O Senhor Brecht

O Senhor Brecht Gonçalo M. Tavares




Resenhas - O Senhor Brecht


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Maria.Fernanda 25/04/2021

Impactante
Uma positiva surpresa. O livro com contos curtíssimos é provocador e, em alguns pontos, desconfortável, mas em suma, uma deliciosíssima leitura.
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André 24/06/2020

Linguagem e potência
Gonçalo não tem outra forma de ser descrito se não potente. Os textos desse seu livro são quase pílulas de veneno, pode nos deixar tontos e sem saber exatamente o que nos atingiu.

Livro curto, e talvez melhor assim, ninguém aguentaria 500 páginas de porrada desse tipo, então nós contentamos com sua brevidade.
Algumas das histórias nos levam a ler e reler algumas vezes, para apreciar toda a força da sua linguagem.

Quanta potência em 72 páginas.

Leiam Gonçalo M. Tavares.
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Aguinaldo 24/06/2011

o senhor brecht
Gonçalo Tavares é um autor português bastante cultuado. No ano passado li "A biblioteca", um livro onde ele faz pastiches dos autores que lhe são caros. Não gostei muito. Este "O senhor Brecht" faz parte de um projeto na mesma linha, chamado de "O bairro", uma coleção de livretos dedicados cada um deles a um dos autores preferidos de Tavares. Em Portugal ele já publicou dez destes volumes (e a coleção promete alcançar uns quarenta deles). No Brasil pode-se encontrar cinco. Em "O senhor Brecht" encontramos cinquenta aforismos amalucados, cinquenta historietas algo surrealistas feitas para surpreender o leitor. Talvez sirva como um exercício de estilo, de estilística, mas para o leitor o efeito não é tão seminal. Claro, qualquer livro, mesmo os terríveis e entediantes, dão algo para o leitor. Os aforismos de Tavares provocam, obrigam o leitor a pensar em uma perspectiva não usual, mas certamente deve ter sido mais divertido escrever estas histórias. A ver. Vou procurar as coisas mais densas deste sujeito. [início 05/06/2011 - fim 06/06/2011]
"O senhor Brecht", Gonçalo M. Tavares, Rio de Janeiro: editora Casa da Palvra, 1a. edição (2005), brochura 14x21 cm, 71 págs. ISBN: 978-85-872-2090-5 [edição original: editorial Caminho (Lisboa) 2004]
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sonia 21/09/2014

lembra o realismo fantástico dos 'hermanos'...
Da livraria que vendia um único livro ao homem que tinha a cabeça na forma de chapéu, este hilárico livreto é no fundo, muito sério.
O que pensar da rede de versos tecida em torno da prisão que matava a quem a tocasse? E do país de preguiçosos cujo rei vai à guerra sozinho? Delicioso!

site: http://escritoraporvocacao.blogspot.com.br/
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San... 23/06/2013minha estante
Fiquei curiosa, vou procurar o livro para ler...




Maria 01/02/2024

Leitura rápida, percebi que é necessário um tempo para digerir cada conto mas não consegui parar de ler. bastante reflexivo
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jota 02/12/2013

Leitura digestiva?
Quem começa a ler este livro curtíssimo (apenas 72 páginas) com cerca de 50 historietas (ou microcontos, não sei bem como Tavares as chamou), invariavelmente vai se lembrar - caso tenha lido, é claro - de O Imitador de Vozes, de Thomas Bernhard.

Pois todas elas são concisas, absurdas e muitas encerram humor negro, quer dizer, terminam de forma bastante violenta (algumas já começam de forma violenta). Tal e qual acontece no livro de Bernhard. Então, as histórias que o senhor Brecht do título vai contando podem levar o leitor à reflexão mas nem sempre ao riso, o que seria mais interessante, penso.

Duas delas se destacam, melhor, me agradaram mais: Vergonha Pública, em que soldados cercam o palácio do inimigo, mas para adentrá-lo têm de resolver uma equação matemática; a outra é Os Sábios, em que uma galinha pensante propõe sua teoria para resolver os problemas de uma cidade, coisa que seus habitantes ilustres não conseguem (ou não querem resolver). Obviamente, a graça maior está em como as duas histórias terminam.

Bem, O Senhor Brecht não é exatamente uma espécie de livro agradável que ao final deixa no leitor aquela vontade de querer mais (do mesmo). Mas também, justamente por ser curto, não causa uma overdose como a que pode provocar os inúmeros textos do livro de Thomas Bernhard (cerca de uma centena).

Lido (rapidamente, em cerca de 20 minutos, pouco mais ou menos) em 02/12/2013.
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Adriana Scarpin 31/05/2016

O presidente
"Um pintor que não tinha jeito para as cores, mas pegava bem no pincel, foi escolhido para maestro da banda.
A Escolha foi feita pelo presidente da cidade, que era praticamente surdo, mas apreciava os gestos minuciosos do pintor. Foi sua primeira e única decisão.
O presidente tinha sido eleito porque era muito indeciso e pelo menos assim não incomodaria ninguém. A população, no entanto, quando ouviu o primeiro concerto da banda, revoltou-se.
Voltem a dar uma tela ao maestro!, alguém gritou.
O presidente, satisfeito, depois de sua primeira decisão ao fim de quatro anos, e julgando que a população estava a gritar bis, decidiu-se candidatar-se a um segundo mandato.
A população, apesar da música, elegeu-o de novo."
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Adriano.Santos 11/12/2016

Ótimo pra começar a conhecer o autor
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Vitor Gomes 23/12/2018

É um livro super curto, dá pra ler em menos de uma hora. São uma série de pequenas histórias (poucas com mais de uma página) super divertidas. O autor traz um humor muitas vezes sádico mas sempre muito irônico. As histórias em geral são super imprevisíveis e saem do comum, é uma delícia de ler.
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Yuri Moreira 26/11/2019

Divertido e rápido.
Me surpreendeu, livro de leitura fácil e rápida porém com vários dilemas da vida retratados de forma irreverente e astuta, muito bom, valeu ainda mais a pena por ter sido tão barato, definitivamente voltarei a ler.
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Julia Borges 01/08/2023

Um livro curto de contos.
Para mim, que amo ler histórias curtas, parecia o ideal.
É uma ótima forma de passar o tempo.
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Jessica 21/02/2024

Um dos livros mais inusitados que já vi
Comprei o livro por indicação de uma professora e certamente não me arrependi.
Com textos curtos, que dizem muito com poucas palavras, Gonçalo nos faz rir com seu humor peculiar, motiva a reflexão sobre vários fatores sociais e revela o quanto o ser humano sofre quando não tem sua individualidade compreendida pelos outros, o quanto a humanidade não caminha se não olhamos pro coleguinha.
Recomendo muito a leitura e já estou querendo dar uma olhada no resto da série O Bairro.
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