A sucessora

A sucessora Carolina Nabuco




Resenhas - A Sucessora


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Carla Verçoza 21/04/2024

Achei a leitura um pouco chata, não foi uma leitura que me animava a continuar. Insistir de toda forma, achei um livro ok.
Conta a história de Marina, q se casa aos 18 anos com um viúvo rico do Rio de Janeiro. Ela começa a sentir o peso de viver à sombra da primeira mulher. Livro retrata bem sua época, com seus preconceitos e sociedade machista.
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leiturasdaursula 23/03/2024

Um drama interessante
Em 'A Sucessora', Carolina Nabuco nos presenteia com uma narrativa que transcende décadas, explorando os desafios enfrentados por mulheres em uma sociedade patriarcal. Uma obra que nos convida à reflexão sobre o papel da mulher na busca por autonomia e realização pessoal. Uma leitura essencial para compreender as nuances do universo feminino e as lutas por igualdade ao longo do tempo.
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Bianca 19/02/2024

Sim, só fui ler esse livro pra ver se a fofoca sobre rebecca da daphne du maurier ser um plagio dele ? e legalzinho, envolvente, porem o final foi broxante.
Sabrina784 28/02/2024minha estante
Hahaha, também estou lendo por causa da fofoca ?




@renatavarelaescreve 15/02/2024

A sucessora
Comecei a ler o livro com uma ideia errada; de que era um suspense. O livro não se trata em nada de suspense psicológico. É um livro sobre como algumas pessoas têm presença tão forte na vida de todos ao seu redor que, mesmo na morte, continuam vivas.

Por começar a ler nessa expectativa, eu esperava que o final de A Sucessora fosse mais complexo e escondesse algo por trás da moldura do retrato de Alice, mas não. A errada fui eu, nesse caso.

Gostei de ler sobre a sociedade brasileira dos anos 30 (uma parte dela), dos costumes da época, de como o Brasil era diferente. Adoro esses retratos na literatura. Foi uma leitura agradável e interessante, se não por um suspense virar a cabeça, por um romance brasileiro de surpreender, com uma escrita fácil e andar rápido, mesmo depois de quase um século de seu lançamento.
Bilubilu0 15/02/2024minha estante
Que interessante!!




fairy2 13/02/2024

Observada por Alice
?A Sucessora? nos conta a história de Marina, uma moça do interior do Rio que cuida com a mãe da fazenda que pertenceu a seu pai e bate no peito pra dizer que é quatrocentona, sua família vem desde as colônias e, nossa, era muito mais rica quando houve a escravidão, mas daí veio a abolição e, ah, que pena!, eles ficaram menos ricos (contém ironia). Eis que ela conhece um viúvo quinze anos mais velho, Roberto, os dois ficam loucos um pelo outro, se casam, e o Roberto ? sem um pingo de sensibilidade em seu corpo de novo rico industrial ? leva Marina, agora sua esposa, para viver com ele no palacete (adoro essa palavra) onde vivera anteriormente com a falecida Alice, sua primeira esposa. Afrontosa, Germana, irmã de Roberto, não deixa se cumprir a ordem de tirar o quadro de Alice da sala e é aí que a Marina despiroca e tudo que ela precisa é uma terapia (o que sequer era uma pauta na época). Roberto, ainda sem muita noção/sensibilidade, insere Marina em seu universo de gente rica e chata, bem superficial é verdade, e ninguém sabe calar a boca sobre como a Alice era maravilhosa - uma falta de respeito à Marina e ao luto do viúvo também. Enquanto isso, a Marina se sente entediada e inferior ao universo do marido pois não é de seu feitio dar jantares ou grandes festas, tal qual aquela gente adora, e tal qual fazia a falecida. Entretanto, ao mesmo tempo, Marina se acha muito melhor que os amigos chatos de Roberto (realmente os achei chatíssimos) pois prefere ler e ver o mundo através dos olhos do primo ex-noivo Miguel (que me parece um grande jornalista sensacionalista que por ter sido muito elogiado ao longo da vida acadêmica, acha que nasceu pronto e não aceita críticas). Entre seu pavor à falecida, o tédio pela vida de madame - como se ela já não fosse rica antes - e o amor ao marido, Marina sente-se completamente perdida ao sair da zona de conforto. E o mais engraçado é ela jurando que não há racismo no Brasil e que ela não é como a mãe em relação aos negros - plot twist: ela é, só usa outras palavras.

Eu tinha muita vontade de ler esse livro desde que soube que fora a ?inspiração? para ?Rebecca? (que lerei em breve), e imaginei que para ter gerado um plágio deveria ser excelente. É só razoável. Não gosto da escrita da Carolina Nabuco; é corrida, de detalhes insignificantes que omitem os importantes e, por mais que reflita sua época, me incomoda a maneira que pessoas não brancas - em especial as miscigenadas- são descritas. Foi uma história bem menos dramática do que eu estava esperando e se eu fosse a Daphne DuMaurier (acho que é assim), não perderia meu tempo plagiando, pois não é incrível o bastante para tal.
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SadRato 12/02/2024

Desenvolvimento interessante, final decepcionante
O livro se desenvolve de forma interessante por boa parte das páginas. Mas as últimas 10 páginas, o capítulo 13 em si, decepciona bastante.

Dá para ler também sob uma perspectiva histórica. Ele vai comparando o Brasil de uma certa época que a autora lembrava. Mas a todo momento, trechos inteiros racistas surgem na página e isso não deixa de cortar, de tirar da leitura um leitor contemporâneo
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Yuri.Nogueira 08/02/2024

Dark red.
Fantástico! Nada mais amedrontador do que as ditas superficialidades uma vez incompreendidas. Possível de captar com exatidão a apreensão sentida na trama.

Pois que as cóleras da mente não se destinam tampouco aos pobres. A esses, lhes bastam os recursos; aos supracitados, a eterna e tediosa companhia do terror psicológico.

"Something bad is 'bout to happen to me
I don't know what, but I feel it coming
Might be so sad, might leave my nose running
I just hope she don't wanna leave me, hey"
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jmpearl 19/01/2024

Como é difícil falar de a sucessora sem citar rebecca, tenho que fazer um comparativo. inclusive o plágio é inegável

diferente de rebecca, a sucessora felizmente é um livro bem mais enxuto, o que é um ponto positivo

a coitada sem nome de rebecca não tinha a beleza, posição e linhagem de marina e eu conseguia sentir muita empatia por ela não se adaptar a manderley, já marina... ela era só sisuda e preguiçosa, não consegui gostar dela por uma página sequer. ah a pobre coitada que pena a escravidão ter acabado e deixado a família dela um pouco menos rica agora ela não consegue achar bom viver com todos os luxos do rio ?

no fim gosto dos dois na mesma medida, a falha de um é acerto do outro. rebecca trabalha muito mais a parte psicológica de ser assombrada pela memória da esposa morta, a sucessora usa esse enredo de pano de fundo pra expor a dissonância entre o brasil do século xx e o do xix

(tem umas falas bem racistas pra quem quer saber, nada que não se passe pela cabeça de uma loira média participante do bbb)
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Joy 19/12/2023

Um romance narrado em terceira pessoa que desenvolve uma análise psicológica sobre a personagem principal feminina, sobre o Brasil, suas paisagens e relações sociais durante meados das primeiras décadas do século XX.
Foi o meu primeiro contato com a escrita da Carolina Nabuco, que se mostrou fluida em alguns momentos e bastante envolvente. Algumas ideias presentes no romance são passíveis de questionamento, como a perspectiva da cordialidade inata ao povo brasileiro, a "democracia racial", dentre outros. É interessante ler com atenção.
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Karamaru 27/10/2023

MEDO E OBSESSÃO
Após anos praticamente esquecido, o romance ?A sucessora?, de Carolina Nabuco, tem sido redescoberto por um novo público. Ele obteve muito êxito à época do lançamento, e ficou conhecido também por, supostamente, ter sido plagiado por Daphne du Maurier em seu famoso ?Rebecca?. Polêmicas à parte, é uma obra que se recomenda por diversos motivos, e seu resgate é mais que oportuno.

O enredo é básico: Marina, a protagonista, reunia qualidades lisonjeiras ? era bela e culta. Nasceu em uma fazenda decadente do interior do estado do Rio, na qual veio a conhecer Roberto Stein, um recém-viúvo bastante rico. Não demorou muito para que se casassem e ela passasse a morar na requintada mansão do Paissandu, ricamente mobiliada pela falecida esposa de Roberto ? Alice.

Na mansão, chamava a atenção um lindo retrato da morta, pintado por um artista francês famoso. A imagem inquisidora da pintura tornou fonte dos pesadelos de Marina, que se sentia inferior à antiga dama e desajustada naquele novo ambiente. Carolina Nabuco consegue desenvolver um drama psicológico muito intenso, não deixando que em nenhum momento a história perca intensidade.

Apesar disso, não é uma obra que arrebatará qualquer leitor; pelo contrário, pode ser bem divisiva, pois, no decorrer da leitura, há altos e baixos (sobretudo nos primeiros capítulos), e algumas frases e palavras parecem estar bastante deslocadas, ainda que se considere o estilo corrente da época.

De todo modo, trata-se de uma narrativa interessante, a qual revela um Brasil em plena transformação sociocultural, pois passava de um país agrário para industrial. Muito revelador também o enfoque dado ao modo de vida dos ex-escravos, que ainda viviam uma rotina dura e excludente dentro do extrato social.

Leitura e microrresenha feitas em parceria com Carlos (IG: o_alfarrabista).
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_b3lle_ 26/10/2023

Comecei o livro com perspectivas erradas, por isso não dou uma avaliação maior. Creio que este não seja meu tipo de livro, o plot não é exatamente interessante para me fazer ler tantas páginas de uma vez.
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