
Publicação original: EUA, 1916.

Minhas impressões sobre 'O Retrato do Artista Quando Jovem': não sei mensurar o quanto do livro eu apreendi, mas posso assegurar que a leitura só andou quando eu parei de tentar achar significado em cada frase. Daí se tornou uma experiência interessante, mas não menos difícil. Na verdade, apesar do enredo simples, o livro vai tomando maiores proporções de complexidade conforme o garoto-narrador cresce e se "inicia". E é aí (mas não só "aí") que está a genialidade do autor: a linguagem, os pensamentos e a voz do narrador vão se transformando, enriquecendo, amadurecendo, à medida que ele próprio desenvolve maturidade física, psicológica, espiritual; e isso feito com uma sutileza ímpar. Ou seja, não há nada de simples construção textual em James Joyce.

Dificuldades à parte, o livro propõe entendimentos, e também a libertação de um labirinto de dogmas sociais e religiosos que aprisionam a criatividade, a habilidade e a essência da pessoa.

Longe de ser minha leitura mais simples ou até mesmo a mais agradável, ela não deixou de ser uma boa leitura, e foi meu primeiro passo em direção ao autor.

Dica: antes da leitura, recomendo a familiarização com o mito grego de Dédalo ou Dedalus, engenheiro construtor do labirinto do Minotauro, e que mais tarde é aprisionado por sua própria criação. ;-)
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Loren 24/01/2017

O clássico romance de formação e a Irlanda de Joyce
Ler o Retrato do artista quando jovem foi uma experiência interessante. A primeira metade do livro li com verdadeiro encanto, e a segunda bem mais arrastada, na expectativa pelo fim. Acho, no entanto, que tal impressão faz parte do que o livro é. A jornada do herói é aqui contada a partir da infância, e da subjetividade de um indivíduo que se mostra, desde o início da narrativa, como um tipo "diferente", com uma sensibilidade e curiosidade que refletem a experiência da infância, e ao mesmo tempo a experiência de um indivíduo que cresce para se tornar um poeta. Nesse sentido, a primeira metade do livro contempla uma etapa da vida em que a sensibilidade artística não é um problema, mas uma porta para a apreensão da realidade. Ao longo da narrativa, quando o personagem passa pela adolescência, a relação do artista com questões como a religião se tornam latentes. A partir daí a narrativa se tornou, PARA MIM, menos agradável, na medida em que também o personagem passava por momentos de conflitos internos, e com os valores da sociedade irlandesa. Nesse sentido, o livro traz uma crítica à influência da igreja católica na sociedade irlandesa, tanto cultural quanto politicamente, tangencia também questões relacionadas ao nacionalismo irlandês, além de explorar uma breve reflexão em torno da beleza e da estética. Dessa forma, Retrato do artista quando jovem é, ao mesmo tempo, uma narrativa que parece extremamente universal, ao abordar os sofrimentos gerados a partir do fim da infância, com a busca da individualidade; e ao mesmo tempo muito específica, ao desenvolver temas tão pontuais da realidade irlandesa daquele momento histórico. Tudo isso levado ao extremo da sensibilidade -e da chatice em alguns momentos - a partir da ótica de um futuro artista.
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Joao Felipe 09/10/2016

Provocador
Um "romance de formação" que nos apresenta reflexões magníficas sobre religiosidade e identidade. Ao decorrer da obra uma revolução ocorre com Stephen Dedalus ( protagonista ), que busca encontrar razão em meio a um mundo cercado por culpa.
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James Joyce ( 1882 - 1941 ), autor irlandês, uma de suas obras mais conhecida é "Ulisses" ( 1922 ).
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Aninha 25/06/2016

Crescer dói
"Ele não tinha morrido mas tinha desbotado como um filme ao sol. Tinha se perdido ou se afastado da existência para a qual não mais existia." (página 96)

Stephen Dedalus é criança quando a obra começa. Estuda na Clongowes, onde tem uma rígida educação católica. As aulas, as brincadeiras com os colegas, os estudos. Tudo acontece sob a ótica do regime do internato, onde até quebrar os óculos pode ser motivo para levar "bolos" de palmatória de um padre.

O menino se torna adolescente e aos 16 anos conhece o sexo sem compromisso. Ele se entrega, mas depois se arrepende e se martiriza. Sofre. E, diante do medo do inferno eterno, busca a remissão de seus erros e de sua culpa na confissão.

"Ele havia cometido um pecado mortal não apenas uma mas diversas vezes e sabia que, embora arriscasse a danação eterna apenas em função do primeiro pecado, a cada pecado ulterior multiplicava a culpa e o castigo. " (pág. 109)

Mas Stephen cresce e começa a questionar a religião, os costumes sociais e as práticas familiares, ao mesmo tempo que evolui na escrita de suas poesias e na leitura de grandes pensadores e filósofos.

O menino, por fim, cria asas.

Boa leitura!


site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2016/06/retrato-do-artista-quando-jovem.html
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Laila 31/12/2015

Sem pé nem cabeça
Terminar de ler este livro foi um sacrilégio. Muitas vezes me vi perdida sem saber sobre o que ou quem estava lendo e quando as coisas começavam a fazer sentindo, me perdia outra vez por páginas intermináveis.
Lucas Brelaz 06/06/2016minha estante
Compartilho o mesmo sentimento refente ao livro. Mas vou relê-lo para ver se nessa segunda lida consigo captar algo.




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