Relato de um Náufrago

Relato de um Náufrago Gabriel García Márquez




Resenhas - Relato de um Náufrago


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Emelly.Neves 13/04/2023

Preciso ler mais livro do garcía!!!
O livro é quase um ?As aventura de Pi? muito bom, li em espanhol e me enriqueceu muito de conhecimento. Com certeza irei ler mais livros do García, muuito fluida a leitura
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@bea.lendo 24/04/2021

A estante da biblioteca praticamente jogou este livro em minhas mãos e fiquei surpresa ao notar que, ao iniciar a leitura, nada mais entrava em meus pensamentos: respirei esta história por um dia inteiro!
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>> no dia 28 de fevereiro de 1955, o navio Destróier atravessava o mar do Caribe em direção à Colômbia quando foi atingido por uma tempestade que lançou oito marinheiros ao mar. Dos oito marinheiros, apenas  um sobreviveu: Luis Alejando Velasco.
Velasco passou dias no mar e na tarde do 10° dia alcançou, totalmente desfalecido, uma ilha localizada em Urabá. A história do náufrago tornou-se conhecida por toda Colômbia, e logo soube o governo estar Vellasco vivo, tratou de enchê-lo de condecorações, homenagens e visibilidade na mídia.  Porém, passado o frenesi da fama repentina, o náufrago decide contar a verdade  sobre o verdadeiro  motivo que lançou os oito marinheiros ao mar: o navio de guerra que partiu de Mobile em direção à Colômbia estava carregado de produtos contrabandeados, e por esse motivo o governo tentou silenciá-lo, tratando-o como um heroi, impedindo que viesse à tona a verdade sobre a "tempestade" que atravessou a vida dos oito marinheiros, jogando-os em alto mar.
O requisito para ter a verdade publicada era encontrar um jornalista corajoso o suficiente para divulgar o relato do náufrago;  o jornalista escolhido foi Gabriel García Márquez, que em 1955 trabalhada como jornalista no jornal bogotano El Espectador.

[lido em 2020]
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books_resenha 19/05/2020

Perfeito
RELATO DE UM NÁUFRAGO, de Gabriel Garcia Marquez
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Plagiando a introdução do livro, a "história desta história " é surpreendente. No ano de 1955 houve o relato do desaparecimento de oito tripulantes do destróier Caldas, da Marinha da Colômbia. Noticiado como consequência de uma tormenta no mar do Caribe, o desaparecimento foi desvendado após dez dias, com o ressurgimento de um único tripulante sobrevivente.
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Luís Alexandre Velasco é o grande herói dessa história real, mas que não se considerava nada heróico. Após dez dias à deriva, foi encontrado quase morto em uma praia ao norte da Colômbia. Seus difíceis dias, solidão, e acontecimentos são relatados de forma tão minuciosa que não há meio de parar de ler.
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Os dias em que passou em recuperação em hospital militar, foi proibido de receber a imprensa, e avisado que pouco poderia falar ao mundo sobre o ocorrido. Em tempos de ditadura na Colômbia, a grande verdade traria grande revolta à população. E a decisão de mudar o cenário político deu-se no momento em que Velasco entrou na redação do jornal El Espectador, e quis contar tudo sobre sua história a um jovem jornalista chamado Gabriel Garcia Marquez. A mesma rendeu dez pequenas novelas, publicadas no jornal, e a repercussão foi absurda.
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Gabriel precisou pedir exílio na França, o jornal foi fechado por um tempo e Velasco foi desligado da Marinha e infelizmente - logo depois - caiu em esquecimento.
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O protagonista não considerava-se herói por acreditar que sobreviver não é ato heróico. Mas enfrentar um sistema autoritário, punitivo, insensato, e revelar as falhas dele é algo a ser lembrado para sempre. Pena que esses verdadeiros heróis caiam no esquecimento do povo.
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Miguel.Angelo 07/03/2021

Relato de um náufrago deixa uma dúvida e uma certa angústia à medida que os fatos se desenvolvem. Tudo parece dar quase certo. A leitura é instigante e deixa você preso pela curiosidade de ver o fim da história. Gabo!
Rafaela.Biton 27/04/2022minha estante
Me c***




Rafael549 26/11/2023

Herois comuns
É incrivel a habilidade do Gabo de contar uma história mesmo ela sendo real. To muito ansioso para ler as proximas obras jornalisticas dele.
Ao todo, o livro é angustiante e com descrições tão ricas, que se você tiver algum problema com o mar, terá muito mais depois dele. A cena da gaivota me chocou bastante, mas é intendivel em relação ao que estava acontecendo. Livro fabuloso que só prova que mesmo antes de ter seu nome consagrado, Gabriel García Marquez seria um dos maiores escritores do mundo.
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Bia 03/11/2020

Relato de un Náufrago
Li esse livro por indicação da minha professora do curso de espanhol, ia ter uma prova oral sobre ele. Gabriel García Márquez é um clássico autor latino e da língua espanhola. O livro conta a história de um marinheiro sobrevivente de um naufrágio no mar do Caribe. Ficou a deriva numa balsa salva-vidas por 10 dias sem alimento e água, os perigos e desafios que passou. A história te prende, você quer saber se o personagem está delirando e se vai sobreviver. Em muitos momentos me coloquei no lugar do homem e me perguntava: o que será que eu faria se estivesse naquela situação? Texto bem detalhista. O autor tem uma mania na escrita, ele começa o livro no meio da história, aí uma hora ele volta para contar como tudo começou, memórias. Gostei muito.
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Steph.Mostav 04/02/2022

Reportagem a quatro mãos
"Algumas pessoas me dizem que esta história é uma invenção fantástica. Eu lhes pergunto: Então, o que eu fiz durante dez dias no mar?"

'Relato de um Náufrago que esteve à deriva numa balsa salva-vidas por 10 dias sem alimento ou água, foi proclamado um herói nacional, beijado por rainhas de beleza, feito rico com a publicidade, e então rejeitado pelo governo e esquecido para sempre' é uma reportagem assinada por Gabo, mas na verdade escrita em primeira pessoa pelo envolvido nessa aventura: Luis Alejandro Velasco. O final sabemos de antemão, assim como o início, então o que interessa no relato são as dificuldades que ele enfrentou nestes dez dias que passou no mar, depois de cair do destroier que fazia o trajeto dos EUA à Colômbia. Velasco sabe conduzir bem a narrativa verídica de suas dificuldades no nível mais básico: a fome, a sede, as queimaduras de sol, a luta pela sobrevivência, os delírios. É basicamente o conflito entre o homem e a natureza e, embora saibamos de antemão que o homem sobrevive, durante vários momentos nos questionamos como ele vai escapar com vida de tantas adversidades. Além disso, sua história expôs uma evidência da corrupção da ditadura colombiana da época, já que, ao contrário do divulgado oficialmente, o destroier não enfrentou uma tempestade, e sim transportava excesso de carga através de contrabando. Apesar de bem contada, a história real de Velasco não é tão bem escrita quanto seria pelas mãos de Gabo, porém imprime mais veracidade ao ser narrada pelo próprio náufrago.
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Danilo 15/01/2024

Um livro diferente de Garcia Marquez
Diferente dos outros livros de Garcia Marquez, esse é um livro reportagem e narrado em primeira pessoa. Gabo afirma que a publicação desse relato foi responsável por seu exílio durante a Ditadura comandada por Gustavo Rojas Pinilla, pois desmentiu a versão oficial do governo em relação ao resgate dos possíveis sobreviventes do naufrágio de um Destróier da marinha colombiana, no caso o único sobrevivente Luis Alejandro Velasco.
O relato conta a história de Luis Alejandro e como ele conseguiu sobreviver a dez dias à deriva em uma pequena balsa. O detalhe de Garcia Marquez pode ser notado no estilo da escrita, que é muito envolvente e te transporta pra dentro dessa pequena embarcação. O relato passa pelos detalhes da queda no mar até a chegada em uma pequena vila colombiana, sem deixar de falar sobre a dificuldade (impossibilidade) de conseguir comida e o estado psicológico do náufrago.
Livro mais do que recomendado.
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Henrique Fendrich 24/09/2019

Relato jornalístico de um náufrago
Não fosse a fama que o escritor Gabriel García Márquez já alcançava no final dos anos 60, provavelmente o incrível relato do náufrago Luis Alejandro Velasco teria ficado esquecido nas páginas do El Espectador, de Bogotá, onde originalmente foi publicado em 1955, ou restrito a republicações dentro da Colômbia. Mas àquela altura, três anos depois do lançamento de “Cem anos de solidão”, pareceu conveniente aos editores de García Márquez associar pela primeira vez a história ao jornalista que a escreveu, e não ao personagem que havia passado dez dias dentro de uma balsa. Assim é que “Relato de um náufrago”, narrado em primeira pessoa por Velasco, passou a fazer parte da biografia de García Márquez e a ser considerado por alguns o seu primeiro romance, ainda que não-ficcional.

A despeito da depressão que o escritor disse sentir ao perceber que, aos editores, o mérito do texto não era tão importante como o nome que o assinava, é preciso reconhecer os seus méritos na reconstrução da fantástica história que lhe caiu no colo. É bastante comum pessoas alegarem que as histórias de suas vidas dariam um livro, mas apenas o trabalho minucioso de um escritor de qualidade garantirá que ele seja bem sucedido. O relato de Velasco encontrou não apenas um escritor, mas um jornalista à altura do seu valor. Os métodos utilizados neste processo são dignos de uma melhor observação.

De início, a história do naufrágio pareceu pouco atraente aos jornalistas do El Espectador, pois já havia sido bastante explorada pelos jornais governistas da época. Mas uma das lições possíveis deste relato é justamente a de que nem sempre aquilo que os jornais noticiam é a verdade, pois forças externas atuam para que a versão publicada coincida com os seus interesses. Até Velasco oferecer a sua história ao jornal em que García Márquez trabalhava, prevalecia sobre o episódio a versão que o governo colombiano havia transmitido e usado em seu favor, independente daquilo que o próprio náufrago tivesse a declarar. Ao aceitar ouvir o relato do único sobrevivente e reconstruir em detalhes a sua história, García Márquez descobriu uma versão diferente para o naufrágio, e que teria implicações políticas.

Segundo a versão oficial, oito tripulantes do destróier Caldas haviam caído no mar do Caribe após uma tormenta. Velasco, no entanto, confessou que não havia tido nenhuma tormenta, aconteceu apenas que a carga de contrabando trazida pela embarcação se soltou e arrastou para o mar oito marinheiros. Como apenas a declaração do náufrago não seria suficiente para contestar a versão do governo, o jornalista García Márquez precisou então consultar os serviços de meteorologia locais, os quais confirmaram que o naufrágio havia acontecido em uma das épocas mais mansas nas águas do Caribe. Quando a nova versão chegou às páginas do jornal, o governo divulgou uma nota desmentindo que o destróier levava contrabando. Foi preciso que os jornalistas pedissem a Velasco uma lista dos tripulantes que tinham máquinas fotográficas e, depois do esforço para encontrá-los, conseguiu-se então algumas fotos em que era possível enxergar claramente a mercadoria contrabandeada. A partir daí começaram represálias ao jornal, o que inclusive resultaria no seu fechamento meses depois.

Embora García Márquez ressalte o excepcional instinto de narrar e a assombrosa capacidade de síntese e memória de Velasco, parece ter sido grande a sua habilidade em arrancar do náufrago as informações que precisava, detectando suas possíveis contradições, e em organizar esse material para que aqueles dez dias fossem reconstruídos de forma detalhada e atraente ao leitor. Para isso fez o que chamou de “rastrear esgotante”, com 20 sessões diárias de seis horas. E a reconstrução parece tão completa durante a leitura que pode-se imaginar o trabalho no levantamento das informações. Espantemo-nos, portanto, com o relato, impressionemo-nos com aquilo que Velasco suportou, ressaltemos as qualidades literárias de seu escritor, mas não deixemos de engrandecer também o trabalho jornalístico que permitiu que essa história viesse à tona.
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Tuyl 08/12/2022

Simplesmente Gabo! A história é ótima, mas só consegue ter essa profundidade e nos prender pelo texto impecável de Gabriel García Márquez
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annaclara.. 22/01/2023

Primeiro favorito do ano!!
Esse livro é maravilhoso. Conta a história real de um marinheiro que fica à deriva mar do caribe por 10 dias. Esse livro, ganhador de nobel, deveria ser mais conhecido. Com um toquinho das perspectivas de Robson Crusoé, porem como uma leitura mais rápida e fluida. DEVOREI O LIVRO, super recomendo para quem quer começar a ler em espanhol tbm.
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brunadaguarda 29/09/2022

Uma obra impressionante!
Esse livro possui uma narrativa impressionante. Mesmo contando o fato mais impactante no início da história conseguiu passar a emoção do relato. "Relatos de um náufrago" conta uma história verídica, vivida pelo castelhano Luís Alexandre Velasco, no qual contou com a brilhante escrita de Gabriel García Márquez para retratar o seu relato. Isso prova que uma história bem contada não depende só de quem viveu, pois esse relato teve um toque especial de Márquez.

"Em 28 de fevereiro de 1955, no mar do Caribe, oito tripulantes do ARC Caldas, um navio da Marinha de Guerra da Colômbia, caíram na água durante uma viagem que tinha Mobile, nos Estados Unidos, como ponto de partida, e Cartagena como destino." Essa é a breve sinalização feita no início do livro. O que me pareceu mais estranho, porque esse parece ser o fator mais interessante que pode acontecer em toda a história, mas não é considerado um "spoiler" porque já ficamos sabendo na primeira página.

Acho que foi ótimo ter começado por essa obra do autor, já me deixou bastante impressionada. A proposta inicial não me interessava tanto, mas quando comecei a ler notei que era bem diferente de tudo que já tinha lido, me senti incluída na história, e isso só me deixou mais empolgada para continuar lendo.

Uma das coisas mais impressionantes foi o relato jornalístico tão impecável, que ao mesmo tempo que narrava a história de Velasco, noticiava fatos, ou uma denúncia talvez, ao governo pelo contrabando em navios. O que foi inédito na época, porque nenhum narrador anterior da história teve acesso, ou talvez a coragem, para contar essa parte da história.

No fim da história Velasco também fica impressionado por ter sido recebido como um herói, porque para ele não tinha sido um ato heróico cuidar de si mesmo e lutar pela sua vida. Mas isso, por não ser um fato corriqueiro, impressionou as pessoas, por ele não ter desistido de lutar pela sua sobrevivência.
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Rosalba Moreira 15/09/2023

Custei a acreditar que a história retratada nesse livro era real. Afinal, uma pessoa sobreviver 10 dias à deriva no mar, sem comer nem beber, não é algo fácil, né? O relato, contado em primeira pessoa, conta como aconteceu o naufrágio e como foi cada um desses dias em que o marinheiro esteve em uma balsa à espera de resgate. A história nos prende do início ao fim. Tanto que fui pesquisar na internet sobre esse naufrágio ocorrido em 1955, para saber se realmente isso tinha acontecido, do jeitinho que estava sendo contato. E a resposta é sim: foi tudo real.

O sobrevivente, após ser resgatado, contou todos os fatos para o então jornalista Gabriel Garcia Marquez, que escreveu e publicou todo o relato do náufrago em edições diárias de um jornal. Posteriormente, os relatos foram reunidos nesse livro.
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Paula.Juca 14/01/2022

Leitura de tirar o fôlego
Acompanhar a jornada desse náufrago nos desperta muitas questões humanas e acima de tudo sobre humana. Lutar pela sobrevivência muitas vezes vai além da própria compreensão de quem luta, mesmo que esse já tenha perdido a fé e a esperança em situações como a que viveu Velasco se manter vivo é mais fácil que a própria morte. É um livro reportagem e eu não confio nesse tipo de relato, mas não posso deixar de dizer que Gabo nos envolve com sua escrita e você não quer largar até chegar na última página.
Recomendo!
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Lucas 03/03/2022

Relatos depois da fama
Relatos de um naufrágio conta a história de um marinheiro colombiano que passou 10 dias à deriva em bote.
O navio de guerra colombiano foi aos Estados Unidos para ser consertado, e enquanto to estava a ser reparado a tripulação vivia a vida em Mobile, no sul dos EUA. Antes de iniciarem a viagem de volta, os marinheiros vão ao cinema assistir a um filme que relata a história de um tempestade em alto mar. Os latino americanos ficam, principalmente o personagem principal, com um temor de voltar a navegar. Este medo irá se concretizar.
O navio está repleto dd máquinas de lavar, estufas, rádios entre outros produtos comprados por eles para levarem à Colômbia, este será o motivo de o navio sofrer um pequena turbulência e lançar alguns de seus membros em alto mar.
Apenas um de seus membros foi capaz de se segurar numa balça flutuante, os demais não. Sem suprimentos e sem orientação, fica 10 dias à deriva, até finalmente chegar à Colômbia e ser condecorado como um herói pelo feito.
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