Cris 25/05/2018Razoável“Perfeitos não brigavam. Até as discussões eram raras, e com certeza ninguém gritava com outra pessoa no meio de uma festa. Comportamentos agressivos eram apenas para os feios.” Pág. 126
A série “Feios” se passa em um mundo distópico, em que os adolescentes ao completarem 16 anos passam por uma cirurgia plástica que os transforma de “Feios” a “Perfeitos”.
Ao passar por essa cirurgia, eles abandonam o lar - Vila Feia, e passam a morar em Nova Perfeição, um lugar só habitado por perfeitos e onde tudo funciona harmonicamente, com muito luxo, alta tecnologia, festas e diversão.
Após os acontecimentos do primeiro livro, Tally Youngblood se transforma numa perfeita, e vai morar com os seus amigos. Tudo está indo maravilhosamente bem, até que Tally recebe um recado misterioso com uma mensagem para ela.
A partir de então, ela desperta memórias de pessoas e acontecimentos ocorridos antes que ela passasse pela cirurgia. E ela descobre que sua nova vida não é assim tão perfeita.
Eu tinha lido o primeiro livro desta história faz bastante tempo, e não lembrava de muitos detalhes. Mas a história voltou rapidamente à minha memória à medida que eu fui lendo.
Eu achei o começo da história muito interessante, e começa num ritmo ágil. Mas o ritmo cai bastante ao longo dos capítulos, e fica meio monótono e arrastado em algumas partes.
O livro se passa num ambiente tão “improvável” que pra mim é até difícil de imaginar como funcionam os inúmeros aparelhos tecnológicos que surgem ao longo da história. Outra dificuldade que eu tenho com a história, é que surgem muitos grupos ao longo do livro. Além dos Feios e Perfeitos, temos os Enfumaçados, os Enferrujados, os Pré-enferrujados, Crims e por aí vai…
Apesar disso, eu acho bem interessante a crítica que é possível perceber ao longo da história, com toda a questão de beleza e perfeição.
O livro termina deixando muitas pontas soltas, e o final foi bem surpreendente e apesar de não ter gostado tanto do livro, pretendo ler os outros livros da série pra ver como tudo se finaliza.
“Havia coisas piores do que estar sentada num parque maravilhoso sob o olhar de um garoto perfeito.” Pág. 49
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