spoiler visualizarclara 05/11/2023
Magia.
O que dizer sobre ?O circo da noite?? Bom, vamos lá. Comecei o livro sem entender muito bem, e perdendo a paciência com o jogo, porque não sabia o que era e o livro enrolava demais para explicar. O livro possui várias pontas soltas e sem sentido, como Tsukiko. Não explicam bem a história dela, se ela é a vilã ou a mocinha, a história dela, nada. Além de não explorarem e se aprofundarem na história dela com a Hinata, que só é resumida em um parágrafo minúsculo, e que tinha tudo para ser cativante, se tivesse sido revelada um pouco mais cedo. Deviam ter explicado de verdade a história e o propósito da Tsukiko, a vida dela e tudo mais. Confesso que queria que ela e a Isobel ficassem juntas, elas combinavam muito. Falando nisso, a Isobel foi enganada por muito tempo pelo Marco, ele usou ela, de certa forma, sempre ajudou ele, até na supervisão e no feitiço, do qual não me lembro muito bem. Acredito que deviam ter explicado direito o final dela, só diz que ela foi embora e mais nada. Não contam o final de Poppet e Widget, nem direito o de Celia e Marco, além do de Alexander e Prospero. O final é completamente inesperado e incompleto, visto que não conta direito o que aconteceu com Celia e Marco, interpretei que eles viraram uma espécie de fantasmas presos ao circo, mas não dá pra entender direito, acho que o final poderia ser melhor, e que a autora achou uma solução muito estranha e sem sal, porque parece que eles estão, de certa forma, vagando entre a vida e a morte, igual o Prospero. Além de que o romance deles acontece do nada, em um capítulo eles estão ?se conhecendo? e no outro, três anos depois, eles são amantes. Literalmente, do nada eles começaram o romance. Faltou desenvolvimento. Achei nada haver o Bailey assumir o circo, mesmo ele tendo uma construção muito boa na história ao passar do tempo. Acredito que ele deveria ter ficado com a Poppet, o que não é mostrado no livro, nem o desfecho da família dele depois que ele foi embora. Uma coisa que me confundiu muito foi o tempo, porque em todos os capítulos mostrava o ano, o mês e o local, mas na maioria das vezes, mostrava primeiro coisas de 1902, falando sobre o Bailey, e depois coisas de 1896 ou antes, falando sobre o circo, o que ficou desconexo, porque do nada apareceu um capítulo falando sobre o Bailey, que ninguém sabia quem era e o motivo de ter surgido. Eu sempre imaginei que o jogo do acabava quando um dos oponentes morresse, porque no início o Alexander fala com o Prospero sobre a possibilidade de perder a Celia. Deviam ter se aprofundado mais na história do Marco, ficou muito vazia. E do nada o Chandresh fica com doente, com problemas, isso foi muito aleatório e sem sentido. O final do Herr Thiessen foi muito desnecessário, ele não merecia morrer, e a Tara também não. A morte dela foi estranha, não tem explicação, nada. Do nada esqueceram dela. No livro diz indiretamente que a morte dela teve algo a ver com o Alexander, mas não explicam nem nada, então não dá para entender porque ela morreu e porque esqueceram dela tão rápido. Esse livro poderia ser resumido em apenas 300 páginas. Dessa forma, achei a história cativante, a energia muito boa e misteriosa, mas não posso negar que várias pontas ficaram soltas, e vários mistérios não foram resolvidos. Acredito que essa era a intenção do livro. No final do livro possui algumas páginas com resumos sobre alguns personagem e perguntas bem interessantes, mas acredito que isso deveria estar no início ou no meio do livro, para facilitar o entendimento, já que quase nenhum dos resumos dos personagens possui spoiler ou algo do tipo.
Com certeza, essa foi a maior resenha que já escrevi, e a melhor também. Esse livro é maravilhoso.