Decamerão

Decamerão Boccaccio




Resenhas - Decamerão


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Jonathas dos Santos Benvindo 10/06/2022

Essa foi uma das leituras mais interessantes que já fiz. Gostei muito do início em que ele nos situa num tempo similar ao nosso, ocorrido há mais de 700 anos, em que se vivia e morria por causa da peste. Amei que ele dedicou um bom tempo de sua vida para criar 100 histórias para literalmente distrair os leitores nesses/naqueles tempos difíceis. É simplesmente fiquei chocado com a obsessão que parecia que as pessoas personagens tinham sobre o sexo; a maioria das histórias envolvia traição, casamento, o próprio ato sexual, e também mentiras e mortes. No geral, cumpriu o que prometeu, e me agradou bastante, tirando algumas histórias que eram muito longas e chatinhas.
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Sabrina.Uliana 01/05/2022

Me surpreendi.
Não esperava muita coisa, mas o livro é muito bom.
São pequenas novelas, sobre diversos assuntos, desde os mais divertidos aos mais tristes.
Eu não gosto muito de novelas, o que prejudicou um pouco minha avaliação sobre o livro, mas gostei muito dele.
Só registro que a linguagem dele é um pouco difícil, mas nada que prejudique o entendimento das histórias.
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J.v 11/04/2022

Uma leitura boa, mas só isso
Entendo que muitos podem ler essa resenha e a interpretarem como a falta de conhecimento de um leigo, mas, preciso dar a minha sincera opinião sobre o livro .

Essa edição em específico se divide em dois livros, então, estarei retido ao que foi lido no primeiro livro.

Bom, é um livro que desperta diversos sentimentos, existem momentos que você fica alegre e dando risadas, mas, existem outros momentos que você se pergunta "bom, porquê estou lendo isso?" Ou "é, estou lendo isso para analisar a obra" diferente de "os Lusíadas" (sim, sei que são livros totalmente diferentes, mas leia até o final) O decamerão livro l não se torna enfadonho por ser lido de forma obrigatória, se torna enfadonho pois é repetitivo demais, as críticas são extremamente mal-feitas e em momentos, o livro toma o ar de "é um livro de críticas ao padrão eclesiástico de vida" bom, entendo que tem o contexto da época, mas, o que torna o livro bem retido a sua época.

Em momento, o livro demonstra-se bom e bem engraçado, todas as jornadas tem alguma novela que faça valer a leitura daquela jornada, mas, a alegria dura pouco na leitura, pois logo volta a repetitividade e o ciclo quase infinito de acontecimentos parecidos. Falando sobre a escrita, tenho de confessar que nesse aspecto o Boccacio soube aproveitar bem o que uma prosa pode fazer (diferente de autores da atualidade) mas, mesmo com a evolução na escrita, existe o fator da repetitividade.

No fim, vou dizer-lhes que não faço a menor ideia de quando vou ler o segundo livro, pois, me deu um certo desânimo com o modo que o autor trabalha com algumas questões, o início de fato te faz querer ler até o fim, mas do meio em diante se torna uma leitura quase que por "desencargo de consciência" pois, é chato iniciar um livro e não terminar. Afirmo que a leitura é boa, a tradução é boa também, mas a história em si fica apenas no bom.
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bella 28/12/2021

?As palavras, quando recebidas através dos ouvidos do coração, possuem força muito maior do que muitos supõem; aos que se amam, quase todas as coisas se tornam possíveis?

(O Decamerão ? Giovanni Boccaccio)

As novelas de Boccaccio tem como principais marcas as aventuras amorosas ou trágicas, o escárnio, a ironia, as críticas jocosas, as burlas bem e malsucedidas e as engenhosidades empreendidas pelos enamorados e adúlteros a fim de estar e ter com seus amantes, enganando e passando para trás seus cônjuges e muitas vezes logrando êxito em alcançar suas pretensões, saindo impunemente de tais situações, mesmo quando descobertos, e, por vezes, até mesmo fazendo com que a situação ficasse a seu favor.
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Luan539 24/12/2021

Novelas no dia a dia
"É humano ter compaixão dos aflitos e embora em todos ela caia bem, esperasse compaixão máxima daqueles que já precisam de conforto e já encontraram." Esse prefácio resume bem o cotidiano da vida real, seja bom e espere o bem!
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Luan539 21/12/2021

Livro diversificado
Mesmo o livro tendo escrita antiga mistura diversão e situações do cotidiano o que o torna bem atual.
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Nati Morgan 06/12/2021

Ufa.
Achei que nunca iria acabar este livro.
Algumas novelas são realmente bem engraçadas, mas outras são de péssimo bom gosto. Se for pra parar pra pensar na época em que foi escrito, dá pra relevar, mas?. O livro é bem ok.
Rafael 31/12/2021minha estante
Li uma edição da finada Cosac Naify que reunia uns dez contos. Muito bem ilustrada. Achei os contos muito engraçados e avançados para a época. Mas imagino que nessa nova edição, mais completa, não dê para manter o mesmo nivel em todos os contos. Ainda assim estou curioso para ler toda a obra.


J.v 11/04/2022minha estante
E de fato nem dá.

Tem novelas que de fato são engraçadíssimas e bem construídas, mas, existem outras novelas que o autor deixa muito a desejar, só pelo fato de se pautarem a uma crítica a igreja e ao padrão de vida da época (sim, se você for no meu perfil, vai ver que sou cristão) mas, é que a história tem um fim quase chato, realmente, todas as jornadas tem alguma história que firma na memória, mas, apenas uma ou duas, depois fica chato, cansativo e até mesmo entediante.




Thiago Gadelha 25/11/2021

Livro de histórias
Este volume conta diversas histórias e com temas variando, vindos de uma outra perspectiva narrativamente falando.
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Thiago Gadelha 12/11/2021

Livro de histórias
Este volume conta diversas histórias e com temas variando, vindos de uma outra perspectiva narrativamente falando.
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bella 07/10/2021

"É espantoso ouvir aquilo que devo dizer: se tais coisas não tivessem sido vistas pelos olhos de muitos e também pelos meus, eu mal ousaria acreditar nelas, muito menos descrevê-las, por mais fidedigna que fosse a pessoa de quem as ouvisse. Digo que era tamanha a eficácia de tal peste em passar de um ser a outro, que ela não o fazia apenas de homem para homem, mas fazia muito mais (coisa que indubitavelmente ocorreu várias vezes), ou seja, o animal não pertencente à espécie do homem que tocasse as coisas do homem que adoecera ou morrera dessa doença não só adoecia também como morria em brevíssimo espaço de tempo. Tive, entre outras, a seguinte experiência, coisa vista com meus próprios olhos, como há pouco disse: um dia tendo os farrapos de um pobre homem morto da doença sido jogados na via pública, dois porcos se aproximaram deles e, conforme é seu costume, primeiro os fuçaram e depois os tomaram entre os dentes para sacudi-los; em pouco tempo, como se tivessem tomado veneno, após algumas contorções ambos caíram mortos sobre os trapos que em má hora haviam puxado."
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bella 03/10/2021

A trama acompanha dez jovens (sete mulheres e três homens) com idade entre 18 e 27 anos, de origem e educação nobres, que se abrigam em uma casa de campo, na esperança não apenas de sobreviver, mas também de manter a lucidez e saúde. Nesse ambiente bucólico, buscam conservar as rotinas e as práticas habituais. E, para se estabelecerem como grupo organizado, acatam, em comum acordo, duas regras:


1. Revezar diariamente a coordenação do grupo, definindo entre eles um Rei ou Rainha, de modo que todos comandassem por um dia;
2. Entreter os demais com uma história contada por cada jovem, respeitando o tema proposto pelo líder do dia.

Assim, além de acompanhar a história dos próprios narradores, tem-se um total de cem narrativas breves (denominadas Novelas), divididas em dez Jornadas, de onde provém o título Decamerão (de deca, "dez", e hemeron, "jornadas").

Em relação à forma, o livro apresenta preocupação com a simetria, própria das grandes obras literárias ligadas ao Renascimento (como a Divina comédia, dividida em cem cantos). E todas as Jornadas terminam com um poema. As Novelas são encadeadas entre si (recurso inovador para a época, pois até então as obras eram compostas por textos independentes que não se interrelacionavam). Em sua maioria, os textos apresentam ritmo ágil e linguagem acessível, bem próxima da oralidade, qualidade que Walter Benjamin atribui a uma boa narrativa.
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Rubens 30/09/2021

Bom, porém contraditório
Algumas das Novelas contadas realmente são engraçadas ou interessantes ao ponto de te deixar ávido para saber o final, outras porém são bem sem graça, além do fato de haver novelas bem machistas, com agressão doméstica, apologia ou até mesmo estupro, o que faz com que qualquer pessoa minimamente consciente tenha extremo desgosto em ler; mas como a própria introdução do livro deixa claro, muito dos ideais do livro não devem ser parâmetro de conduta e devem ser analisados no contexto histórico no qual o livro foi escrito.
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Loba Literária 25/08/2021

Interessantíssimo
Depois de meses, finalmente acabei O Decamerão. O livro é verdadeiramente encantador, ainda que não seja uma leitura fácil. Para o primeiro volume, li 5 novelas por dia, e acabei me exaurindo no meio do caminho. Para o segundo, li 2 por dia, e foi uma prática bem mais agradável.

Gostei muito de conhecer mais a vida na idade média, ainda que sem dúvida romantizada. Chocante foi, sem dúvida, toda a lição de moral de como mulheres devem apanhar para serem seres humanos decentes.

A edição é uma obra prima, apesar de que está precisando de uma revisão - notei alguns erros de digitação. A tradução é ótima. Só fiquei triste que o meu primeiro volume caiu no chão e quebrou a capa, poderia ser um pouco mais forte...
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jessicalimao 21/08/2021

Esse livro é da idade média, entendam
Não tinha planos de escrever uma resenha, pois faz tempo que li este livro, mas vi uns comentários criticando a escrita deste livro que fiquei tipo ??????
Claro, não é fácil ler este livro, são dez contos narrados por dez personagens, sobre DEZ temas diferentes, livrei um ano para ler mais ou menos, e sim, me cansei bastante.
Uma coisa que a gente tem que pensar antes de ler um livro clássico é a época em que foi escrito. O Decamerão foi escrito entre 1348 e 1353. É claro que será difícil de ler, não tem apenas put@ria neste livro, amigos.
Mas isso não diminui a qualidade do livro, terminei contente, rindo de algumas coisas kkkk
Helio 12/10/2022minha estante
Seu comentário a respeito do livro é perfeito. Comecei a ler os comentários e em alguns, percebe-se que não há a devida consideração da época em que foi escrito.




Marcus Reis 20/08/2021

Recomendação inusitada
"Para alguns escritores sexo é, obviamente, a trágico-comédia. Não escrevo sobre ele como instrumento de uma obsessão. Escrevo sobre ele como uma peça de teatro engraçada na qual você tem que chorar, um pouco, entre um ato e outro. Boccaccio escreveu muito melhor sobre ele. Ele tinha a distância e o estilo. Eu ainda estou próximo demais do alvo para produzir o efeito de graça total. Se você não leu Boccaccio, leia. Pode começar com o Decamerão."

Foi através dessa recomendação de Bukowski que cheguei até o Decamerão. Fiquei curioso para saber sobre essa forma graciosa a qual o velho se referia quando falou sobre o escritor italiano.

No livro ele conta sobre como um grupo de 10 jovens, em meio as vicissitudes causadas pela peste negra na Itália, acabaram por se abrigar em um castelo nas redondezas da cidade de Florença, e lá passaram 10 dias, dentre outras atividades, a novelar uns para os outros, inclusive por isso o nome do livro (a palavra Decamerão é formada por dois vocábulos gregos:Deca = dez e imera = jornadas).

As histórias narradas variam de romances, tragédias, anedotas, contos heroicos até mesmo piadas, sempre com muitas referências e menções a cultura europeia, sobretudo italiana. Me chamou muita atenção no livro as diversas críticas mordazes ao comportamento da igreja e dos entes religiosos, o que está presente em diversas narrativas.

Porém, apesar do Decamerão ser uma obra clássica, não acho que seja aquele tipo de livro que podemos chamar de 'atemporal'. Talvez para quem tem um conhecimento sobre a cultura e a história italiana, ler o Decamerão seja uma experiência diferente, uma vez que, como falei anteriormente, o autor faz diversas referências e menções que envolvem famílias, pessoas, locais, eventos e outras coisas que se passaram naquela região. No meu caso, porém, onde o meu conhecimento sobre cultura italiana se limita a pizza e a máfia, mesmo com as notas feitas pela equipe de tradução, muitas referências feitas pelo autor passaram simplesmente despercebidas ou foram ignoradas.

Por fim, o velho Buk não poderia estar mais certo, há uma graciosidade e grandiosidade na escrita de Boccaccio, sobretudo na forma como ele descreve sobre o amor, sexo, paixões, desejos, romances.... talvez, de fato, ele estivesse mesmo a distância certa de tudo isso.

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