Relato de um Náufrago

Relato de um Náufrago Gabriel García Márquez




Resenhas - Relato de um Náufrago


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Paulo.Vitor 16/10/2023

Terceiro livro que leio do Gabriel Garcia Márquez, e sem dúvida, o mais diferente.
Neste, conhecemos a história de Luis Alexandre Velasco, oficial da marinha da Colômbia, que após retornar dos EUA abordo do Destroier Caldas, acaba por ficar a deriva, após naufrágio da embarcação.
Passa por dez dias a deriva, com todos os tipos de pensamentos, paranoias e lembranças e tendo que se virar com o possível para sobreviver. Aqui, aprendemos alguns dos costumes de marinheiros para quando virarem náufragos.
Digo que este livro é diferente dos outros que li do Gabo pois este, é praticamente um relato jornalístico, extraído pelo mesmo de Luís após se infiltrar como psiquiatra. Luís passou a viver de suas histórias e experiências, fazendo propagandas e dando entrevistas.
A leitura é boa, a escrita é boa, e gosto muito de livros em que o personagem se encontra isolado ou em algum lugar inóspito (ainda que no mar existem diversos seres vivos, que inclusive interagem entre si e com o personagem principal. Me lembrou um pouco de O Velho e O Mar.
Recomendo caso o livro encontre-se barato.
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Malu 23/04/2022

Bom
Leitura legal. Pra mim não é uma das melhores do Gabo, mas foi bom pra distrair. É mesmo um relato jornalístico, então é um pouco diferente das outras obras dele. Bem detalhado e bem escrito. Só não consegui mesmo ficar imersa no cenário. Pode ter sido eu mesma, o momento em que li, a forma que encarei a leitura. No todo, não foi ruim não!
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Nil 28/09/2020

Achei essa faceta do Gabo, que eu ainda não conhecia, o texto jornalístico, espetacular.
A história tem o poder de despertar, em nós, uma grande vontade de ir descobrindo o que acontece com esse homem que teve a infelicidade de se tornar um náufrago.
O fato de a história ser real torna o texto ainda mais instigante.
Obrigado, Gabo!
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Antonio.Junior 23/10/2020

O Gabo repórter.
Um episódio acontecido nos mares do Caribe onde a narrativa do náufrago é usada por Gabriel Garcia Marquez para transforma a tragédia em um fato emocionante.
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Ray 19/06/2021

Primeiro título da obra jornalística do Gabo lido ??
(Resenha da editora):

Em 28 de fevereiro de 1955, oito tripulantes do destróier Caldas, da Marinha da Colômbia, caíram na água e desapareceram durante uma tormenta no Mar do Caribe. Apenas um deles sobreviveu, Luís Alexandre Velasco, que, após passar dez dias à deriva, sem comer nem beber, foi encontrado semimorto numa praia deserta do norte da Colômbia. Praticamente sequestrado pelas autoridades e colocado em um hospital naval, só lhe foi permitido falar nesse tempo a jornalistas do regime, e apenas um da oposição, disfarçado de médico, conseguiu entrevistá-lo. A Colômbia inteira vivia, então, sob a ditadura folclórica de Gustavo Rojas Pinilla, e Velasco foi transformado em um herói nacional, fazendo discursos patrióticos no rádio e na televisão.Pouco tempo depois, Luís Alexandre Veloso entrou na redação do El Espectador oferecendo sua história, que àquela altura não era nada mais do que notícia velha. Embora supondo que ele não teria muito o que contar, pois o governo fixara muito bem os limites de sua declaração, o editor-chefe seguiu sua intuição e fez um trato com Velasco.Em vinte sessões de seis horas diárias, Velasco relatou a tragédia para o então repórter iniciante Gabriel García Márquez, que descobriu que não acontecera tormenta alguma, e sim um acidente: o destróier levava contrabando e, tendo adernado por força dos ventos do mar agitado, a carga soltou-se e arrastou para o mar os oito marinheiros. A revelação do que realmente acontecera converteu-se imediatamente em denúncia política. O país foi tomado de grande alvoroço, que roubou do náufrago a sua glória e rendeu ao repórter o exílio.
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Peterson Boll 11/02/2011

Lembra em alguns momentos, "O velho e o Mar", mas enquanto a obra do Hemingway tende a um maior lirismo, "Relato de um Náufrago" é uma obra narrativa, que mesmo que venha a ser bastante subjetiva, enfoca mais a história a ser descrita.
Sâmia Gonçalves 07/04/2018minha estante
Também me lembrei de "O Velho e o Mar" em alguns momentos.




Jeff_Rodrigo 26/09/2023

Bear Grylls não aguentaria
Um relato da absurda situação do náufrago Luís Alexandre Velasco, que lutou pela vida durante dez dias à deriva no mar do Caribe. Dado como um herói, num primeiro momento, posteriormente foi sendo esquecido por todos.
O livro é repleto de detalhes impressionantes, onde é possível perceber o quanto Velasco se aproximou da morte. A narrativa é contagiante, demonstrando o quanto ele lutou, de forma quase sobre-humana, para se manter vivo em condições que não aparecem no "Largados e Pelados", "A prova de tudo", etc...
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garrido79 15/05/2020

Relato verídico
RESENHA: Gabriel García Márquez, neste livro, expõe o relato de um náufrago da Colômbia, em 1955, marinheiro que ele entrevistou em sua época de repórter.
Foram 10 dias que este homem passou sozinho no mar, e embora possa não parecer, aconteceram muitas coisas.
O livro dá mais emoção em saber que é um fato verídico, não uma ficção. García Márquez expõe muito bem o relato do náufrago.
É um livro curto, fácil e rápido de se ler, e traz uma ótima experiência! Eu o recomendo muito.
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Pr.Thiago 21/07/2020

Um bom livro
A história do náufrago e boa. Nunca havia lido nada de Gabriel Garcia Marquez antes.
A leitura é fluida e fácil. A história é interessante.
Como uma onda... vai e vem ... onde estás oh morte?
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Sarah 13/06/2021

Um dos primeiros textos de Gabriel
Uma das primeiras histórias de Gabriel, de uma época em que ele nem era escritor, mas jornalista. O texto era, na verdade, uma matéria jornalística publicada no El Espectador e conta a história de Luis Velasco, único sobrevivente de uma tormenta no mar do Caribe. Baseado no relato dele, Gabriel conta os 10 dias em que Luis ficou à deriva no mar do Caribe, ansiando pelo resgate ou pelo encontro com a terra firme. Apesar de não identificar os traços do realismo fantástico do Gabo, todos os capítulos trazem o poder narrativo do autor. Gabriel inicia escrevendo que o relato foi publicado na forma de livro muito mais porque ele era o autor do que pelo conteúdo. Mas basta a leitura para entender que ali inicia a trajetória de Gabriel Garcia Márquez. Luis, o único sobrevivente da tormenta, tem que aprender também a sobreviver ao sol, à chuva, à fome, aos tubarões e à solidão nos 10 dias em ficou no mar até ser encontrado (e se encontrar). Mesmo sabendo o final (é a descrição de uma história real ocorrida na Colômbia), Gabriel consegue fazer sentir o desespero e a esperança do náufrago. Vale a pena ler e conhecer um Gabriel que vai além das obras conhecidas.
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Teresa-Costa 29/09/2023

Incrível
Relato de uma história verídica. Uma narrativa sobre a luta de um homem para se manter vivo sozinho no meio do mar em um bote. A fome, a sede e a ensolação levam-no a um estado constante de desespero e contemplação da morte, até nos momentos em que a sua salvação se torna clara. Não existem atos heróicos, apenas uma luta, muitas vezes involuntária, para não morrer. Acho que a única coisa que não é angustiante neste livro é que sabemos desde o início que ele não morre. É também um testemunho repleto aquilo que é fundamental para que todos tenhamos sucesso nesta empreitada que é a Vida: sorte. Muita sorte.
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_carollorac 01/10/2023

Fiquei impressionada com como a escrita deste relato prendeu minha atenção e provocou em mim tantas sensações. Por muitas vezes senti na pele as dores e agonias de Velasco, assim como pude sentir também o balanço do mar e o sal da água. Apesar de já saber que o náufrago teria êxito em sua jornada, a chegada em terra firme me emocionou profundamente.

Gostei tanto deste livro que no mesmo dia que o finalizei,
iniciei a leitura de outra obra de Gabriel Garcia Márquez.
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Marcus.Vinicius 28/07/2021

A face jornalística de Gabo
Esse é o primeiro livro jornalístico que leio do grande Gabriel García Marquez, e a experiência não poderia ser melhor.

Quando ainda era um jovem repórter do jornal "El Espectador", nos idos de 1955, Gabo foi incumbido de entrevistar e publicar a história de Luís Alexandre Velasco, marinheiro do destróier colombiano "Caldas" que, por conta de um acidente, foi lançado ao mar com mais 7 tripulantes. Velasco foi o único sobrevivente, e ficou à deriva por 10 dias no mar caribenho até chegar à costa colombiana já semimorto, castigado pela fome e a sede.

Durante 20 encontros de 6 horas diárias, o sobrevivente narrou todas as suas agruras, desde o dia que o destróier zarpou da cidade americana de Mobile, até sua volta triunfal como mártir ao país natal.

Gostei demais do relato, tendo me conectado fortemente com Velasco, imaginando todo seu sofrimento e solidão dentro de uma balsa de salvação na imensidão do mar, privado de água, comida, sendo castigado pelo sol do dia e o frio da noite, lidando com os fantasmas de seus companheiros náufragos que não sobreviveram, e com a companhia dos pontuais tubarões, que todos os dias às 17 horas subiam a superfície para espreitar o infortunado personagem.

E, o que deixa a obra mais interessante ainda, é que se tornou instrumento de uma denúncia: diferente da narrativa oficial de que os marinheiros teriam naufragado por conta de uma tempestade que atingiu o navio, em verdade, o destróier colombiano sofreu um acidente por estar carregado com mercadorias contrabandeadas dos EUA, tais como eletrodomésticos, o que era, por óbvio, proibido. A ditadura que governava a Colômbia na época sofreu um duro golpe, o que acabou por desmistificar a lenda do marujo sobrevivente, que foi do céu ao inferno, e por render a Gabo um exílio.

Obra curta, leve, muito bem escrita. Como tudo de García Marquez, é um livro excelente!

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Flávio 18/01/2024

À deriva
Luíz Alejandro Velasco se tornou um herói nacional, por permanecer 10 dias em uma balsa, sem comer e sem beber. Náufrago, foi alijado do Navio de Guerra Caldas, em uma tempestade no Caribe em 1955. Aproveitando do momento de fama que a tragédia lhe proporcionou, viveu contando repetidamente a história, e de patrocínios. Gabo o conheceu anos depois, e a história que ele lhes contou, rendeu-lhe perseguição, por parte do Governo na época. História fantástica, rica em exemplos de superação.
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Beatriz.Alves 21/04/2024

Relato de um náufrago - Gabriel Garcia Marques
Leitura deliciosamente fluida e instigante. Lembrou- me um pouco o livro "O velho e o mar".
Uma aventura de superação e sobrevivência.
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