J_Piexak 09/02/2024
" A mesa começou a sacudir... lenta e ritmada. Tão devagar que era fácil contar as letras. 'M...' – uma pausa – 'O... R T...O.' – Morto. – Alguém está morto? Em vez de sim ou não, a mesa começou a sacudir de novo até alcançar a letra T. – T... re
No meio de uma nevasca que cobre tudo, um grupo de moradores de Sittaford, um vilarejo afastado da cidade, resolve brincar com uma mesa giratória, espécie de tabuleiro OUIJA. Quando esta afirma que Capitão Trevelyan, dono da casa e que se encontra morando na cidade, está morto, o caos se instala.
O major Burnaby, melhor amigo de Trevelyan, decide enfrentar a nevasca para ir ver se seu amigo está bem, mas ao chegar lá, o encontra morto.
Esse foi o primeiro livro do ano pro meu projeto "Lendo Agatha Christie", onde leio a obra dela em ordem cronológica e, apesar da premissa do livro ser mais uma história clichê de um ricaço morto enquanto seus vizinhos e familiares são suspeitos, a forma como se chega ao crime foi bem criativa e o desenvolvimento da investigação é bem empolgante. Perto das duas últimas obras dela que havia lido - "Um furo jornalístico" e "A morte do almiante" - esse livro foi um deleite.
Só não recebeu nota maior porque a revelação do assassino não me surpreendeu e não gostei da forma como Emilly, a detetive da vez, descobre a identidade do mesmo. Fora isso, é uma leitura válida para quem gosta de romances policiais ou é fã da Agatha Christie.
Minha n