z..... 08/02/2017
O que é mais legal nessa HQ é a arte. Os traços são minuciosos, se destacando principalmente na reprodução dos cenários, e a colorização tem uma suavidade atraente. Contribui também para a impressão visual positiva a diagramação sem extravagâncias, as personagens sem linhas características de acentuação de movimento e pouquíssimas onomatopeias, que poderiam até ser dispensadas. Isso tudo torna a imagem muito limpa e bonita.
A história se passa na Escócia, misturando-se com narrativas locais que inspiram a vingança em um determinado professor de história. Wayne estava no local para homenagear um ancestral que fora cavaleiro e, a partir da constatação de depredação em lápides antigas, começa uma investigação que se depara com a descoberta de tesouros de cavaleiros templários. A linha de ação é a vingança que um descendente de determinado clã começa a realizar contra outro, devido história de conflitos em que seus ancestrais foram expulsos da terra natal e condenados à morte em um navio contaminado por peste bubônica.
O que não gostei é que o Batman parece vulnerável demais, sendo facilmente derrotado em três ocasiões onde poderia ter sido morto. Ressalte-se a correlação com um dos tesouros antigos que dava superforça ao professor agente de vingança e seus capangas.
Gostei, pela arte e pela história, que é no mínimo curiosa.