Tudo pode mudar

Tudo pode mudar Jonathan Tropper




Resenhas - Tudo pode mudar


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gleicepcouto 23/09/2012

Faltou Sazón. Passa o sal?
http://murmuriospessoais.com/?p=4323

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Tudo Pode Mudar (Arqueiro) é o terceiro livro do escritor norte americano Jonathan Tropper, de um total de seis. Os outros são: Plano B, The Book of Joe, How to Talk to a Widower, This Is Where I Leave You e One Last Thing Before I Go. Três de suas obras tiveram seus direitos vendidos para estúdios, então, em breve, veremos adaptações para a tela grande.

Jonathan nos apresenta Zachary King, em Tudo Pode Mudar. Zack é um cara de 32 anos, bem sucedido: tem um emprego estável, mora num mega apartamento com o melhor amigo (que não quer nada com a vida, mas é milionário) e é noivo de Hope, uma mulher linda, inteligente e rica. Sua vida perfeita começa a mudar de rumo quando vê sangue em sua urina, o que o faz procurar, imediatamente, um médico. Aterrorizado com a possibilidade de ter uma doença mais grave, Zack revê suas escolhas. Será que realmente era feliz?

Seu casamento se aproxima da data, seu pai dá as caras após vinte anos desaparecido, e tudo o que Zack consegue pensar é em Tamara, a víuva de seu (ex)melhor amigo, Rael. Culpado por perceber sentimentos além de amizade por Tamara, Zack vê sua vida estável se transformar numa verdadeira bagunça. Como lidar?

Esse é o primeiro lad-lit que leio. E é interessante como mesmo sendo um “chick-lit masculino”, ele é escrito para mulheres. Zachary é um personagem bacana, bem humorado, mas… Parece uma mulher com pênis. Suas dúvidas, seus pensamentos, seus medos são femininos. É o famoso cara andrógino. Calma, não é que eu ache que não existam homens sensíveis e que usem a massa cefálica de vez em quando. Só acho que, bem, Zack é um exagero.

O protagonista é engraçado? É. (Se bem que seu pai, quando surge na história, atrai todos os holofotes). Tem dilemas coerentes para a idade? Tem. (Se bem que a condição em que ele mora é meio utópica, mas vá lá, é ficção.) Mas acredito que o foco da trama seria tratar das mudanças na vida do protagonista em meio a uma possível morte iminente, com destaque para sua relação de amizade/amor com a ex-mulher do seu melhor amigo, que morreu em um acidente de carro. O autor até consegue dar o devido tratamento à isso, mas… Tamara é sem graça, Zac idem, então os dois juntos é tipo uma comida sem tempero. Falta Sazón. Sinceramente, o mais interessante é a relação de Zack com o pai. Quando o “velho” entra na história, aí sim o livro ganha ritmo e até o amigo milionário, que às vezes é esquecido na história, mostra um motivo concreto de ser um personagem ali e não só mais um pra encher linguiça.

O livro é narrado em primeira pessoa, e Jonathan, nesse quesito, faz seu trabalho direitinho. Não é uma narrativa chata e a cabeça de Zack é interessante. Complexa e ambigua como a de qualquer ser humano. Só que, como disse, feminina. Então por que não trabalhar com uma protagonista? Mistério.

Os personagens tem seus altos e baixos. Alguns começam bem, mas aí se perdem na trama. Outros bons surgem em momentos aleatórios. E ainda tem os que saem do ponto A pro B em um segundo. Às vezes, isso dá certo, às vezes não. Acho que foi um risco que o autor correu (não sei se conscientemente).

Li algumas resenhas, e percebi que o livro foi bem recebido pela crítica e público. Isso me deixou um pouco tensa. Seria eu um ET? Uma pessoa fria que não consegue rir de todas as piadas, nem se encantar pelo romance do livro? Mas sabe que depois desencanei? Percebi que as pessoas gostaram do livro porque Jonathan escreveu algo que a grande maioria gosta de/quer ler: uma história bacaninha, que te arranca alguns sorrisos, com umas doideiras no meio, mas no fundo, no fundo, mais do mesmo. O livro é bom, mas a Gleice de hoje busca mais do que o apenas bom.

Por fim, Tudo Pode Mudar apesar do plot mega clichê, dá pra entreter. O que acho que faltou primordialmente, porém, foi equilíbrio na história. Há personagens ótimos, outros nem tanto. Cenas interessantes, outras que te dão sono. Como já mencionado, Jonathan devia ter usado o Sazón de modo uniforme para a comida toda ter o mesmo gosto. Mas tudo bem, tem quem não se importe em pôr sal na comida depois de pronta. Eu, particularmente, não gosto.
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Daiane boeing 18/09/2022

Apesar de demorar um pouco pra ler eu amei. Ele é ao mesmo tempo triste, tambem muito engracado. Varias vezes me peguei rindo. Super aconselho
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Leandro | @obibliofilo_ 16/05/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Este livro foi uma surpresa bem agradável. Diferente de tudo o que eu já li. O autor construiu um drama tão inteligente, com tiradas sarcásticas e acima de tudo, construiu uma história tocante, que conseguiu mexer com meus sentimentos de alguma maneira. E acredito que todo homem — ao ler o livro — irá se identificar um pouco com o Zack.

"Zack é o mais velho dos três filhos da família King, despedaçada quando o pai, o excêntrico e irresponsável Norm, sumiu da vida de todos. Durante os anos seguintes, Zack moldou sua personalidade para que jamais se parecesse com ele. Assim, se tornou um homem pacato e conservador. Ele tinha consciência de que se acomodara a uma situação conveniente: morava de favor na casa de um amigo rico, tinha um emprego medíocre mas estável e estava noivo de uma mulher por quem não era apaixonado. Apesar disso, sentia-se relativamente feliz com sua vida. Certo dia, Zack encontra sangue em sua urina e, após realizar alguns exames, passa a suspeitar de que sofre de câncer. Atordoado com a possibilidade da morte iminente e assustado com o casamento que se aproxima, ele começa a questionar suas escolhas e a perceber a fragilidade daquela vida falsamente estruturada. Para complicar ainda mais a situação, sua relação com Tamara – viúva de seu melhor amigo – adquire uma proximidade perigosa. A atração entre os dois é irresistível e, ao mesmo tempo, proibida. Sua confusão emocional atinge o auge quando Norm reaparece, disposto a fazer qualquer loucura para conquistar o perdão da família. Enfrentando tantos problemas ao mesmo tempo, Zack perde o controle de suas emoções pela primeira vez. Ele precisa lidar com a possibilidade de ter uma doença fatal, o medo de magoar Hope, a paixão platônica por Tamara, a sensação de fracasso profissional e os sentimentos conflitantes em relação ao pai e a si mesmo. Com muito humor e sensibilidade, Jonathan Tropper conta uma história de amor, traição, perdão, recomeço e a chance de se criar uma vida nova em meio ao caos."

A história é narrada do ponto de vista do Zack — um homem comum, trinta e dois anos de idade, prestes a casar-se com uma linda mulher, possui um emprego estável, mora com seu amigo milionário — que é completamente viciado em televisão — em um apartamento luxuoso. Até então, ele parecia ter uma vida boa. Porém, ele começa a desconfiar de que pode está com uma doença grave e toda a sua vida aparentemente perfeita e previsível é abalada.

Depois de suspeitar da tal doença, Zack começa refletir sobre sua vida, suas escolhas etc. E ele percebe que tudo que antes aparentava ser perfeito, talvez não seja bem assim. O seu trabalho é estressante, suas decisões e suas escolhas, geralmente, são tomadas pensando no melhor para as pessoas e não para si mesmo.

"— Você não deu a menor bola para mim durante todos esses anos — explico, a voz saindo mais alta do que eu pretendia, e tenho a vaga percepção de que as outras pessoas param de falar e começam a olhar para mim. — Você não acha que é muita presunção de sua parte aparecer do nada e achar que vou lhe contar detalhes da minha vida? Você não faz parte dela, Norm. Não é da sua conta, só isso. As grandes paixões de um homem devem ser sua mulher e seu trabalho? Que beleza, Norm, brilhante mesmo. Você traiu a sua mulher muito mais do que eu devo saber e, a não ser que as coisas tenham mudado bastante nos últimos tempos, você nunca ficou no mesmo emprego por mais de um ou dois anos em toda a sua vida. Talvez, em algum momento por aí, outras de suas grandes paixões devessem ter sido os seus filhos, você não acha? Teria sido muito mais difícil nos perder, mas parece que você conseguiu resolver esse problema também."
Pág.: 123

A mãe do Zack é divorciada de Norm — seu pai e um completo safado. Zack também tem dois irmãos mais novos: Matt e Pete. Norm é um viciado em viagra e volta vinte anos depois, para tentar reparar os erros cometidos no passado.

Zack também não sabe se realmente deve casar-se com Hope — sua noiva. Pelo fato de que ama a mulher do seu melhor amigo — morto em um acidente de carro —, Rael.

"— Você tem que operar o coração de peito aberto e nunca pensou em me comunicar — digo. — Você não pensou que talvez precisasse de sua família por perto numa hora dessas?
Norm olha para mim, circunspecto.
— Eu estava morrendo de vontade de ligar para você. Estava apavorado, com medo de morrer e nunca mais ter a chance de endireitar as coisas com a minha família. Pode acreditar, era só nisso que eu pensava."
Pág.: 196

A narrativa é feita na primeira pessoa do presente e muitas vezes o Zack conversa com leitor, de uma maneira direta e objetiva. Algumas cenas — narradas no livro — são bem cômicas. E eu nunca tinha lido nada do autor antes e me surpreendi positivamente.

No cômputo geral, o livro é muito bom. O começo foi um pouco enfadonho, mas depois a leitura flui naturalmente. Eu me diverti algumas vezes com a família do Zack, pelo fato de ser uma família excêntrica e com problemas, considerados comuns aparentemente. O Zack me surpreendeu algumas vezes e o final foi satisfatório. Leiam e conheçam uma história repleta de drama, com um pouco de humor.

Recomendo.
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Val 01/12/2014

Livro "Tudo pode mudar"
Zachary tem 30 anos e vive no apartamento de seu amigo. Ele parece ter uma via incrível, mas a vida dele não é nada disso.Principalmente quando ele encontra sangue em sua urina, onde começam os problemas.
Como se não bastasse isso, o pai ausente dele aparece na porta do seu apartamento querendo consertar os erros e querendo o perdão do filho.
Zach ainda começa a ficar confuso por estar sentindo algo mais forte por Tamara, que é a viuvá de seu amigo Rael, que faleceu a alguns meses em um acidente de carro.
O livro é narrado em primeira pessoa, pelas vistas de Zach. O livro é bem escrito, mostrando Zachary tendo sua vida toda de cabeça pra baixo, e ele se vendo perdido no meio disso tudo. Vemos muito isso em livros narrados por personagens mulheres, e nesse agora, é pelo Zach, o que é bem legal para vermos por outros pontos e lados.
A leitura é fácil, e não te confunde. A leitura flui bastante, pode até ser lida em um dia, rapidinho.



Vocês já leram o livro? O que acharam?

site: http://www.revistagalaxy.com/2014/12/resenha-tudo-pode-mudar.html
Gizeli 02/12/2014minha estante
Gostei da história... Parece realmente que ele tem uma vida muito boa e de repente sofre uma drástica mudança...Fiquei curiosa para saber o desfecho da história!!!




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Andy Santana 17/04/2021

Bem humorado e com ótimas tiradas
O autor Jonathan Tropper é conhecido pelo humor que emprega em seus livros, mesmo com temas que podem causar um certo desconforto, a leitura fica leve, fácil e rápida de ser devorada. Não seria diferente em ‘Tudo Pode Mudar’ com o personagem principal Zachary King com 32 anos e uma vida medíocre, sem ambição ou vontade mudar, está acostumado a viver com um amigo milionário, noivo de Hope uma garota linda e rica e em um trabalho estável e que tem vontade de explodir a qualquer momento.

Na vida sempre precisamos de um insight para ter “a” ideia ou um acontecimento para nos tirar da zona de conforto, tudo pode mudar quando Zack acorda pela manhã e encontra sangue em sua urina. Desesperadamente procura um médico e começa a levantar possíveis causas para sua doença. Obcecado pela ideia de ser um câncer, e ainda ser muito novo para morrer, Zachary busca reavaliar sua vida por completo.

Em seu trabalho a insatisfação com o estresse com seu chefe é levada a sério, seu relacionamento com Hope também, já que ele considera não amá-la tanto assim. E conforme o dia de seu casamento se aproxima, ele se sente mais sufocado com a ideia e com a possibilidade do câncer. Em meio a turbulência que encontra a sua vida, ele encontra em Tamara e Sophie, ex mulher e filha de um de seus melhores amigos, um porto seguro e nela vê a possibilidade de um amor que até então ele desconhecia. E também existe a figura paterna que reaparece na vida de Zack com o problema do Viagra e com um combo de problemas que terá que resolver e se estressar.

Divertido, gostoso e cheio de altos e baixos “Tudo Pode Mudar” mantém a fiel forma de escrita que o autor promete desde o início, um romance inteligente e emocionante. Vale cada página avançada. Você não se decepcionará.

site: http://www.sodapop.com.br/resenha-tudo-pode-mudar/
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LetAcia.Basto 17/12/2022

Basicamente tudo seria evitado com sessões terapia
O começo do livro é moroso, comecei a ler 3 vezes em diferentes momentos da minha vida pra poder engatar na leitura.

O Zack tenta de todo modo evitar ser como o pai, mas, de tanto se esforçar, acaba sendo uma versão beta do Norm e se complica na própria bagunça, levando quem não tem nada a ver com a paçoca com ele, ou seja, a Hope. Aliás, a Hope não merecia um cara tão babaca quanto o Zack que, em determinados pontos da história consegue ser um mala sem alça.

O Norm, por mais embuste que seja, acaba sendo o alívio cômico do livro.

Por fim, não consegui ver muita graça na Tamara. A função dela no livro é ser a viúva do amigo e interesse amoroso de um cara comprometido, arco meio fraco. E o casal com o Zack, sei lá, não me apeteceu.

"Tudo pode mudar" dá pro gasto pra quem quer ler sem compromisso
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sentilivros 20/03/2013

resenha de Tudo pode Mudar
... O futuro é incerto..." pg.281
Essa citação é a verdadeira premissa do livro*-*.
A editora Arqueiro enviou-me esse livro devido a minha solicitação. Achei tanto o título quanto a sinopse interessantes e gostei bastante da leitura que em certos momentos é engraçada e em outros emocionante.
Zack é um cara normal que como a maioria de nós, faz as coisas cotidianas sem dar muita atenção a elas. tem um emprego que não gosta. Tem uma namorada linda e mora com seu amigo rico.
Numa manhã, acorda e encontra sangue em sua urina. Vai ao médico, mas está crente que está doente. Nesse momento começa a rever suas escolhas. É nesse ponto que vai ter que se redescobrir e ainda por cima "aguentar" a volta de um pai ausente que aparece para tentar consertar seus erros.
Muita coisa vai rolar nesse caminho. Ele resolverá pendências do seu passado. Como a aceitação da morte de seu amigo Rael, além de seus sentimentos por Tamara.
"...Seu amigo morreu e, sem dúvida, isso é muito trágico, mas além de sofrer pela perda dele, vocês deveriam ter aprendido a valorizar o grande presente que é a vida e perceber o crime que vocês estão cometendo ao desperdiça-la..." pg. 185
Reconhecer sua família e a relação entre ele e seus irmãos como normal. Independente dos erros e acertos de cada um. E, no final, uma surpresa(?) que revelará todo o seu amadurecimento ou não.
Uma história que começa "negativa" e se transforma.
"... Me ocorre a ideia de que existem coisas melhores do que planos para usar como base na construção de nossas vidas e que, por um milagre, nos percalços do meu caminho acabei tropeçando nelas..." pg. 280,281
Recomendo!!!

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2013/03/tudo-pode-mudar-jonathan-tropper.html
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Adriana 05/04/2012

Uma grata surpresa!

Tudo pode mudar foi um livro que me chamou atenção, a princípio, pela sinopse que prometia uma história leve e divertida. Porém, o livro é muito mais do que apenas isso. Nele encontramos um protagonista cansado da vida que leva e que se vê em uma encruzilhada quando percebe a possibilidade de ter um câncer.

Zack nunca superou totalmente a morte de seu amigo Rael, quando voltavam de uma viagem a Atlantic City. Ele sobreviveu, enquanto o amigo, que estava dirigindo, não teve a mesma sorte. Rael deixou a mulher Tamara e uma filha pequena, chamada Sophie. Agora, dois anos depois, Zack permanece na vida de ambas, aparando em tudo que pode.

Sua vida se resume ao trabalho, que ele odeia, e a noiva maravilhosa, totalmente fora do seu padrão social e financeiro. Hope é linda, rica e com todas as chances positivas para o futuro. Mesmo assim, ela escolheu Zack e o ama demais. Ele crê que deveria estar radiante de felicidade com a perspectiva do casamento e por isso segue levando a vidinha de sempre, morando com o amigo milionário e inútil Jed que é uma figura super engraçada e tentando ajudar seus irmãos problemáticos que nunca superaram o abandono do pai na infância.

Todo esse conformismo vai para o espaço quando Zack percebe que está urinando sangue. Crente de que está com câncer, ele começa a rever suas atitudes e a vida que levou até o momento. A volta do pai, Norm, há muito desaparecido, serve para motivar reflexões ainda maiores.

Esta é uma obra rápida de ser ler e que aborda muitas questões interessantes ao longo das páginas. A escrita de Jonathan Tropper, com a qual este livro foi o meu primeiro contato, é bastante fluída, com passagens românticas e outras bastante sarcásticas adoro!

A narração de um romance feita por um homem é uma mudança bem-vinda em meio ao mar de livros chicklitianos ou jovens-adultos que leio onde a narradora é mulher. Zachary não perde em nada no quesito graça e veracidade para uma protagonista do sexo feminino, além de nos mostrar um outro lado (nem sempre bonito), dos relacionamentos amorosos.

Adorei o livro e é uma obra que recomendo, apesar de não chegar ao nível de uma obra prima. E através de Tudo Pode Mudar soube que há outro romance do autor publicado no Brasil, chamado Como falar com um viúvo. Depois de ler a sinopse, fiquei interessada em lê-lo também, o que provavelmente farei assim que terminar de ler tuuudo que tenho na fila das parcerias esperando a sua vez, hehehe!

Abaixo, algumas quotes que separei para vocês:

“Quer dizer, Deus já me ferrou. Ele não faria isso de novo tão depressa. Seria demais para uma pessoa só.” Página 47

“Morar com Jed é como ter um animal de estimação. Não importa a que hora do dia ou da noite você chegue, ele estará ali para saudá-lo.” Página 114

“Se eu pudesse dizer a verdade, diria que estou procurando defeitos. Por que é isso que você faz quando está apaixonado por alguém por quem não quer se apaixonar.” Página 173

“Compreendemos um ao outro sem ter que explicar. Não é uma coisa que decidimos; já estava lá por sim mesma, esperando por nós.” Página 201

“- Mamãe está aqui?

- Com o papai.

- Ele está se comportando bem?

- Ainda não foi convidado a se retirar.” Página 219

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3242
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Babi 21/04/2012

Tudo pode mudar - http://tintapink.blogspot.com.br/
Jonathan Tropper mostra em sua impecável narrativa o ponto de vista masculino sobre as confusões do amor.

Sabe quando você não espera absolutamente nada de um livro e se surpreende positivamente com ele? Pois é, eu não esperava nada dele e tive uma ótima experiência.

Zack é um personagem totalmente cativante, ele fala com o leitor e o faz, em muitas ocasiões, se colocar em seu lugar, sentindo suas aflições, alimentando suas dúvidas, sentindo sua dor...Em muitos momentos me senti Zachary King, aprisionado em uma jaula, desejando algo e conseguindo uma coisa totalmente diferente, amando uma pessoa e acordando com outra, querendo um rumo diferente e permanecendo no mesmo lugar.

Tudo Pode Mudar consegue unir comédia e drama de uma forma bonita e equilibrada, me vi sorrindo em um momento e com aperto no coração em outro.

O livro inteiro me fez lembrar de uma música intitulada "My Body Is A Cage" da banda Arcade Fire:

"Meu corpo é uma prisão
Que me impede de dançar com aquele que amo
Mas minha mente segura a chave"

Todos, tenho certeza, já se sentiram desta forma, já se sentiram pressionados e insatisfeitos, com dúvidas e sem respostas, todos já se sentiram em uma jaula da qual não conseguem escapar, mesmo tendo a chave na palma da mão, é e isso que o livro mostra.

Jonathan Tropper criou personagens inesquecíveis e humanos: um pai que é comicamente deprimente, irmãos que são especiais cada um à sua maneira, uma mãe amargurada com complexo de vítima, o amigo morto, o amigo que alimenta sua depressão assistindo televisão, a mulher que ele realmente ama e a mulher com quem ele irá se casar...

Tudo Pode Mudar conta com uma narrativa incomum, poética, deliciosa, que tem potencial de agradar leitores adultos, mas não impede que adolescentes se deliciem com as aventuras de Zack.

Recomendo!
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Jeniffer 19/07/2012

Tudo pode mudar
Eu escolhi esse livro de cortesia com a editora Arqueiro depois de ler uma resenha no blog My book lit, que me fez me interessar muito pelo livro. E não me arrependi.

A sinopse já diz muito, mas contando um pouco da estória: Zack tem um emprego estável, uma noiva linda que ele nunca pensou que teria, e mora com seu amigo rico num apartamento numa área privilegiada de New York. Tudo vai bem até Zack perceber sangue em sua urina e já criar mil e uma ideias sobre isso. Depois de algumas idas ao Hospital ele quase tem certeza que está com câncer e que poderá morrer em breve e a partir daí, muda seu jeito de ser, começando pelo seu emprego que não suporta.

Tudo pode mudar parece um chick-lit narrado por um homem. Sério. Zack é divertido, ás vezes muito auto-depreciativo e cheio de neuroses e preocupações. A volta de seu pai o perturba, pois ele e seus outros dois irmãos foram abandonados por ele depois de tantas vezes trair sua mãe, mas o que mais perturba Zack é o possível câncer e sua paixão secreta por Tamara, a viúva de seu melhor amigo Rael.

Na trama vemos as mudanças em Zack acontecer, narrado por ele mesmo. E é engraçado em algumas partes, mais o que mais me interessou, foi ver confusões e uma rotina narrada por um homem, não aquele cara perfeito que vemos em comédias românticas, mas um homem inseguro, meio neurótico, com problemas em família e em relação aos seus próprios sentimentos.

Tudo pode mudar não só foca em Zack e na dúvida que ele tem sobre sua vida em geral, tanto pelo trabalho, que é relativamente bom mas que ele odeia, como por sua noiva Hope, que é perfeita, mas que ele não ama de verdade, se não, não estaria apaixonado por outra pessoa. Mas enfoca também na relação de Zack com seu pai e seus outros irmãos.
(...)

Leia mais: http://mon-autre.blogspot.com.br/2012/07/resenha-tudo-pode-mudar.html
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Felipe | Autor de "Gay de Família" 25/06/2012

Uma história complicada, mas sem muitos pontos altos
Eu queria mesmo conhecer essa mistura de comédia, drama e romance (+ cenas HOTs) que estava sendo prometida e como tudo isso se encaixaria num livro só. Trata-se de um lad lit (A versão masculina de um chick-lit) mais voltado para o drama do que para a comédia.
O livro me fez lembrar do filme "As férias da minha vida" em que Queen Latifah descobre que possui uma doença terminal e decide torrar seu dinheiro todo. Aqui Zack não torra dinheiro, mas após descobrir sangue em sua urina, sua vida amorosa, familiar e profissional sofre uma reviravolta. Aquele tipo de questão: Como posso estar morrendo e desperdiçando minha vida com isso???

Não fui muito com a cara da comédia no começo. O romance não é tão inteligente assim e o que sobrou para a comédia foram as piadas envolvendo sexo e derivados. Não é o foco do livro, nem do gênero, mas há uma diferença grande a narração de um homem e a de uma mulher, ainda mais relacionada a assuntos sexuais. Algumas cenas foram desnecessárias e pareceram forçar situações estereotipadas de um lad lit. Exemplos? O melhor amigo de Zack que só anda pelado pela casa e a ereção do pai de Zack pulando pra fora da cueca durante o café-da-manhã...

Tomei uma birra séria com o protagonista e quase abandonei esse livro. Para não fazer isso, houve momentos em que pulei tudo que não era diálogo (E acho que não perdi nada). O caso é que a trama toda é baseada nas vidas sem rumo de todos os personagens e na relação de Zack com Norm, seu pai, que depois de ter destruído a família traindo a esposa, resolve voltar para uma reconciliação. Zack o tempo todo rechaça o pai, julgando-o e acusando-o de um erro do passado. Até entendi o fato dele estar ferido e etc, porém, ELE TEM O MESMO COMPORTAMENTO DO PAI! Trai a noiva pelo menos umas 3 vezes ao longo do livro e ainda assim se acha na posição de condenar o pai. Daí em diante, perdi a vontade de acompanhar o protagonista.

Até que alguns coadjuvantes salvaram o livro e o final da trama foi conduzido muito bem. Às vezes eu me sentia lendo algo baseado em fatos reais, pela complexidade das relações e sentimentos entre os personagens, principalmente entre Norm e sua família.

Não acredito que esse livro faça rir e, após terminá-lo, acredito que o objetivo não seja esse. Também acho que o choro não cai bem aqui. É basicamente uma história complicada, mas sem muitos pontos altos.
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Thaís Santos 31/07/2012

Uma lição pra vida toda!
Com apenas 32 anos, Zachary King tem tudo o que um homem sonha em ter: um emprego estável, bons amigos e uma noiva socialite, bonita e rica, com quem está prestes a se casar.
Apenas uma coisa parece estar errada. Ao acordar, ele percebe uma mancha de sangue em sua urina, algo que o alerta para uma, talvez, triste realidade: um câncer de bexiga. Zack começa a perceber então que sua vida é muito mais complicada do que aparenta ser.

Seu amigo Jed, um cara milionário com quem divide o apartamento, passa incontáveis dias deitado no sofá, assisitindo televisão. Ele ainda não superou a morte de Rael, melhor amigo dos dois, e encontrou no ócio uma desculpa para sua dor.
Seu pai, um velho bêbado e viciado em viagra reaparece, vinte anos depois de ter se divorciado de sua mãe, agindo como se nada tivesse acontecido e resolve se instalar em sua casa.
E, como se não bastasse, Zack agora começa a se sentir diferente em relação a Tamara, viúva de Rael, a qual se tornou mais do que uma ótima amiga, e possui uma filha, Sophia, de quem ele sente-se na obrigação de cuidar.

Zachary agora se vê num beco sem saída. Lutando contra uma possível doença, um emprego que parece desmoronar, um noivado que está esfriando, uma família completamente abalada e um relacionamento comprometido. Na sua cabeça nascem inúmeras dúvidas. Será que ele está se tornando o homem que sempre desejou nunca ser? Quando foi que seu trabalho passou a ser apenas uma obrigação? E, a pergunta que martela sua mente, o que será que aquela mancha de sangue significa, afinal?

Tudo Pode Mudar fala sobre escolhas e nos leva até a refletir sobre o rumo que estamos tomando em nossas vidas. O que, muitas vezes, abrimos mão e aquilo que pode nos fazer felizes. Narrado pelo próprio Zack, o livro lida do problema (a doença) com muito bom humor e de uma perspectiva bem pessoal. É como estar em sua cabeça e vivenciar toda confusão que o personagem sente.

Jonathan Tropper consegue transcrever uma história de amor, amizade, traição, perdão e reflexão. E com uma lição que estamos sempre tentando aprender: será possível reescrever nossa própria história?


"É isso que acontece. Você urina sangue um dia e, de alguma forma, isso o faz pensar que talvez sua vida não esteja da forma que deveria e, aos 32 anos, se você pretende fazer alguma mudança é melhor agir depressa. Então, você faz uma tentativa e é como dar uma guinada de 90º num barco de corrida, tudo fica simplesmente revirado e você submerge nas águas frias e agitadas, vindo à tona com dificuldade, em seu próprio despertar descontinuado. E, não importa para que lado você vire seu olhar desesperado, não há absolutamente nenhuma terra à vista, o que é estranho, porque para início de conversa, você nem percebeu que tinha ido tão longe."

http://beingjournalists.blogspot.com.br/2012/07/resenhando-tudo-pode-mudar-jonathan.html
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