A Náusea

A Náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


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Namelass 06/06/2010

Não vou fazer resenha, só comentar.
Terminei de ler ontem à noite. Ainda estou meio depressivo. De vez em quando vou ao banheiro, olho no espelho para ver se não sou uma árvore ou se minha língua não é uma sentopéia.
Está pensando em ler? Se joga!
É do tipo de livro que faz você mudar a forma de encarar a vida.
Luna 27/06/2020minha estante
Nota pós-livro: fugir de espelhos


Antonio.Carlos 06/06/2021minha estante
Acabei de reler! Realmente é incrivel!


Marcos.Azeredo 03/11/2021minha estante
O filósofo que mais gosto, e um dos meus escritores preferidos.


THALES76 24/09/2022minha estante
To pensando em ler. Já li "A idade da razão", e me fascinei pelo existencialismo.




José Ricardo 06/12/2015

"A existência precede a essência"

Jean Paul-Sartre (1905-1980) foi um dos ícones do Existencialismo. Além de filósofo, dedicou-se à literatura e teve intenso engajamento político. Chegou a ser contemplado com o Prêmio Nobel Literatura em 1964, mas se recusou recebê-lo.

“A Náusea” é um romance publicado em 1938. O título original era “Melancolia”, e foi inspirado na gravura de Albrecht Dürer (1471-1528). Porém, foi alterado para “A Náusea” por sugestão do editor.

Em “A Náusea”, Sartre apresenta as bases de seu “Existencialismo”, o qual difere de outros filósofos existencialistas, como Kierkegaard e Gabriel Marcel, por exemplo.

O enredo traz Antoine Roquentin, um historiador, com cerca de 30 anos de idade, que, após viajar por vários países e ter um relacionamento amoroso rompido, junta suas economias e decide ir até a cidade fictícia de Bouville, onde pretende escrever uma biografia do Marquês de Rollebon, um suposto aristocrata que vivera no Século XVIII.

“A Náusea” tem formato de diário e se passa em 1932. Logo no início, há uma “advertência” ao leitor, "explicando" que os manuscritos foram encontrados aleatoriamente, e a publicação é fiel ao inteiro teor, o que confere certo grau de credibilidade à narrativa.

No diário, Antoine Roquentin registra não apenas suas pesquisas e o decorrer da elaboração da biografia, mas também e, principalmente, suas impressões de tudo o que ele vê e sente no dia a dia de Bouville. E é aqui que reside o ponto alto da obra. Roquentin é um sujeito introspectivo e perspicaz. No momento, busca uma razão de viver. Ele já tem a vida ganha diante de suas economias e após ter um amor frustrado, acaba por se encontrar consigo mesmo. Este encontro, porém, vai se tornar mais intenso quando a pesquisa sobre Rollebon passa a entendiá-lo.

Esse é o pano de fundo que Sartre encontrou para discorrer, figurativamente, sobre seu modo de ver o Existencialismo, segundo o qual “a existência precede a essência”. Mas como entender isso? Pois bem, vale lembrar que o existencialismo sartriano é ateu. Assim, não há Deus, nem finalidade nas coisas ou na vida. O homem primeiro existe e, ao tomar consciência desta existência, pode dar sentido àquilo que está à sua volta. Nisto reside a liberdade humana. O existencialismo de Sartre, portanto, baseia-se em três pilares: existência, liberdade e essência. Por isso, ele diz que “o homem está condenado a ser livre.” Significa dizer: em meio à contingência de sua existência, o ser humano tem consciência disto e liberdade para atribuir sentidos à sua realidade e, com isso, construir a si mesmo. Tem a possibilidade de escolher o que será (essência) a partir de sua consciência; de sua existência. A existência é algo que já está pronto; o ser humano, não. O homem existe; por outro lado, sua essência será uma constante busca (livre) para moldar a si próprio. Entretanto, esta busca é angustiante em meio às múltiplas possibilidades e sem um mapa seguro do caminho a trilhar. Enfim, para Sartre não há determinismo.

E por que o Marquês de Rollebon entendia “Sartre”. É simples. Ao realizar suas pesquisas, o protagonista percebe que Rollebon é um sujeito que acabou por se confundir com seu personagem; com a figura que ele mesmo (Rollebon) criou para figurar em sociedade. Uma pessoa que se perdeu em si; que não encarou a si e à realidade de sua existência; da vida. Para Sartre: Rollebon é uma pessoa de “má-fé”.

Todavia, a expressão “má-fé” em Sartre tem um significado peculiar. Como dito acima, escolher, decidir causa angústia. Ninguém pode escolher pelo outro, somente o próprio indivíduo pode escolher por si. E isto não é agradável. Por isso, Sarte diz que “o homem está condenado a ser livre”. Ele não tem como fugir da liberdade de decidir.

Nesse contexto, diante do temor de escolher, da fraqueza em decidir, da angústia em tomar posições, emerge o homem de “má-fé”. Homem de “má-fé” é aquele que foge de sua própria condição e passa a viver um personagem. Sucede que este personagem é uma dissimulação, uma mentira, um abandono. Uma forma de tentar burlar a realidade da vida; vida que exige uma enfrentamento do tédio, da melancolia, da náusea. Para decidir, o ser humano precisa olhar para si, para a realidade da vida, para o acaso, para a incerteza, para probabilidade, para os riscos, para as possibilidades, para o imprevisto, para o incerto. Deve encarar sua natureza e condição humana e, somente assim, encontrar na resignação e na inventividade, um sentido que o liberte de sua liberdade.

Esse tom reflexivo, seco e duro acerca da vida causa aquilo que Sartre dá o nome de “Náusea” no ser humano, sentimento que incomoda, mas que, ao mesmo tempo, é o itinerário para se ficar verdadeiramente de pé. O livro é repleto de frases que retratam não só o sentimento de fuga (“má-fé”), mas também de “Náusea”. Veja algumas:



“as pessoas que vivem em sociedade aprenderam a se ver nos espelhos tal como aparecem a seus amigos.”

“eles para existir, precisam estar reunidos.”

“quando fica sozinho, esse homem dorme.”

“que ocupação estranha: não parece um jogo, nem um rito, nem um hábito. Acho que fazem isso simplesmente para encher o tempo. Mas o tempo é muito longo, não se deixa encher.”

“não posso fugir de mim mesmo.”

“Acabo de descobrir, com brusquidão e sem razão aparente, que menti a mim mesmo durante dez anos.”

“um homem é sempre um narrador de histórias, vive rodeado por suas histórias e pelas histórias dos outros, vê tudo o que lhe acontece através delas; e procura viver sua vida como se a narrasse. Mas é preciso escolher: viver ou narrar. (...) Quando se vive, nada acontece. Os cenários mudam, as pessoas entram e saem, eis tudo. Nunca há começos. Os dias se sucedem aos dias, sem rima nem razão: é uma soma monótona e interminável”.

“Esse Rollebon me irrita.”

“Não estou com fome, mas vou comer para passar o tempo.”

“Arrastaram suas vidas num topor, meio adormecidos, se casaram precipitadamente, por impaciência, e fizeram filhos ao acaso. Encontraram os outros homens nos cafés, nos casamentos, nos enterros. De quando em quando, apanhados num redemoinho, se debateram sem compreender o que lhes acontecia.”

“Que vou fazer de minha vida?”

“Lancei um olhar ansioso ao meu redor: só o presente, nada além do presente.”

“Rollebon já não existia. Se ainda restavam dele alguns ossos, existiam por si próprios, totalmente independentes dele.”

“Percorro a sala com os olhos. É uma farsa! Todas essas pessoas estão sentadas numa atitude séria; estão comendo. Não, não estão comendo: recobram suas forças para levar a bom termo a tarefa que lhes cabe. Cada uma delas tem sua pequena obstinação pessoal que as impede de perceber que existem; não há um só que não se julgue indispensável a alguém ou a alguma coisa.”

“Para suportar sua condição, a condição humana, precisa de muita coragem. O próximo instante pode ser o de sua morte.”

“Gostaria tanto de me abandonar, de esquecer de mim mesmo, de dormir. Mas não posso, sofoco: a existência penetra em mim por todos os lados, pelos olhos, pelo nariz, pela boca...”

“A Náusea não me abandonou e não creio que me abandone tão cedo; mas já não estou submetido a ela, já não se trata de uma doença, nem de um acesso passageiro: a Náusea sou eu”.



Engana-se, porém, quem pensar que “A Náusea” é uma obra pessimista. Não é. Muito pelo contrário! É uma obra de coragem, de força, de luta. Mostra uma realidade existencial aberta a significações a ser talhada pelo sujeito (subjetividade) como pressuposto à constituição de sua essência; uma essência forte. Para isso é preciso ter coragem. Deve-se exercer a liberdade e ter força para não agir de “má-fé”. É imprescindível olhar de frente para a “náusea” a fim de que cada indivíduo constitua a própria essência em meio à sua existência.


site: http://www.jrav.com.br/a-nausea-jean-paul-sartre/
Karlinne 19/07/2016minha estante
Eu pretendia escrever uma resenha, mas acredito que é desnecessário depois de ler a sua :)




Maria4556 09/08/2021

.
O mesmo livro que me colocou na ressaca me tirou dela. Foi uma leitura muito, muito densa, uma montanha russa de sentimentos e emoções e que me tomou bastante tempo levando em conta que é um livro relativamente curto, mas foi uma experiência de grande reflexão e valeu a pena pela genialidade do Sartre.
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Jéssica 06/04/2011


Há livros que não me proporcionam leituras, mas encontros.
Quando isso acontece deve se manter o silêncio, para que a mágica não se quebre.
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jota 24/12/2020

MUITO BOM (existo, logo penso: o existencialismo nos seus inícios)
Avaliação: 4,5/5,0. Lido entre 14 e 23/12/2020

É difícil escrever algo profundo sobre um romance filosófico quando se é apenas leitor, especialmente este, que contém as ideias embrionárias do existencialismo, corrente de pensamento fundada por Jean-Paul Sartre (1905-1980).

A filosofia sartreana será consolidada em O Ser e o Nada (1943). Em A Náusea (1938) o pensador francês se vale de um personagem, o historiador Antoine Roquentin, para afirmar que a vida, a existência humana é um completo absurdo. Vejamos um pequeno trecho:

“Quando se vive, nada acontece. Os cenários mudam, as pessoas entram e saem, eis tudo. Nunca há começos. Os dias se sucedem aos dias, sem rima nem razão: é uma soma monótona e interminável. (...) Viver é isso.”

Dessa constatação é que se origina a náusea do persoangem, o incômodo de estar vivo que o melancólico Roquentin sente, daí o título do livro. Que, mesmo com questões filosóficas permeando fortemente a narrativa, pode ser lido como se fosse um romance comum. Ou quase isso: depende do leitor.
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caroline moraes 16/07/2020

a náusea que nos habita.
É o terceiro livro do Sartre que leio, e simplesmente me vejo ainda mais instigada a estudar seus pensamentos . O livro trata de um historiador chamado Antonie Roquentin. Ele acaba por perceber a náusea que existe nele e a partir do descobrimento deste sentimento desenrola-se o drama. A forma que ele relata os acontecimentos (a obra é um diário) e o não sentido do mundo é linda, assustadora e nauseante.
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Mari 09/01/2010

A Náusea - Sartre
Romance de 1938, narrado em 1ª pessoa e em forma de diário, trata-se de um prelúdio do Existencialismo, que teria em Sartre (com sua obra-marco O Ser e o Nada, publicada em 1943) seu maior expoente.

A história passa-se na França e tem como narrador-personagem Antoine Roquentin, um historiador letrado e viajado, que se instala na cidade de Bouville para escrever a biografia do Sr. de Rollebon, figura pitoresca que vivera na cidade durante o século XVIII. Roquentin se decepciona não só com a biografia em que está trabalhando, mas com a sociedade e as condições humanas, sendo acometido por uma estranha sensação de aversão a existência - eis a Náusea. Essa terrível Náusea da própria existência torna a vida cada vez mais insuportável para Roquentin.

"As coisas não vão bem! Absolutamente não vão bem: estou com ela, com a sujeira, com a Náusea. E dessa vez é diferente: ela veio num café. Até agora os cafés eram meu único refúgio, porque estão sempre cheios de gente e são bem iluminados: já não haverá nem isso; quando me sentir encurralado, em meu quarto, já não saberei onde ir."

As personagens mais interessantes que passam pela trama são o "Autodidata" e Andy. As cenas com essas personagens, repletas de discussões de grande profundidade intelectual, juntamente aos devaneios constantemente narrados por Roquentin, formam o valor do romance.

"Autodidata" é um funcionário da biblioteca municipal, que se propôs a instruir-se sozinho, pretendendo ler toda a biblioteca. É um personagem humanista e socialista, contraponto claro a Roquentin, niilista e profundamente desacreditado. Roquentin acredita que o "Autodidata" não está preparado para lidar com suas idéias e com o problema da existência.

Anny é um antigo amor de Roquentin, por quem ele ainda nutria certos sentimentos e que reencontra no decorrer da história; porém, vendo-a tão diferente e desesperançada, não encontra o conforto que esperava, e eles, claramente, se perdem para todo o sempre. Ele fica muito abalado ao perceber que já não havia sentimento algum entre eles, exceto repugnância - repugnância de existir, repugnância de que outros existam, a repugnância que existe em tudo que não tem sentido. Anny é uma personagem particularmente interessante pela sua idéia da vida como interpretação: ela acredita que ocorram situações privilegiadas, que podem, através dos artifícios corretos, transformar-se em momentos perfeitos. Roquentin nunca foi capaz de fazer isso com ela, eis sua desilusão com seu próprio ideal de existência.

Após o episódio do encontro com Anny, Roquentin deixa definitivamente Bouville e muda-se para Paris. Aos 30 anos, vê-se um homem sem perspectivas, perseguido pela Náusea da existência, sem tampouco desejar morrer - "já há coisas demais sem isso."

Romance pesado e truncado, mas essencial para entrar no pensamento desenvolvido pelo Existencialismo, tão presente na nossa sociedade contemporânea.

Recomendo, além da leitura integral da obra, um passeio por http://www.mundodosfilosofos.com.br/analise-obra-a-nausea-jean-paul-sartre.htm, que contém uma análise mais aprofundada e filosófica da obra.
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Cringe Literário 28/09/2021

Não uma resenha, mas uma sensação
Eu sou muito crua de leituras filosóficas estou até com medo de falar besteira, quem já tem um amparo nesse sentido consegue ter uma reflexão e se aprofundar na compreensão sobre o sofrimento do personagem Antoine, nas suas sensações de se perceber como comum, casual e em uma rotina de imperfeições, em que o mesmo só existe e se aprofunda no tédio.
Terminei a leitura com a sensação de que tenho que ler o livro novamente, me identifiquei em muitas situações de tédio, falta de empatia com o cotidiano, com a tristeza de não ser extraordinária e ser apenas mais um na multidão.
Eu fiquei muito depressiva com essa leitura, achei até esquisito, mas terminava com mau estar, quase desisti várias vezes, porém fiquei feliz de ter conseguido terminar a leitura e com um desfecho que tem um certo alívio para o leitor.
Giovanna 30/09/2021minha estante
oi amiga kkkkkkkk fique bem


Cringe Literário 06/10/2021minha estante
Ahhhh esse livro!!! juro foi difícil, felicidade foi só o final mesmo, e o pior que outros livros que estou lendo estão se relacionando kkkkkk até o retrato de Dorian Gray "tornar-se uma obra de arte é a finalidade da vida"...


Giovanna 06/10/2021minha estante
Kkkkkkkkkkkk




leiturasdaursula 22/09/2022

Imersivo e diferente
Jean-Paul Sartre traz nessa obra de ficção grandes reflexões filosóficas sobre o Individualismo e o Humanismo. Eu amei essa leitura. Li esse livro em uma Leitura Conjunta organizada pela Adriana do Redatora de Merda. Participo de muitas leituras conjuntas, mas essa teve um diferencial por conta dos PodCaos (áudios gravados pela Adriane) e de todas as contribuições dos participantes. Marquei o livro todo! Desde que li O mundo de Sofia em maio estou querendo consumir mais livros de teor filosófico e entrei de cabeça nesta leitura.

Antoine Roquentin é um historiador de 30 anos que está escrevendo uma biografia do Sr Rollebon, vivendo em Bouville. Porém, ao longo dos dias, ele começa a sentir um desconforto constante que não sabe explicar. O livro é escrito como um diário, onde alguns dias estão inacabados o que faz parecer que o diário é real, que Roquentin é uma pessoa real e não o personagem deste livro.

Eu senti muito desconforto nos episódios de "náusea" do Rouquinho (ele foi apelidado assim pelo grupo). Outra coisa que senti foi sobre o final, parece que estava me afogando em tantos pensamentos que, de repente, me vi emergindo e eu gostei disso. Rouquinho vai conhecer e interagir com outros personagens e essas interações são muito interessantes. A música que o traz conforto neste livro mostra que o autor vê nas artes uma forma de salvação. O final traz fôlego novo e já quero ler outros livros do autor.
Alê | @alexandrejjr 23/09/2022minha estante
Que apelido maravilhoso deram ao personagem principal. ??


@beonquita 30/09/2022minha estante
que legal participar de leituras conjuntas assim, ameiiii




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LSS 03/03/2021

O que é a Existência?
O autor tem uma ótima escrita. A leitura tem fluxo, mas não prende a atenção.
O personagem narra seus dias de forma filosófica. Ele senti a Náusea, a existência. E várias vezes vai falar sobre ela.
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malu_peres 01/03/2022

Quando li o Estrangeiro, pensei que o existencialismo era sobre viver todo dia como se fosse seu último. Agir sem se preocupar com consequências ou com qualquer outra forma de moral. Mas eu estava enganada. Ler a Náusea me fez perceber que era exatamente o contrário.

Existencialismo é viver todo o dia como se fosse o primeiro. Não é fazer tudo que dá na telha, por não se importar com o que vai acontecer. É estar liberto das amarras do passado e das morais que sempre condicionam nossas ações. É se permitir todas as possibilidades na hora de agir, inclusive aquelas que não estão de acordo com os valores sociais. Tudo isso, porque, para essa filosofia, não há sentido maior pra vida. Diferente de uma narrativa com começo meio e fim, ela é um conglomerado de existências e acontecimentos que carecem de um significado maior. Ter consciência disso abre a porta de uma liberdade que, quando li estrangeiro, interpretei erroneamente como uma rebeldia ou até como um desleixo moral que chegava a me irritar. Gostaria de ter lido Náusea antes, porque esse é o livro de entrada para entender o existencialismo como ele é.
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Aline.Rodrigues 21/04/2021

Sobrevivo a mim mesma..
Acabei de ler esse livro agora e a minha identificação com o personagem principal me assusta. Antoine Roquentin traz à tona o caminho percorrido para desnudar a existência e o seu absurdo.
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